Observatório Alviverde

20/10/2009

O Palmeiras já teve tudo para encaminhar e garantir o título deste Brasileirão. Entretanto o time tem se mostrado incapaz de arrematar o trabalho, elaborado a custo, no decorrer desta temporada.
Na verdade o Palmeiras nunca esteve tão próximo de um título nacional a 12 rodadas da final de um campeonato. Só que aí começam os azares das perdas, por contusão, do melhor volante de contenção do país, Pierre, e do melhor zagueiro central de 2009 até então, Maurício Ramos. Isso sem contar a convocação absolutamente inútil de Diego Souza, no momento de sua melhor interação com o time, quando era, disparadamente, o melhor jogador deste brasileirão. Assim, foi um suceder de erros e derrotas absolutamente explicáveis por todas as ausências reais que colocamos, assim como por outras ausências ocasionais determinadas, sobretudo, pelos cartões e suas conseqüencias. Isso sem falarmos em nosso guapo treinador, monotático, monocórdico e sem qualquer inventividade, atuando sempre de forma absloutamente previsível, ao feitío dos adversários.
Nesta quarta-feira enfrentaremos o Santo André, clube já com a corda no pescoço, brigando para fugir do rebaixamento. Vencer é imperioso, é obrigatório! Uma vitória significará o descarte de mais um dos sete jogos que temos de vencer, reduzindo a necessidade para seis, sem depender dos outros resultados. Exemplifico: temos mais oito jogos a cumprir contra o Santo André, o Goiás, em casa, o Corinthians, mando nosso, o Fluminense, no Rio, o Gremio, em Porto Alegre, o Galo, em casa e o Botafogo, no Rio de Janeiro. Como temos a gordura de um jogo e um ponto em relação ao segundo adversário, o Atlético Mineiro, descartamos uma possível derrota. Mesmo que percamos uma vez, ainda não seremos alcançados, Ganhando do Santo André, destacaremos mais um jogo, isto é, poderemos perder, ainda, outro jogo e assim o será, sucessivamente, até o final. Cada jogo que vencermos podemos perder outro, não só pela poupança estabelecida mas pelo fato de que aumentamos o número de vitórias que é o primeiro critério de desempate enquanto o campeonato vai se encolhendo até o final. Apesar das preocupações decorrentes das más atuações da equipe, tudo se encaminha para um desfecho favorável. O título, por enquanto, é um problema nosso. Vai ser ruim se tivermos de começar a depender dos outros para conquistá-lo. Por enquanto, depende, apenas, de nós mesmos! Avanti, Palestra!

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