Observatório Alviverde

24/01/2014

PALMEIRAS NOVAMENTE ASSALTADO POR OUTRA BANDEIRA! QUANDO VAI ACABAR ISSO?


 

A vitória do Palmeiras fora de casa, em cima do Comercial, ontem, por 2 X 0, -merecida, convincente e indiscutível-, em plena Ribeirão, tem um valor extremo, além de sabor e significado especiais para o time e para a torcida.

Digo isso porque o resultado positivo sobre o "Bafo", sinaliza aos adversários que, este ano, o Palmeiras não está para brincadeiras. 

Na verdade o Verdão que tenho visto, não entrou no Paulistão como mero figurante, ou, para, simplesmente, cumprir tabela. O alviverde do Parque Antártica está muito motivado e disposto a, efetivamente, brigar pelo título..

Pelo que tem mostrado até agora e pelo imenso potencial a ser mostrado, -o melhor ainda está por vir- fica claro que o Verdão tem amplas perspectivas de sucesso, não, apenas neste Paulistão, mas em todo transcorrer deste 2014, ano de nosso centenário.

Nosso sistema de jogo, os jogadores escalados e a forma de atuar da equipe, vão se delineando a cada partida cumprida, o que leva a crer que, em pouco tempo, o Palmeiras terá um time forte, entrosado e em condições de jogar, de igual para igual, contra qualquer adversário paulista, brasileiro ou internacional.

Fico imaginando quando o Palmeiras puder escalar Valdívia em condições de recuperação total -dizem que será já no próximo jogo contra o Atlético de Sorocaba- e puder contar com Bruno César, quem é que vai ou poderá nos segurar,

Ontem, contra o Comercial, em Ribeirão, o Palmeiras, mesmo com um ataque fraco, infenso e sem tanta imaginação, realizou um primeiro tempo convincente, mas não passou disso.

Porém não foi preciso mais do que meio tempo de superioridade e quatro boas defesas de Prass para que a vitória, relativamente fácil de 2 x 0, se consolidasse, não se tornasse apertada e nem virasse drama, -como sempre ocorre no final dos jogos-  permitindo que o Palmeiras vencesse com folga, como, de fato, venceu!

De minha parte, tenho, sempre, muitas restrições quando o time estabelece uma vantagem no placar e, depois, remancha, isto é, passa a jogar com excessiva lentidão e abdica de jogar visando a, exclusivamente,  fazer passar o tempo e sustentar qualquer  resultado magro que nos seja favorável.

Já me exasperei N vezes com situações parecidas e critiquei forte -e muito- as situações como essa, já que o Palmeirense, quando ganha um jogo, está cansado de ganhar de pouco, apenas para o gasto, sem convencer, sem encantar, sem mostrar nada de positivo e sem a motivação para formar novos adeptos.

Desta vez, porém, sinto-me impedido de criticar Kleina ou o time, em razão das deficiências físicas naturais de um elenco que mal iniciou, ainda, seu trabalho de preparação na temporada, em um ano atípico de Copa do Mundo, muito mais complicado do que qualquer ano comum.

Kleina tem razão quando afirma que a conquista de uma preparação física adequada às nossas reais necessidades demanda tempo e cuidados e, que, do ponto de vista individual tem de ser implementada, muitas vezes, caso a caso, como vem ocorrendo com Valdívia.

Porém, destes tempos à fase semifinal do Paulistão, vamos cobrar da equipe uma postura mais profissional de partir para cima dos adversários e tentar vencer, sempre, pelo maior número de gols ou diferença possíveis, a fim de acabar com essa escola de acomodação que tanto prejudica e impede o Palmeiras de crescer.

Não vou entrar no mérito da tática ou da forma como o Palmeiras apresentou-se, ontem, em Ribeirão.

Ocorre que acompanhei o jogo em um restaurante aqui em Balneário Camboriú, distando um pouco longe da tela, sem a concentração necessária para uma análise crítica mais detalhada e, principalmente, sem acesso ao áudio da transmissão do Sportv, cujo relato foi, parece-me, do cu-rintiano Milton Leite!

Eu já disse, várias vezes, que o Palmeiras, após fazer dois ou três gols em um jogo, não pode e nem deve se omitir, parar de jogar e atuar olhando de olho no relógio,  esperando o tempo passar. É demais para a minha compreensão!

Na boa e na real, pelo contrário, o Palmeiras tem, sempre, de procurar marcar o maior número de gols possível em cada jogo disputado, justamente como fazem seus três maiores adversários o CU-rintias, os Bambis e o próprio Santos.

Ontem, se o Palmeiras não recuasse tanto quanto recuou na segunda fase, poderia ter vencido o time ribeirãopretano por três, quatro, cinco ou mais gols, isto é, com uma margem de diferença mais acentuada.

