Observatório Alviverde

15/05/2014

PROVO E COMPROVO: EXAGERAM TODOS OS QUE DIZEM QUE O PALMEIRAS JOGOU MUITO MAL E QUE ESTEVE A PIQUE DE NÃO SE CLASSIFICAR!








Só palmeirenses fanáticos acreditavam que o jogo contra o Sampaio seria o que chamamos de mamão com açúcar ou, como se diz no interior, um aprazível baile na tulha!

Em compensação, malgrado as dificuldades em fazer gols, o Sampaio não foi esse osso duro que muitos -principalmente a mídia- afirmam ter sido, apenas com o objetivo funesto de descolorir, desqualificar e desvalorizar a classificação palmeirense, pela qual os adversários e a própria mídia tanto torciam.. 

Quem não sabia que, respaldado pela vitória em São Luís, e, com a chance de classificar-se mediante um simples empate, o tricolor maranhense jogaria, compactado, encolhido na defesa e adotaria como tática, a retranca?

Ora, quem acompanha o futebol há tantas décadas, como eu, sabe, perfeitamente, o quanto é duro para qualquer time demolir, derrotar e se impor a uma retranca.


Simples pergunta para elucidar, esclarecer e emoldurar a nossa tese: 

"qual o maior e melhor ataque da história do futebol paulista, em se tratando de clubes?"

Julinho, Renato, Nininho, Pinga e Simão?

Lierte, Zé Amaro, Ipojucan, Edmur e Ortega?

Claudio, Luizinho, Baltazar, Jackson e Carboni?

Vaguinho, Basílio, Geraldão, Luciano e Romeu Cambalhota?

Vaguinho, Biro-Biro, Palhinha, Sócrates e Romeu? 

Dorval, Jair, Pagão, Pelé e Pepe? 

Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe?.

Maurinho, Amauri, Gino, Zizinho e Canhoteiro?

Terto, Pedro Rocha, Toninho Guerreiro, Gerson e Paraná?

 Muller, Silas, Careca, Pita e Sidney?

Paulo César, Renato, Serginho, Heriberto e Zé Sérgio?

Julinho, Vavá, Servilio, Ademir da Guia e Gildo (Rinaldo)? 

Edu, (Fedato)  Leivinha, César, Ademir da Guia e Pio (Nei)?

Edu, Jorge Mendonça, Toninho Catarina, Ademir da Guia e Nei?

Edmundo, Edilson, Evair, Daniel (Jean Carlo) e Zinho?

Todos esses ataques -poderosíssimos-, cada qual em seu tempo, foram campeões em seus respectivos clubes, mas tiveram uma coisa em comum: 

esbarraram  em múltiplas retrancas e não raras vezes deixaram de  funcionar, fazendo com que seus times fossem derrotados! 

Sob esse parâmetro, logicíssimo, notem que ninguém da mídia nunca analisa os jogos do Palmeiras! 

Mesmo que o Verdão obtenha vitórias incontestáveis, em jogos dificílimos como o de ontem, a mídia consegue, sempre, colocar o clube na condição de alvo para as inevitáveis e mordazes críticas! E, por incrível que pareça, com o apoio de parte considerável de nossa torcida!

Outro dia vi um desses cronistas metidos a besta, estúpidos e autosuficientes, gozando aqueles que usam a surrada frase que diz que "não existem mais bobos no futebol". A frase pode ser feia, banal, comum, mas, além de ser insubstituível, encerra e define uma indesmentível verdade.

Hoje, com a migração de jogadores de região a região, das grande capitais às cidades mais longínquas do Brasil e vice-versa, o futebol tornou-se um esporte (quase) de integração nacional.

Poderia ser (e estar) muito mais pulsante e desenvolvido, não houvesse o prepotente chefão (ou seria chefete?) da mídia, Juca, -aquele que se imagina "jenial"-, liquidado com a base piramidal do futebol brasileiro, promovendo a falência ou o apequenamento dos clubes do interior e dos centros menores! 

