Observatório Alviverde

15/08/2013

JORNALISTA ESPORTIVO, UM TRABALHADOR DESPROVIDO DE SENTIMENTO DE CLASSE, QUE NÃO SE RESPEITA E NEM SE FAZ RESPEITAR!

 

Alguém já ouviu falar na Lei de Gerson?

Pelo sim, pelo não, conto!

Na década de 70, Gerson, o canhotinha de ouro, talvez o maior nome futebol brasileiro de 50 até hoje - depois de Pelé, depois de Pelé, ficou claro? - foi contratado por uma multinacional denominada J.Reynolds.

A finalidade: a divulgação de uma marca de cigarros nomeada Vila Rica.

Naquele tempo a veiculação desse tipo de propaganda era permitida, embora já se soubesse dos malefícios do tabaco e de suas deletérias consequências à saúde da população.

Na verdade, ainda não vigoravam as leis antitabagismo aprovadas, tempos após,  pelo congresso, em Brasília.

Assim, a população, indefesa, era bombardeada pela publicidade massiva de cigarro e bebida e muitos, até, acreditavam que ganhavam “status”  por fumar e beber.

O “target” da campanha era o povão ligado ao futebol, com a divulgação de uma marca popular de cigarros, de baixo custo.

“Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também, leve Vila Rica!" era o mote da campanha com a chancela do campeoníssimo Gerson!

A imagem abaixo dominava os out-doors, os jornais e as revistas da época.

No rádio a marca chegou a patrocinar futebol em algumas emissoras cariocas, mas não sei dizer se patrocinou, também, nas emissoras paulistanas.

Forneço, abaixo, o link para que você, mais velho, recorde, e você, mais jovem, tome conhecimento e possa assistir ao comercial exibido com insistência durante àquele tempo, dia e noite, em todas as redes de televisão, principalmente  no horário nobre. Foi de lascar!

Assim que começou a ser exibido, muito pela simpatia e carisma, naturalidade e personalidade de Gerson, o comercial obteve um sucesso repentino, massificado pela televisão e repercutido e repetido por todo o Brasil.

A J. Reynolds e a agência que bolou a propaganda, sabiam o que estavam fazendo, ao recrutar como garoto-propaganda o grande maestro da inesquecível Seleção de 70, que, até hoje, para a maioria dos aficcionados do futebol,  foi a melhor de todas as Copas. 

Pode-se dizer, sem medo de errar, que a campanha publicitária dos cigarros Vila Rica também foi campeã de  seu tempo e uma das melhores de todos os tempos.

Já a partir dos primeiros filmes estrelados por Gerson, caiu na boca do povo, alavancou a marca, e, concomitantemente, incentivou o uso da droga deletéria que, certamente, levou ao câncer e ao cemitério, milhões de brasileiros!

Mas a influência negatva da propaganda não ficou circunscrita, exclusivamente, aos limites do desrespeito ao politicamente correto e à todas as normas de saúde pública.

Suas consequências, infelizmente, foram muito além, e ultrapassaram os aspectos que envolviam a saúde corporal, passando a influenciar, também, diretamente, a saúde mental dos brasileiros! 

Foi assim que a surgiu expressão Lei de Gerson ou Síndrome de Gerson, que passou a nominar e definir quadros de corrupção, roubos, desvios de conduta e desvios de dinheiro ou quaisquer contravenções que passaram a ocorrer a partir de então.

Sem ter nada com nada, Gerson, teve a sua imagem pessoal bastante desgastada, pois, no imaginário popular, acabou  associado a falcatruas e aos  comportamentos desprovidos de ética.

Tempos depois o excelente caráter Gerson, afirmou, publicamente, que se houvesse previsto as consequências daquela campanha publicitária, por dinheiro nenhum do mundo teria se prestado a ela¹

Nos início dos anos 80s recrudesceram muitas sujeiras e escândalos, sobretudo na política, fartamente disseminados pela mídia.

Listas de homens públicos renomados, militantes dos três poderes republicanos davam conta de que possuiam gordas contas bancárias na Suiça ou em outros paraisos fiscais!.

Houve inúmeros casos de desvio de dinheiro público,  quebradeiras fraudulentas de empresas e a população, espirituosamente,  começou a utilizar o termo "Lei de Gérson" para defini-las e divulgá-las.

Assim a inocente expressão “levar vantagem em tudo”, mote da campanha publicitária, que, segundo os seus criadores, fora concebida, exclusivamente, para realçar a importância de o cidadão, na vida real, estar ligado e ser suficientemente esperto para antecipar-se e chegar à frente dos  concorrentes, teve o seu significado completamente metamorfoseado e desvirtuado..

Do dia para a noite passou a significar malandragem e desrespeito às regras sociais visando à obtenção de vantagens e de lucros ilícitos, consagrando a idéia cínica segundo a qual, as pessoas, para atingirem o sucesso, têm de “levar vantagem em tudo”, não importa através de que meios ou formas..

Em síntese, ficou, então, hipoteticamente consagrado que,  para conseguir levar vantagem em tudo, vale tudo e tudo é válido.

