Observatório Alviverde

28/08/2013

COPA DO BRASIL! O PALMEIRAS ESTÁ FORA! KLEINA, TAMBÉM?


 

É MUITO MELHOR TORCER DO QUE REZAR!
  
PORÉM, COM A AUSÊNCIA DE VALDÍVIA, EU ACREDITO QUE TENHAMOS DE REZAR!

DEIXE O SEU COMENTÁRIO ANTES, DURANTE E APÓS A PARTIDA, ATÉ QUE FIQUE PRONTA A POSTAGEM DO JOGO!

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 OBS: Creio que todos já concluiram qual era a minha expectativa de vitória ou de classificação ontem em Curitiba: n-u-l-a!

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1) Eu não rezei pela vitória do Palmeiras, apenas xinguei. Xinguei Kleina pela falta de maturidade e covardia, os jogadores pela passividade e pela frieza em campo e a diretoria pela ausência de trabalho nos bastidores. Se mal pergunto, como não xingar?

2) O esquema defensivista de Kleina, inerente a times pequenos, foi fundamental para a nossa derrocada, na medida em que, além de cercear a já pequena criatividade ofensiva da equipe, retirou, completamente a autoconfiança do grupo.

3) Kleina revelou-se, ontem, um treinador de pouca personalidade e sem a menor tarimba em seu maior teste dirigindo o Palmeiras. Nem tanto ao mar, nem tanto ao ar, ele deveria ter sido mais flexível, procurando dosar o defensivismo estratégico exagerado que adotou, com um pouco mais de atitude, agressividade e iniciativas de ataque, o que, raramente, ocorreu.

4) Como todo o treinador que quer ser simpático ao grupo, ele poupou, inutilmente, vários jogadores - os principais - contra o Flamengo de Varginha. Esta não é uma crítica oportunista, pois antecipei a minha posição antes dos jogos. Como Kleina, conheci muitos técnicos bonzinhos, sempre à espreita de um cartão motivador para uma justificar uma substituição que visasse a fazer média com algum atleta insatisfeito, ou, em um jogo menos importante, anunciar a poupança de jogadores, a fim de agradar os bancários que não vêm jogando. A errônea e impensada atitude de poupar jogadores em Varginha, que custou um preço impagável na vida e na história do Palmeiras, foi, antes de tudo, um ato político de quem desejava estar bem com todos. Assim, ficou, mais uma vez, provado que quem quer estar bem como todos, acaba não ficando bem com ninguém.

5) Parecia, até, que eu estava vendo quando afirmei que o Palmeiras corria o grande risco de não ganhar nem do Boa e nem do Atlético, perdendo as duas partidas. Não deu outra! Kleina desperdiçou uma grande chance de pontuar na segundona, e, ao mesmo tempo, aumentar o entrosamento e dar mais ritmo à equipe titular.  Quem desconhecia que era importantíssima a manutenção do ritmo e do biorritmo favoráveis da equipe, dentro e fora de campo? Estava em alta o moral do grupo, pela longa invencibilidade, tendo em vista o jogo de ontem em Curitiba, mas Kleina, egoísta, atirou tudo no lixo, pela necessidade incontrolável de se fortalecer perante o grupo. Foi um erro grave, uma infantilidade, um verdadeiro tiro no pé!

5) O primeiro tempo do Palmeiras, ontem, contra o Furacão foi, simplesmente, irritante. Taticamente covarde e completamente recuado, preso ao esquema 1-5-5-0, o Palmeiras atuou como se fosse um time pequeno - será que já não é ? - restrito a dois compartimentos estanques, assim: uma linha de cinco formada por atacantes e meiocampistas, sempre atrás da linha limitrofe do meio até à linha de nossa grande área, a fim de exercer o primeiro combate. Outra linha, também de cinco, imediatamente atrás da primeira, à frente de Praas povoando a área. visando a guarnecer o gol e, na medida do possível, manter a virgindade do placar. Atacantes?  Nenhum, nem Leandro, nem Kardec, nem ninguém. Todo mundo virou defesa! No segundo tempo, quando precisou atacar, expôs, defensivamente, o time e levou a goleada. Bem-feito! Não para o Palmeiras, para Kleina que agora está como se diz na gíria, de calça na mão e tendo em seu encalço o cachorrão da demissão!

