Observatório Alviverde

04/06/2019

PALMEIRAS: NÃO BASTA ESTAR MELHOR, TEM DE CONTINUAR O MELHOR!

   
O Palmeiras acaba de anunciar a contratação do jovem atacante colombiano Angulo, já há algum tempo sendo preparado nas categorias de base do Verdão.

Trata-se de um dianteiro extremamente veloz e habilidoso que se vier a ser aproveitado no time principal (será que vai? este é o grande problema!) ? tem tudo para se transformar em uma grande estrela.
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Em relação ao time há grande expectativa em relação ao julgamento do caso referente ao jogo contra o Botafogo que, espera-se, termine esta semana. 

Mesmo com isso e apesar disso, o Palmeiras segue firme na ponta isolada da tabela do Brasileirão malgrado nem estar contabilizando os pontos sub-júdice do jogo contra o Bota. 

Impávido colosso, o Verdão mantém a liderança isolada da competição com 16 pontos obtidos em sete rodadas.

A vitória obtida sobre a Chapecoense domingo em Chapecó, um adversário até bem pouco tempo problemático e fatídico, alça o Palmeiras aos píncaros da tabela e serve como uma espécie de motivação para a sequencia problemática que o espera neste Brasileirão.

Agora são 16 pontos somados em 7 rodadas, sem que se contabilize os 3 obtidos em campo no jogo contra o Botafogo que faria o Verdão ir para os 19 pontos e estabelecer 4 de vantagem sobre o vice-líder Atlético Mineiro.

A conclusão a que se chega é que o Palmeiras mesmo sem a contabilização de uma vitória,ainda assim tem a vantagem de um ponto em relação ao adversário mais próximo.

Paralelamente o Verdão ostenta uma invencibilidade de 30 partidas. Serão 31 a partir da provável confirmação do resultado do jogo contra o Botafogo.

No entanto, ninguém pode garantir que este início arrasador do Palmeiras signifique que o time cumprirá uma marcha uniforme em direção ao título mas, convenhamos, trata-se de bom início e de ótimos indícios que nos enchem de esperança. 

A defesa palmeirense (bem entendido, com Luan e Gomez) esteve imbatível até o jogo com o Bota e ultrapassou a casa dos mil minutos sem sofrer gols.

Com Antonio Carlos e Luan também esteve muito bem até o desastrado Deyverson cometer um toque de mão dentro da área no jogo contra a Chapecoense.

Há que se ressaltar porém que Felipão não achou tão ruim que a defesa fosse vazada contra a Chape no domingo passado porque tira o peso da invencibilidade dos jogadores que os levava a jogar com excesso de responsabilidade, aspecto que, às vezes -reconheço- pode até atrapalhar.


Esse domínio avassalador do Palmeiras no Brasileirão não é recente... Vem do Campeonato passado, quando o Palmeiras engatou a melhor campanha de um turno [no caso, o segundo] na história da Série A por pontos corridos com 20 equipes participantes. Isto, per si, explica porque o Palmeiras deste ano continua  tão forte. 

Mas se formos buscar  as razões primaciais da imposição palmeirense no Brasileirão, a primeira delas, com certeza será o fator Felipão.

Digam lá o que queiram e reeditem atém os 1 x 7 contra a Alemanha, mas não existe em nível nacional um treinador do tamanho e da estatura profissional de Felipão verdadeiro técnico e verdadeiro líder.

Poucos do ramo tem o dom de comandar um grupo como Felipão.

Outra razão, sem qualquer dúvida, é o esquema tático fechado, predominantemente defensivo e voltado (muito mais) à conquista de vitórias do que da exibição de um bom futebol. E o esquema prático de Scolari tem funcionado a contento, não há como negar.

Um time bem comandado, bem balanceado, bem montado, bem sortido individualmente, com algumas peças muito acima da média geral e dotado de um excelente preparo físico este outro dos "segredos" palmeirenses.

Mas que isto, algumas individualidades que jogariam fácil na Seleção Brasileira ou em qualquer outra: Marcos Rocha, Diogo Barbosa e Bruno Henrique, mas, principalmente, os dois fatores desequilibrantes do time que são os craques Felipe Melo e Dudu, seguramente os melhores do país em suas posições.

Gostei muito da aquisição definitiva de Angulo e, espero que Felipão o aproveite imediatamente no time principal após o período de recesso decorrente da Copa América.

O time principal precisa, prementemente de um jogador rádio e puxador de contra-ataques.

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