Observatório Alviverde

02/09/2013

O EMPATE EM FORTALEZA FOI UM BOM RESULTADO! SOB TOdOS OS ASPECTOS!


 

O Palmeiras jogou mais do que o Ceará, porém menos do que precisava para obter a vitória!  

Com todo o respeito, quem não admitir isso, deve ter visto outro jogo.

O empate de 2 x 2, mostrou que Kleina pode - e deve - colocar sempre em campo um time mais ofensivo.

Para isto, tem de guarnecer o meio campo e, principalmente, definir, entrosar e reforçar a defesa, repleta de falhas e vulnerabilidades.

Em uma palavra, Kleina tem de encontrar a dosimetria capaz de balancear a equipe e estabelecer o que é melhor entre duas alternativas: atuar de forma mais prudente, isto é, defensivamente,  ou, ofensivamente, de maneira mais contundente e ousada.

Apesar do castigo do empate, gostei, muito, do que vi, no Palmeiras, do meio de campo para a frente, na necessária busca pelo gol..

Creio que, se houver um esquema de deslocamentos e cobertura que ensejem o apoiamento alternado dos laterais, o Palmeiras encontrará uma forma de atuar adaptada as melhores características do elenco e poderá descobrir um padrão de jogo próximo daquele que se considera ideal.

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A igualdade no marcador, escancara, também, múltiplos erros, a partir dos administrativos, passando pelos funcionais, táticos, técnicos e individuais que têm de ser divididos, equitativamente, entre o presidente, Kleina, a comissão técnica, o elenco, e, até, Valdívia. 

Confira:

Nobre foi à mídia  - após a desclassificação da Copa do Brasil - por que e para que? 

Será que precisava criticar tanto o elenco?

Fez isso para aparecer? 

Ou com o intuito de se justificar perante à torcida? 

Ou foi - aí irei entender, mas sem admitir - por seu imenso e intenso palmeirismo?

Com destaquei em outras postagens, nada disso justifica o grave erro de nosso presidente!

Pelo peso e importância do cargo que ostenta, deveria ser o primeiro a arrefecer os ânimos, esfriar a cabeça, a ter equilíbrio e ajudar a reconstruir o ambiente negativo! 

Se Nobre, naquele momento,  não tinha intenção de demitir Kleina - ficou provado que não - por que então ir à mídia, criticá-lo, desautorizá-lo, ameaçá-lo, e colocá-lo, como um reles vilão, contra a torcida?

Como se sabe, pressionado pela mídia vândala e destruidora na coletiva em Curitiba, PN, indiretamente, desancou o treinador, insinuando que não garantiria a permanência de Kleina no Palmeiras. 

Ao proceder assim, em que Nobre contribuiu para atenuar o ambiente de tristeza e frustração reinante no vestiário e ajudar a recuperar, psicologicamente, o grupo? 

Será que o presidente desconhecia que o objetivo primordial do time é voltar para a primeira divisão?

Não estou sendo um crítico de última hora ou um aproveitador de situação porquanto fiz o registro e critiquei fortemente o presidente por sua conduta, no mínimo, impulsiva e amadorística, em relação à infeliz e inoportuna entrevista, da mesma maneira que o elogiei por não fazer loucuras administrativas!

Pelo que deduzi, o elenco viajou a Fortaleza, parte decepcionado, parte revoltado,  pois as declarações do presidente azedaram ainda mais o ambiente, gerando entre os mais fracos a insegurança, e, entre os mais experientes, a revolta.

Nessa viagem, os jogadores devem ter feito milhares de conjecturas, ilações e comentários, acerca da indevida intervenção verbal do presidente e, certamente, devem ter comentado: " Por que o presidente está nos tratando como moleques se ele, sequer, tem pago os direitos de imagem em dia?"

Esses fatores, ficou claro, influenciaram demais no rendimento do time sábado passado em Fortaleza e justificam, perfeitamente a minha observação.

Valdívia  foi o catalisador da revolta dos jogadores e, mesmo sem ter atuado nos dois jogos que motivaram a forte crítica presidencial,  tomou a defesa dos companheiros e criticou forte e abertamente o presidente, submetendo-o à execração pública. 

Entretanto, nenhum jogador, nem Valdívia ou qualquer outro, tem moral para agir dessa forma, impunemente. Caberia a Nobre dar uma resposta a altura ao atrevimento do chileno, chamando-lhe à atenção, no sentido de respeitar a hierarquia.