Refiro-me, é óbvio, à Lei Pelé, maldito fruto de sua cabeça de almofadinha do esporte, por ele parida e anunciada como a "salvação do futebol brasileiro"! Viram, todos, no que deu?

Além do fenômeno da migração de atletas para todos os recantos de nosso país, a televisão, (que mostra todos os jogos dos times de primeira linha do futebol brasileiro seja em circuito aberto, semi-aberto e fechado) também contribuiu, muitíssimo para o desenvolvimento do futebol nos centros menores tanto e quanto as novas universidades e faculdades que surgiram no Brasil de norte a sul, formando e capacitando novos profissionais e aprimorando os clubes.

Em suma, foi-se o tempo em que ganhar de qualquer clube, por exemplo, do nordeste, era fácil e corriqueiro. Hoje, tudo mudou! Dia vai chegar, entretanto, em que outros clubes nordestinos, além de Vitória, Bahia e Sport chegarão, de forma corriqueira, a títulos da Série A, da Copa do Brasil e de outras competições de âmbito nacional. Quem viver, verá!

O Palmeiras, -quem desconhece?- é um time, atualmente, em crise de comando,  individualmente fraco e limitado! Mas, se isso é verdade verdadeira, por que a mídia não coloca, também, como verdade verdadeira que os nossos rivais também o são? 

Nem Cu-rintia, nem Bambi e, menos, ainda, a Sereia santista têm, hoje, um time mais bem armado do que o Palmeiras. A rigor, na análise, são iguais! Só não enxergam isso, ou, fingem não enxergar, as bandas podre e parcial da mídia e os que fazem questão em não enxergar, a fim de fazer onda e intensificar a carga crítica sobre o time do Palmeiras!

Vejam que o Santos joga esta noite pele vaga na Copa do Brasil, vivenciando uma situação tão apertada e desconfortável quanto a do Verdão, mas ninguém da mídia veio ou irá a público para falar de impossibilidade de vitória ou de crise. Pelo contrário, falarão, exclusivamente, em esperança, possibilidade, e em completo favoritismo, como se o Santos vivesse, ainda, em plena era Pelé.

Ontem, no Pacaembu, o Palmeiras foi o dono absoluto do jogo e não chegou a ser ameaçado, -em momento algum-, pelo time sampaíno, senão de forma relativa em quatro ou cinco bolas entre as alçadas e as chutadas de longe, na mesma medida, de outras, -poucas-, enfiadas para a penetração em correria de seus atacantes.

O predomínio territorial palmeirense foi (quase) total e a posse de bola alviverde esteve em torno de 70%, o que, convenhamos, retrata bem a completa supremacia alviverde. 


Diante disso, como questionar a atuação do time? 

Até a principal organizada,  useira e vezeira nesse expediente, respeitou, ontem,  os jogadores pelo esforço, hercúleo, dentro de campo! Por extensão, todos nós deveríamos ter a mesma visão e atitude!

Se disserem que o time teve pouca imaginação, pouca inventividade e insignificante criatividade, vou concordar, plenamente, lembrando, sempre, que o alviverde, (por incúria
da diretoria ou interesse em vendê-lo, não se sabe, ) ontem, não teve em campo o seu craque desequilibrante, Valdívia!

Em resumo, o Palmeiras mandou no jogo, chutou duas bolas na trave e, de quebra, outra, em cabeçada de Henrique. Pode-se dizer que, embora o gol demorasse a surgir, o Palmeiras foi o dono, absoluto, das ações, cumpriu o seu dever e atingiu seu desiderato na competição.


Foi uma classificação, como se esperava, relativamente difícil e nervosa, mas muito importante, que enche de alegria o torcedor palmeirense, transmitindo-lhe uma dose generosa de otimismo e de confiança em dias melhores, em um futuro bem próximo!

