FELIPÃO TRAVOU TATICAMENTE O PALMEIRAS! EMPATE ABSURDO COM O ATLÉTICO PR. TEM O SABOR AMARGO DE DERROTA!
ESTOU POSTANDO NO INTERVALO DO JOGO
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Quem joga xadrez, sabe. Os peões são a alma do jogo.
Quem conhece futebol, sabe. Os meias são a alma do jogo.
O Palmeiras não tem meias de qualidade. Por isso, sofre para fazer gols.
Se não há um trabalho de armação e preparação, como fazer gols?
A escalação de Chico, no lugar de Araújo, é burra.
Chico é lento, tem dificuldade para se apresentar no ataque e não imprime velocidade ao time. É útil para defender e para o jogo aéreo, nada mais!
Patrik também não se apresentou e só fez a cobertura de Cicinho na dobra, pela direita e rendeu muito pouco.
Dos que podiam vir de trás e ajudar o ataque, só Cicinho se apresentou e foi o melhor em campo.
Felipão afirmou durante a semana que iria soltar o time, mas isso, como eu previ, não aconteceu.
Aliás, se o nosso lado direito esteve ótimo, com Cicinho, o lado esquerdo foi uma lástima, sob todos os aspectos.
Gabriel Silva apresentou-se muito pouco no ataque, apoiou pouco e, no lance do gol, reeditou a velha falha de não cobrir o pau esquerdo e Gueron cabeceou livre. Até quando vamos sofrer gols por esse lado de campo.
Temos um time melhor, jogamos melhor e temos tudo para vencer, até porque, com a expulsão de Kléber Santana o adversário está reduzido a dez em campo.
Mas como vencer com essa postura idiota de só defender?
Marcão, ótimo, Henrique e Thiago bem, mas Thiago parece que está um pouco sem ritmo de jogo.
Chico e Patrik, principalmente Patrik, fracos, Araújo deveria entrar. Ou ele ou João Vitor, para dar mais criatividade ao setor.
Kléber só luta, mas rende pouco, Fernandão está muito apagado e Luan não realizou nada de positivo.
Assunção não jogou mal mas será crucificado pelo corte errado que redundou no gol do Furacão.
Nosso melhor jogador, repito, é Cicinho até aqui o melhor em campo.
O Atlético está batendo muito mas o árbitro, disciplinarmente, está bem.
O Palmeiras, novamente, foi garfado. David fez pênalti em Kléber e Marcelo Lima Henrique deu falta de Kléber.
O Palmeiras, se quiser vencer tem de melhorar a pegada e, principalmente, a criatividade no meio de campo. Eu entraria com Araújo ou João Vitor no lugar de Chico ou de Patrik.
Estou sentindo que vamos sofrer um pouco, mas temos tudo para ganhar.
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O SEGUNDO TEMPO
Tínhamos tudo para ganhar, e, no entanto, não ganhamos.
Como ganhar com um teimoso e turrão sentado em nosso banco?
Pô, será que estamos, todos nós, assistindo, sempre, a um jogo diferente?
Será que todos nós estamos cegos?
Ou será que ele assiste a outro jogo?
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TÉCNICO COVARDE, TIME COVARDE
É inadmissível que um time de qualidade superior, com um jogador a mais e à frente no placar, atue de forma tão covarde, com excesso de cautela, privilegiando a defesa como o Palmeiras no segundo tempo.
Os ditados, nem sempre prevalecem no futebol, mas quando se diz que, em determinadas circunstâncias, a melhor defesa é o ataque, é pura e cristalina verdade.
Tivesse o Palmeiras assumido o comando do jogo e imposto a sua autoridade de time de primeira grandeza do futebol brasileiro, este e outros resultados negativos semelhantes não teriam acontecido.
Quem é que vai respeitar um time que só sabe jogar na defesa e que quando realiza as substituições passa ao adversário a nítida impressão de que está com medo de perder?
Quando Felipão, no intervalo, tirou Thiago Heleno, já amarelado e fez entrar Leandro Amaro ele já sinalizava que aquela conversa de que colocaria o time no ataque era pura balela, conversa pra boi dormir.
Felipão disse que Heleno saiu porque ia ficar mano a mano com o velocista equatoriano Gijon e que como tinha o cartão amarelo tornava-se perigoso em decorrência da perspectiva de uma expulsão.
Àquela altura Scolari poderia estar pensando em ganhar, mas, a substituição processada mostra, antes disso, que ele estava muito mais preocupado em não perder.
