Observatório Alviverde

12/09/2013

ACORDA BRASIL! A GRANDE FARSA DA "DISPARADA" LIDERANÇA GLOBAL!



 

Houve quem escrevesse neste blog afirmando que o jogo do Palmeiras contra o ASA, mostrado pela Band, rendeu cinco modestos e rotineiros pontos ao canal nas pesquisa de audiência.

Muitos, preocupados, sugeriram que os palmeirenses se arregimentassem e que todos, mesmo quem pagasse o pay-per-view da Série B, assistissem aos jogos do Verdão, televisados, em qualquer canal que não fosse a Globo.

Infelizmente não há como deixar de assistir aos jogos pela "grande prostituta", pois se não sintonizarmos a prepotente matriz, somos obrigados a assistir aos jogos através de seus - um pouco menos ruins - canais alternativos. É a lei do monopólio!

A Band, cu-rintianíssima de pele e âmago, seria a alternativa do povo para se opor ao imperialismo global, mas, em vez disso, cumpre, apenas, o ridículo papel de legalizar o monopólio.

A se julgar por sua importância - nula - no contexto e pela falta total de autonomia, a Band está submetida, de corpo e alma, ao domínio global, sem direito a escolher, sequer, os jogos mais interessantes ou aqueles que gostaria de transmitir.  Como pode a Band submeter-se a semelhante papel?

Dispondo de menos profissionais de cabresto, a Band é um pouco mais amena do que a Globo em relação ao Palmeiras, tornando-se menos doloroso e incômodo assistir aos jogos por lá,  em que pese a antipática e desnecessária presença de Neto.

Sotaque irritante, pra lá de caipira, fraquíssimo, sãopauliníssimo (de coração), curintianíssimo (por conveniência), linguagem indigente e chula, agressor contumaz da gramática, o leigo  Neto, não se sabe porquê, acabou se tornando o "dono" das transmissões da Band Tv.  

Seria por razões de facilitação de vendas publicitárias e de faturamento? Só pode! Não há outra explicação.

Do ponto de vista artístico ele é nulo e não tem a menor condição de estar no cargo que ocupa. O Brasil inteiro sabe disso, até a direção da Band!

Nem vou prosseguir nas críticas à Band, abordando outros temas como, por exemplo, o velho vício de recrutar ex-jogadores e colocá-los para exercer a função de jornalista.

É um descaramento, uma vergonha de âmbito e proporções nacionais que começou na própria Band através de Luciano do Vale e foi adotada pela Globo e demais redes televisivas.

Nem quero me aprofundar a respeito de Milton Neves, excepcional profissional, grande figura humana, mas que, hoje, na profissão, não passa de um histrião, daqueles de carteirinha, que se imagina, quando vai ao vídeo, uma celebridade do humorismo, um verdadeiro Mister Been.  Se chatice pagasse imposto ele seria um grande contribuinte do erário!

Daqui a alguns anos todos dirão que sua grande contribuição à classe e às novas gerações de jornalistas, foi a de ter criado um estilo "novo e revolucionário para a tv, a galhofa". Dá, até, para escrever um livro focalizando a decadência de um profissional, cujo título seria: " De gênio a palhaço! " Cadê o jornalismo sério, Milton Neves? 

Interessante na função jornalística que quase todos os caras que têm talento gostam de esconde- lo, exibindo sempre a pior faceta profissional de que dispõem, de forma imprópria e desvirtuada. É o caso de Neves!

Definitivamente, ele abandonou o jornalismo, abdicou de ser o melhor profissional do país em sua área, no rádio e na tv para dedicar-se, exclusivamente, ao humorismo.

Se ele gosta, tanto assim, de humorismo, por que não tenta um lugar mais apropriado para dar vazão a essas manifestações, no pânico ou na Praça do SBT?


Milton Neves me faz lembrar, sempre, o mais famoso soneto de Machado de Assis denominado Circulo Vicioso, que conta, resumidamente a seguinte história:

"o vagalume queria ser uma estrela que queria ser a lua, que queria ser o sol. O sol, a quem pesava-lhe a brilhante auréola de nume, queria ter, nascido, apenas, um simples vagalume.

Milton Neves, um sol da profissão, de tanto se apequenar e se desvalorizar, não passa, hoje,  de um simples vagalume, no sentido simbólico da profissão. 

De tanto brincar com os colegas e de torcer em pleno ar, MN tem, hoje, enquanto cronista, a credibilidade de uma nota de três reais junto àqueles brasileiros que não têm nas costas a marca identificadora da boiada nacional.

