CÉSAR SAMPAIO TEM O DEVER DE PERMANECER CALADO!
Francamente, não entendo a atual postura de aráuto assumida por César Sampaio o supervisor, gerente, manager, aspone, sei lá qual o cargo que exerce, que não deveria, jamais, ter sido contratado, tivesse o Palmeiras uma administração competente e profissional.
Em verdade, Sampaio apenas ocupou o cargo, concedeu inúmeras coletivas, mas, nunca, de fato, supervisionou nada no Palmeiras.
Exerceu o cargo em sua plenitude apenas no rebaixado Rio Claro, citação solitária de seu, pra lá de pobre, paupérrimo e indigente currículo na área administrativa do futebol profissional!
Só Palmeiras, mesmo, para contratar neófitos e pessoas sem qualificação, vivência ou experiência profissional para cargos de altas importância e relevância.
Essa lorota da identificação de Sampaio com o Palmeiras, tanto pregada e realçada por Felipão e pela diretoria, só impressiona inocentes e comove os idiotas tradicionais de nossa torcida.
Quem se dispuser a analisar a carreira de Sampaio, vai verificar que a identificação dele com o Palmeiras dista léguas de distância da realidade e do que Felipão e a diretoria proclamavam.
Analisemos o currículo de Sampaio enquanto jogador.
De 86 a 91 jogou pelo clube que o revelou, o Santos, totalizando seis anos.
De 91 a 94, contratado a peso de ouro, jogou no Palmeiras.
Após quatro anos no Japão, voltou ao clube de 99 a 2000, totalizando de forma alternativa, seis anos de Verdão, que representaram o ponto alto de sua carreira.
Em 2001 jogou no CU-rintia sem brilho e apenas cumpriu contrato.
Encerrou a carreira nos gramados brasileiros jogando no Bambi em 2004, também sem nenhum brilho.
Além de haver sido um estupendo jogador, um craque em sua posição, reconheça-se, Sampaio foi um atleta exemplar dentro e fora de campo em todos os clubes pelos quais passou.
Referência em sua geração, exerceu sempre uma liderança moderada e positiva nos clubes pelos quais passou, conduzindo-se, sem tergiversações, retilineamente, com correção e profissionalismo.
Entretanto, quando retornou ao Brasil em 2003, preferiu encerrar a carreira no São Paulo, um direito dele, líquido, certo e inalienável, mas que retira de Sampaio uma identificação total com o Palmeiras.
Ora, um jogador que começou no Santos, mas que conseguiu jogar, por própria opção, nos quatro grandes do futebol paulista, fazendo questão absoluta de se aposentar com a camisa dos Bambis, como é que pode ser elevado à condição de ídolo histórico da torcida?
Não há, definitivamente, nenhuma ligação mais forte entre Sampaio e o Palmeiras do ponto de vista emocional ou afetivo.
Ele, como tantos outros, não passa de um jogador que prestou serviços ao clube e, diga-se de passagem, mediante um régio salário!
Alguém tem dúvida que a indicação de Sampaio partiu do próprio Felipão? Se alguém tem, não tenho!
Felipão, ex-chefe e grande amigo de Sampaio, cônscio de sua personalidade dócil e submissão, de forma esperta e maquiavélica (não se trata de pejorativo) contratou o ex-volante e subverteu o organograma do Palmeiras.
Em vez de Sampaio dar as órdens e de exercer o mando, antes disso, foi mandado e recebeu sempre as ordens de Scolari, em flagrante inversão de funções.
Foi patético e risível, nas várias oportunidades em que o time enfrentou crises decorrentes de derrotas algumas declarações de Sampaio.
Lembro-me quando ele teve coragem de declarar na mídia que "houvera falado com o elenco e o problema não era Felipão, porque se fosse Felipão ele o demitiria".
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Como demitiria quem o contratou?
A contratação de Sampaio para um cargo de tamanha importância, quem não sabia, seria um tiro no pé. Foi!
Retratou, apenas, o amadorismo que sempre dominou os bastidores palmeirenses na alternância das famiglias que gravitam em torno do poder e que se digladiam ferozmente, em detrimento do próprio clube.
Sampaio, desta vez, perdeu uma grande oportunidade de ficar calado.
Há duas semanas extrapolou e veio a público, inconsequentemente, para dizer que o Palmeiras iria montar dois times para 2013, sendo um exclusivamente para a Libertadores.
Declaração amadora, de quem não conhece o ramo administrativo, sumamente infeliz pois desestabilizava, emocionalmente, ainda mais, o assustadiço grupo de jogadores palmeirenses.
Naquela ocasião embora em situação ruim o Palmeiras tinha possibilidades aritméticas mais amplas para reagir e sair do rebolo.
Esta semana, eis que o aráuto alviverde muda inopinadamente o discurso e, mesmo sem o selo real, desenrola outro "papiro" e anuncia ao éter que "pretende montar um time forte independente da divisão que o Verdão estiver". (O erro de português é dele, não do blog)
Depois, ressaltou, desnecessariamente, o óbvio ao declarar:
"O Palmeiras vai montar uma equipe de Série A, porque a marca exige isso, a estrutura que temos exige isso e, independentemente da série em que estamos jogando, vamos fazer uma equipe de referência"
E concluiu com esta "pérola", como se o futebol de hoje fosse ainda o futebol amador dos "tempos do onça":
"A marca do Palmeiras exige que os atletas tenham condições de defender a instituição, independentemente da competição.
Os atletas têm de ter essa capacidade técnica. Queremos jogadores que queiram jogar aqui.
É uma troca."
Conclusão:
Como Sampaio pôde ter a ousadia de vir a público e deliberar sobre o futuro do Palmeiras, quando o seu próprio futuro como supervisor, gerente, manager, aspone -sei lá qual é o nome do cargo-, é incerto e não sabido?
PRECISAMOS DE OUTRO GERENTE!
ALGUÉM, EXPERIENTE, REPRESENTATIVO, DO RAMO...
OU, SE POSSÍVEL, O PALMEIRENSE BRUNORO !
JÁ!
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PALMEIRENSE, CANCELE O SEU PACOTE DO BRASILEIRÃO SÉRIE A;
NÃO COMPRE, EM HIPÓTESE ALGUMA, O PACOTE DA SEGUNDA DIVISÃO.
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