Esse tipo de filosofia não pode medrar, jamais, em um clube da grandeza e da responsabilidade do Palmeiras;
Com um homem a mais, o Palmeiras tinha de ter voltado para o segundo tempo com obsessão para o gol, mordendo o tempo todo e jogando com velocidade e com raça, já com João Vitor ou Araújo no time. e, quem sabe, os dois.
Chico e Patrik, como sugeri no primeiro tempo, poderiam dar lugar a ambos, e essa alternativa oxigenaria o meio de campo, dando-lhe, principalmente, maior poder marcação, cobertura e de recuperação.
Mais do que isso daria ao Palmeiras outra cara no ataque, com muito maior poder ofensivo.
Ademais, o time teria muito mais fluidez e velocidade na frente, nos limites, porém, da lentidão do “quase craque”, Kléber, que a exemplo de Assunção, também lento, nunca é substituído.
Aliás, agora que temos centro-avante de ofício eu pergunto se alguém do blog sabe dizer, qual é a real função do tal Gladiador?
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FALTOU PERSONALIDADE
Com uma postura ofensiva e jogando com mais confiança e personalidade, o Palmeiras, certamente, sufocaria o Atlético PR em seu campo de defesa e anularia a maior parte dos perigosíssimos contra-ataques que o time paranaense armou, sucessivamente.
Num determinado momento, após o segundo gol, o Palmeiras passou a tocar a bola de um lado para o outro de campo.
Essa variante de jogo, teoricamente, visava a cansar o adversário, mas, quem não sabia, era uma faca de dois gumes?
Primeiro porque o Atlético PR armou duas linhas de quatro, e deixou o velocíssimo Gueron mais à frente entre Henrique e Amaro, que entrara em lugar de Thiago Heleno, para puxar os contra-ataques.
Com dois marcando um, o Atlético acabou com a vantagem palmeirense do homem a mais e, reconheçamos, foi muito mais agudo porque passou a jogar, ironicamente, no erro do time de Scolari.
O Palmeiras tocava de um lado para o outro, fazendo a bola rolar para gastar o tempo que, curiosamente, viria a lhe faltar na seqüencia do jogo, após sofrer o empate.
Esse toma la, da cá era realizado um pouco a frente do meio de campo, de forma absolutamente estéril e infrutífera.
Como não havia espaços para as tabelas progressivas ou para a penetração, o Palmeiras, invariavelmente, explorava o jogo aéreo que terminava sempre favorável à defesa atleticana.
Com exceção de uma solitária cabeçada, quer me parecer, de Kléber, de longe, que bateu no travessão, o Palmeiras não criou mais nenhuma chance de real perigo contra a meta atleticana.
Ademais, àquela altura, Felipão fazia a sua substituição mais ousada (HahHahHahHahHahHahHahHahHah) tirando um atacante melhor e mais forte, com a moral de haver feito um gol no jogo, Fernandão, colocando Ricardo Bueno. É mole? Ou quer mais?
Quando o time paranaense conseguia recuperar a bola (isso acontecia com freqüência) lançava Gueron ou vinha rápido com a segunda linha de quatro avançando em bloco com um verdadeiro latifúndio de campo livre para explorar e progredir.
As entradas de Klebérson e Madson deram velocidade e criatividade ao time de Antônio Lopes que pode dar-se ao luxo de substituir o cansadíssimo Gueron aos 36 do segundo tempo colocando o garoto revelação Pablo sem que o Atlético perdesse a força de ataque.
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O PALMEIRAS NÃO PODE JOGAR EM CONTRA-ATAQUES
O Atlético PR jogou e pode, sim, jogar em contra-ataques pelo fato de ter jogadores com essa característica. O Palmeiras, não, mas Felipão insiste, estupidamente, inexplicavelmente, em jogar assim.
Eu sempre soube que o esquema a ser utilizado depende das peças de que se dispõe. O Palmeiras não pode, pelas características de seus jogadores, jogar em contra-ataque.
Puxar contra-ataque com quem?
Sei que Assunção pode ser o lançador, o catapultador, mas quem, com exceção do contundido Maicon Leite, vai puxar a corrida?
Chico e Kléber? Nunca! Patrik? Talvez! Mas esse não é seu forte!
Fernandão e Ricardo Bueno? Ainda não sei!, tudo indica que não!
Luan? Pode ser, mas com restrições!
Cicinho, por incrível que pareça, é dotado dessa característica e até puxou um lance desses no jogo de ontem, com muito perigo para o adversário.
Mas um ala dificilmente vai ser acionado em contra-ataques pois sua função precípua no jogo será, sempre, a de marcar,
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FELIPÃO, O REI DO EMPATE
Voltemos a Felipão, entronizado no Brasileirão como o rei do empate.