Do desrespeito e do mau caratismo à desobediência das leis morais e materias até o desprezo pelo direito do próximo, tudo é possível, tudo é normal, tudo vale, sob quaisquer circunstâncias, desde que se atinja os objetivos colimados, por espúrios ou criminosos que sejam.

Foi dessa forma que o Brasil passou ser regido pela tal “Lei de Gerson”! Afinal, quem não queria ou não quer levar vantagem em tudo?

Voltemos e falemos, agora, a respeito de Gerson!

Ao deixar os gramados, era detentor de uma fortuna considerável. (não acreditem em choro de jogador antigo que fala que em seu tempo não se ganhava dinheiro)

Dos gramados ao microfone, foi, apenas um pequeno passo, já que ele recebeu, de mãos beijadas, uma razoável aposentadoria remunerada tornando-se um jornalista esportivo na função de comentarista.

O canhota, como é conhecido, que entre todos os invasores da profissão é o mais simpático e o menos ruim entre todos eles.

Entrou na profissão empurrado pelo, então, seu amigo pessoalíssimo e presidente da CBF almirante Heleno Nunes, que, coincidentemente, tinha o seu sobrenome. Seriam parentes?.

Nunes, o almirante, testemnhou e atestou que Gerson escrevera e assinara uma reportagem numa revista da CBF em um período anterior à exigência legal de apresentação de diploma.

Dessa forma, poderia transformar-se em um jornalista provisionado, com direito a trabalhar, livremente, devidamentre registrado, sem o ônus da apresentação do documento legal.

Apesar do maquiavélico estratagema, a inscrição profissional de Gerson foi irregular e contou com a cobertura de muita gente famosa , dos órgãos públicos,  da justiça e da própria mídia.

Pelo que me lembro, a órdem para que ele virasse jornalista veio dos mais altos escalões da república, e foi concedida após o tempo legal, em circunstâncias misteriosas, de cima para baixo, fora dos trâmites legais.

E assim Gerson “levou vantagem em tudo” e foi um dos primeiros a usufruir de sua própria lei, ingressando como comentarista na carioquíssima Super Rádio Tupi.

De Gerson a hoje, o que se constata e vê, é a invasão massiva da profissão pelas celebridades, ex jogadores e de cidadãos que, medidos pela régua do prestígio mundano,  podem ser úteis e render lucros às empresas de comunicação, independentemente de escolaridade ou de capacidade!.

Ontem (sábado passado) eu contei cerca de 20 bicões, mas nas transmissões de hoje (domingo passado) do PFC, surgiram outros nomes entre os quais Batista e um simplório ex-supervisor e empresário do futebol goiano cujo nome não consigo lembrar, que disse na TV para o Brasil inteiro ouvir que o juiz “interviu” muito no jogo. Machado de Assis tremeu na tumba…

Fique claro que sei, perfeitamente, que o aceso à profissão de jornalista, neste momento, é legal, em face da atitude impensada da maioria dos ínclitos juizes do STF, aqueles que votaram pelo cancelamento da necessidade de diploma, ensejando a qualquer analfabeto funcional ou assemelhados a obter o registro profissional.

Fique claro, também, como diziam os meus trisavós italianos, espanhois e alemães,  assim que emigraram para o Brasil em meados do século XIX, “que nem tudo que é legal, é moral!”

Mas, por quê, mesmo, que  tudo isso ocorreu?

Sem receios de estar errado, afirmo que, em primeiro lugar pela fraqueza, despreparo, pusilanimidade, egoísmo e arrogância da maioria daqueles que compõem o jornalismo esportivo e encontram-se empregados…

Em segundo lugar, pela ausência completa de politização e consciência de classe, pois essa consciência só se manifesta na hora de escolher os presfdentes das associações estaduais.

Em terceiro lugar, pelo orgulho estúpido que a maioria ostenta, de sentir-se  importante por trabalhar ao lado de ex-jogadores e celebridades. Pode?

No fundo, tudo decorrente do patronal alinhamento das lideranças do jornalismo esportivo de gabinete, ora no poder, aliadas  aos invasores da profissão e aos patrões.. Locupletaram-se todos, em prejuízo do jornalista trabalhador!

Lembro-me que, em um congresso de cronistas esportivos em Belo Horizonte, tive um debate assaz desagradável com o comentarista paranaense Barcímio Sicupira, ex jogador das décadas de 60 e 70, que chegou a jogar no CU-rintia, hoje, comentarista esportivo.

Ele defendia a inserção e legalização de ex-jogadores como comentaristas, insinuando, sempre, que os atletas e ex-atletas tinham mais conhecimento e preparo para a função de análise do que os jornalistas natos. Um disparate, um absurdo, um desrespeito!

Não aceitei as colocações de Sicupira e refutei as suas ideias argumentando com veemência, como é de meu feitio, deixando claro que o posto de comentarista tinha de ser ocupado por um profissional do ramo, obrigatoriamente um jornalista.

Disse mais, que ele, sim, era benvindo à profissão, pois havia entrado pela porta principal cursando uma faculdade! Os outros, não!

