Observatório Alviverde

09/10/2011

O PALMEIRAS QUE SE CUIDE! POR ENQUANTO AINDA PODEMOS FALAR EM SUL-AMERICANA! MAS EU NÃO QUERO NEM PENSAR EM QUE VAMOS FALAR DEPOIS DOS PRÓXIMOS JOGOS CONTRA A DUPLA FLA-FLU!

Estou escrevendo no intervalo do jogo

IRRITANTE:

O jogo estava prestes a terminar, já nos acréscimos. O Palmeiras tinha uma falta, Marcos Assunção vai apanhar a bola a passos de tartaruga como se estivesse começando o jogo. Parecia que o Palmeiras vencia por larga margem. No entanto o jogo estava 0 x 0. Isso acontece no Corinthians? Nunca! Por causa disso perdemos o tempo para a batida do escanteio que se seguiu à falta e o árbitro encerrou a primeira etapa.

TELEVISÃO

É MUITO RUIM NÃO TER OPÇÃO E TER DE FICAR PRESO A UM ÚNICO CANAL

Linhares só foi bem até os 30 minutos. Aí  passou a apresentar os estúpidos dados estatísticos que só interessam a ele e a tchurminha do Sportv e PFC. Encheu a boca pára dizer que o Santos ganhou do Palmeiras por 7 x 0 no primeiro jogo que travaram em mil novecentos e guaraná com rolha. Cultura esportiva inútil, a que eles insistem em querer passar.

Linhares é fraquinho quando se trata de interpretação de regras e foi preciso o Noriega ensinar-lhe que se o jogador toca na bola primeiro e, depois, o adversário tromba com ele ou é atingido na disputa, não é falta.

Aliás, chega de querer induzir o comentarista a falar o que ele quer. Nori, mala velha, isto é, viajado, manteve a sua linha e não entrou na dele. Cala a boca Linhares, limite-se a narrar o jogo que como narrador a gente vai ouvi-lo muito bem, no limite de suas atribuições que não devem ser, decerto, as de comentar arbitragem.

PALMEIRAS

O de sempre! Ótima defesa, péssimo ataque, compartimentos estanques sem a mais mínima ligação porque não temos meias de qualidade. Time de uma jogada só, a bola parada de Assunção. Teve mais posse de bola, mas o Santos foi mais perigoso.

O que eu faria para tentar ganhar?

Por incrível que pareça, (não me chamem de incoerente, trata-se de estratégia) recuaria um pouco mais o time, dava espaço para pegar o Santos no contra- ataque.

Faltam-nos meio-campistas e atacantes mais habilidosos para que trabalhemos em tabelas ou para que resolvamos o jogo à base da individualidade, com jogadores que tenham essa característica.

O empate é justo. Mandamos duas bolas na trave e eles, uma.

A diferença é que eles chegaram, e chegam, em jogadas tramadas e nós, exclusivamente em lances originados de bola parada.

(Volto após o jogo)

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(Voltando do intervalo)

DUAS DECEPÇÕES NO SEGUNDO TEMPO, FELIPÃO NO CAMPO E NORIEGA NA TV

Começo por Noriega que, embora técnico e conhecedor de futebol, entra, no rol dos chamados comentaristas de baixa-estimulação, sobretudo quando o assunto é Palmeiras.

Não quero discutir opiniões, nas quais convergimos ou divergimos, mas, na qualidade de telespectador e crítico de TV,  posso discordar da forma como ele as emite.

Quando, aos 13 minutos a arbitragem inventou um impedimento de Gabriel Silva que redundaria, fatalmente, em gol, o comentarista, ao ser chamado, manifestou-se como se aquele lance fosse uma simples inversão de lateral, com uma frieza glacial.

Em vez de dizer que o Palmeiras foi MUITO prejudicado, limitou-se a dizer que aquele lance já fora anulado no nascedouro, sem fazer a MENOR crítica aos erros grosseiros, respectivamente, do árbitro e do bandeirinha.

Outra coisa. Frisou que “pelo que havia visto no replay, na hora do lançamento Gabriel estava na mesma linha do penúltimo homem”.

Não, pelo replay, Gabriel estava ao menos uma jarda, ou, em bom português, um passo atrás do penúltimo zagueiro do Santos.

Torna-se inútil um comentarista na TV se ele quer ficar bem com todo mundo e não faz uma única crítica, nem na hora em que o árbitro erra grosseiramente, preferindo argumentar que: “se nem as câmeras conseguem definir quanto mais os árbitros”.

