Observatório Alviverde

23/01/2020

PALMEIRAS INICIA MUITO BEM O PAULISTINHA GOLEANDO O ITUANO EM ITU!


A estreia palmeirense no Paulistão contra o Ituano foi arrasadora. 

Bem feito para a mídia e para tantos palmeirenses que criticaram a contratação de Luxemburgo, tachando-o de superado!

Já falando do jogo:

Então quer dizer que não se deve elogiar o Palmeiras? Mas quem foi que proferiu tal asneira?

Então o time ganha o primeiro torneio do ano, ganha de goleada na estréia do mais importante campeonato regional do país e vocês querem que eu entre na onda dos negativistas?

Não, absolutamente não!

Vou elogiar do mesmo modo em que me reservo ao direito de criticar a partir de quando o técnico e os jogadores não funcionarem em consonância com as possibilidades e necessidades do time fora ou dentro do campo.

Mas hoje, todas as loas a Luxa e ao elenco, pelo futebol prágmático, objetivo e por alguns instantes encantador colocado em prática ontem em Itu, despertando as minhas sensibilidade e nostalgia.

Fique bem claro, isso só veio ocorrer no segundo tempo quando o time retornou de uma fase inicial estéril e de pouca criatividade.

Malgrado o perigoso empate contra o perigosíssimo Ituano, time que já encontrou o auge de seu entrosamento e forma física, eu já houvera ficado satisfeito com o fato de, taticamente, o Palmeiras ter consertado a marcação do lado direito da defesa, à frente de Rocha e do zagueiro central.

Essa defeituação tática decorrente de Bruno Henrique não voltar para ajudar a defesa, custou muito caro ao time do Palmeiras e foi justamente por aí que o Palmeiras tomou o maior número de gols.

O primeiro tempo, então, serviu, exclusivamente, para dar confiança à defesa e fortalecer o ego do grupo, haja vista que, se o time não luziu tática e tecnicamente, corrigiu um problema defensivo crônico, não jogou mal e esteve longe de decepcionar a "galera"!

A completa transformação da equipe no segundo tempo, pode-se dizer de bijuteria para jóia ocorreu muito mais em função de Luxa

Fazendo uso de toda a sua experiência, ele, em suas entrevistas, ao mesmo tempo em que tirou o peso da responsabilidade dos atletas, afirmando que o Paulistinha é só um torneio de preparação, nos bastidores e nos vestiários exigiu que a preparação fosse bem feita e que o time se desdobrasse em campo. Aconteceu!

Se algo não faltou ao time palmeirense no decorrer de todo o jogo (primeiro e segundo tempos) foi esforço, abnegação, doação e entrega em campo, tanto e quanto o espírito de luta por parte de todos os jogadores, sem que ninguém possa se atrever a consignar uma única e exclusiva exceção.

A vitória, imposta a um time forte e que jogava em casa, premiou o time palmeirense, mas, sobretudo, a Luxemburgo que, no intervalo do jogo, teve a visão perfeita do que ocorria em campo e retirou uma peça que, apesar de esforçada, não conseguia render, Raphael Veiga, substituindo-a por Gabriel Veron. O Palmeiras cresceu em campo de maneira descomunal!

Pode-se dizer que após a alteração, o  Palmeiras alugou o gramado, dominou o adversário e impôs a força descomunal de sua camisa. 

O time não sossegou até estabelecer 1 x 0 aos 6 ms com  um chute diagonal de Marcos Rocha após uma troca de bola do ataque palmeirense entre Luiz Adriano e Dudu que reboteou na zaga e sobrou para o lateral que mostrou porquê é um dos melhores do país na posição.

Aos 12 ms Lucas Lima, lembrou-me o seu tempo de Santos conseguindo outro arremate diagonal quase que do mesmo local do primeiro gol após uma roubada de bola da parte de Dudu que habilitou o companheiro.

Depois de algum tempo de acomodação (é natural) o time palmeirense só voltou a render de acordo com as suas condições técnicas a partir das entradas de Willian no lugar de Luis Adriano e de Zé Rafael no lugar de Ramirez.

Essas duas alterações ampliaram o poder de fogo do ataque palmeirense que marcou mais duas vezes, respectivamente aos 28 (gol de letra de Zé Rafael) e aos 30 (gol de William), justamente através dos dois jogadores que acabavam de entrar no jogo.

O Palmeiras ainda marcaria mais um gol, aos 35 do 2º tempo quando Dudu (sempre ele) tocou  para Victor Luiz invadir a área e fuzilar de maneira inapelável o goleiro do Ituano. 

Teria sido o quinto gol palmeirense, mas, infelizmente o bandeira anulou, em lance no qual até a Rede Globo admitiu que houve um erro crasso de arbitragem.

Deixando o restante da análise para vocês quero dizer que o melhor em campo foi, inquestionavelmente, Vanderley Luxemburgo.

Em função dele, até Lucas Lima jogou bem, constituindo-se num dos grandes nomes do jogo.

Tanto e quanto Marcos Rocha, Felipe Melo, Dudu, Zé Rafael e William foram os destaques, numa noite em que o time mostrou possuir um enorme potencial para se ajustar e disputar com sobejo todos os campeonatos que tiver pela  frente em 2020.

FICHA TÉCNICA ITUANO X PALMEIRAS
Local: Novelli Júnior, em Itu (SP) Data: 22 de janeiro de 2020, quarta-feira Horário: 19h15 (Brasília) Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza (SP) Assistentes: Daniel Luis Marques (SP) e Alberto Poletto Masseira (SP) Cartões Amarelos: Jonas (Ituano), Paulinho Dias (Ituano)
Gols:
PALMEIRAS: Marcos Rocha (aos 6 minutos do 2º tempo); Lucas Lima (aos 12 minutos do 2º tempo), Zé Rafel (aos 29 minutos do 2º tempo), Willian (aos 33 minutos do 2º tempo)
ITUANO: Pegorari; Jonas, Ricardo Silva, Mateus e Baralhas; Breno Lopes, Serrato e Paulinho Dias (Luizinho); Gui Mendes (Luiz Paulo), Hugo Cabral (Gabriel Taliari) e Minho
Técnico: Vinicius Bergatin
PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Felipe Melo, Gustavo Gómez e Victor Luis; Gabriel Menino, Ramires (Zé Rafael) e Lucas Lima; Dudu, Raphael Veiga (Gabriel Veron) e Luiz Adriano (Willian) Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Foi uma vitória acima de qualquer suspeita, até do suspeito bandeirinha que prejudicou demaaaais o Palmeiras no primeiro tempo chegando ao paroxismo da ruindade

Flavio Rodrigues de Souza, com auxílio de Daniel Luis Marques e Alberto Poletto Masseira. 

Anotem o nome dele:  Alberto Poletto Masseira, ao menos no jogo de ontem, um incompetente!

O Ituano, mesmo em casa, caiu de quatro, mas não fosse o bandeirinha de várzea que anulou o gol legítimo de Victor Luís aos 35 do 2º tempo  e o Palmeiras teria enchido a mão e consignado 
5 x 0 no placar!  

O Palmeiras, por precaução, já deveria por a boca no mundo e protestar, não apenas e função da anulação do gol, mas, principalmente pelo jogo violento do time do Ituano durante todo o primeiro tempo, sob os olhares cúmplices do soprador de apitos Flávio Rodrigues de Souza.

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