6) Mas, não obstante, porém, todavia, entretanto, contudo, coloque-se, outra vez, - quando é que iremos nos livrar desse estigma - que o Palmeiras foi operado novamente pelo bandeirinha gaúcho que torce pelo Cu-rintia, Altemir Hausman, aquele que após meter a mão no Palmeiras em um jogo contra o Cruzeiro no Independência, disse bem alto para quem quisesse ou não ouvir, que o Palmeiras "era um time de merda", sem nunca haver sido punido pela heresia. Ele foi importante para que o Furacão soprasse o Palmeiras da Libertadores, ao assinalar, no primeiro tempo, um hipotético impedimento de Leandro que poderia ter penetrado livre e ficado cara a cara com o goleiro paranaense. Como se estivesse com o braço gessado e com a bandeira sempre acima da linha da cabeça quando o Palmeiras atacava, Hausman foi um ótimo zagueiro do Atlético PR, sem precisar se empenhar tanto em campo devido a fragilidade ofensiva do time de Kleina. Mas, se precisasse, estejam certos, ele faria muito mais do que fez. Disto eu não tenho nenhuma dúvida!

7) O caseiríssimo (pleonasmo em se tratando de arbitragem mineira) apitador Ricardo Marques Ribeiro, nos lances em que inverteu, conseguiu a proeza de favorecer em todos eles, unanimemente, sem nenhuma exceção, o Atlético PR, tendo aplicando cartões aos paranaenses só depois do jogo decidido. Quem achar que eu exagero procure assistir à reprise do jogo, que, certamente, vai passar direto, porque o Palmeiras perdeu.

8) O segundo bandeira Kléber Lúcio Gil, complementou a "operação mata-esfola" iniciada pelo incompetente e asqueroso bandeira gaúcho ainda no primeiro tempo. Com a maior desfaçatez, assinalou um impedimento inexistente de Leandro que penetrou driblou o goleiro e foi derrubado. Seria pênalti que, convertido, poderia ter mudado a sorte do jogo! Como costuma, sempre, acontecer, o pênalti não foi marcado porque Kléber Gil, que, como mineiro, detesta paulistas enxergou perigo de gol e tratou de ajudar o time paranaense. Um escândalo que nem o invasor Beletti, "comentarista" (?) do Sportv que parecia torcer de corpo e alma pelo time de seu estado natal, conseguiu se conter e disse, em outras palavras, e uma única vez, que tinha sido um lance importante que poderia ter mudado a cara do jogo. Aliás, a propósito, que alguém lhe ensine que o verbo recuar não é pronominal e que ele não precisa dizer, como disse duas vezes, que o Palmeiras "se recua" ou "se recuou". É isso o que acontece quando se tira os jornalistas e se escala os oportunistas! Diretoria da Globo, parabéns pela escolha de mais esse escolho em detrimento dos verdadeiros companheiros!

9) Mas nem ele, nem nenhum dos sabichões da mídia ou qualquer órgão de comunicação disse o que deveria ser dito além, é claro, da anulação irregularíssima da jogada. Aliás, nem Arnaldo, ou, principalmente Arnaldo o faria!  O que? Simplesmente perguntar ao árbitro em que local ele enfiou o cartão amarelo que deveria ser aplicado ao goleiro do Atlético Pr pela agressão posterior ao adversário, embora o lance estivesse suspenso? Nem isso, o conveniente mineirinho "come quieto" do apitou providenciou! 

10) Há quase 20 anos que uma instrução normativa da Fifa instruiu os árbitros e os bandeiras realçando que "a mesma linha não caracteriza ou define impedimento e que, na dúvida, a arbitragem deve mandar seguir o jogo". No Brasil, eu acredito que, paralelamente, deva existir algum adendo secreto, ainda não divulgado que estabelece que a exceção deve ser feita aos jogos do Palmeiras, sempre com o ataque do Palmeiras! Ontem, repito, noves fora a péssima atuação do time, foram dois lances capitais dessa natureza que ajudaram a demolir o apático time de Kleina.

 11) Antes de seguir com os outros assuntos, será, como insinuou um certo comentarista blogueiro da mídia, jactando-se de seus mais de 25 anos de profissão, e procurando desmerecer este velho cronista em retiro, que eu estou inventando regras?  A ele eu respondo o seguinte: Eu que as invento, ou eles, os globais, sob a docência do histriônico e folclórico Arnaldo David Tomás Alva Edson César Coelho é que as estão, frequentemente, mudando, por pura conveniência empresarial? Encontrei-me casualmente anteontem aqui em Belo Horizonte com Marcos Vinicius, árbitro de nomeada, tido como um dos melhores teóricos de seu tempo e falei sobre o lance irregularíssimo do gol dos bambis contra o Atlético Pr, alvo da crítica contra mim, ao que ele me respondeu: o bandeirinha acertou e o árbitro ou não conhecia a regra ou não teve coragem de anular o gol, porque Aloísio tentou participar, efetivamente, do lance e estava, completamente, impedido. É óbvio que eu não preciso me amparar na opinião de ninguém para ter a minha, mas mostro, por A mais B que nem todos os telespectadores são bobos, leigos ou acreditam em tudo o que rei Arnaldo e seus áulicos de globo dizem. Só, mesmo, seus parceiros!

