Observatório Alviverde

20/12/2014

ARMADORES, MEIAS OFENSIVOS E HOMENS DE ÁREA, HOJE, AGORA, JÁ, ANTES QUE SEJA TARDE!




Ninguém afere ou imagina a minha satisfação, em face da renovação de contrato de Diego Cavalieri com o Flu. É a garantia definitiva de que ele não vem mais para o Palmeiras!

Provou, "Deus", outra vez, que ama o verde, ao escrever certo sobre as linhas tortas da absurda teoria de Mattos, que, não se sabe porquê, teima em querer, desnecessariamente, outro goleiro, não bastassem os nove de que dispomos!

E escreveu, "Deus", novamente, em tal gráu, importância e extensão, tanto e quanto escrevera, recentemente, ao impedir a transferência de Valdívia para o futebol árabe, que, certamente, teria custado ao Palmeiras um terceiro e vexante rebaixamento, sem precedentes em sua história.

Ao, simplesmente, cogitar da dispensável contratação de Cavalieri, abortada, felizmente, pelo destino, Mattos e Nobre, submeteram o clube ao ridículo, protagonizando uma situação existencial vexatória igual, rigorosamente, igual, àquelas em que, antigamente, se dizia, "são coisas que só acontecem com a Portuguesa"! 

Semimorta, a lusa, essas coisas, agora, vêm, amiúde, ocorrendo com o Verdão, sendo que, na maior parte das vezes, em razão da incompetência de nossos dirigentes.

Leiam, vejam, analisem e constatem, acerca do fato, risível, cômico e burlesco, para que não se diga trágico, triste, amador, decepcionante:

"um time que tem o melhor goleiro do Brasil e, além dele, com mais seis individualidades de boas condições técnicas para, com ele revesar, de repente, inexplicavelmente, irresponsavelmente, parte para a contratação de mais um goleiro que reivindica salário de artilheiro!"

É óbvio que, em circunstâncias que visassem ao aprimoramento de elenco, previamente contornadas e devidamente eliminadas as carências em outras posições, a contratação de Cavalieri seria uma excelente ação de reforço, um grande "plus". 

Mas, no caso em questão, pela limitação, absoluta, de capital para investir e pelas circunstâncias do elenco atual, seria como se o Palmeiras estivesse formando um time, exclusivamente, de goleiros, quando nem um time base ainda existe para o início da temporada 2015! 

Por detalhes como esse, é que a mídia ironiza, critica, rebaixa, pega no pé, goza, humilha, não leva a sério e liquida, a cada dia, o pouco que restou da imagem, outrora gloriosa e inatacável, da SE Palmeiras.

Com carências infindas de jogadores para todas as posições, sem grana suficiente para atender às demandas mais necessárias,  sem ter contratado, ao menos até agora, um único armador ou atacante, prioridades das prioridades, o Palmeiras quer adquirir, não se sabe a título de que, mais um jogador, para uma posição na qual, computados os juniores, tem cerca de dez atletas! É uma piada pronta!

Em circunstâncias como essa é que reside a desvantagem de um clube, caso específico do Palmeiras, não contar com um presidente que entenda de futebol.

Tivesse, Nobre, um grama de conhecimento de futebol, ele jamais admitiria que Oswaldo ou Mattos ou quem quer que fosse, sequer cogitassem desse inútil negócio. 

Pelo que estou depreendendo, tomara que eu esteja errado, Mattos, se Nobre não abrir os olhos, deverá repetir Gareca e encher o clube de jogadores que podem, até, ser de sua completa confiança, mas, que, nem sempre, como se observou até agora, são os melhores do mercado.

Na verdade, Cavalieri não teria de vir, mesmo, haja vista que a aquisição de um goleiro não é prioridade, em primeiro gráu, na formação do novo time do Palmeiras que dispõe de mais oito jogadores entre profissionais e iniciantes, para a posição, entre os de maior ou menor nome, experientes ou inexperientes. 

Fique claro que, quando, simbolicamente, este bloguista glosa a vinda de Cavalieri, não o faz pelo goleiro em si, técnica e fisicamente, excelente, disciplinado, acima da média geral, não bastasse, também a sua condição de cidadão exemplar, que faria, certamente, com Prass a melhor dupla de camisas um do futebol brasileiro.

As nossas discordâncias residem no fato de Diego não ser melhor do que Prass e por representar um custo exagerado e estratosférico, (chamem-me de financista ou, de que quiserem, mas, vou, sempre, alertar o clube em relação à racionalização dos gastos).

Ademais, o Palmeiras em seu imenso exército de goleiros, tem, até, um profissional que ainda não estreou e ninguém, ainda, o conhece.

Mas a discordância principal reside no fato de o time, neste momento, ter de ter, como prioridades máximas e absolutas, as contratações de alguns meias ofensivos, de, no mínimo, mais um armador categorizado e, principalmente, de muitos atacantes, preferencialmente de características diferentes.

ARMADORES, MEIAS OFENSIVOS E HOMENS DE ÁREA, HOJE, AGORA, JÁ, ANTES QUE SEJA TARDE!

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