Observatório Alviverde

08/05/2014

TÉCNICOS BONZINHOS NÃO DÃO CERTO NO PALMEIRAS!


 

É líquido e certo que técnicos bonzinhos não dão certo no Palmeiras e o último exemplo foi Kleina.

Educado, gentil, ético e amigo íntimo dos jogadores, tipo daqueles indivíduos que não dizem, nunca, que dois mais dois são quatro para não magoar o um ou o três, Kleina deu um show de civilidade, postura e educação na hora triste de sua saída do Palmeiras. 

Mais do que tudo, o treinador que se despede evidenciou, publicamente, que tem ética, dignidade e caráter, aceitando, impávida e passivamente o impacto desagradável e cruél da demissão que (já não era sem tempo) impôs-lhe o Palmeiras.

A nota de Kleina, no momento da saída, endereçada ao presidente, com cópia para Brunoro e distribuida à imprensa, revela o lado cidadão de bem e do bem que circunda o profissional, educado, probo, honesto e acima de qualquer suspeita. Parabéns a ele!

Eis a nota:

 "O Palmeiras, uma potência do futebol brasileiro e mundial, foi um lugar onde eu tive a honra de trabalhar durante 20 meses. Me orgulho de ter ficado à frente da equipe em importantes momentos. Agradeço em especial à torcida, jogadores, funcionários, diretoria e a todos que sempre estiveram me apoiando e dando força em momentos difíceis, que, com garra e força de vontade, superamos e vencemos etapas importantes. Encerro esse ciclo e espero que o Palmeiras tenha muito sucesso e esteja sempre no lugar em que merece".

Não que bom caratismo, bom mocismo e o bom proceder  sejam defeitos de um ser humano, mas, infelizmente, quando se trata de futebol, a universidade mundial da malandragem, essas virtudes, antes de ajudar, acabam atrapalhando. Foi assim com Kleina!

Em sua ânsia de agradar a todos, gregos e troianos, árabes e israelenses, brasileiros e argentinos, paulistas e cariocas, Kleina incorreu em gravíssimo erro, ao não definir e estabelecer quem era quem dentro do elenco. O grupo palmeirense esteve, sempre, à deriva e, sob Kleina, jamais teve hierarquia!

A estratificação do grupo era necessária, vital, com a imediata definição das titularidades. João Saldanha ensinou isso antes da Copa de 70, mas Kleina, de personalidade fraca, preferiu dividir seus súditos a fim de poder reinar.

A incerteza dos atletas em face de seus verdadeiros papéis grupais, levou, muitos, a maioria, à falta de confiança no próprio taco. Os novos contratados, que, sequer chegaram à sequência mínima de dois jogos, são os maiores exemplos...

Agora que Kleina foi demitido -ele e todo o seu estafe- espera-se que um técnico de temperamento forte e impositivo assuma esse grupo palmeirense, predominantemente, jovem. Só assim vai funcionar. 

O novo comandante nem precisa ter um temperamento bilioso, como Felipão! Só não pode ser linfático, como Kleina! 

O mais adequado, porém, é que o novo treinador seja sanguíneo, isto é, forte, dinâmico, enérgico e, ao mesmo tempo, otimista, sociável, e, sobretudo líder.

Vanderley Luxemburgo reúne todas essas condições e, de quebra, é parceiro do homem de confiança de Nobre, o manager Brunoro.

Essa coincidência,  a gravidade do momento e, principalmente  a dispensa da integralidade da comissão técnica, parecem-me indicativos claros de que Luxa pode assumir oVerdão. 

Vejam bem que eu disse p-o-d-e, não disse v-a-i, haja vista que a sua contratação teria de passar pelo crivo implacável de um certo turco, o verdadeiro proprietário da Sociedade Esportiva!

Mas, se não for Luxa, que o Palmeiras possa contratar um técnico que tenha personalidade forte e, principalmente, não faça parte do famigerado clube dos bonzinhos.

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CHEGOU A HORA DA MUDANÇA! FORA, KLEINA, SÓ SE FOR AGORA!


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Não há mais nada a escrever sobre Kleina, a não ser exigir a sua imediata demissão. Qualquer acréscimo de tempo que se conceda a ele no comando técnico palmeirense terá sido pura perda de tempo e poderá se voltar contra o Palmeiras!

Se Nobre recusar-se a demiti-lo, que o próprio presidente, então, tenha a hombridade de se demitir, pois terá passado, publicamente, três atestados pouco ou nada recomendáveis: de temor, de incompetência e de burrice.

O Palmeiras não pode, em função de uma rescisão um pouco mais cara, ficar refém do péssimo e lamentável trabalho de  um treinador cabaço, de parcos conhecimentos, sem a mínima liderança ou comando, sem o menor discernimento do trabalho de grupo e que adora uma panela. Como é que Juninho pode estar jogando na condição de titular até hoje?

Definitivamente, a experiência com Kleina redundou naquilo em que eu e tantos já esperavam, isto é, em nada!

Valeu pela tentativa, -outra-, infelizmente frustrada, de revelar um treinador que, conforme antecipei, antes mesmo de sua contratação, não seria capaz de nos tirar do rebaixamento!