Noriega manteve a mesma conduta gélida e fleugmática, inadmissível para quem ocupa o cargo de comentarista, ao falar sobre o inexistente recuo proposital  de Marcio Araújo para Deola, um equívoco monumental do Sr. Ceretta de Lima.

Nem venham com essa história de que o rádio é enfático e a TV é coloquial, pois essa não cola mais nem com super-bonder. O telespectador não é bobo e sabe quando os comentaristas abdicam de criticar para poder ficar bem com todo mundo.

Na qualidade, não de analista, mas de “constatador” de lances, ele falou, timidamente, rapidamente sobre a jogada, que envolvia um erro de grande monta e que poderia ter decidido o jogo, mas nada disso ele declarou.

Preferiu, na realidade, falar sobre um suposto pênalti de Henrique em Borges, tipo de jogada que acontece aos borbotões em todos os jogos e que ele próprio não menciona, mas como quem fez o tal pênalti foi o Palmeiras…

Ele não abriu a boca e nem falou “a” ou “ó” (por isso merece “u”) quando Léo, na maior falta de fair-play ocorrida neste brasileiro, não colocou a bola para fora para que fosse atendido um companheiro caído, já nem me lembro quem.

Quando, há alguns meses,  Kléber. que pedia, insistentemente, aos jogadores do Flamengo para que colocassem  a bola para fora como mandava o “fair-play” e eles não o fizeram a fim de ganhar tempo, e Kléber, então partiu com a bola diretamente para o gol, a mídia brasileira, naquelas unanimidades que só ocorrem quando se trata de destruir o Palmeiras, caiu de pau sobre o jogador e pediu enfaticamente, insistentemente, providências na hora do jogo e durante toda aquela semana ao STJD!

O gol do Santos saiu em decorrência da falta de fair-play covarde e abusiva de Léo. Em vez de criticar-lhe a falta de esportividade e de educação, Noriega preferiu criticar a ingenuidade e o bom-mocismo de vovô Assunção e sequer abordou de um ponto de vista crítico a atitude desleal do veterano lateral!

Quero reiterar que as críticas a Noriega, hoje, não são decorrentes do fato dele (dele, sim, de+ele como permite o metaplasmo) ter dito que foi ou não correto qualquer lance pró ou contra o Palmeiras. Esse é um problema opinativo e opinião, na maioria das vezes,  não se censura, apenas se concorda ou se discorda dela.

Por sinal, discordei muito pouco de suas opiniões técnicas que retrataram a verdade do jogo. 

As críticas foram feitas em decorrência da forma como abordou os assuntos em que o Palmeiras foi prejudicado, como se nada houvesse acontecido e a sua, nenhuma, ênfase de linguagem sobre erros que, querendo ou não, prejudicaram tremendamente o time.

A impressão, no ar, em relação (agora) a toda a mídia,  é a de que, como todos emitiram conceitos desfavoráveis em relação ao Palmeiras e apostaram em sua  desgraça, agora torcem desbragadamente para que o time se arrebente e para que as suas previsões se confirmem. Isso é muito mais comum entre os homens da mídia do que pode julgar a nossa vã filosofia!

O Palmeiras vai se arrebentar, sim, aliás, já se arrebentou. Nem é preciso que torçam mais as pitonisas da mídia brasileira, sem nenhuma crítica a Noriega neste específico quesito. 

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PALMEIRAS, A SEGUNDA DECEPÇÃO

Eu já disse e repito. Felipão j-a-m-a-i-s foi um Tim, um Telê, um Oto Glória, um Filpo Nuñez, ou, para sermos mais atuais, um Luxemburgo, ou um daqueles técnicos que se pode chamar de “estrategistas”.

Quando o comparei a Yustrich, fui feliz na tese, pois a analogia é verdadeira. A diferença é que os times de Dorival Knipel não viviam, exclusivamente, de lances originados de bola parada ou, apenas, de cavadinhas, como o Palmeiras de Felipão. Tinham sempre algo mais!

Scolari não passa de um “treineiro” como se diz em várias partes do país, isto é de um treinador que organiza e motiva os grupos que dirige, impondo-lhes férreas disciplina e liderança, para o que muito contribui a sua cara de mau, sua personalidade dominadora, apenas isso e nada mais.

Na hora de escalar, adora contrariar a lógica e o senso geral,  escalando, sempre, times diferentes daqueles que anuncia, não sei se por estratégia ou por espírito de contradição. A segunda alternativa, certamente, é a mais provável, a  mais real.

Hoje, tivemos mais um exemplo!

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Felipão contrariou novamente a expectativa geral no clássico contra o Santos, ao entrar com três zagueiros, fazendo supor que seu time seria ofensivo e que jogaria pra frente em direção ao gol, com a projeção dos laterais e a chegada dos volantes.