Individualmente:

Fábio foi um portento, uma segurança.  Estamos ganhando de presente um novo goleiro!

Wendel, bom para defender e só. Precisamos de um lateral direito mais versátil, e temos solução em casa, Luís Felipe. Basta acertar os ponteiros com ele!

Lúcio, lento, amarrado, com altos e baixos, esteve vulnerável por sair da área e combater os adversários, muito mais velozes, quase no meio de campo. Lúcio só é compatível, se jogar na sobra.

Marcelo Oliveira é nosso curinga, mas prefiro que ele atue em sua posição de origem, de segundo volante, onde pode realizar e render muito mais. 

William Mateus. Será que vão fazer alguma reengenharia visando a volta de Juninho? 

Sem querer culpá-lo de nada, fique claro que, como lateral, ele é limitado, tanto e quanto o é como apoiador. 

À primeira proposta, que o Palmeiras tenha discernimento para vender ou ceder Juninho, porque Matheus, além de ser muito mais jogador, é importantíssimo nas cobranças de laterais de falta e de escanteios, embora não se saiba porque o Palmeiras insista tanto nos córneres com  Wesley!

Renato esteve bem, restrito a sua posição, talvez sem ordem para apoiar. Wesley esteve razoável, mas está anos luz de distância do grande craque que conseguiu ser no Santos.

Mendieta, lento e sem tanta confiança (poderia jogar muito se não se abatesse tanto com as críticas) foi um jogador muito importante. Além de um passe de calcanhar, digno de um craque, arrematou uma vez na trave e fez o gol mais importante do jogo, que abriu caminho para a goleada.

Diogo jogou com muita raça e foi o melhor atacante até a entrada de Marquinhos Gabriel que, novamente, acertou o time e mudou os rumos do jogo. Gabriel, foi, simplesmente, destacadamente, o elemento desequilibrante do Palmeiras 3 x 0 Sampaio!

Wellington teve pouco tempo para aparecer, mas entrou motivado e isto é muito bom. 

Felipe Menezes foi para o jogo muitissimo tarde, aos 44 minutos do segundo tempo, e, na primeira vez que tocou na bola fez um gol!  Quem sabe, fosse esse gol o que faltava para que ele se desiniba e possa render satisfatoriamente com a camisa palmeirense. Habilidade, ele tem!

Henrique manteve a média de um gol por jogo e, aos poucos, vai fazendo a torcida esquecer o "espiritista da grana"!  

De minha parte, nunca julguei o cara que saiu um jogador diferenciado e, afirmo, convictamente, que considero Henrique muito melhor e mais decisivo na difícil função de fazer gols.

Que árbitro ruim o capixaba Marcos André Gomes da Penha, que apitou o Palmeiras x Sampaio. 

Sem entrar nos lances de possíveis pênaltis favoráveis ao Palmeiras, registre-se que "sua inteligência", quero dizer, sua senhoria, acresceu cinco minutos ao jogo, quando o Palmeiras estava sendo apertado e vencia por 1 x 0, se esquecendo de que beneficiava o infrator. 

O Sampaio é que houvera feito cera, não o Palmeiras!

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NA TV!
  
Antes de encerrar a postagem. quero dizer que a ESPN Brasil foi o único canal que mostrou o jogo para Belo Horizonte.

Paulo Andrade, o narrador, esteve bem, dentro dos limites de sua capacidade de relato! 

Tem conteúdo e seriedade , embora também seja portador do vício de suspender a narração do jogo para comentar!

Plihal (é assim que se escreve?), o repórter, não desapontou! Ele sabe trabalhar!

Porém o decoreba, digo, o comentarista palmeirense (?) PVC mostrou a sua melhor especialidade: falar demais, o tempo todo (é abobrinha demais para o meu gosto). 

Arre égua, como é p-a-v-o-r-o-s-o esse PVC em matéria de opinião, ele que é um especialista em atrapalhar o curso das narrações televisas, as quais transforma em meros programas de estúdio, tal a voracidade e o desejo que nutre, o tempo inteiro, por falar! 