Simplesmente, deveria puni-lo pela insubordinação, mas, certamente, não o fará. 

Nobre engolirá a seco - já deve ter engolido - haja vista que ele, o próprio, foi o causador da confusão, ao tentar apagar o fogo da desclassificação. Para tirar o dele da reta prestou declarações que, mesmo cifradas, eram nitroglicerina pura!

Fosse eu o diretor de futebol - por acaso temos um? - proporia uma imediata punição ao chileno, independentemente de quaisquer iniciativas do presidente. 

Além de ser, simplesmente, um funcionário, Valdívia não tem autoridade para agir da forma como agiu, até porque ele está, muito mais, devendo ao Palmeiras, do que o Palmeiras a Valdívia. 

Sob quaisquer hipóteses ou circunstâncias ele não é e nem será, jamais, maior do que qualquer presidente do Palmeiras e, menos, ainda, do que o clube.

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A partir da exposição das responsabilidades do presidente e de Valdívia, falemos, agora, das responsabilidades de Kleina, um aceitável treinador dentro de campo, mas, repito, sem o comando e a personalidade exigidos pelo cargo.

Pela ausência desses fatores em seu temperamento, Kleina nos obrigará a  conviver até o final da série B sem jogadores a altura de nossas necessidades em diversas posições, pois não teve discernimento suficiente para se desfazer de alguns jogadores aos quais se apegou, de pouca produtividade, que só incham o elenco.

A diretoria propôs, por exemplo, a dispensa do fraquíssimo Ailton, mas Kleina só avalizou o negócio há bem pouco tempo, liberando-o para o Vitória onde ele, ainda, é reserva!.

O Vasco quis o amorfo Juninho, mas, Kleina - sabe-se lá por quê - fez questão de preservá-lo.

Se Wendel que é nosso e veio com Kleina, da Ponte, nem no banco fica, porque, então, ele  ainda ocupa um lugar no elenco, quando poderia, perfeitamente, ser vendido, emprestado, negociado ou servir como moeda de troca?

E o tal Eldinho, indicação de Kleina, lateral que veio do CU-ríntia? 

Uma vergonha aquela contratação, pois além da reconhecida insuficiência técnica do atleta, fomos feitos de bobos mais uma vez pelo nosso maior adversário!

E a exemplo dessas aberrações, ocorreram outras nas quais Kleina teve participação efetiva, ao exigir a permanência de jogadores grossos, que pouco ou nada produziam, preferindo trabalhar com muitos que já tinha no grupo, como o morno Juninho e outros menos conhecidos.

E os incompreensíveis empréstimos dos garotos que Kleina foi buscar em nossa base e sustentava terem muito futuro? 

Aliás, perguntar não ofende, se foi busca-los, por que não os prestigiou, proporcionando aos melhores e mais amadurecidos uma sequência de jogos antes de rifá-los e dispensá-los? 

O empréstimo de nosso júnior mais promissor, Patrik Vieira, de forma sorrateira colocado para fora após ter ficado cerca de dois meses no departamento médico, foi o maior erro de Kleina. 

Além de não termos canhotos - Kleina parece não atribuir importância à necessidade de se ter cinco ou seis deles no elenco -, nosso treinador, a exemplo de Scolari, ajudou a queimar Patrick, atacante de boa cepa,  ofensivo, driblador, improvisador e arrematador, exigindo que ele exercesse funções de marcação e corresse atrás de beques o jogo inteiro. Um absurdo!

Quero deixar claro que, embora conteste Kleina, não vou pedir-lhe a cabeça.  Ajo (não precisa consultar a gramática porque o verbo está correto) assim, porque o Palmeiras não está precisando de efervescência no ambiente, mas de tranquilidade e calma, muita calma!

Taticamente, o maior problema do Palmeiras é a vulnerabilidade constante da defesa, agravada pela venda precoce e inesperada de Vilson, que, incontestavelmente, era o melhor entre todos os zagueiros de que dispúnhamos.

Some-se a isso o defensivismo exagerado do time, sempre atuando com excesso de volantes e de jogadores de contenção, em um campeonato de equipes muito fracas, a Série B.

Desde que chegou,  já se vai quase um ano, Kleina jamais teve ousadia ou disposição para colocar o time pra frente tornando-o mais ofensivo. 

Ele tem de ter consciência de que dirige um clube cuja grandeza assusta 90% dos adversários. 