Da mesma forma, asseverei que não considerava ou respeitava nenhum daqueles oportunistas que, após faturarem milhões como jogador,  conseguiam engordar as suas aposentadorias em cima do desemprego e da desgraça dos autênticos profissionais da área.

Fiz questão de salientar, também que a maioria dos atletas, de uns tempos a esta parte, acresceu à carreira mais um posto, o de comentarista de rádio e tv e que isso era  inadmissível!

Encerrei a minha fala afirmando que ex-jogadores tinham de procurar empregos pós aposentadoria, em clubes de futebol, não em veículos de comunicação.

Além de não ter recebido o menor apoio dos colegas de profissão – muitos aplaudiram os bostejos de Sicupira –fiquei sabendo que, nos bastidores, fui chamado mal-educado, de egoista e, até, acusado de querer aparecer.

Hoje, os que me criticaram naquela época, estão sem mercado, passando por péssima situação financeira e dificuldades de sobrevivência, sem perspectivas, todos desempregados!

O interessante é que ele, Sicupira, não era bicão, pois, repito, havia cursado jornalismo e eu, jornalista remanescente dos velhos tempos em que não existiam faculdades específicas, não havia esquentado os bancos das faculdades, só os bancos do jornalismo.

Aliás, por infantilidade, orgulho estúpido e excesso de vaidade pessoal, não obtive o diploma de jornalista e terminei a carreira como jornalista provisionado.

Explico.

Quando começaram a surgir as primeiras faculdades de comunicação, eu já tinha o meu registro de radialista no MTE.

Da mesma forma, já era sindicalizado e encaminhava o pedido para registrar-me, também, como jornalista.

Nos primórdios das faculdades de comunicação, que datam o final da década de 60, nas diversas praças em que trabalhei, os docentes dessas incipientes faculdades eram recrutados entre os radialistas e jornalistas militantes em rádio e jornal que já tinham curso superior, ainda que em outra matéria..

Acontece que TODOS os caras que se tornaram professores (não conheci nenhuma exceção) tinham menos audiência do que eu, não falavam tão bem quanto eu, ganhavam – quase todos - menos do que eu e, tinham, também, menos estatus e representatividade no meio do que eu, ao menos em meus infantilíssimos critérios de observação..

Imaturo, e autosuficiente eu me perguntava: “o que esses sorêtes têm a me ensinar se sou melhor do que todos eles? Eu já tenho o meu registro e não preciso de escola e nem de mais ninguém! 

Então, só entrei em salas de faculdade – não foi uma nem duas, mas, múltiplas vezes – para ministrar aulas e palestras sobre jornalismo esportivo, na qualidade de convidado e, principalmente sobre o veículo que me deu tudo o que eu tenho, o rádio!

Nesse debate com Sicupira, em que eu procurava defender a classe, não encontrei um único apoiamento ou respaldo entre centenas de colegas que participavam da sessão naquele congresso, todos deslumbrados em poderem vir a ser companheiro de ex´jogadores ou celebridades. Um despropósito! Que falta de visão!

O tempo, senhor da razão, mostrou, posteriormente, que quem estava certo era eu,  e que a visão de futuro correta era a minha, contra 90% de ignaros subservientes culturais que também existiam às pampas em minha época.

Hoje, pelo que observo, duas coisas têm ocorrido sistematicamente quando se trata da profissão: a falta de casas de trabalho e de vagas, razões determinantes d o salve-se quem puder.

Tudo decorrente do orgulho e da autosuficiência daqueles companheiros que se julgam consagrados e, em razão disso, imaginam-se blindados, sem a perspectiva negativa, porém real,  de virem a perder o emprego, que não movem uma palha no sentido de defender os companheiros e a profissão..

A eles peço que meditem no recente caso Mauro Betting, grande nome da mídia paulistana, competentíssimo, afastado, há tempos da TV Band matriz, militando, apenas, na rádio e nos canais alternativos do grupo Bandeirantes.

Com a chegada em bloco do bando de ex-atletas que tomou conta do esporte dessa rede televisiva, Mauro – analista superior a todos esses alienígenas – recebeu, há poucos dias o simbólico Troféu Amigo da Onça, um injusto prêmio por sua dedicação à casa, levando nos costados uma sumária e injusrissima demissão.

O pior é que a Band demitiiu Mauro (parece que voltou atrás, menos mal) mas manteve o intragável Neto, Edmundo, o dançarino palhaço, a deslumbrada miss Rio Grande e até o ex-goleiro roqueiro! 

Quanto desrespeito em uma só atitude, sem que nenhuma associação ou entidade de classe fizesse, absolutamente, nada!

E não fizeram, mesmo, ainda que, formalmente, fosse para registrar um simples protesto.

Não, é claro,  pela demissão em si, direito irrefutável e irrecorrível da empresa, mas pela imoralíssima manutenção dos alienígenas.

Dos colegas, entretanto, que nada se espere!

TODOS - dirigentes sindicais, colegas, o presidente da Aceesp -  estão alarmados, assustados e apavorados, mas, sem ação,  olham, exclusivamente para o próprio umbigo, certamente pensando:

“Se fazem isso com o filho de Joelmir Betting, ícone da tv brasileira, que não fariam comigo?”