PVC, para não fugir ao costume, não viu nenhuma falta ou pênalti para o Palmeiras, mas, como sempre, viu tudo para o Sampaio! 

Será que, agindo assim, ele acha que se coloca na condição de imparcial? Ou apenas se imagina?

PVC foi parcialíssimo em pról do tricolor maranhense durante toda a transmissão! 

Assim como demais palmeirenses da mídia, -parece que a exceção é, simplesmente, o repórter de rádio Roberto Carmona-  PVC, não foge à regra e, em minha avaliação, também é outro profissional suspeitíssimo para comentar os jogos do Verdão, pois não consegue enxergar nada que favoreça o clube, ainda que seja óbvio.

Além de ter saído pela tangente na hora de definir se houve ou não pênalti em Diogo, (quem duvidaria que, depois, ele fosse dizer que não?) em seu comentário final ele conseguiu lembrar-se (o homem é prodigioso mesmo, tem memória de elefante) de um impedimento marcado logo no início do jogo do ataque maranhense que não teria existido! 

Ora, PVC,  vá pra Apucarana e peça pra não ser mais escalado nos jogos do Palmeiras nos quais você desconstrói, ao menos para os telespectadores mais esclarecidos e para aqueles que entendem de futebol, a sua imagem de jornalista onisciente e onissapiente! 

Aliás, saber, -de fato-, ele sabe, mas, exclusivamente de história, números e de fatos, porque em matéria de opinião a sua nota, de um a dez, sequer chega a quatro!

PS: A Rede Globo só transmite os jogos do Palmeiras em circuito -verdadeiramente- nacional e em TV aberta, quando o Palmeiras joga contra os times preferidos por seus dirigentes. 

Fora de São Paulo a Globo têm como norma e parece cultivar o hábito de impedir que o Palmeiras possa ser promovido, mostrado ou colocado em evidência! 

O Palmeiras tem de atentar para esse fato e tomar as providências cabíveis pois possui a terceira maior torcida do país! Se for excluído o estado de São Paulo, tem a terceira, só perdendo para Flamengo e Vasco! 

Como pode um universo tão grande de palmeirenses ficar impedido de assistir aos jogos do time simplesmente porque o Sr. Pinto, que comanda o esporte global, frequenta o reduto dos bambis, das sereias e de outros clubes, justamente aqueles que, frequentemente, recebem as benesses das transmissões em TV aberta e semiaberta?

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O MAIS IMPORTANTE É QUE O PALMEIRAS VENCEU E ESTÁ CLASSIFICADO!







 A minha opinião:

Só palmeirenses fanáticos acreditavam que o jogo contra o Sampaio seria o que chamamos de mamão com açúcar ou um baile na tulha!

Em compensação, malgrado as dificuldades em fazer gols, não foi esse osso duro que muitos -principalmente a mídia- afirmam ter sido, apenas com o objetivo funesto de descolorir, desqualificar e desvalorizar a classificação palmeirense, pela qual os adversários e a própria mídia tanto torciam.. 

Quem não sabia que, respaldado pela vitória em São Luís, e, com a chance de classificar-se mediante um simples empate, o tricolor maranhense jogaria, compactado, na defesa e adotaria como tática, a retranca?

Ora, quem acompanha o futebol há tantas décadas como eu, sabe, perfeitamente, o quanto é duro demolir, derrotar e se impor a uma retranca.


Simples pergunta para elucidar, esclarecer e emoldurar a nossa tese: 

"qual o maior e melhor ataque da história do futebol paulista, em se tratando de clubes?"

Julinho, Renato, Nininho, Pinga e Simão?

Lierte, Zé Amaro, Ipojucan, Edmur e Ortega?

Claudio, Luizinho, Baltazar, Jackson e Carboni?

Vaguinho, Basílio, Geraldão, Luciano e Romeu Cambalhota?