Os jogos contra o Paysandu e Boa são exemplos recentes da necessidade que tem o Palmeiras de assumir a sua condição plena de time de ponta do futebol brasileiro! 

Se somos mais fortes, como é que Kleina consegue nos fazer sofrer tanto, diante de times tão fracos?

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Creio que já dissecamos todos os problemas administrativos e funcionais, e, em parte, os problemas táticos, todos eles causados por excesso de precaução e de cautela. 

Ontem, em Fortaleza, Kleina que, ainda bem, parece-me, não ter o gravíssimo defeito da inflexibilidade de opinião e da teimosia, alterou o esquema e mudou a forma de jogar do Palmeiras, transformando-o em um time ofensivo, vocacionado ao ataque à feitura de gols.

Entendo, porém, que GK deve ter se entusiasmado excessivamente com o resultado dos treinamentos porque ousou demais e exagerou, sem conseguir equilibrar o time, ofensivo, agressivo, objetivo, obstinado e obcecado na busca do gol, porém aberto, escancarado e exposto aos contra-ataques do Ceará Sporting, vulnerabilíssimo!

O meio de campo palmeirense, em razão do esquema ofensivo ontem adotado, ficou reduzido a um único marcador, Márcio Araújo. 

Sobrecarregado, tendo de marcar por Valdívia, Mendieta e Wesley, Araújo acabou ficando com o simbólico troféu abacaxi, por sua fraquíssima apresentação, uma das piores entre as suas mais de duzentas apresentações com a camisa alviverde..

Por isto o setor constituiu-se, do começo ao fim,  em  uma avenida iluminada, verdadeira passarela de sambódromo, pela qual o Ceará pouco desfilou e transitou, mas, nas poucas vezes que o fez, foi suficiente para criar algumas chances, assinalar dois gols e colocar o Palmeiras sempre atrás na marcha do placar.

Cumpre ressaltar que, este ano, o Ceará montou um time fraco, longe de sua melhor tradição e, em meu ponto de vista, se é fato provável que não vai cair, também parece provável que não vai ascender à Série A no ano que vem

Conclui-se, então, que, malgrado o empate em si, por múltiplas razões, não ter sido um resultado desastroso ou hecatômbico, o Palmeiras desperdiçou uma chance de ouro para vencer e ganhar uma rodada a mais para antecipar o acesso.

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Agora que está virando o turno, eu procedo a minha contagem dos pontos obtidos pelo Palmeiras e os comparo, a cada rodada, com o time que estiver em quarto lugar. 

A partir do momento em que qualquer quarto colocado não puder mais alcançar o Verdão na proporção do número de jogos a cumprir neste returno, o Palmeiras já terá sido promovido à elite, independentemente do número de rodadas que terá pela frente, da conquista do título da série B ou de outros 'quetais'!.

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Voltemos ao jogo:

Para dar ofensividade ao time, Kleina escalou, ontem, além de dois homens de área, Leandro e Kardec,  três meias de ligação ofensivos com ordens expressas para fazer a aproximação e "chegar chegando": Wesley, Mendieta e Valdívia.

Usando o que tinha de melhor em termos individuais, Kleina conseguiu aumentar, muito, o volume de jogo do ataque, a criatividade, o toque de bola e a presença ofensiva da equipe, que conseguiu criar inúmeras situações de gol.

 Foi isso, justamente, tudo o que faltou nos jogos anteriores contra o Boa e, principalmente, contra o Atlético PR, mas sobrou, ontem, no Castelão.

Para tal, muito contribuiu o retorno de Valdívia, embora o chileno não houvesse conseguido emplacar uma atuação a altura do que sabe e pode!

O fato é que os atacantes palmeirenses estiveram, várias vezes, na cara do gol ou frente a frente com o goleiro Fernando Henrique, desperdiçando muitas situações claras de gol.

Quando o Ceará achou o gol de abertura por volta de 23 minutos, em bola perdida - não por Márcio Araújo como brada a torcida, mas por Valdívia - que virou corner, o Palmeiras já houvera metido uma bola no travessão, com Kardec, e perdido, minimamente, duas excepcionais situações para marcar.  

Na hora do gol, sim, ocorreu a falha de Araújo, que deixou o baixote Magno Alves sem marcação individual no momento da cobrança do escanteio. 

Quando Araújo saltou sobre o atacante para a disputa do lance aéreo, a bola já ultrapassara a linha e o placar já estaca aberto. Foi uma falha grotesca!