Muitos, pelo que fiquei sabendo, estão assombrados, apavorados, desesperados com a perspectiva de uma demissão inopina e sub-reptícia, sendo que o fenômeno nem se restringe mais, apenas, aos corredores da Band.

Por fora  muitos jornalistas bradam aos quatro ventos que têm nome, conhecimento e prestígio e que não vai lhes faltar emprego. Ledo engano!

Só o velho orgulho os impede de manifestar o pavor que os assalta, diante da perspectiva cruel  e traiçoeira de uma demissão súbita e repentina e no recôndito de seus lares ameaçados se perguntam: “quem será a próxima vítima?

Enquanto não houver um posicionamento sério e contundente de toda classe, a espada de dâmocles estará suspensa sobre a cabeça de cada profissional, principalmente dos comentaristas tv, ameaçando-os terrivelmente. Todos torcem para que não mudem os diretores!

Os narradores e os repórteres, que se cuidem e se precatem porque, a qualquer momento, tão logo surja uma chance, haverá ex jogadores e celebridades aptos e dispostos a arrebatar-lhes os postos de trabalho. É mera questão de tempo e oportunidade.

Creiam, estão bem próximos esses dias e quando vierem, o desemprego vai grassar e assumirá proporções geométricas, inimagináveis. Quem viver, verá!

Agora, um recado de alerta:

ACEESP, associações de classe congêneres, sndicatos e entidades de classe:

já passou da hora de reagir, pois a profissão, além de ter se reduzido ao ponto mais crítico da história, está tomada por bicões e invasores que jamais permitiriam que nós, jornalistas, assumissemos as suas profissões no futebol.

Que jornalista, eu pergunto, assumirá  a partir de agora, o comando de um time de futebol, a preparação física ou, até, a supervisão?

Até onde eu sei, a turma do futebol está se arregimentando e procurando blindar os cargos com exigências cada vez maiores e mais específicas,  a fim de preservar os lugares que pertencem aos seus quadros.

Já houve casos de jornalistas no futebol, poucos, que se contam nos dedos, mas, estejam certos, com a legalização dessas profissões, tais casos não irão se repetir.

A falta de vagas, nos órgãos midiátidos, é crônica porque a Globo açambarcou quase todos eventos esportivos e espera,  oportunisticamente, o momento de dar o bote e exigir das semifalidas emissoras de radio, o pagamento de direitos. Só não ocoreu porque a ABERT não deixou!

Outro detalhe:

O MTE, em todo o Brasil,  finge que não vê, isto é, fecha, convenientemente, os olhos às contratações pontuais e emergenciais de profissionais sem carteira assinada, à base do cachê.

Na ânsia de faturar cada vez mais, a maior rede televisiva do país vai fazendo tal e qual fazem hoje as donas de casa para ludibriar a CLT contratando as faxineiras uma vez por semana.

Os poderosos também vão arrumando, sob cachê, um locutor aqui, outro ali, outro acolá, preferentemente aqueles respaldados por razões sociais e que emitem notas de prestação de serviço, como se a regulamentação da profissão de jornalista e pressupusesse a eventualidade!

Infelizmente, a classe dos jornalistas esportivos, assustada, desmobilizada e egotista, está, inteiramente, submetida aos poderosos e ao poder, e, pior, alinhada à lei de Gerson.

É necessário uma reação em cadeia, de âmbito nacional, mas, infelizmente, creio ser (quase) impossivel acontecer em função, repito, da ausência de união e mobilização da classe.

O título desta matéria, ampliado, já sem as limitações dos caracteres de manchete, salva a minoria dos miltantes dotada de espírito classista, mas faz um alerta à maioria desavisada, para que desperte, se inteire do assunto e inicie a reação!

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Não ia fazê-lo, mas resolvi responder a um pseudo palmeirense de quem gosto, devolvendo-lhe o adjetivo com o qual me agrediu, acrescido com os juros da rima:

XÔ VC, PLUMITIVO ESCATOLÓGICO!

(matéria escrita em 17/08/13, publicada em 24/08/13 em decorrência de problemas  da internet da Net, solucionados apenas ontem)

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(arte inserida por cortesia do Blog do Madeira)

DETALHES:

Palmeiras vai jogar em Varginha com um mistão.

Não atuam seis titulares:

Fernando Prass, Juninho, Vilson, Wesley, Valdivia e Leandro.

No frigir dos ovos, são, apenas, três, Prass, Juninho e Vilson os poupados.

Leandro vem de contusão, Valdívia está contundido e Wesley está suspenso.

Bruno  volta ao gol e tem nova chance de mostrar a sua utilidade!

Fernandinho desiste de ser meiocampista e retorna à lateral, ótimo!

Tiago Alves quer a titularidade e substitui Vilson, formando dupla com Henrique. Que eles se entrosem!

Eguren será titular pela primeira vez e será o primeiro volante!

Márcio Araújo volta a atuar como sabe, de segundo volante. Aí ele pode render mais! Tomara!

Felipe Menezes é outro estreante para jogo completo no time principal, já que Mendita será poupado em parte, começando como bancário.  