12) Tomo a liberdade de escrever, a propósito do corretísimo narrador Jota Júnior, (bom relato ontem) que se equivocou, completamente, ao justificar um impedimento, em bola alçada em direção à área, desviada de cabeça, intencionalmente, por um zagueiro. Ele disse que "o fora de jogo houvera sido marcado antes que a bola batesse na cabeça do zagueiro, isto é, tão logo foi chutada, antes de chegar ao jogador que estava posição irregular.. Isso é impossível porque tanto o árbitro, como, principalmente, o bandeira, têm a obrigação legal de esperar a conclusão do lance, o desfecho da jogada e a definição da trajetória da bola,  justamente para que haja a definição do lance e a marcação seja correta e inequívoca. Se isso não ocorreu, o erro da arbitragem foi grosseiro. Aliás, tenho certeza de que o Jota, espírito evoluído, não ficará magoado e nem se exasperará em função da observação, como ocorre com alguns de seus companheiros, vaidosos e autosuficientes que, em vez de pesquisar e procurar a correção de seus erros, se revoltam e partem, imediatamente, para a ofensa e para a agressão. Todos nós podemos e devemos aprender com qualquer crítica. Se eu fosse contar as críticas que recebi em quase 50 anos de carreira - ainda exerço a profissão e sou filiado a minha associação de classe - preencheria o espaço usado por Euclides da Cunha em "Os Sertões" ou por Leon Tolstoi em suas obras. Agradeço, sempre mais, aqueles que me criticaram, do que os que me elogiaram, porque os só os primeiros me trouxeram ensinamentos, evolução e progresso profissional. Os outros, exclusivamente, aumentaram-me a inútil vaidade. Por isso, quando eu escrever algo errado, tropeçar nas palavras e errar no português - quem já não errou ou não erra? - por favor, corrijam-me que lhes serei grato! Aliás já recebi muitos comentários críticos neste espaço e os mantive, sem deletar nenhum!

13) Dei uma passada, ontem, de madrugada,  pela mídia comercial ou, vá lá, profissional, essa, sim, agressiva, bélica, mascarada, ninja, destruidora e iconoclasta, quando o assunto é o Palmeiras. Pois essa crônica coonesta quer fazer o que bem lhe aprouver e, definitivamente,  não quer aceitar a oposição da mídia samurai que ousamos fazer, impregnada, é verdade, de algum olor clubístico, de alguns pequenos erros, mas, creiam, feita com muito amor e repleta das melhores intenções. Como não se indignar ao entrar em todos os portais, sites e mídia possíveis e verificar que os assuntos da maior importância e relevo referentes à arbitragem no jogo de ontem (todos procedentes) publicados aqui, foram criminosamente omitidos e não sendo alvos, sequer, de abordagem, ou de qualquer opinião, Lí, exclusivamente,  uma única e pequena citação, de onde menos eu esperava, da Folha! Parabéns ao jornalismo da Folha, reconhecidamente, informativo e nada opinativo nas matérias gerais. Ao menos não foram omissos!

14) Um destaque, agora, para Paulo Nobre que se comportou como um presidente varzeano, nos pronunciamentos após o jogo. Concordo com suas críticas à apatia da equipe, mas, discordo quando ele deixa nas entrelinhas a perspectiva da saída Kleina. Ainda que Nobre tivesse ou tenha essa intenção, ele deveria deixar para resolver tudo em São Paulo, de cabeça fria, fora do ambiente efervescente da jornada de desolação que viveu ontem, sem fornecer o combustível da dúvida e da fofoca à tendenciosa mídia paulistana. Concordo, sim, que Kleina perdeu, completamente, o fio da meada e que algo tem de ser feito, antes que sobrevenha um cataclisma de inimagináveis proporções, também no que respeita ao rendimento do time na Série B. Essas coisas são altamente contagiosas e é aí que mora o perigo. Eu, particularmente, demitiria Kleina, neste momento, agora, já,  e iniciaria, incontinenti, através da série B, a preparação de um time mais poderoso e competitivo visando ao importantíssimo ano de nosso centenário!

VOCÊ ACREDITA QUE COM O FIM DO SONHO DA LIBERTADORES, KLEINA AINDA TEM AMBIENTE NO PALMEIRAS?

OU JÁ PASSOU DA HORA DE O PALMEIRAS CONTRATAR UM TÉCNICO DE NOMEADA, EXPERIENTE, COM METODOLOGIAS DE COMANDO E LIDERANÇA DIFERENTES DE KLEINA?

NÃO SEI POR QUE, PASSOU-ME PELA CABEÇA O NOME DE ABEL BRAGA!

VOCÊ TAMBÉM TEM OUTROS NOMES, OU SE CONTENTA COM KLEINA?
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