Vaguinho, Biro-Biro, Palhinha, Sócrates e Romeu? 

Dorval, Jair, Pagão, Pelé e Pepe? 

Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe?.

Maurinho, Amauri, Gino, Zizinho e Canhoteiro?

Terto, Pedro Rocha, Toninho Guerreiro, Gerson e Paraná?

 Muller, Silas, Careca, Pita e Sidney?

Paulo César, Renato, Serginho, Heriberto e Zé Sérgio?

Julinho, Vavá, Servilio, Ademir da Guia e Gildo (Rinaldo)? 

Edu, (Fedato)  Leivinha, César, Ademir da Guia e Pio (Nei)?

Edu, Jorge Mendonça, Toninho Catarina, Ademir da Guia e Nei?

Edmundo, Edilson, Evair, Daniel (Jean Carlo) e Zinho?

Todos esses ataques -poderosíssimos- cada qual em seu tempo, foram campeões em seus respectivos clubes, mas tiveram uma coisa em comum: 

esbarraram  em múltiplas retrancas e não raras vezes deixaram de  funcionar, fazendo com que seus times fossem derrotados! 

Sob esse parâmetro, logicíssimo, ninguém da mídia nunca analisa os jogos do Palmeiras, e, mesmo com a vitória incontestável em jogos dificílimos como o de ontem, a mídia consegue sempre colocar o clube na condição de alvo para as inevitáveis e mordazes críticas! E, por incrível que pareça, com o apoio de parte considerável de nossa torcida!

Outro dia vi um desses cronistas metidos a besta, estúpidos e autosuficientes, gozando aqueles que usam a surrada frase que diz que "não existem mais bobos no futebol". A frase pode ser feia, banal, comum, mas, além de ser insubstituível, encerra e define uma indesmentível verdade.

Hoje, com a migração de jogadores de região a região, das grande capitais às cidades mais longínquas do Brasil e vice-versa, o futebol tornou-se um esporte (quase) de integração nacional.

Poderia ser (e estar) muito mais pulsante e desenvolvido, não houvesse o prepotente chefão da mídia, Juca, -aquele que se imagina "jenial"-, liquidado com a base piramidal do futebol brasileiro, promovendo a falência ou o apequenamento dos clubes do interior e dos centros menores! Refiro-me à Lei Pelé, maldito fruto de sua cabeça de almofadinha do esporte, por ele parida e anunciada como a "salvação do futebol brasileiro"! Viram, todos, no que deu?

Além do fenômeno da migração de atletas, a televisão, que mostra todos os jogos dos times de primeira linha do futebol brasileiro em circuitos aberto, semi-aberto e fechado também contribuiu, muitíssimo para o desenvolvimento do futebol nos centros menores tanto e quanto as novas universidades e faculdades que surgiram no Brasil de norte a sul, formando e capacitando novos profissionais, aprimorando os clubes.

Em suma, foi-se o tempo em que ganhar de qualquer clube, por exemplo, do nordeste, era fácil e corriqueiro. Dia vai chegar em que outros clubes nordestinos, além de Vitória, Bahia e Sport chegarão a títulos da Série A, da Copa do Brasil e de outras competições de âmbito nacional. Quem viver, verá!

O Palmeiras, -quem desconhece?- é um time atualmente em crise de comando,  individualmente fraco e limitado, mas, se isso é verdade verdadeira, por que a mídia não coloca, também, como verdade verdadeira que os nossos rivais também são? 

Nem Cu-rintia, nem Bambi e, menos, ainda, a Sereia santista têm, hoje, um time mais bem armado do que o Palmeiras. A rigor, na análise, são iguais! Só não enxergam isso ou fingem não enxergar, a banda podre e parcial da mídia e aqueles que fazem questão em não enxergar, a fim de fazer onda e intensificar a carga crítica sobre o time do Palmeiras!

