Observatório Alviverde

27/01/2011

CHÕ IMPRENSA VAGABUNDA E ORDINÁRIA!

Por questão de justiça. não generalizo a crítica da manchete.
Abro exceções pois sou convicto de que ainda existe muita gente boa, séria, imparcial e honesta na mídia esportiva paulistana, acima de quaisquer suspeitas, embora a maioria não valha um melhoral.
Por respeito e consideração a muitos desses profissionais aos quais, sinceramente, admiro, vou demarcar meu território crítico, clamando por uma reforma de conceitos e de atitudes dos que exercem a função, embora reconhecendo a inutilidade de minha proposição.
De qualquer forma espero que todos façam um exame de consciência, um "mea-culpa" e mudem, radicalmente, de atitude, a bem da ética, da lisura, do desenvolvimento da profissão e do próprio futebol bandeirante.
Milton Neves e Juca Kfoury, entre si inimigos figadais, são os maiores responsáveis por essa crise moral-profissional gravíssima que infestou, contaminou e abalou a imprensa paulistana.
Bem ou mal, mal ou bem, líderes de classe, influentes, poderosos, ditaram cátedra na forma da comunicação em detrimento do conteúdo e afundaram a profissão!
Um, Milton, criou a escola da galhofa, do riso fácil, da esculhambação e da desmoralização ao microfone, sob a pretensa desculpa de uma descontração que descontrai quem fala e que contrái os músculos, os nervos e o saco de quem ouve ou vê.
Sem medo de erro ou de injustiça, afirmo, categoricamente, que Milton Neves e seu clube de piadistas, defecaram nas tradições do mais famoso prefixo de rádio do Brasil em todos os tempos, a Rádio Bandeirantes, surrupiando-lhe a tradição, a grandeza e a credibilidade, Mauro Betting, inclusive, o conhecido risadinha.
O outro, Juca, criou a desmoralizada escola do assumir um clube, declarar-se  torcedor desse clube e não conseguir emitir um único comentário seja de que assunto for, sem incluir exemplos ou o nome desse clube, exatamente como ele faz, antiéticamente e antiestéticamente promovendo o Corinthians a cada instante, como um papagaio de repetição!
Como pode um profissional que age assim, querer cobrar postura e ética de uma classe como ele, comumente, o faz, cheio de empáfia, de arrogância, de soberba e de razão?
É por isso que as novas gerações de jornalistas vão se formando inspiradas nessas violações aos mais comezinhos princípios da ética e do respeito ao público e às instituições perdendo, completamente, o senso do ridículo e da compostura.
O Palmeiras é a maior vítima desse estelionato profissional, na medida em que, como o time estancou e parou no cenário das grandes conquistas, perdeu terreno junto às novas gerações e deixou de ser maioria ou moda entre os jornalistas, nas grandes redações.
Como é público e notório, são estas, as ditas novas gerações, que fazem, hoje, a parte mais substancial das novas editorias de rádio,de jornal, revista e, principalmente, das televisões.
Com as duas escolas de jornalismo em plena  moda, na crista da onda, os novos profissionais que chegam, declaram o clube para o qual torcem e já iniciam o exercício do processo profissional eminentemente crítico contra os clubes adversários, como se fossem  assessores de imprensa de seus clubes de coração
Contaminados pelo facciosismo exacerbado, motivados pelo riso e pela molecagem, vestem a camisa de seus clubes, em detrimento da nobilitante função de informar.
Como há, hoje, convenhamos, menos jovens torcendo pelo Palmeiras, o clube tornou-se  vítima de um processo de  bulling midiático interminável que corroi-lhe as entranhas, diminui-lhe os feitos e desmoraliza  a sua história.
Fosse o jornalismo hodierno pautado pela ética, pelo respeito e pela imparcialidade, não haveria tantos abusos quanto os que vêm sendo perpetrados já há alguns anos contra a SE Palmeiras.
É preciso que a nossa torcida se esclareça, abra os olhos e passe a encarar a mídia paulistana com senso crítico e realidade.
È necessário que parem de ouvir, assistir a, ler ou prestigiar os profissionais e os órgãos de imprensa que nos perseguem.
Vejam que esta semana (eu já havia prevenido), como não havia estado de crise no Palmeiras, essa merda midiática chamada Folha (por favor parem de me oferecer assinatura grátis) divulgou naquela coluna denominada Painel (a serviço, sabidamente dos Bambis) a informação de que o Palmeiras estava pagando 3 mil reais mensais a um cachorro para vigiar a nossa sala provisória de troféus.
Ridículos, grotescos, palhaços, histriões os "jornaleiros" que escreveram isso e que receberam a genial resposta de nosso novo presidente, muito bem humorada, por sinal: " por 3 mil por mês até eu vigiaria a sala de troféus".