No banco, Mendieta terá a companhia de Vinicius, que será uma excelente alternativa para Kleina, caso ele necessite alterar a forma de seu ataque atuar.

Corremos o risco de perder com a ausência de vários titulares?

Do jeito que as coisas foram colocadas, eu concordo com lista de poupados elaborada por Kleina.

Em meu entendimento, somente Prass e Vilson vão fazer falta!

Creio que, com este time, temos tudo para ganhar o jogo

Bruno; Luis Felipe, Henrique, Tiago Alves e Fernandinho; Eguren, Márcio Araújo, Charles e Felipe Menezes; Ananias e Alan Kardec.

Você, também, pensa assim?

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sim, pelo não, conto!

Na década de 70, Gerson, o canhotinha de ouro, talvez o maior nome futebol brasileiro de 50 até hoje - depois de Pelé, depois de Pelé, ficou claro? - foi contratado por uma multinacional denominada J.Reynolds.

A finalidade: a divulgação de uma marca de cigarros nomeada Vila Rica.

Naquele tempo a veiculação desse tipo de propaganda era permitida, embora já se soubesse dos malefícios do tabaco e de suas deletérias consequências à saúde da população.

Na verdade, ainda não vigoravam as leis antitabagismo aprovadas, tempos após,  pelo congresso, em Brasília.

Assim, a população, indefesa, era bombardeada pela publicidade massiva de cigarro e bebida e muitos acreditavam que ganhavam “status”  por fumar e beber.

O target da campanha era o povão ligado ao futebol, com a divulgação de uma marca popular de cigarros, de baixo custo.

“Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também, leve Vila Rica!" era o mote da campanha com a chancela do campeoníssimo Gerson!..

A imagem abaixo dominava os out-doors, os jornais e as revistas.

No rádio a marca chegou a patrocinar futebol em algumas emissoras cariocas, mas não sei dizer se patrocinou, também, nas emissoras paulistanas.

Forneço, abaixo, o link para que você, mais velho, recorde, e você, mais jovem, possa assistir ao comercial exibido com insistência durante àquela época, dia e noite, em todas as redes de televisão, principalmente  no horário nobre. Foi de lascar!

Assim que começou a ser exibido, o comercial obteve um sucesso repentino, massificado pela televisão e repercutido e repetido por todo o Brasil.

A J. Reynolds e a agência que bolou a propaganda, sabiam o que estavam fazendo, ao recrutar como garoto-propaganda o grande maestro da inesquecível Seleção de 70, para a maioria,  a melhor de todas as Copas. 

Pode-se dizer, sem medo de errar, que a campanha publicitária dos cigarros Vila Rica também foi campeã de seu tempo e uma das melhores de todos os tempos.

Já a partir dos primeiros filmes estrelados por Gerson, caiu na boca do povo, alavancou a marca, e, concomitantemente, incentivou o uso da droga deletéria que, certamente, levou ao câncer e ao cemitério, milhões de brasileiros!

Mas a influência negatva da propaganda não ficou circunscrita exclusivamente aos limites do desrespeito à saúde pública

Suas consequências, infelizmente, ultrapassaram todos os aspectos materiais referentes à saúde corporal, passando a influenciar, diretamente, a saúde mental dos brasileiros! 

Foi assim que a expressão Lei de Gerson ou Síndrome de Gerson passou a definir e nominar quadros de corrupção, roubos, desvios de conduta e desvios de dinheiro que vieram a ocorrer a partir de então.

Sem ter nada com nada, Gerson, teve a sua imagem pessoal bastante desgastada, pois, no imaginário popular, acabou  associado a falcatruas e aos  comportamentos desprovidos de ética.

Tempos depois o excelente caráter Gerson, afirmou, publicamente, que se previsse as consequências daquela campanha publicitária, por dinheiro nenhum do mundo teria se prestado a ela¹

Nos início dos anos 80s recrudesceram muitas sujeiras e escândalos, sobretudo na política, fartamente disseminados pela mídia.

Listas de homens públicos renomados, militantes dos três poderes republicanos davam conta de que possuiam gordas contas bancárias na Suiça ou em outros paraisos fiscais!.

Houve inúmeros casos de desvio de dinheiro público,  quebradeiras fraudulentas de empresas e a população, espirituosamente,  começou a utilizar o termo "Lei de Gérson" para defini-las e diulgá-las.

Assim a inocente expressão “levar vantagem em tudo”, mote da campanha publicitária, que, segundo os seus criadores, foi concebida, exclusivamente,  para realçar a importância de o cidadão, na vida real, ser esperto para antecipar-se e chegar à frente dos  concorrentes, teve o seu significado completamente metamorfoseado e desvirtuado..

Do dia para a noite passou a significar malandragem e desrespeito às regras sociais visando à obtenção de vantagens, consagrando a idéia cínica segundo a qual, as pessoas, para atingirem o sucesso, têm de “levar vantagem em tudo”, não importa através de que meios ou formas..

Em síntese, ficou, então, hipoteticamente consagrado que,  para conseguir levar vantagem em tudo, vale tudo e tudo é válido.