Em vários lances, claros, de gol, o Palmeiras só  não marcou por preciosismo e egoísmo de Kardec, Juninho e, principalmente, Leandro.

Foram quatro ou cinco situações iminentes de gol desenhado, desperdiçadas estupidamente, porque a ambição desmedida e o egoísmo, principalmente de Leandro-fominha, impediram que o Palmeiras pontuasse.

Foram várias situações em que um companheiro poderia ter sido acionado no momento crucial da jogada, mas os três, principalmente Leandro,  preferiram tentar a consagração pessoal a ter de passar a bola para o companheiro mais bem posicionado. Urge que Kleina corrija o problema!

Telê, que não foi nenhum mestre como pretende a mídia, mas, simplesmente, um ótimo treinador, sacava da equipe qualquer jogador que procedesse assim.

Kleina tem chamar a rapaziada para deixar claro que o futebol é um esporte coletivo no qual, em 90% das vezes ou mais, prevalecesse o sentido comunitário do jogo. Alguns jogadores do Palmeiras ainda não aprenderam isso!

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Uma conclusão:

parece-me claro que jogar ofensivamente, como vinha exigindo a torcida, é ótimo para o Palmeiras, ainda que o time fique um pouco mais exposto.

O que não pode é o time jogar com um único e exclusivo volante de contenção, considerando-se que Wesley, que teria essa função, aprecia, muito mais, o jogo ofensivo.

Na verdade, Kleina precisa encontrar algum tipo de formatação tática alternativa para poder escalar mais volantes ofensivos e ganhar força no ataque. sem perder a consistência de marcação no meio de campo.

Tive a oportunidade de ver, há muitos anos, vários jogadores que, na mesma função de isolamento de Araújo, conseguiam dar conta da marcação. Em razão disso foram, inicialmente, chamados de cães de guarda! 

Como muitos jogadores que passaram a exercer a função, apesar do preparo físico invejável, eram faltosos e toscos, surgiu o apelido brucutu, inspirado em uma revista em quadrinhos que enfocava uma personagem do tempo das cavernas.

Entretanto houve jogadores clássicos que cumpriram esse tipo de missão com mestria,  impondo em campo o talento, a raça e a categoria, entre os quais realço Wilson Piaza do Cruzeiro e Olegário Tolói, o legendário Dudu, do Palmeiras.

Sozinhos, conseguiam dar conta de vigiar um latifúndio de campo, não, apenas,  pela disposição física, inteligência, colocação perfeita e boas visão e antevisão de jogo, mas, principalmente pelo QI futebolístico estratosférico, fantástico que possuiam!.

Porém, como exigir isso do mediano Araújo? "Jamais", escolha se em frances ou português!

Procurando consistência de marcação, Kleina fixou os laterais que apoiaram pouco e procuram, mais, guarnecer a defesa do que, propriamente, atacar.

Foi por isso que o Palmeiras jogou mais pelo miolo e procurou a aproximação sempre por este setor, o que, em parte, facilitou o trabalho de bloqueio da defesa alencarina.

No primeiro tempo o Palmeiras quase não usou Luis Felipe pelo lado direito do campo, o que viria a fazer, timidamente, apenas no segundo.

Na fase inicial Kleina preferiu soltar, somente um pouco, o único e limitado canhoto de que dispõe, Juninho! 

Aliás. contra esse erro absurdo de nossa política de contratações, isto é, a ausência de canhotos habilidosos, eu já falei muitas vezes, mas, vale a pena repetir.

Para variar, Juninho, reconheça-se, correu, lutou, se esforçou mas quando se diz que alguém é esforçado, é porque não passa de um incompetente. Isso define o meia boca Juninho que  Kleina, estupidamente, não deixou que fosse negociado com o Vasco!

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As virtudes apresentadas pelo time do Palmeiras estiveram proporcionais à atuação de Valdívia que cumpriu, ontem, uma atuação mediana, muito longe da técnica que ele, efetivamente, impõe em suas apresentações.

Mendieta, muito lento e inadaptado, fez um primeiro tempo apagado e só rendeu alguma coisa na etapa complementar, para a qual voltou com mais motivação e confiança.

Os problemas maiores do Palmeiras, repito, residiram na defesa, do meio de campo para trás, onde o time esteve muito mal, mormente Tiago Silva. Será que ele vai dar certo? Por precaução, Kleina deve ir preparando outras opções para a zaga. 