Eu frisei, à época, que se tratava de um profissional cujo temperamento era inadequado para tal missão, fleumático demais para o meu gosto e para as necessidades do Palmeiras. Menos mal que ele, barato, conseguiu levar o time novamente à elite!

Falando francamente, a minha vivência no futebol faz-me constatar que este é um momento muito grave na vida do Palmeiras, muito mais grave do que muitos podem ou conseguem imaginar. 

Se o time desandar  de vez , pode beijar, novamente, a lona e vir a sofrer o terceiro rebaixamento. Quem não está enxergando isso? Nobre e Brunoro, parece que não!

Por esse motivo, o péssimo momento vivido pelo Palmeiras tem de ser contornado (incontinenti),  revertido (da melhor forma) e invertido,(o mais rapidamente possível), a fim de que se devolva, novamente, a paz e a tranquilidade à família palmeirense, que tem cumprido o seu papel (viram que público e quantos palmeirenses ontem em São Luís?) na vã expectativa de que Nobre e a diretoria cumpram os papéis a eles destinados!

Sintetizando e adiantando o meu ponto de vista, a gravidade do momento é de tal monta que exige, em meu entendimento, que o Palmeiras contrate, nesta hora, um treinador vivido e experiente!

Fazer novas apostas, a esta hora, significa trocar seis por meia dúzia, com a agravante de o Palmeiras correr novos e incalculados riscos. 

Esta, estejam convictos, é a hora precisa para se trazer alguém conhecido, preferentemente identificado com o clube,  para que, ao menos, se possa corrigir rumos e calcular os riscos.

A esta altura, entre os poucos nomes disponíveis no mercado, o melhor deles, e que se enquadra a todas as necessidades do Palmeiras, sem qualquer dúvida, é o de Vanderley Luxemburgo. 

Sempre fui,  r-a-d-i-c-a-l-m-e-n-t-e-, contra o retorno de Luxa ao comando técnico  do Verdão! 

Não por aspectos intracampo, onde Luxa, apesar de alguns últimos trabalhos sem sucesso em outros clubes, é um craque, e, para mim, para mim, para mim, -ainda- o melhor entre todos, desde que esteja disposto a trabalhar! 

Na verdade, premido pelo ostracismo e pelo desprestígio, parece que ele está querendo trabalhar e isso será muito bom se ele, realmente, assumir o comando do Verdão

Exclusivamente em função de fatores extracampo, criei resistência a Luxa,(muitos também criaram) considerando que ele exorbita de suas funções, não tem conduta e vida exemplares e, em qualquer clube que se encaixe, se não for bem vigiado e contido, acaba se tornando não uma solução, mas um problema sério, crônico e inadministrável!

Para chegar à (dolorosa) conclusão das imperiosas pressa e necessidade da volta de Luxa, obriguei-me, franciscanamente, a esquecer o passado, a despir-me de toda a raiva, de toda a vaidade e de todo o preconceito que, confesso, nutria e, em parte, ainda nutro contra o seu retorno ao Palmeiras. 

Tudo, porém, é simples questão de postura, de comportamento, de relacionamento e principalmente, de acerto...  Tudo pode e deve ser conversado, ajustado e acertado!

Belluzzo (que sonhava com Muricy) foi, profundamente, injusto com Vanderley quando o dispensou sob a alegação de que ele houvera repreendido e ameaçado dispensar o moleque Keirrison (que mostrou depois quem era) passando por cima da diretoria! É preciso relembrar as consequências?

Com tudo isso, a necessidade, neste momento fala mais alto do que os meus desejos e obrigo-me a admitir que temos de encontrar uma fórmula para que Luxa retorne com a motivação e a alegria de sempre ao clube que o projetou, definitivamente, no cenário esportivo brasileiro e que é aquele com o qual ele mais e melhor se identifica.

Do ponto de vista pessoal, nada tenho contra Luxa a quem posso dizer que conheço, pois conversei com ele várias vezes e o entrevistei em rádio e tv dezenas de vezes. Detalhe: ele nunca escondeu o seu carinho pelo Verdão!

Em derradeira análise, eu sou, a um só tempo, humilde (para admitir o retorno de Luxemburgo ao Verdão), e, ousado (para, reconhecer a necessidade e a pertinência do retorno desse profissional).

Da mesma forma, sei, também, que é enorme a rejeição que ele provoca em grande parte da torcida palmeirense, na mesma monta e tamanho da verdadeira da exaltação que lhe dedicam outros grupos de palmeirenses!

De maneira veemente e contundentemente, franca, ouso dizer, sob pena de muita crítica e censura de meus amigos bloguistas e de tantos palmeirenses, que Luxa é a melhor, ou, -vá lá-, a menos ruim entre todas as soluções disponíveis, neste momento, no mercado brasileiro, considerando-se que Tite, também disponível, declarou que jamais voltará, por óbvios, justos e compreensíveis motivos, a dirigir o Verdão! 