Do desrespeito e do mau caratismo à desobediência das leis morais e materias até o desprezo pelo direito do próximo, tudo é possível, tudo é normal, tudo vale, sob quaisquer circunstâncias, desde que se atinja os objetivos colimados, por espúrios ou criminosos que sejam.

Foi dessa forma que o Brasil passou ser regido pela tal “Lei de Gerson”! Afinal, quem não queria ou não quer levar vantagem em tudo?

Voltemos a Gerson!

Ao deixar os gramados, era detentor de uma fortuna considerável. (não acreditem em choro de jogador antigo que fala que em seu tempo não se ganhava dinheiro)

Dos gramados ao microfone, foi, apenas um pequeno passo, já que ele recebeu, de mãos beijadas, uma razoável aposentadoria remunerada passando a ser jornalista esportivo.

O canhota, como é conhecido, que entre todos os invasores da profissão é o mais simpático e o menos ruim, entrou na profissão empurrado pelo então seu amigo pessoalíssimo e presidente da CBF almirante Heleno Nunes, que, coincidentemente, tinha o seu sobrenome. Seriam parentes?.

Nunes, o almirante, testemnhou e atestou que Gerson escrevera numa revista da CBF em um período anterior à exigência legal e, em razão disso, poderia transformar-se em um jornalista provisionado, com direito a trabalhar, livremente, devidamentre registrado sem o ônus da apresentação de um diploma.

Apesar do maquiavélico estratagema, a inscrição profissional de Gerson foi irregular e contou com a cobertura de muita gente famosa da mídia, dos órgãos públicos e da justiça.

Pelo que me lembro, a órdem para que ele virasse jornalista veio dos mais altos escalões da república, e foi concedida após o tempo legal, em circunstâncias misteriosas, de cima para baixo, fora dos trâmites legais.

E assim Gerson “levou vantagem em tudo” e foi um dos primeiros a usufruir de sua própria lei, ingressando como comentarista na carioquíssima Rádio Tupi.

De Gerson a hoje, o que se constata e vê, é a invasão massiva da profissão pelas celebridades, ex jogadores e de cidadãos que, medidos pela régua do prestígio mundano,  podem ser úteis e render lucros às empresas de comunicação, independentemente de escolaridade ou de capacidade!.

Ontem (sábado passado) eu contei cerca de 20 bicões, mas nas transmissões de hoje (domingo passado) do PFC, surgiram outros nomes entre os quais Batista e um simplório ex-supervisor e empresário do futebol goiano cujo nome não consigo lembrar, que disse na TV para o Brasil inteiro ouvir que o juiz “interviu” muito no jogo. Machado de Assis tremeu na tumba…

Fique claro que sei, perfeitamente, que o aceso à profissão de jornalista, neste momento, é legal, em face da atitude impensada da maioria dos ínclitos juizes do STF, aqueles que votaram pelo cancelamento da necessidade de diploma, ensejando a qualquer analfabeto funcional ou assemelhados a obter o registro profissional.

Fique claro, também, como diziam os meus trisavós italianos, espanhois e alemães,  assim que emigraram para o Brasil em meados do século XIX, “que nem tudo que é legal, é moral!”

Mas, por quê, mesmo, que  tudo isso ocorreu?

Sem receios de estar errado, afirmo que, em primeiro lugar pela fraqueza, despreparo, pusilanimidade, egoísmo e arrogância da maioria daqueles que compõem o jornalismo esportivo e estão empregados..

Em segundo lugar, pela ausência completa de consciência de classe .

Em terceiro lugar, pelo orgulho estúpido que a maioria ostenta, de sentir-se  importante por trabalhar ao lado de ex-jogadores e celebridades. Pode?

No fundo, tudo decorrente do patronal alinhamento das lideranças do jornalismo esportivo de gabinete, ora no poder com os invasores da profissão e os detentores do poder. Locupletaram-se todos, em prejuízo do jornalista tranalhador!

Lembro-me que, em um congresso de cronistas esportivos em Belo Horizonte, tive um debate assaz desagradável com o comentarista paranaense Barcímio Sicupira, ex jogador das décadas de 60 e 70, que chegou a jogar no CU-rintia, hoje, comentarista esportivo.

Ele defendia a inserção e legalização de ex-jogadores como comentaristas, insinuando sempre que os atletas e ex-atletas tinham mais conhecimento e preparo para a função de análise do que os jornalistas natos. Um disparate, um absurdo!

Não aceitei as colocações de Sicupira e refutei as suas ideias argumentando com veemência, como é de meu feitio, deixando claro que o posto de comentarista tinha de ser ocupado por um profissional do ramo, obrigatoriamente um jornalista.

Disse mais, que ele, sim, era benvindo à profissão, pois havia entrado pela porta principal cursando uma faculdade!

Da mesma forma, asseverei que não considerava ou respeitava nenhum daqueles oportunistas que, após faturarem milhões como jogador,  conseguiam engordar as suas aposentadorias em cima do desemprego e da desgraça dos autênticos profissionais da área.

Fiz questão de salientar, também que a maioria dos atletas, de uns tempos a esta parte, acresceu à carreira mais um posto, o de comentarista de rádio e tv e que isso era  inadmissível!