De, simplesmente, o maior, o melhor e insubstituível em seu métier, virou isso que está aí. Não, não quer e nem vai mudar. Nunca!

Neves cultiva o antiprofissionalismo e segue brincando e discutindo abobrinhas, sandices e idiotices com os colegas, a toda hora, incessantemente, o tempo todo. Jornalismo, pouco, muito pouco!

São situações que os ouvintes e telespectadores não entendem porque os assuntos colocados só interessam e dizem respeito a Neves e aos seus colegas das redações. Como são tolos! 

A que ponto chegou a minha profissão, da qual eu tanto me orgulhava!

O modo curintiano-flamenguista de narrar os jogos - em voga -  destacando a cor,  facção e supostas maior importância e audiência proporcionada por essas torcidas, irrita e revolta o homem de bem ou aqueles que aprenderam que um dos pressupostos básicos do jornalismo é a imparcialidade.

O que fazem no ar os ex-árbitros que - não é choro, é fato constatado, provado, comprovado e ratificado - inventam regras e interpretações para cada tipo de lance, a fim de justificar as opiniões emitidas e direcionadas a agradar os times de massa ou àqueles alinhados com o sistema?

Qualquer jogador do Cu-rintia, do Flamengo, do SPFC, do Flu e dos times alinhados que sofrer um esbarrão na área, não importa se faltoso ou não, na televisão é,  e será, sempre, pênalti. 

A juizada sabe disso e, mesmo, na dúvida, apita sempre pênalti para esses clubes, pois sabe que terá o respaldo da principal facção midiática e a certeza de escalas cada vez melhores.

A definição, no ar, em 99% das vezes, é imediata, sem necessidade de reprise, e sempre anunciada ou mencionada com ênfase e clareza.

Na contramão disso, os jogadores do Palmeiras, do Vasco, do Atlético Mineiro, da Portuguesa, ou de qualquer clube das praças consideradas de menor importância, podem ser agarrados, chutados, socados, golpeados, trucidados ou decapitados dentro da área, mas nunca existe o comentário reflexo,  instantâneo, confirmando a penalidade.

É um tal de esperar, sempre, pela reprise, a fim de ter tempo para pensar e bolar uma desculpa para dizer que o árbitro errou em algum detalhe e contrariar as torcidas desses clubes.

Foi, exatamente, o que aconteceu, sem tirar ou acrescentar nada, no Palmeiras e ASA.

O milionário Beletti, agora - é duro, mas tenho de dizer - comentarista (?) do Sportv e invasor da profissão de jornalista - ao analisar o claríssimo pênalti cometido pelo goleiro Gilson, do ASA, sobre Márcio Araújo disse, simplesmente, o seguinte:

 "o goleiro do ASA "não tinha como encolher o braço e Márcio Araújo aproveitou-se disso e cavou bem a penalidade!"  

O febeapa, como dizia Sérgio Porto, o imortal Stanislaw Ponte Preta viajou longe, para o Brasil e para o mundo. O que é isso?  O festival de besteiras que assola o país! Sergio Porto vive!

Vakatakokinho! 

Isso é coisa de comentarista ou de quem está secando, torcendo desbragadamente contra o Palmeiras. Almas penadas, que  baixem em outro centro!

Que Beletti e os jornalistas globais destituídos de sentimento classista  que o contrataram - traidores, 'implosores' e demolidores da profissão e dos companheiros - vão, todos, queimar "nos quintos infernos" de Dante!

Quando se trata de impedimento, então, é uma desmoralização. No afã de justificar a "fala falha" de um comentarista de arbitragem, a Globo, na Libertadores, mostrou aquele recurso da linha para provar que um atacante palmeirense estava impedido. 

Pois o mesmo recurso, aplicado pela  Fox, mostrou que não havia o impedimento, mostrando ao Brasil e deixando claro que os tais recursos eletrônicos não esclarecem nada, pois são aplicados de acordo com a conveniência de quem os manipula.

Vou encerrar falando sobre audiência!

Pensem nisto:

Qual é o instituto que comanda as pesquisas de audiência?

Quem detém 50% desse instituto?

Por que uma rede que mostra novelas dia e noite, noite e dia, consegue fazer 70% da audiência? Tem lógica?

Por que o esporte "só dá audiência" se exibido nessa mesma rede?

Por que a Rede Record transmitindo, com exclusividade, as Olimpíadas,  nem nos eventos finais consegue bater a Globo nas pesquisas? Isso é uma piada!

