Observatório Alviverde

29/12/2018

VOCÊ TERIA OUTRAS SUGESTÕES DE BOICOTE AO PAULISTINHA?


Eu disse, na postagem de ontem, que sou (sempre fui) um apoiador contumaz dos campeonatos regionais e realcei a importância dos mesmos -ainda- na estrutura do futebol brasileiro.

Mas disse, também, que ficaria extremamente feliz se o Palmeiras (desta vez, desta vez), encontrasse uma forma inteligente de boicotar o Paulistinha/19 em represália e vingança por tudo aquilo que lhe impôs a FPF quando do último certame.

Falei da obrigação palmeirense de retaliar tudo aquilo que provocou a FPF quando por ordem, imagina-se de quem, interveio diretamente na decisão.

Quem se esquece daquele pênalti claríssimo de Ralf em Dudu, que o árbitro Marcelo Aparecido de Souza marcou e, após quase dez minutos de paralisação viu-se forçado a voltar atrás em sua decisão "por ordens superiores"?

Há algum tempo o presidente da FPF principal culpado da infâmia que deu o título ao Curica, declarou que as ameaças de Gagliotte visando a desmoralizar a competição, não passavam de bravatas e de jogada de marketing.  

Além do prejuízo, o desrespeito e a agressão. É um baita cara-de-pau esse sujeito!

Como se percebe a bandidagem que tomou conta do Brasil também é desafiadora e ousada no mundo da bola, conquanto se saiba que, "no fundo, no fundo", os homens (?) que estão organizando mais um Paulistinha estejam morrendo de medo de atitudes mais drásticas da diretoria palmeirense que possam esvaziar e desvalorizar ainda mais a desmoralizada competição.

Pelo que concluí a partir da postagem de ontem e de suas repercussões (recebi uns dez e-mails) é que o Palmeiras -efetivamente- usará o certame como laboratório.

O clube não entrará no Campeonato Paulista com a obsessão de vencê-lo, mas, exclusivamente, com o objetivo precípuo de preparar e entrosar o time com vistas às outras competições do ano, muito mais importantes. Se vier a ganhar, será, exclusivamente, por acréscimo!

Por falar em importância, quem desconhece que para a FPF e para a esmagadora maioria midiática, o Campeonato Paulista só passa a ter valor e torna-se um Paulistão quando não é vencido pelo Palmeiras!

No conteúdo dos vários e-mails recebidos, vi e constatei sugestões de boicote a um só tempo mais ferinas,  mais inteligentes, mais objetivas e mais sutis do que as minhas, entre as quais destaco duas: 

Primeira: se ganhar o título o Palmeiras não deve comemorá-lo, indo, todo o grupo de jogadores, terminado o jogo decisivo, diretamente para o vestiário em silêncio, sem festejos e sem volta-olímpica.

Segunda: determinar que alguém fora do contexto do jogo e de pouca ou nenhuma influência em relação ao time, receba o troféu de campeão.

Seriam, admito, dois tapas com luvas de pelica (como se dizia em meu tempo) e marcariam claramente o repúdio da família palmeirense contra o atual presidente da FPF um homem grosseiro e despreparado que, a julgar por suas atitudes administrativas, não reúne a menor capacidade ou nível para gerir a mais importante casa do futebol brasileiro depois da CBF.

Uma grande indagação toma conta daqueles que, assim como eu, torcem para que a diretoria palmeirense retalie e retalhe a FPF e refere-se à posição de Felipão em relação ao assunto.

Pelo que tomei conhecimento, Scolari foi muito claro e franco e disse a Mattos e ao presidente que respeita o sentimento de Gagliotti tanto e quanto também compreende a indignação da torcida e que no caso em epígrafe, fará aquilo que for melhor para o clube.

Antes de encerrar ocorre-me uma outra forma de desmoralização e destaque para a competição que sempre é reservada para salvar o ano do Curica (salvou, novamente este ano):

Gagliotte deveria combinar com seus pares de diretora e com os próprios atletas para -sempre que possível-, em todas as entrevistas, realçar a desimportância do Campeonato e, sempre que possível, tratá-lo como Paulistinha!

Se você tiver outras sugestões que possam contribuir para o esvaziamento do Paulistinha e para a desmoralização da camorra do futebol de São Paulo, use, por favor, o nosso blog!

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