Observatório Alviverde

20/06/2009

OBINA MOSTROU A QUE VEIO. PFC MAIS UM FRACASSO AO TRANSMITIR UM JOGO DO PALMEIRAS!

O estéril futebol apresentado pelo Palmeiras no 1° tempo, realçou, novamente, as nossas deficiências no setor de criação. Na verdade, sabemos defender bem, desarmar, retomar a posse de bola e tocar com alguma eficiência. Tudo isso seria muito positivo e proveitoso, não fosse o Palmeiras um time que atua na horizontal, com pouca ou nenhuma objetividade.
Nosso problema crucial reside na ausência de um canhoto hábil e criativo, que não temos, e na presença de dois destros, Diego e Cleiton Xavier, carregadores de bola, mais Diego, menos Cleiton, o que torna os nossos ataques perfeitamente marcáveis e previsíveis. Essa situação é realçada pela presença de Keirrison, (ou a palavra certa seria ausência?) estático, parado, sempre "morcegando", sem marcar saída de bola ou partir para as bolas divididas e antecipar-se aos zagueiros.
No segundo tempo o time mudou da água para o vinho. As entradas de Ortigoza e, principalmente, de Obina, arrefeceram o "Furacão", pois fixaram os zagueiros na defesa, impedindo-os de atacar. Isso fez com que os paranaenses perdessem o volume de jogo apresentado na primeira fase. Sem o avanço dos zagueiros, o meio-campo e o ataque do Atlético não levaram muito perigo para o gol de Marcos.
A entrada de David Saconi também contribuiu muito para que isso acontecesse, embora a nossa força ofensiva massacrante estivesse na movimentação de Ortigoza e na inspiração de Obina, que começa a mostrar o que sabe, a que veio e o que ainda pode fazer vestindo a nossa camisa. Obina e Ortigoza jogaram tão bem que até Keirrison teve algum brilhareco quando deslocou-se pela direita e começou a atuar como garçom, culminando com o belíssimo gol marcado em cima da hora. Esse gol foi de suma importância, não, apenas, para impedir uma derrota imerecida, como para lustrar o ego e a auto-estima de K9 que andam meio opacos, mas, principalmente, para aumentar a auto-confiança do time, enchendo-o de moral para o clássico contra o Santos.
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TRANSMISSÃO MEDÍOCRE DO PREMIEIRE! JASON GOULART, UM APEDÊUTA EM FUTEBOL TRANSMITINDO FUTEBOL! MAIS UMA TRANSMISSÃO CASEIRA DO PVC COM EQUIPE DE CURITIBA TRANSMITINDO UM JOGO DO VERDÃO!
QUANDO É QUE PREMIERE, SPORTV E REDE GLOBO VÃO TRATAR O PALMEIRAS COM ISONOMIA EM RELAÇÃO A BAMBIS E GAMBÁS E COM O RESPEITO QUE O CLUBE MERECE?
ALÔ CLUBE DOS TREZE, ALÔ CADE, ALÔ ANATEL, ALÔ DEPUTADOS, ALÔ SENADORES, ALÔ PRESIDENTE LULA. ATENDAM A REIVINDICAÇÃO DO POVO BRASILEIRO!
QUANDO É QUE PODEREMOS MUDAR DE CANAL PARA VER FUTEBOL?
ATÉ QUANDO VAI DURAR A NOSSA SERVIDÃO ?
POR FAVOR, ACABEM COM ESSA MALDITA E INCONSTITUCIONAL EXCLUSIVIDADE QUE ETERNIZA A DITADURA GLOBAL NO FUTEBOL.
NUNCA EM TODA A HISTÓRIA DA TV NO BRASIL , TANTOS FORAM TÃO HUMILHADOS,, ESPEZINHADOS E ESCRAVIZADOS POR TÃO POUCOS.
alcides drummond
jornalista

É uma baita falta de consideração à torcida de um dos clubes que mais ajuda a sustentar a exploração (no pior sentido da palavra) GLOBAL do pay-per-view, a escalação de "profissionais" desqualificados, tipo esse locutor paranaense para transmitir um jogo do Palmeiras.
Eu nem quero abordar a transmissão reta, sem nenhuma empolgação de um locutor que força a voz na garganta, que não tem tons agudos de voz e luta, terrivelmente, para atingir tons que não fazem parte de sua tessitura vocal-gutural de voz mal-empostada.
Isso tudo seria perdoável pelo fato dele se ater, sempre, à narração do jogo (uma antítese de Jota Jr. Kleber Machado, Galvão Bueno, Milton Leite e outros narradores-falastrões que mais enrolam do que transmitem) mas o que pega, mesmo, é o total desconhecimento futebolístico desse narrador.
Sem o conhecer e sem medo de errar, ouso dizer que ele começou em rádio, fora do segmento esportivo. O "abaritonamento" ou, pior, o "abaixamento" vocal artificial de pessoas assim, que perdem completamente a naturalidade, é muito comum. Os caras acham que para trabalhar em rádio ou TV tem de ter a voz grossa. Os paradigmas que seguem são daqueles que têm uma voz nessas características, se esquecendo que os ditos paradigmas são, em maioria, vozes naturais.
Por causa disso falam, também, como se estivessem com uma batata na boca. Esse é o caso do guapo narrador paranaense, apedêuta absoluto em futebol e que vive (isso é incrível) "emitindo conceitos e opiniões" através do Sportv. Seguramente ele não começou a "fosforescente" carreira no esporte pois parece absolutamente analfabeto na matéria.
Para que não se perca tempo analisando-lhe as ridículas tentativas de narrar a "mezza-vocce", copiando Milton Leite em seus piores dias, ou a falta de entusiasmo mostrada até que o Atlético passasse à frente do marcador. Registre-se também a omissão total no lance do lindo gol do Obina, de bicicleta, em que ele, analfabeto absoluto em futebol, disse ao comentarista algo mais ou menos assim: "não há nada a ser reclamado". Foi quando o comentarista Dida, ex jogador, disse, não, o gol do Obina foi legal. O Tal Jason não disse nada e não repetiu nenhuma vez que o impedimento de Obina foi um lance covarde da parte do bandeirinha Guilherme Dias Camilo e de omissão total do árbitro Alício Pena Júnior. Desnecessário falar na completa omissão do "narrador" quando da cotovelada em Diego Souza.
Nota 2 para Goulart, (Isso é locutor que se apresente para jogos do Palmeiras?)Nota 8 para Dida e nota 5 para o repórter Daniel Hassan que, ao final do jogo foi entrevistar Wendell, figura, apenas, mediana do jogo, em detrimento de Obina, que fez a diferença e nos livrou de mais uma humilhante derrota e era a figura a ser entrevistada. Depois dele, Keirrison, que fez o gol de empate. Quando é que esses "reportereszinhos" vão aprender a trabalhar?

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