Observatório Alviverde

02/08/2018

FELIPÃO JÁ ESTÁ SABENDO QUE TERÁ UM ENORME TRABALHO PARA TRANSFORMAR O PALMEIRAS EM UM TIME DE FUTEBOL!



Que a forma de atuar do Palmeiras seja alterada se compreende e, até, se espera. 

O que não pode é o time deixar de contar com seus melhores jogadores em decorrência de um novo esquema de jogo.

Foi imperdoável a ausência de Scarpa e até a demora para que ele entrasse em campo após constatada a ineficácia de Moisés e até a falta de condições físicas de Felipe Melo.

Não, não se trata de críticas pelo mero prazer de criticas, mas constatações de aspectos que têm de ser corrigidos pelo novo treinador.

De qualquer forma há de se reconhecer a melhora do time em motivação, vontade e disposição deixando de ser aquele corpo sem alma do tempo de Róger Machado.

Há, também, de ser considerado que embora sem jogar a mais fina essência da bola (muito longe disto) o Palmeiras esteve muito mais próximo da vitória do que os donos da casa, dando-se ao luxo de perder dois gols feitos e até um pênalti (muito mal batido) através de Bruno Henrique.

Um aspecto que me intrigou negativamente em relação ao jogo é que a condição física do time palmeirense que eu imaginava boa, não é das melhores e agrava-se quando se trata de jogadores como Felipe Melo e Moisés, o primeiro por antiguidade e o outro por não ter (ainda) recuperado a forma física após a cirurgia que o tirou da ativa por vários meses.

Em relação ao novo goleiro, não tenho mais a menor dúvida que, a exemplo de Jailson, é um mediano de excelente estatura, eficiente nas jogadas aéreas e na saída de bola, mas sem a categoria do único craque com que conta o Palmeiras na posição, o velho, e eficiente Prass que, em meu entendimento brevemente retornará à titularidade.

Se houve um setor no time do qual gostei foi a defesa conquanto sobrecarregada em face da postura fraca do meio de campo palmeirense. Todos estiveram bem de Weverton (nota 7), passando por Marcos Rocha (nota 7), Dracena (sério e determinado, Nota 7), e Barbosa (altos e baixos, atacando pouco por exigência do esquema, Nota 7) e o Craque do Jogo: Antonio Carlos (Nota 8,5).

No meio de campo todos começaram muito bem, porém decrescendo de produção à media em que o tempo passou. 
Felipe Melo - Lutador ao início ao final do jogo, mas deveria ter sido substituído mais cedo. Nota 6 Bruno Henrique (sem o brilho de outros jogos.Nota 6. 
Moisés esteve muito abraço de sua capacidade e comprometeu. Demorou demais para sair. Nota 5. 
(Scarpa) - entrou tardiamente no lugar de Moisés e não esteve bem. Nota 5.
Dudu - Apesar do gol perdido empenhou-se e foi o melhor do meio de campo. Nota 6.
(Tiago Santos) - Deveria ter entrado no lugar de Felipe Melo. Sem Dudu o Palmeiras perdeu o contra-ataque. (Sem tempo para nada, Nota 6 pelo empenho).
Willian - Com Deyverson não teve com quem jogar e apareceu pouco. Nota 5.
Artur - Tentou jogar, mas pela pequena estatura perdeu a maioria dos lances. Será preciso um esquema especial para que possa jogar e render satisfatoriamente. Nota 5.
Deyverson - Jogando como preconiza Felipão, não foi mal, mas para se encaixar no time, além de muito treinamento terá de ser melhor que Borja e isso ele não é. Foi patética a sua expulsão, própria de jogadores violentos ou desprovidos de equilíbrio emocional.
Técnico: Paulo Turra. Como analisar um interino recebendo ordens de fora? Sem Nota.

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Como eu imaginava e supunha, o VAR funcionou pela primeira vez contra o Palmeiras.

A expulsão de Tiago, jogador do Bahia que fez falta visível no momento em que Artur iria fazer o gol, do ponto de vista legal teria de ser punida com o pênalti e a expulsão.

Após Daronco (como o Palmeiras pôde aceitar passivamente essa escala?) cumprir a regra, os árbitros da Var, certamente Vuaden, convenceram-no, não se saber porquê, a cancelar o cartão vermelho e abrandá-lo com o amarelo.

Após um vasto tempo de espera em que ninguém sabia se o pênalti seria ou não assinalado, eis que o lance foi apontado e Bruno Henrique, sob forte pressão emocional perdeu o pênalti.Só quem passa por esse tipo de estresse bate um pênalti da forma como ele bateu e perdeu.  

Quero ver, agora, como Felipão armará o ataque do Palmeiras domingo que vem em BH contra o América sem a presença de um camisa nove de ofício. 

Será que o Papagaio da base finalmente, vai cantar?

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PS - Por problemas familiares, do blogueiro, este OAVcontinua sendo produzido precariamente.  Desculpem-me, todos!