Ultimamente, para coonestar a situação e tentar tapar o sol com a peneira, o desmoralizado instituto deu maior audiência a Record na hora dos eventos cruciais das Olimpiadas.

Porém, logo em seguida, derrubou a audiência da emissora do bispo a patamares convenientes para que não houvesse alterações na globalidade dos números do mês. Uma vergonha! Nenhum canal perde audiência repentinamente, a não ser que saia do ar!

O Palmeiras poderá ter - e tem - números expressivos de audiência em seus jogos, em quaisquer canais nos quais forem exibidos, mas o tal instituto jamais registrará.  

Por que não registra?

Se registrar, os globais terão de aumentar a quota dos direitos pagos ao Verdão. Outros clubes, além do Palmeiras, também são grandes vítimas da calculada e conveniente farsa da maior audiência há largos e longos anos imposta ao país!

Mas, não se iludam vocês, a situação global não anda nada boa e, neste instante, parece vir à tona que os seus cofres andam mais vazios do que de costume.. 

Pressionada pelo medíocre poder vigente, que insiste em reescrever, a seu modo, história do país, a Globo, segundo está exposto na web, cinicamente, desavergonhadamente, teria pedido desculpas à população por sua nefasta atuação no tempo da ditadura, passando a demonizar seus antigos comparsas. protetores, e progenitores, os militares.

A Globo, por questões morais, jamais poderia abrir a boca para falar ou assacar nada contra os militares e nem trair a classe que a ajudou transformar-se em uma das maiores redes de comunicação social do planeta;

Transcendentalmente, muito acima do talento inegável de "Bonny and Clark", detentores exclusivos de todas as loas, méritos e glórias pelo sucesso da organização, os militares, eles, sim,  foram decisivos para que a Globo chegasse ao patamar atual.

Pode-se dizer, sem medo de erros ou incorreções que, não fosse o papel de condestável exercido pelos milicos e a Globo, com Bonni, Clark, Marinhos, Ribeirinhos e com quem quer que fosse, jamais teria chegado onde chegou!

Cito um único caso entre milhares verificados, mais e menos cabeludos.

Como explicar fora desse contexto, uma situação eivada de dúvidas - o máximo que posso falar - , a compra da TV Excelsior, Canal 5, escândalo judicial escondido em baixo do tapete, já se vai quase um século - que, até hoje, pelo que fiquei sabendo, ainda não teve o seu desfecho?

A ameaça de perder seu mais importante canal, cabeça da rede - nem teria comprado, fosse o Brasil um país sério e justo - teria levado a Globo a tal ponto de desmoralização, aquele de renegar as suas origens e a voltar-se contra os seus criadores?

A mim, não me surpreende a ignomínia global, reiterada e recorrente, típica de filho sem caráter que investe contra a mãe ou contra o pai a clamar por mais dinheiro.

O governo Lula, quero dizer, Dilma, deve ter fechado as torneiras de dinheiro que irrigam a economia global e os globais.

Por questões de sobrevivência - imagina-se - os globais se obrigaram a renunciar ao passado, acatar as imposições da famigerada ditadura do proletariado, cujo jugo, como disse outro dia, revela-se muito mais pesado do que aquele proveniente da ditadura infame dos bacanas ou da dita, dura, duríssima, dos militares!
  
Pelo que tenho lido, Nunca se viu tanta troca de diretores na Globo, como nos últimos tempos sendo que os que entram, segundo se comenta são todos PT, isto é,  para tutelar.

Vocês acham que a Fátima Bernardes deixou de apresentar o Jornal Nacional porque foi promovida, passando a ganhar mais para apresentar um programeco ruim e desimportante na hora do almoço? Viram no que deu fazer perguntas "capciosas" a candidatos e candidata(s)?

Portanto, meus amigos, não fiquem preocupados, chateados ou tristes, achando que o Palmeiras é um clube sem apelo popular e que representa um fracasso de audiência nas transmissões esportivas da televisão.

Vocês tomaram conhecimento e perceberam, por tudo o que eu escrevi que - socraticamente - eu só sei que nada sei, pois milhares existem que sabem muito mais.

Mas deu, perfeitamente, para notar que o jogo é pesado e desigual e que, mesmo a Globo, já não é mais a detentora exclusiva do poder. 

Para terminar, vou parafrasear Shakespeare;

" Há muito mais coisas entre Lula, o Cu-rintia, o governo e a Globo, do que pode imaginar a nossa inocente e vã filosofia"!

Infelizmente, a nós, só nos cabe pagar a conta!

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