Na verdade esses FDPs queriam mesmo ridicularizar o clube e "folclorizar" a nova diretoria, embora, no fundo, a razão disso esteja ligada à preocupação eterna que eles têm com o crescimento do Verdão em face dos bambis.
Sabem por que estão ridicularizando também as nossas contratações?
Na verdade eles não querem que o Palmeiras volte à política correta das contratações baratas e eficientes das revelações dos clubes menores e de jogadores que podem se tornar grandes craques.
Quem é que não sabe que o que eles desejam é que continuemos com a política suicida das contratações de jogadores velhos e caros, de pernas cansadas em  busca de uma aposentadoria tranquila.
Por que esses FDPs que não tinham nada de negativo a divulgar esta semana publicaram que o Palmeiras dispensaria entre 250 e 500 funcionários do clube?
Se isso não for tumultuar o ambiente do clube, eu desconheço o significado da palavra tumultuar!
Sou de um tempo em que apenas se supunha, se imaginava para quem um cronista torcia.
Eu ouvia as narrações de Pedro Luiz e Fiori Gigliotti, mas não sabia que eles eram palmeirenses.
Eu acompanhava os relatos de Haroldo Fernandes, mas só soube que ele era corintiano, quando se aposentou.
Não sei para quem torce o meu amigo Flávio Araújo, só desconfio que ele seja  palmeirense.
Geraldo José de Almeida era sãopaulino, mas narrava um jogo do Palmeiras que dava gosto, ainda que fosse contra o seu próprio clube.
E o extraordinário Edson Leite, para quem torcia?
Milton Peruzzi, José Italiano e Peirão de Castro eram exceções: torciam, respectivamente, pelo Palmeiras, Corinthians e Santos.
Naquela época nenhum jornalista que levava a sério a sua profissão declinava o clube de coração.
Hoje, qualquer bunda suja se declara torcedor deste ou daquele time e começa a defendê-lo pelo ar.
Pior do que isso, começa a atacar e a desclassificar os adversários.
Hoje, o que se vê, é molecagem, risos, pilhérias, piadinhas que só interessam a quem está envolvido nos programas que tiram completamente a credibilidade dos profissionais e dos veículos de comunicação perante a opinião pública.
O povo está de saco cheio dos Jucas, dos Neves, dos Netos, dos Godoys, dos Kajurus, dos Lifers, das Renatas, dos Birnes, dos Trajanos e desses jornalistecas que se julgam "bambambans" e  os maiores no exercício da função.
O cronista sério, bom e isento está rareando e é um espécime em extinção.
Ele se sente cada vez mais perdido nos desvãos da galhofa e do humorismo barato, do clubismo fútil e  da nova moda da identificação profissional lançada pelos bicudos Milton Neves e Juca Kfoury que, efetivamente, não se beijam, mas se complementam e se completam no antijornalismo espúrio que conceberam, propalam, ensinam e praticam.
Para terminar, antecipo aos corporativíssimos "não me toques" da profissão que há, sim, por mais que neguem, uma visível e escancarada perseguição ao Palmeiras. Contra fatos não se opõem argumentos!
Depreciar o Palmeiras, a fim de realçar Corinthians e Santos e, ao mesmo tempo, permitir que o SPFW tome-lhe o lugar de equipe número dois em força e prestígio do futebol paulista parece ser o objetivo colimado pelos setores mais reacionários e serviçais da mídia esportiva paulistana .
E não venham os idiotas midiáticos, em face de minhas denúncias, com a mesma resposta pronta de sempre, que se trata de uma "teoria da conspiração".
Trata-se, sim, da "prática da perseguição".
Só não vê quem não quer enxergar ou quem é burro mesmo!
O que foi feito esta semana, com o objetivo claro de tumultuar o ambiente do Palmeiras, foi vergonhoso e degradante.
Como é que um jornal como a Folha que se arvora em imparcial e pluralista pode trabalhar tão escancaradamente contra um clube de futebol?
Como os seus jornalistas podem ter tanta desfaçatez e parcialidade?
É por essas e por outras coisas que precisamos de uma grande e incontestável vitória esta noite sobre o Paulista, preferentemente por goleada.
Seria lindo se assumíssemos a liderança do campeonato com essa equipe que a mídia tanto crítica.
Se chegássemos a essa simples liderança, garanto que muitos jornalistas inconformados fariam um "haraquiri à brasileira".
Enfiariam os dedos atrás e rasgariam para os lados!
Que o Palmeiras, hoje,  não nos decepcione.
Vou parafrasear o almirante Tamandaré antes da Batalha do Riachuelo:
O Palmeiras espera que cada jogador cumpra o seu dever.
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