Com excesso de atribuições e obrigações a cumprir, Araújo, em noite de pouca inspiração, pouco realizou e, em determinados momentos, até comprometeu.

Falhou no lance do primeiro gol ao deixar Magno Alves livre para a cabeçada e, novamente, no segundo, em que, talvez exausto pela maratona que seu posicionamento o obrigou a correr, omitiu-se de perseguir o lateral Marcos para tentar fazer a falta ou interceptar a jogada.

Perdido em campo, Araújo não conseguiu realizar o trabalho de contenção e, menos ainda, o de apoio, constituindo-se em uma das peças mais apagadas da equipe. Foi, tardiamente, substituído por Eguren a trinta segundos do encerramento da partida. Estaria Kleina louco ou vendo um outro jogo?

De qualquer forma o time, de um modo geral, esteve bem, evidenciando que tem qualidades para atuar ofensivamente, dispondo de um elenco gabaritado para lograr o acesso à elite.

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Confesso-lhes que, antes do jogo, temi, muito, por uma derrocada! 

Eu tinha certeza de que uma apresentação ruim e uma derrota poderiam ter consequências funestas para a nossa classificação. 

Um resultado desastroso levaria o time a uma crise existencial sem volta, que minaria o ânimo e a motivação dos atletas, fatais às nossas pretensões de disputar a série A em 2014, no ano de nosso centenário.

Felizmente sobreveio o empate, que se não foi o resultado de nossos sonhos, também não nos causou grandes pesadelos como nos dois últimos jogos em Varginha e em Curitiba.

Afinal, os resultados de nossos concorrentes mais próximos nos foram favoráveis e conseguimos faturar um ponto fora de casa, diante de um dos times mais perigosos da Série B.

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Gostei da arbitragem, embora eu tenha as minhas dúvidas se Leandro forçou, mesmo, aquele pênalti não marcado logo no início do jogo. Fosse para o CU-rintia ou para os clubes preferidos da CBF ou da Globo, e a bola teria sido levada para a cal, com o apoio total dos narradores, comentaristas e repórteres da tv, quem não sabe disso?

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RESUMINDO

Nossa defesa, pela tática imposta por Kleina trabalhou sobrecarregada sem o concurso do primeiro combate, limitado a Araújo e, um pouco, a Wesley,

Os laterais apoiaram pouco, principalmente Felipe, mas, no cômputo defensivo estiveram bem.

Prass foi eficiente sem ser brilhante porque o adversário exigiu pouco. Ele não teve culpa nos gols.

Henrique atuou burocráticamente e Tiago Alves só não conseguiu jogar pior do que Araújo.

Aliás, Araújo, a cada jogo, aparenta estar desmotivado, cansado de tantas críticas, louco para que um clube se apresente e o tire do Palmeiras.

Mendieta teve lampejos de bom futebol apenas no segundo tempo, quando conseguiu mostrar que pode evoluir bastante vestindo a nossa camisa.

Já analisei Valdívia, que rendeu aquém de seu potencial, mas conseguiu algumas enfiadas de bola geniais, ao seu feitio (só no primeiro tempo) e um ou outro brilhareco em fugazes jogadas individuais das quais não abusou. Seu maior mérito foi a participação efetiva no primeiro gol. 

Foi substituído por Felipe Menezes, que não teve tempo para aparecer.

Wesley, ao contrário de Mendieta, começou bem, mas caiu de produção no segundo tempo. Seria por falta de pernas?

Leandro correu demais e foi visto várias vezes perto da área ajudando a defesa. Tecnicamente é um jogador que pode evoluir, mas tem de se convencer que o futebol é um jogo coletivo.

Leandro precisa deixar de ser fominha e de ter desapego à artilharia naqueles certos lances em que entra livre e prefere tentar o gol pressionado a servir um companheiro mais bem posicionado. É egoísmo demais!


Kardec é jogador para ser acionado, sobretudo como alternativa para o jogo aéreo. A falta de chegada dos laterais à linha de fundo, restringiu, muitíssimo, a atuação desse atleta, que depende de municiamento para ser aproveitado em suas melhores características e em seu melhor potencial.

Enfim, meus amigos, estamos na luta, somos o favorito do páreo e vamos, com Nobre ou sem Nobre, com Kleina ou sem Kleina, com Brunoro ou sem Brunoro, com Valdívia ou sem Valdívia arrancar com força rumo a série B. 

Que venha, agora o Chapecó, terça-feira, no Pacaembu!