Vejam que o Santos joga esta noite em Manáus em uma situação muito mais apertada e desconfortável do que a do Verdão, mas ninguém da mídia veio a público para falar de impossibilidade de vitória ou de crise, mas, pelo contrário, exclusivamente, em esperança e possibilidade, como se o Santos vivesse ainda em plena era Pelé.

Ontem, no Pacaembu, o Palmeiras foi o dono absoluto do jogo e não chegou a ser ameaçado pelo time sampaíno senão de forma relativa em quatro ou cinco bolas entre as alçadas, enfiadas e as chutadas de longe, na mesma medida, de outras, poucas, enfiadas para a penetração em correria de seus atacantes.

O predomínio territorial palmeirense foi (quase) total e a posse de bola alviverde esteve em torno de 70%, o que, convenhamos, retrata bem a supremacia alviverde. 


Diante disso, como questionar o time? Até a principal organizada,  useira e vezeira nesse expediente, respeitou, ontem,  o time e seu esforço  hercúleo dentro de campo! Por extensão, todos nós deveríamos ter a mesma visão!

Se disserem que o time teve pouca imaginação, pouca inventividade e insignificante criatividade, vou concordar, plenamente, lembrando, sempre, que o alviverde, ontem, não teve em campo o seu craque desequilibrante, Valdívia!

Em resumo, o Palmeiras mandou no jogo, chutou duas bolas na trave e, de quebra, outra, em cabeçada de Henrique. Pode-se dizer que, embora o gol demorasse a surgir, o Palmeiras foi o dono, absoluto, das ações e cumpriu o seu dever e desiderato de classificação.


Foi uma classificação, como se esperava, nervosa, mas muito importante e que enche novamente a alma do torcedor palmeirense de alegria e confiança em dias melhores em um futuro bem próximo!

Fábio, um portento, uma segurança.  Estamos ganhando de presente um novo goleiro!

Wendel, bom para defender e só. Precisamos de um lateral direito mais versátil, e temos solução em casa, Luís Felipe. Basta acertar os ponteiros com ele!

Lúcio, lento, com altos e baixos, esteve vulnerável por sair da área e combater os adversários, muito mais velozes, quase no meio de campo. Lúcio só é compatível, na sobra.

Marcelo Oliveira é nosso curinga, mas prefiro que ele atue em sua posição de origem, de volante, onde pode render muito mais. 

William Mateus. Será que vão fazer alguma reengenharia visando a volta de Juninho? Sem querer culpá-lo de nada, fique claro que como lateral ele é limitado, tanto e quanto apoiador. 

À primeira proposta, que o Palmeiras tenha discernimento para vender ou ceder Juninho, porque Matheus, além de ser muito mais jogador, é importantíssimo nas cobranças de laterais de falta e de escanteios, embora não se saiba porque o Palmeiras insista tanto nos córneres com  Wesley!

Renato esteve bem, restrito a sua posição, talvez sem ordem para apoiar. Wesley esteve razoável, mas está anos luz de distância do craque que conseguiu ser no Santos.

 Mendieta, lento e sem tanta confiança (poderia jogar muito se não se abatesse tanto com as críticas) foi um jogador muito importante. Além de um passe de calcanhar digo de um craque, arrematou uma vez na trave e fez o gol mais importante do jogo, que abriu caminho para a goleada.

Diogo jogou com muita raça e foi o melhor atacante até a entrada de Marquinhos Gabriel que, novamente, acertou o time e mudou os rumos do jogo. Gabriel, para mim, foi o elemento desequilibrante do Palmeiras 3 x 0 Sampaio!

Wellington teve pouco tempo para aparecer, mas entrou motivado e isto é muito bom. Felipe Menezes entrou e na primeira vez que tocou na bola fez um gol, quem sabe, o que faltava para que ele se desiniba e possa render satisfatoriamente com a camisa palmeirense.