O cara só pensa em pegada, em defesa, e em marcação que são, apenas, alguns ingredientes da receita para que se forme um time vencedor.
Apesar dos dois gols sofridos, temos, ainda, a melhor defesa do brasileiro.
E daí, direi eu! Qual é a nossa posição na tabela? Qual será nosso futuro?
Felipão mostra, dia a dia, que pode ser um grande formador de grupos, mas, do ponto de vista técnico-estratégico está superado.
Durante a semana ele fala em time pra frente, em jogo ofensivo em agressividade no ataque…
Na hora do jogo ele repete os mesmos erros de partidas anteriores, que estão frustrando as nossas perspectivas e desvanecendo as nossas esperanças.
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A FRUSTRAÇÃO DE KLÉBER
Kleber deixou o campo aborrecido e deu entrevistas após o jogo com a fisionomia carrancuda e matraqueou a sua metralhadora giratória de críticas.
Sobre a tática ele reclamou: "Foi muita bola aérea no Fernandão, assim fica difícil pra gente jogar”,
Censurou a defesa quando perguntado sobre o primeiro gol atleticano:
"Tomamos o gol por falta de atenção, Todas as bolas paradas são difíceis contra nós, porque deixamos acontecer o bate-rebate",
Está enjoado de tanto falar
"É difícil ficar falando toda hora o que acontece, ficar dando explicação. Não é por falar e trabalhar que estamos errando. Treinamos bola parada todos os dias e ensaiamos todos os lances. Mas estamos sempre desatentos na hora do jogo."
E arrematou
"Jogamos um tempo todo com um a mais. E sabíamos que o campo é ruim, que não tem como jogar. Não dá para trabalhar a bola, ela escorrega muito", revoltou-se Kleber.
COMENTÁRIO: E o senhor gladiador, o que fez em campo. Na verdade, como sempre acontece, jogou mais deitado do que em pé. O lance do segundo gol surgiu de uma falta boba que ele fez na frente, mas não levantou para retardar a cobrança e permitir que a defesa se armasse.
Lembremo-nos, sempre, que foi aquela birra dele em se transferir para o Flamengo que gerou essa situação negativa que vive o Palmeiras. Vocês não sabem o quanto que eu torci para ele desocupar o beco.
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CICINHO DISSE:
"A gente merecia a vitória. Criamos bastante, eles deram poucos chutes. Por falha nossa, veio o resultado negativo. Mais uma vez, falhando nas bolas paradas",
COMENTÁRIO: Cicinho pode falar o que quiser porque tem credibilidade e moral. Ele ainda tem muito crédito junto à torcida e foi o nosso melhor jogador ontem em Curitiba.
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A FALA DE MARCOS ASSUNÇÃO:
"Não conseguimos marcar o terceiro gol. É como se tivéssemos perdido",
COMENTÁRIO: Assunção não jogou mal, mas deveria ter saído depois que o Palmeiras fez 2 x 1. Se Felipão queria (de fato, queria) e tinha como objetivo segurar o resultado tinha de ter recorrido a jogadores mais jovens, de melhor preparação física e mais descansados.
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FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO-PR X PALMEIRAS
Estádio: Arena da Baixada, Curitiba (PR)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ)
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moises (Fifa-RJ) e Rodrigo Correa (RJ)
GOLS: Henrique 14'/1ºT (0-1); Guerrón, 34'/1ºT (1-1); Fernandão, 7'/2ºT (1-2); Marcinho, 25'/2ºT (2-2).
ATLÉTICO-PR: Renan Rocha, Edilson, Manoel, Fabrício e Heracles; Deivid, Cleber Santana, Marcelo Oliveira (Madson, 22'/2ºT) e Marcinho; Guerrón (Pablo, 36'/2ºT) e Adaílton (Kléberson, 41'/1ºT). Técnico: Antônio Lopes.
PALMEIRAS: Marcos, Cicinho, Henrique, Thiago Heleno (Leandro Amaro, intervalo) e Gabriel Silva; Chico, Marcos Assunção e Patrik (Tinga, 32'/2ºT); Luan, Kleber e Fernandão (Ricardo Bueno, 28'/2ºT). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Cartão amarelo: Ivan, Marcelo Oliveira, Cléber Santana, Madson (CAP); Thiago Heleno, Kleber, João Vitor, Marcos, Tinga e Cicinho (PAL).
Cartão vermelho: Cléber Santana (CAP)
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TOQUE FINAL
Esse empate nos tirou, completamente, da possibilidade do título?
Felipão escalou o time errado?
O que nos espera daqui por diante, neste Brasileirão?
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