Deixo claro que, apesar dos últimos retrospectos negativos inseridos no currículo de Luxa, ainda o considero um dos melhores treinadores em atividade no futebol brasileiro, e, sou convicto de que sua contratação dará o "plus" necessário para que o Palmeiras se reorganize, se reestabeleça e que volte, o mais rápido possível, ao seu caminho luminoso de sucesso e de vitórias.

Vou mais além e sustento que, na atual conjuntura, a contratação de Luxa, mais do que o cumprimento de um rito profissional, é uma imperiosa necessidade.

Sei, perfeitamente, que estou radicalizando nesta guinada de pensamento, da amplitude exata de 180 gráus, pois nunca imaginei ou poderia supor que fosse sentir saudade ou, principalmente, necessidade de que Luxa retornasse ao Palmeiras.

Sem querer chamar o capeta de Jesus, mas na proporção exata de nossas necessidades e na leitura e compreensão, sobretudo e principalmente, dos graves problemas políticos-clubísticos que estamos vivendo, eu ouso dizer que, neste momento, "só Luxa salva", desde que não custe tão caro quanto costuma custar!


Menciono Luxa, e, logo em seguida coloco vírgula, pois poderia, também, perfeitamente, ser alguém de sua estatura, vivência e competência,  tipo Tite e Roth, para que citemos dois técnicos que a "turma do amendoim", parte da torcida comum, os bandidos das organizadas e alguns estúpidos da diretoria, associados à banda podre e antipalmeirense da mídia, impediram que concluíssem os seus respectivos trabalhos no Palmeiras.

En passant: Não vejo, hoje, nenhum dos pau-mandados, dos idiotas ou dos facínoras das organizadas, que maltrataram, diminuíram, hostilizaram, agrediram e menosprezaram Tite, assumindo a culpa pelos erros cometidos.


Agiram incorretamente apenas para fazer média com Palaia, locupletado com o veterano Edmundo (que estava sendo, aos poucos sacado do time) que, me disseram, teria trabalhado,  junto ao grupo, pela derrubada de Tite.

Todos se lembram do lamentável episódio "cala a boca, Tite", protagonizado por Palaia, cujas consequências funestas não tardaram e repercutem até os dias de hoje. 

Tite, profissional várias vezes campeão, muito mais do que sério, seriíssimo, grande caráter, grande líder dentro e fora de campo, foi conduzido, então, ao nosso maior adversário, enchendo-o de títulos, de grandeza e conquistas.(Os quintas colunas, outra vez, dizimaram o Palmeiras!) 


Voltemos a Luxa


O retorno imediato de Luxa ao Palmeiras, ou, de alguém que, como ele, conheça todos os meandros dos bastidores do futebol brasileiro, se faz necessário, u-r-g-e-n-t-e-m-e-n-te!

Não, apenas, em função do primarismo e da inocência de Nobre, Bunoro e diretoria, mas, principalmente em razão do rumo que tomou o futebol brasileiro, dirigido acumpliciadamente e em perfeita e ampla sintonia por um bronco bambi na CBF, pelo aético presidente bambi,(ele continua advogado da entidade?) pelo aético STJD, pelos financistas globais e mais dois ou três clubes ordinários, pouco ou nada recomendados!

Essa, aparentemente, pequenina panela não é tão pequena quanto parece, mas é larga e tão ampla que é capaz de conter em seu bojo todos os clubes do futebol brasileiro e os assar, cozinhar ou fritar

Está acontecendo e a primeira dose da farinha da perseguição já foi aplicada no Palmeiras pelo STJD com o auxílio luxuoso da arbitragem! O azeite do ódio ferve e a imersão do Palmeiras nele é mera questão do transcorrer das rodadas! 

Mais do que uma lástima, isso tudo é uma vergonha, como, muito antes de Boris Casoy, já diziam os meus avós e meus pais.

Divagando, eu gostaria, imensamente, de ter o poder total em um clube da envergadura do Palmeiras, do Vasco, do Galo Mineiro, do Grêmio para propor (nem que fosse apenas para assustar) uma quebra na espinha do vil sistema sustentado pela Rede Globo e criar uma liga independente, em monumental cisão, com o apôio integral e financiamento de outra rede de televisão, daquelas que há anos são aviltadas pelos institutos de pesquisa, mormente o Ibofe!

O que seria de um Brasileiro sem as principais rivalidades nos quatro maiores estados do Brasil? O afastamento desses quatro clubes, per si, seria suficiente para arrebentar o esquema global, mas os clubes -principalmente o Palmeiras- nem se dão conta.

Como que o Ibofe iria justificar a liderança da Globo (como habitualmente o faz)  em todos os horários, no momento em que outro canal estivesse exibindo clássicos regionais ou nacionais?

Se clubes de Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará (todos esses estados têm times de grande expressão e muita torcida mas a maioria está fora da divisão de elite) aderissem ao movimento, a vitória seria ampla, completa, total, mas, entre o Verdão, o Grêmio, o Galo e o Vasco, o único clube que não dispõe de dirigentes com desassombro e coragem para tal empreendimento é o Palmeiras!

Deixando o sonho de lado, e acordando para a realidade atual do futebol brasileiro fica a inevitável pergunta:

LUXA, DESDE QUE TRABALHE BARATO, É A SOLUÇÃO?

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