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NA TV



Um tal Pizato tentou narrar pela TV dos ricos, o PFC, o Ceará x Palmeiras!. 

O que era aquilo?

O que foi aquilo?

Diante de tal descalabro, belisquei-me para saber se não havia desencarnado, mas constatei que estava vivo.

Não vou perder tempo em apontar o "container" de erros, equívocos, omissões de lance e comentários impertinentes e descabidos do pretenso narrador!

Tampouco vou criticar-lhe o material vocal, a ausência de desenvolvimento cognitivo histórico esportivo, o abuso de bordões, repetições, de lugares comuns e etc

Como é que pode narrar em televisão quem não tem voz bonita, marcante ou diferenciada, que tem pouco vocabulário e, principalmente, parece incapacitado para identificar os jogadores.

Quando você vê um Luciano, um Silvio Luiz ou algum narrador da velha guarda trocando ou omitindo nomes de jogadores, dá para entender,  porque a biologia já não os ajuda. 

Mas quando você vê tais problemas em alguém que ainda não decolou como narrador, fica preocupado em constatar que a profissão, além de estar caminhando para um melancólico ocaso, já não tem mais o necessário grau de exigência de outros tempos.

Onde está o decantado padrão de qualidade global que permite, não bastassem os invasores da profissão, cada vez mais numerosos, a presença de imberbes principiantes?

Se eu pudesse aconselhar o voluntarioso jovem, - ele, certamente tem outros talentos, todos nós os temos - eu recomendaria que ele transitasse por outros caminhos, entre tantos que o jornalismo oferece, talvez mais apropriados à sua vocação, que, repito, passa muito longe da narração televisiva!

O comentarista foi Paulo Norões, filho de um conhecido meu de Fortaleza, Edilmar Norões,  há muitos anos diretor do Grupo Edson Queiróz.

Paulo é muito bom comentarista e está no ramo porque tem qualidades, independentemente da influência paterna.

Apesar de todas as suas virtudes, entre as quais a de falar e se expressar muito bem com ótimo conteúdo, Paulo não é, exatamente o comentarista apropriado para um jogo que envolva o Ceará Sporting contra qualquer clube de outros estados. 

Norões é um tipo de comentarista parcial e caseiro, assim como Rizek e Lofredo, notórios cu-rintianos que usam a palavra para promover o time de preferência e, se possível, jogar com ele e fazer tudo o que for possível fazer por ele, através da televisão!

Para a assunção do senhor Pizato  à condição de narrador deve ter prevalecido o QI, no sentido popularesco do termo, tamanha foi a aberração narrativa, inconcebível para uma rede televisiva cheia de empáfia e de "triquetriques", que vive proclamando um pretenso "padrão globo de qualidade" que, como se percebe, não passa de mera retórica promocional!. 

Para que o Sr. Pizato possa vir a ser chamado de narrador, ainda vai demorar muito se é que, pela primeira vez, serei contrariado em uma previsão dessa natureza..

Como são leigos em comunicação aqueles jornalistas que transitam internamente pelos bastidores globais e, certamente, influenciam nessas escolhas, tipo Aquino, Rodrigues, Fonseca e outros que, de quando em vez colocam a cara na tela para mostrar que existem.

Pergunta final para desmascarar, d-e-f-i-n-i-t-i-v-a-m-e-n-t-e, os globais que insistem em dizer que os palmeirenses são adeptos da " teoria da conspiração". O que mais precisa ser dito para que se rendam à realidade dos fatos?:

Será que o Sportv colocaria o tal Pizato para transmitir um jogo do São Paulo, do CU-rintia ou até do Santos? É claro que não! Se colocar terá sido, exclusivamente, para me contrariar, porque, ao menos até sábado, ele nunca havia narrado um jogo que envolvesse uma equipe de primeira linha do futebol brasileiro!

A escalação de um narrador imberbe, inexperiente e de um fraco potencial, expõe, definitivamente o desprezo da Globo para com o Palmeiras e sua torcida que, quer queiram ou não os sectários globais, ainda é a terceira deste país.

Paulo Nobre, em vez de ficar concedendo entrevistas desconstrutivas a esses contumazes algozes do clube, deveria procurar encontrar uma fórmula inteligente e factível, de contrariar a tendência geral e "peitar" a arrogância global.

Mas isso ele vai fazer somente no dia que o sargento Garcia soltar o Zorro!

Mas, ao menos por enquanto, Garcia nem ainda o prendeu! (AD)