Por incrível que pareça, o jogo de hoje não exigia uma postura tática de franca ofensividade em face das características do adversário que jogava sem os seus melhores talentos, mormente Neymar.

Felipão poderia apostar que o entusiasmo do jovem time santista levasse o adversário a partir pra cima do Palmeiras, mas a sua miopia não permitiu.

Com a equipe jogando um pouco mais atrás, atraindo o jovem time adversário, poderia desfrutar de generosos espaços para a exploração de jogadas de contra-ataque, principalmente através da velocidade de Maicon Leite.

Mas Felipão queria, apenas quis, não conseguiu, adiantar o time e melhorar a nossa força de ataque sem abdicar da marcação forte o tempo todo.  Como assoviar e, a um só tempo, chupar cana, sobretudo com um elenco de jogadores tão limitados?

O tiro saiu pela culatra atingindo-nos em cheio e liquidando todas as nossas pretensões neste brasileirão, limitadas, agora, aos planos teórico e aritmético, nada mais. Na prática, a as coisas continuarem assim, vamos ter de rebolar para chegar à Sula Miranda, digo, à Sul-Americana.

Sem nenhuma jogada objetiva pelos flancos, sem a passagem dos laterais, o Palmeiras abusou de jogar mal.

Sem o suficiente provisionamento do ataque em razão de um  meio de campo, sem imaginação e sem criatividade,o Palmeiras não teve capacidade e nem força para criar algo positivo em suas jogadas ofensivas.

Na verdade, só conseguiu chegar ao gol ou perto do gol santista em lances oriundos de bola parada pois parecia jogar com dez jogadores pela estréia absolutamente insossa e obscura de Carmona, que não disse ao que veio e porquê foi contratado.

Sabem quando o Palmeiras melhorou? Só a partir dos 32 do segundo tempo quando, f-i-n-a-l-m-e-n-t-e,  estreou Paulo Henrique, lateral de ofício, até agora preterido, inexplicavelmente, incompreensivelmente, por Felipão.

Com PH o time ganhou velocidade, agilidade, jogadas tramadas, passagens em "overlaping" e passou a explorar aquilo que o Palmeiras deveria ter feito e não fez por absoluta falta de visão de Scolari, jogar em cima do veterano Léo, impedindo-o de fazer o que ele melhor sabe, o apoio ao ataque e os cruzamentos.

Como é que Felipão conseguiu esconder Paulo Henrique esse tempo todo? Como é teimoso esse nosso técnico que, ano que vem, quero ver longe do Palmeiras.

Aliás, se ele topasse uma rescisão amigável, sem efeitos colaterais decorrentes da polpuda multa que tem a receber, eu gostaria que ele saísse hoje, agora, já!

A reforma do elenco para 2012 tem de começar imediatamente e a presença de Felipão só se justificaria se fosse ele (duvido muito) o técnico para o ano que vem.

A diretoria tem de compreender que a realidade contundente e iireversível dos fatos é esta: Felipão fracassou!

Infelizmente, mais um ano perdido para a alegria dos filhos-de-puta da oposição, das organizadas vendidas e da parte da mídia que cultiva o seu esporte favorito:

“ Tiro ao Porco”.

Eu nunca quis admitir esse apelido infame que os idiotas das organizadas ingenuamente adotaram.

Mas o Palmeiras incorporou e se identificou com o apelido, porque, sempre, no fim da festa,“o porco morre e vira comida dos adversários”. (AD)

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CHEGA, ESCREVI DEMAIS. AGORA É COM VOCÊS!

 

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SANTOS 1X0 PALMEIRAS

Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP)                                                 Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima (SP)                                          Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Danilo Ricardo Simon Mani (sp)                                                                                                Renda e público: R$ 177.340,00 / 7.343 pagantes
GOL: Borges 25'/1ºT (1-0)                                                           SANTOS: Rafael, Crystian, Bruno Rodrigo, Durval e Léo; Adriano, Henrique, Danilo e Ibson (Bruno Aguiar 37'/2ºT); Alan Kardec e Borges (Rentería 42'/2ºT) - Técnico: Muricy Ramalho.                             PALMEIRAS: Deola, Mauricio Ramos, Thiago Heleno e Henrique; Márcio Araújo (Paulo Henrique 32'/2ºT), Chico, Marcos Assunção, Pedro Carmona (Patrik 25'/2ºT) e Gabriel Silva; Maikon Leite (R                                Cartões amarelos: Ibson (SAN); Pedro Carmona (PAL)

 

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