Encerrei a minha fala afirmando que ex-jogadores tinham de procurar empregos pós aposentadoria, em clubes de futebol, não em veículos de comunicação.

Além de não ter recebido o menor apoio dos colegas de profissão – muitos aplaudiram os bostejos de Sicupira -fui chamado, nos bastidores, de egoista por muitos deles e, até, acusado de querer aparecer.

Hoje, os que me criticaram estão passando por péssima situação financeira e dificuldades de sobrevivência, sem perspectivas, todos desempregados!

O interessante é que ele, Sicupira, não era bicão, pois, repito, havia cursado jornalismo e eu, jornalista dos velhos tempos em que não existiam faculdades específicas, não havia esquentado os bancos das faculdades, só os bancos do jornalismo.

Aliás, por infantilidade, orgulho estúpido e excesso de vaidade pessoal, não obtive o diploma de jornalista e terminei a carreira como jornalista provisionado.

Explico.

Quando começaram a surgir as primeiras faculdades de comunicação, eu já tinha o meu registro de radialista no MTE.

Da mesma forma, já era sindicalizado e encaminhava o pedido para registrar-me, também, como jornalista.

Nos primórdios das faculdades de comunicação, que datam o final da década de 60, nas diversas praças em que trabalhei, os docentes dessas incipientes faculdades eram recrutados entre os radialistas e jornalistas militantes em rádio e jornal que já tinham curso superior, ainda que em outra matéria..

Acontece que TODOS os caras que se tornaram professores (não conheci nenhuma exceção) tinham menos audiência do que eu, não falavam tão bem quanto eu, ganhavam – quase todos - menos do que eu e, tinham, também, menos estatus e representatividade do que eu, ao menos em meu infantilíssimo critério de observação..

Imaturo, e autosuficiente eu me perguntava: “ o que esses sorêtes têm a me ensinar? Eu já tenho o registro e não preciso de escola nem de mais ninguém! 

Então, só entrei em salas de faculdade – não foi uma nem duas, mas, múltiplas vezes – para ministrar aulas e palestras sobre jornalismo esportivo, na qualidade de convidado e, principalmente sobre o veículo que me deu tudo o que eu tenho, o rádio!

Nesse debate com Sicupira em que eu procurava defender a classe, não encontrei um único apoiamento ou respaldo entre centenas de colegas que participavam da sessão naquele congresso, todos deslumbrados em poderem vir a ser companheiro de ex´jogadores ou celebridades. Um despropósito! Que falta de visão!

O tempo, senhor da razão, mostrou, posteriormente, que quem estava certo era eu,  e que a visão de futuro correta era a minha, contra 90% de ignaros subservientes culturais que também existiam em minha época.

Hoje, pelo que observo, duas coisas têm ocorrido sistematicamente ocorrido quando se trata da profissão: a falta de vagas e o salve-se quem puder.

Tudo decorrente do orgulho e da autosuficiência daqueles companheiros que se julgam consagrados e, em razão disso, imaginam-se blindados, sem a perspectiva negativa, porém real,  de virem a perder o emprego.

A eles peço que meditem no recentíssimo caso Mauro Betting, grande nome da mídia paulistana, competentíssimo, afastado, há tempos da TV Band matriz, militando, apenas, na rádio e nos canais alternativos do grupo Bandeirantes.

Com a chegada em bloco do bando de ex-atletas que tomou conta do esporte dessa rede televisiva, Mauro – analista superior a todos esses alienígenas – recebeu, há poucos dias o simbólico Troféu Amigo da Onça, um injusto prêmio por sua dedicação à casa, levando nos costados uma sumária e injusrissima demissão.

O pior é que a Band demitiiu Mauro (parece que voltou atrás, menos mal) mas manteve Neto, Edmundo, o dançarino palhaço, miss e até o ex-goleiro roqueiro! 

Quanto desrespeito, sem que nenhuma associação ou entidade de classe fizesse, absolutamente, nada!

E não fizeram, mesmo, ainda que, formalmente, fosse para registrar um simples protesto.

Não, é claro,  pela demissão em si, direito irrefutável e irrecorrível da empresa, mas pela imoralíssima manutenção dos alienígenas.

Dos colegas, entretanto, que nada se espere!

TODOS - dirigentes sindicais, colegas, o presidente da Aceesp -  estão alarmados, assustados e apavorados, mas, sem ação,  olham, exclusivamente para o próprio umbigo, certamente pensando:

“Se fazem isso com o filho de Joelmir Betting, ícone da tv brasileira, que não fariam comigo?”

Muitos, pelo que fiquei sabendo, estão assombrados, apavorados, desesperados com a perspectiva de uma demissão inopina e sub-reptícia, sendo que o fenômeno nem se restringe mais, apenas, aos corredores da Band.

Por fora  muitos jornalistas bradam aos quatro ventos que têm nome, conhecimento e prestígio e que não vai lhes faltar emprego. Ledo engano!

Só o velho orgulho os impede de manifestar o pavor que os assalta, diante da perspectiva cruel  e traiçoeira de uma demissão súbita e repentina e no recôndito de seus lares ameaçados se perguntam: “quem será a próxima vítima?