Henrique manteve a média de um gol por jogo e, aos poucos, vai fazendo a torcida esquecer o"espiritista da grana"!  De minha parte, nunca julguei o cara que saiu um jogador diferenciado e, afirmo, convictamente, que considero Henrique muito melhor e mais decisivo na difícil função de fazer gols.

Que árbitro ruim o capixaba Marcos André Gomes da Penha, que apitou o Palmeiras x Sampaio. 

Sem entrar nos lances de possíveis pênaltis favoráveis ao Palmeiras, registre-se que sua inteligência, quero dizer, sua senhoria, acresceu cinco minutos ao jogo, quando o Palmeiras estava sendo apertado e vencia por 1 x 0, se esquecendo de que beneficiava o infrator. 

O Sampaio é que houvera feito cera, não o Palmeiras!

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NA TV!
  
 Antes de encerrar a postagem quero dizer que a ESPN Brasil foi o único canal que mostrou o jogo para Belo Horizonte.

Paulo Andrade, o narrador, esteve bem, dentro dos limites de sua capacidade de relato! 
Tem bom conteúdo e seriedade para narrar, embora também seja portador do vício de suspender a narração do jogo para comentar!

Plihal (é assim que se escreve?), o repórter, não desapontou! Ele sabe trabalhar!

Porém o decoreba, digo, o comentarista palmeirense (?) PVC mostrou a sua melhor especialidade: falar demais, o tempo todo (é abobrinha demais para o meu gosto. 

Arre égua, como é p-a-v-o-r-o-s-o esse PVC em matéria de opinião, ele que é um especialista em atrapalhar o curso das narrações televisas, as quais ele transforma em programas de estúdio tal a voracidade e o desejo que nutre, o tempo inteiro, por falar! 

PVC, para não fugir ao costume, não viu nenhum pênalti para o Palmeiras, mas viu tudo, sempre, para o Sampaio! Será que, agindo assim, ele se coloca na condição de imparcial? Ou apenas se imagina?

PVC foi parcialíssimo em pról do tricolor maranhense durante toda a transmissão! Assim como outros palmeirenses da mídia, PVC, não foge à regra e, em minha avaliação, também é suspeitíssimo para comentar os jogos do Verdão, pois não consegue enxergar nada que favoreça o clube, ainda que seja óbvio.

Além de ter saído pela tangente na hora de definir se houve ou não pênalti em Diogo, (quem duvidaria que ele fosse dizer que não?) em seu comentário final ele conseguiu lembrar-se (o homem é prodigioso mesmo, tem memória de elefante) de um impedimento marcado logo no início do jogo do ataque maranhense que não teria existido! 

Ora, PVC,  vá pra Apucarana e peça pra não ser mais escalado nos jogos do Palmeiras nos quais você desconstrói, ao menos para os mais esclarecidos e para aqueles que entendem de futebol, a sua imagem de jornalista onisciente e onissapiente! 

Aliás, saber, -de fato-, ele sabe, mas, exclusivamente de história e números e de fatos, porque em matéria de opinião a sua nota, de um a dez, sequer chega a quatro!

PS: A Rede Globo só transmite os jogos do Palmeiras em circuito -verdadeiramente- nacional e em TV aberta, quando o Palmeiras joga contra os times preferidos por seus dirigentes. 

Fora de São Paulo a Globo têm como norma e parece cultivar o hábito de impedir que o Palmeiras possa ser promovido ou colocado em evidência! 

O Palmeiras tem de atentar para esse fato e tomar as providências cabíveis pois tem a terceira maior torcida do país! Se for excluído o estado de São Paulo, tem a terceira, só perdendo para Flamengo e Vasco! 

Como pode um universo tão grande de palmeirenses ficar impedido de assistir aos jogos do time simplesmente porque o Sr. Pinto, que comanda o esporte global, frequenta o reduto dos bambis, das sereias e de outros clubes, justamente aqueles que, frequentemente, recebem as benesses das transmissões em TV aberta e semiaberta?

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