Como eu tenho dito, reiteradamente, o Palmeiras tem de tentar fazer o maior número de gols em seus jogos, a fim de levar o torcedor à emoção, mas, entra ano sai ano, tudo segue igual, rigorosamente, igual!

Em relação, especificamente, a ontem, perdoo, porque o time está em início de preparação e fora, ainda, de sua melhor forma física.

Em razão disso, Kleina fez questão de poupar os jogadores em função do acúmulo de jogos que terá pela frente, até que a equipe esteja, como se diz no velho jargão do futebol, na ponta dos cascos!

Para encerrar, fique o registro de que o Palmeiras foi roubado -no sentido esportivo do termo- mais uma vez.

Desta feita foi vítima de outra bandeirinha incompetente, sobre a qual temos de encompridar os nossos olhos, partindo do princípio de que "cesteiro que faz um cesto, faz um cento de cestos" ! O Palmeiras que se cuide!

A  anulação do gol legítimo de Serginho num lance limpo, nítido e cristalino em que ele partiu para o lance, visivelmente, com -pasmem- quatro jogadores dando-lhe condição de jogo foi primária, evidenciando, das duas, uma: ou a bandeirinha Renata Ruel Xavier de Brito sabe pouco da matéria, ou prejudicou, -como soi, na maioria das vezes, acontecer- deliberadamente o time do Palmeiras.

Como diz um palmeirense muito amigo meu, de Pederneiras -em tom de blague, é claro- mulher adora andar na moda. Até aí tudo certo, mas ele vai mais além quando diz que a moda, no futebol, há anos, é aquela de prejudicar o Palmeiras, sempre a última! 

Por isso, Renata, a exemplo de sua colega Mailes Paiva, que bandeirou Palmeiras X Linense, também errou demais contra o Verdão!

Já são cinco as personagens da arbitragem, sobre as quais o Palmeiras tem de ficar de olho neste Paulistão: 

As duas bandeiras supra citadas, o árbitro de ontem, Welton Orlando, mais o árbitro de Palmeiras x Linense, horroroso, terrível, Leandro Bizio Marinho e um dos juízes de linha desse jogo, cujo nome não foi divulgado, mas que, por duas vezes em sequência não enxergou faltas do ataque do Linense sobre a nossa defesa na hora do gol que sofremos.

Diante de tudo o que mostramos, Nobre e Brunoro têm a obrigação de apresentar, minimamente, uma reclamação verbal junto à FPF.

Em caso contrário, o Palmeiras será, novamente, -como vem ocorrendo, sistematicamente, há anos- uma vítima indefesa das arbitragens, mormente porque Del Nero, palmeirense postiço, não combate os erros de arbitragem cometidos contra o clube, a fim de passar à opínião pública uma imagem de isenção e imparcialidade. 

Já o Palmeiras, que se lasque!

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NA TV

Sei que Milton Leite transmitiu Comercial X Palmeiras porque vi imagem dele, de relance no intervalo. Assisti ao jogo entre dezenas de palmeirenses em um restaurante aqui em Balneário Camboriú, mas sem acesso ao áudio da transmissão.

Há muito tempo não ouço Milton, esplêndido locutor mas que passa-me a impressão de se auto atribuir um valor tal, imensurável, a ponto de se considerar o centro das atrações e mais importante do que os jogos que transmite, uma espécie de Pedro Luiz dos dias de hoje.

Essa minha observação foi confirmada por um repórter do interior do Brasil, há tempos, quando trabalhou com ele em uma transmissão, parece-me, de Copa São Paulo, em anos anteriores.

Embora o narrador de maior e melhor potencial técnico e, principalmente, vocálico- entre TODOS os globais -incluam-se aqueles da matriz, Galvão e tudo-, adquiriu o vício de palrar demais nas transmissões, de direcionar os comentários a fim de induzir a opinião dos comentaristas, apresentando, sempre e invariavelmente, um comentário antes do comentário do companheiro e de antecipar a análise dos lances de arbitragem, aspectos que, como se sabe, não são da alçada exclusiva do narrador.

Ora, recomenda o manual do bom senso que um narrador de TV seja objetivo, imparcial e que se atenha, exclusivamente, à narração e a chamada bola rolando.

Na hora dos comentários deve, primeiro, por questão de respeito ao colega que o acompanha, deixar para ele a primazia e a iniciativa do comentário, bem como a abordagem dos temas.

Não sei como portou-se ML na jornada de ontem. Estou muito curioso por saber  e deixo para os comentaristas deste espaço responderem e relatarem como decorreu, ontem, a jornada do Sportv (AD):