Enquanto não houver um posicionamento sério e contundente de toda classe, a espada de dâmocles estará suspensa sobre a cabeça de cada profissional, principalmente dos comentaristas tv, ameaçando-os terrivelmente. Todos torcem para que não mudem os diretores!

Os narradores e os repórteres, que se cuidem e se precatem porque, a qualquer momento, tão logo surja uma chance, haverá ex jogadores e celebridades aptos e dispostos a arrebatar-lhes os postos de trabalho. É mera questão de tempo e oportunidade.

Creiam, estão bem próximos esses dias e quando vierem, o desemprego vai grassar e assumirá proporções geométricas, inimagináveis. Quem viver, verá!

Agora, um recado de alerta:

ACEESP, associações de classe congêneres, sndicatos e entidades de classe:

já passou da hora de reagir, pois a profissão, além de ter se reduzido ao ponto mais crítico da história, está tomada por bicões e invasores que jamais permitiriam que nós, jornalistas, assumissemos as suas profissões no futebol.

Que jornalista, eu pergunto, assumirá  a partir de agora, o comando de um time de futebol, a preparação física ou, até, a supervisão?

Até onde eu sei, a turma do futebol está se arregimentando e procurando blindar os cargos com exigências cada vez maiores e mais específicas,  a fim de preservar os lugares que pertencem aos seus quadros.

Já houve casos de jornalistas no futebol, poucos, que se contam nos dedos, mas, estejam certos, com a legalização dessas profissões, tais casos não irão se repetir.

A falta de vagas, nos órgãos midiátidos, é crônica porque a Globo açambarcou quase todos eventos esportivos e espera,  oportunisticamente, o momento de dar o bote e exigir das semifalidas emissoras de radio, o pagamento de direitos. Só não ocoreu porque a ABERT não deixou!

Outro detalhe:

O MTE, em todo o Brasil,  finge que não vê, isto é, fecha, convenientemente, os olhos às contratações pontuais e emergenciais de profissionais sem carteira assinada, à base do cachê.

Na ânsia de faturar cada vez mais, a maior rede televisiva do país vai fazendo tal e qual fazem hoje as donas de casa para ludibriar a CLT contratando as faxineiras uma vez por semana.

Os poderosos também vão arrumando, sob cachê, um locutor aqui, outro ali, outro acolá, preferentemente aqueles respaldados por razões sociais e que emitem notas de prestação de serviço, como se a regulamentação da profissão de jornalista e pressupusesse a eventualidade!

Infelizmente, a classe dos jornalistas esportivos, assustada, desmobilizada e egotista, está, inteiramente, submetida aos poderosos e ao poder, e, pior, alinhada à lei de Gerson.

É necessário uma reação em cadeia, de âmbito nacional, mas, infelizmente, creio ser (quase) impossivel acontecer em função, repito, da ausência de união e mobilização da classe.

O título desta matéria, ampliado, já sem as limitações dos caracteres de manchete, salva a minoria dos miltantes dotada de espírito classista, mas faz um alerta à maioria desavisada, para que desperte, se inteire do assunto e inicie a reação!

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Não ia fazê-lo, mas resolvi responder a um pseudo palmeirense de quem gosto, devolvendo-lhe o adjetivo com o qual me agrediu, acrescido com os juros da rima:

XÔ VC, PLUMITIVO ESCATOLÓGICO!

(matéria escrita em 17/08/13, publicada em 24/08/13 em decorrência de problemas  da internet da Net, solucionados apenas ontem)

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(arte inserida por cortesia do Blog do Madeira)

DETALHES:

Palmeiras vai jogar em Varginha com um mistão.

Não atuam seis titulares:

Fernando Prass, Juninho, Vilson, Wesley, Valdivia e Leandro.

No frigir dos ovos, são, apenas, três, Prass, Juninho e Vilson os poupados.

Leandro vem de contusão, Valdívia está contundido e Wesley está suspenso.

Bruno  volta ao gol e tem nova chance de mostrar a sua utilidade!

Fernandinho desiste de ser meiocampista e retorna à lateral, ótimo!

Tiago Alves quer a titularidade e substitui Vilson, formando dupla com Henrique. Que eles se entrosem!

Eguren será titular pela primeira vez e será o primeiro volante!

Márcio Araújo volta a atuar como sabe, de segundo volante. Aí ele pode render mais! Tomara!

Felipe Menezes é outro estreante para jogo completo no time principal, já que Mendita será poupado em parte, começando como bancário.  

No banco, Mendieta terá a companhia de Vinicius, que será uma excelente alternativa para Kleina, caso ele necessite alterar a forma de seu ataque atuar.

Corremos o risco de perder com a ausência de vários titulares?

Do jeito que as coisas foram colocadas, eu concordo com lista de poupados elaborada por Kleina.

Em meu entendimento, somente Prass e Vilson vão fazer falta!

Creio que, com este time, temos tudo para ganhar o jogo

Bruno; Luis Felipe, Henrique, Tiago Alves e Fernandinho; Eguren, Márcio Araújo, Charles e Felipe Menezes; Ananias e Alan Kardec.

Você, também, pensa assim?

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