Observatório Alviverde

14/11/2012

CÉSAR SAMPAIO TEM O DEVER DE PERMANECER CALADO!




Francamente, não entendo a atual postura de aráuto assumida por César Sampaio o supervisor, gerente, manager, aspone, sei lá qual o cargo que exerce, que não deveria, jamais, ter sido contratado, tivesse o Palmeiras uma administração competente e profissional.

Em verdade, Sampaio apenas ocupou o cargo, concedeu inúmeras coletivas, mas, nunca, de fato, supervisionou nada no Palmeiras.  
  
Exerceu o cargo em sua plenitude apenas no rebaixado Rio Claro, citação solitária de seu, pra lá de pobre, paupérrimo e indigente currículo na área administrativa do futebol profissional!

Só Palmeiras, mesmo, para contratar neófitos e pessoas sem qualificação, vivência ou experiência profissional para cargos de altas importância e relevância.

Essa lorota da identificação de Sampaio com o Palmeiras, tanto pregada e realçada por Felipão e pela diretoria, só impressiona inocentes e comove os idiotas tradicionais de nossa torcida.  

Quem se dispuser a analisar a carreira de Sampaio, vai verificar que  a identificação dele com o Palmeiras dista léguas de distância da realidade e do que Felipão e a diretoria proclamavam.

Analisemos o currículo de Sampaio enquanto jogador.

De 86 a 91 jogou pelo clube que o revelou, o Santos, totalizando seis anos.

De 91 a 94, contratado a peso de ouro,  jogou no Palmeiras.

Após quatro anos no Japão, voltou ao clube de 99 a 2000, totalizando de forma alternativa, seis anos de Verdão, que representaram o ponto alto de sua carreira.

Em 2001 jogou no CU-rintia sem brilho e apenas cumpriu contrato.  

Encerrou a carreira nos gramados brasileiros jogando no Bambi  em 2004, também sem nenhum brilho.

Além de haver sido um estupendo jogador, um craque em sua posição, reconheça-se, Sampaio foi um atleta exemplar dentro e fora de campo em todos os clubes pelos quais passou.

Referência em sua geração, exerceu sempre uma liderança moderada e positiva nos clubes pelos quais passou, conduzindo-se, sem tergiversações, retilineamente, com correção e profissionalismo. 

Entretanto, quando retornou ao Brasil em 2003, preferiu encerrar a carreira no São Paulo, um direito dele,  líquido, certo e inalienável, mas que retira de Sampaio uma identificação total com o Palmeiras.

Ora, um jogador que começou no Santos, mas que conseguiu jogar, por própria opção, nos quatro grandes do futebol paulista, fazendo questão absoluta de se aposentar com a camisa dos Bambis, como é que pode ser elevado à condição de  ídolo histórico da torcida?

Não há, definitivamente, nenhuma ligação mais forte entre Sampaio e o Palmeiras do ponto de vista emocional ou afetivo.  

Ele, como tantos outros, não passa de um jogador que prestou serviços ao clube e, diga-se de passagem, mediante um régio salário! 
  
Alguém tem dúvida que a indicação de Sampaio partiu do próprio Felipão? Se algm tem, não tenho!

Felipão,  ex-chefe e grande amigo de Sampaio, cônscio de sua personalidade dócil e submissão, de forma esperta e maquiavélica (não se trata de pejorativo) contratou o ex-volante e subverteu o organograma do Palmeiras.

Em vez de Sampaio dar as órdens e de exercer o mando, antes disso, foi mandado e recebeu sempre as ordens de Scolari, em flagrante inversão de funções.

Foi patético e risível, nas várias oportunidades em que o time enfrentou crises decorrentes de derrotas algumas declarações de Sampaio.

Lembro-me quando ele teve coragem de declarar na mídia que "houvera falado com o elenco e o problema não era Felipão, porque se fosse Felipão ele o demitiria". 

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Como demitiria quem o contratou? 

 A contratação de Sampaio para um cargo de tamanha importância, quem não sabia, seria um tiro no pé. Foi!

Retratou, apenas, o amadorismo que sempre dominou os bastidores palmeirenses na alternância das famiglias que gravitam em torno do poder e que se digladiam ferozmente, em detrimento do próprio clube.

Sampaio, desta vez,  perdeu uma grande oportunidade de ficar calado.  

duas semanas extrapolou e veio a público, inconsequentemente,  para dizer que o Palmeiras iria montar dois times para 2013, sendo um exclusivamente para a Libertadores.

Declaração amadora, de quem não conhece o ramo administrativo,  sumamente infeliz pois desestabilizava, emocionalmente, ainda mais, o assustadiço grupo de jogadores palmeirenses

Naquela ocasião embora em situação ruim o Palmeiras tinha possibilidades aritméticas mais amplas para reagir e sair do rebolo.

Esta semana, eis que o aráuto alviverde muda inopinadamente  o discurso e,  mesmo sem o selo real, desenrola outro "papiro" e anuncia ao éter que "pretende montar um time forte independente da divisão que o Verdão estiver". (O erro de português é dele, não do blog)

Depois, ressaltou, desnecessariamente, o óbvio ao declarar:

"O Palmeiras vai montar uma equipe de Série A, porque a marca exige isso, a estrutura que temos exige isso e, independentemente da série em que estamos jogando, vamos fazer uma equipe de referência

E concluiu com esta "pérola", como se o futebol de hoje fosse ainda o futebol amador dos "tempos do onça"
  
"A marca do Palmeiras exige que os atletas tenham condições de defender a instituição,  independentemente da competição. 
Os atletas têm de ter essa capacidade técnica. Queremos jogadores que queiram jogar aqui. 
É uma troca."

Conclusão:

Como Sampaio pôde ter a ousadia de vir a público e deliberar sobre o futuro do Palmeiras, quando o seu próprio futuro como supervisor, gerente, manager, aspone -sei lá qual é o nome do cargo-, é incerto e não sabido?

PRECISAMOS DE OUTRO GERENTE!

ALGUÉM, EXPERIENTE, REPRESENTATIVO,  DO RAMO... 


OU, SE POSSÍVEL, O PALMEIRENSE BRUNORO !

JÁ!

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