Observatório Alviverde

12/11/2015

COPA DO BRASIL: ALEA JACTA EST!


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Júlio César, o conquistador, retornava da Gália Cisalpina (a atual Espanha) e estacionara as suas tropas às margens do Rio Rubicão. 

Sabedor que ele e seus homens não seriam bem recebidos em Roma, o grande general era invadido por crucial dúvida: 

Deveria ou não marchar para a capital, onde encontraria pela frente as tropas de Pompeu, supostamente mais fortes do que as que ele comandava.

Cismava e refletia Júlio César quando, num determinado momento, ouviu o som de uma trombeta emitindo o toque de avançar característico de seu exército

Um estranho arrebatara a trombeta de um de seus soldados e da outra margem do rio tocou alto e forte a melodia de avançar que Júlio César interpretou como um chamado dos deuses para ir para o confronto.

Como que por encanto, instantânea e imediatamente mobilizado para a luta, Júlio César montou em seu cavalo, desembainhou a espada e gritou bem alto para o seu "estado maior" a célebre frase que dá título a esta postagem: 

"Alea jacta est" que, ao pé da letra significa, "os dados estão lançados" mas que em tradução não literal significa, "a sorte está lançada".

Domingo passado, no vestiário, Paulo Nobre, ao comparecer pessoalmente ao vestiário e, mais do que cobrar, exigir que cada jogador cumpra o seu dever, fez as vezes de Júlio César.

Foi muito salutar e importante que o comandante palmeirense tenha dado uma de Júlio César, (deveria ter feito há muito mais tempo, mas, antes tarde do que nunca) e lançado no ar o "alea jacta est" palmeirense.

Ficou muito claro à boleirada que o Palmeiras não é um clube acéfalo como podem deixar transparecer os comandos tíbios e hesitantes de Oliveira e de Mattos.

Alea jacta est, repito, a sorte está lançada.

Vamos precisar muito dela nos dois confrontos contra os santistas!

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IMPORTANTE:
Gostaria de, paralelamente, fazer uma enquete entre aqueles que me dão a honra de suas participações neste espaço.

Vocês notaram que a queda de rendimento dos sucessivos times do Palmeiras ocorre sempre do meio de cada competição para a frente?

Notaram que a partir do momento em que o time atinge um certo patamar físico, técnico e emocional de uma hora para outra tudo cai por terra?

A verdade é que na maioria das vezes iniciamos os anos e as competições muito bem, até que os jogadores (nem todos, mas a maioria) começam a pegar corda em face dos elogios da mídia e da própria torcida palmeirense, e passam a se julgar, mais do que jogadores, autênticos artistas.

Envolvidos por esse complexo começam a frequentar a traiçoeira noite paulistana, lá deixando as suas reservas físicas e financeiras, tanto e quanto as necessárias noites de sono que devem nortear a vida de quem vive do próprio corpo.

A partir daí multiplicam-se as contusões, os problemas de relacionamento interno e a indisposição para o jogo, cujas consequências coincidem com o declínio da equipe e com o fracasso nas competições 

A que você atribui tudo isso e o que o Palmeiras poderia fazer para melhorar em relação a tudo isto?

DEIXE A SUA OPINIÃO!(AD)