NOBRE E MATTOS, NÃO ENCERREM O CICLO DE CONTRATAÇÕES SEM, ANTES, CONTRATAR UM ARMADOR.
UM MEIA-ARMADOR PARA O PALMEIRAS!
HOJE, AGORA, JÁ!
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Assim vi e publiquei, no intervalo de Palmeiras 2 x 0 Ponte, a postagem provisória do jogo, que republico e complemento agora:
PONTE X PALMEIRAS
O resultado é folgado (Palmeiras 2 x 0), porém suado.
"A Ponte, mesmo desfalcada de Cajá e Biro, seus dois melhores jogadores, mostra porquê faz tão boa campanha no Brasileirão.O Palmeiras é um time de muita transpiração e de alguma inspiração.
Inspiração, principalmente, de Rafael Marques, o melhor em campo neste primeiro tempo".
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O segundo tempo do Palmeiras contra a Ponte, foi fraco e inconsistente.
Os 2 x 0 estabelecidos no primeiro tempo só não foram igualados ou superados por estes fatores:
a) pelo bom desempenho defensivo da equipe,
b) pela retranca palmeirense (retranca sem contra-ataques),
d) por outra excelente atuação de Prass,
e) pela incompetência dos atacantes da Ponte no arremate final,
Obs: A Ponte perdeu, minimamente, três gols feitos
f) pelo fator sorte que esteve, sempre, do lado palmeirense.
Falando francamente e sem eufemismos, forçoso é admitir que o Palmeiras ontem, na Arena Pantanal, perdeu totalmente o domínio do jogo para a Ponte na etapa complementar!
Perdeu, também, o poder de envolvimento imposto em boa parte do primeiro tempo, permitindo ao time campineiro crescer, alugar o meio de campo, atacar constantemente, com muito perigo e, por pouco, não reverter o resultado do jogo.
Por muito pouco não capitulou mesmo com a vantagem inicial estabelecida de dois gols.
O que faltou, então, ao time do Palmeiras?
Simplesmente, o homem de ligação!
Querem que eu diga mais claramente, mais popularmente?
Faltou o arco, o estilingue, o bodoque, a funda a catapulta ou, enfim, a arma de lançamento...
Faltou tudo aquilo que Rafael Marques conseguiu em dois lampejos criativos no primeiro tempo definindo o jogo com duas assistências a Dudu, que, surpreendentemente, foi o artilheiro da noite marcando dois gols, um deles de cabeça.
Será que deu para que todos pudessem sentir a importância de o Verdão ter um jogador com essa característica?
E pensar que tínhamos esse homem importantíssimo e raro que todos os clubes procuram, disponível em nosso elenco, o mesmo que levou a Seleção Chilena ao título da Copa América...
Onde estão, agora, os que vociferavam contra Valdívia e profetizavam que o Palmeiras não precisava e nem precisa mais dele?
Ou só porque o time ganhou sem merecer, à base de muita luta e tamanha sofreguidão, vão dizer que ele não está fazendo nenhuma falta?
Como estão se sentindo diante da decepção de assistir a jogos em que o time não rende satisfatoriamente justamente pela falta de um armador credenciado e categorizado?
Então eu pergunto: quem do atual elenco pode ou está apto a substituí-lo à altura?
Gabriel e Arouca acostumados, condicionados e afeitos, exclsuivamente aos trabalhos de marcação, destruição e ao jogo defensivo?
O velhote ZR especialista em lateralização, isto é, em jogar para os lados, em tocar a bola para os lados, sem o menor sentido de verticalização?
Ontem, depois de N jogos *****aleluia*****aleluia*****, ele conseguiu -finalmente- descolar um lançamento vertical para Dudu. É muito pouco e já não era sem tempo!
Útil, embora, Zé está bem longe de ser uma solução de armação como pretendem Mattos, Nobre, Marcelo, parte da mídia e tantos torcedores...
O balzaquiano Cleyton Xavier que, até hoje, não disse ao que veio após a sua passagem pelo leste europeu?
Robinho, trabalhador, é verdade, mas inibido, bloqueado, e, de uns tempos a esta parte, limitado técnicamente?
Quem mais se poderia cogitar para ocupar o imenso vácuo deixado pelo chileno, o melhor jogador das Américas?
Se o Palmeiras não contratar um jogador categorizado e capacitado para o exercício da função, Marcelo Oliveira vai sofrer para manter o time na trilha das vitórias.
Ele terá de mostrar a inventividade, poder de criação e de improvisação dos grandes técnicos para tentar encontrar no atual elenco, uma solução e equacionar a grave problema da deficiência de armação
Mas quem não sabe que será um problema de difícil solução, ou, talvez, insolúvel, sem a contratação de um especialista para a posição.
Sem esse jogador (não precisa nem ser o Mago que, definitivamente, já parece uma carta fora do baralho) o Palmeiras vai ter imensas dificuldades para brigar na prateleira de cima da tabela de pontuação.
De que irá adiantar a chegada de Barrios, nem tão melhor assim do que os atuais atacantes do elenco, conquanto mais rodado, experiente e vivido, se o Palmeiras não tiver quem o abasteça.
Por tudo isso a diretoria do Palmeiras, tem de ter solércia, vivacidade e inteligência e agir como diz a manchete deste OAV:
Nobre e Mattos não podem encerrar o ciclo de contratações sem, antes, contratar um armador!
Nem que seja Valdivia!
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NA TV
Muito bom o relato de Odinei Ribeiro, sem exageros, sem comentários maliciosos ou excessivos.
Portou-se muito bem e de forma profissional e não passou, nunca, a imagem de querer ser ou de sentir-se mais importante do que o evento que transmitia, proporcionando, enfim, ao telespectador um áudio de boa qualidade.
Vilaron, como sempre, seguiu o modelo dos comentaristas globais. Como é recorrente, abordou o jogo como se a Ponte fosse o Palmeiras e o Palmeiras fosse a Ponte.
Como Vilaron parece-me um homem inteligente, das duas, uma: ou ele é orientado para proceder dessa forma, ou ele, um curintiano, segundo dizem desejava, muito, a derrota do Palmeiras.
Tanto é verdade que toda a vez em que era acionado, ele só falava na Ponte e no que a "macaca" teria de fazer para derrotar o Palmeiras, imaginando, talvez, estar falando, exclusivamente, para Campinas.
Aliás, se mal pergunto, seria ele campineiro? Se me dissessem que sim eu não estranharia, tal a forma como parecia abraçar a causa pontepretana no jogo de Cuiabá.
Poucas vezes ele falou a respeito do Palmeiras ou sobre a forma que, em seu entendimento, o Verdão deveria proceder para manter o resultado e derrotar o time campineiro.
Interessante que, assim como Vilaron, a maior parte dos caras da mídia despreza o Palmeiras e age, exatamente como ele, quando comenta o clube nos jogos e nos programas.
Sabedores do gigantismo do Palmeiras, do tamanho imensurável de sua torcida de dimensão federal, de sua tradição forte e da competitividade parelha em relação a qualquer adversário brasileiro, eles não querem admitir nem se render à realidade manifesta dos estádios, preferindo cair no ridículo da omissão da realidade ou do subdimensionamento e desvalorização do clube.
Quando é que eles vão aprender a respeitar as nossas cores e a se portar de forma isenta, como autênticos profissionais? (AD)