Observatório Alviverde

12/07/2016

PALMEIRAS 1 X 0 SANTOS. FIM DE PRIMEIRO TEMPO!


Fim do primeiro tempo. Palmeiras 1 x 0, placar justo, justíssimo. Gol de Mina que acaba de sair por conta de uma distensão, tanto e quanto ocorreu com Moisés.

Aliás, sobre Moisés, a grande indagação. Teria ele entrado apenas para receber o terceiro amarelo? Não acredito! Seria muito desperdício e irresponsabilidade!

O gol precoce ajuda muito o Palmeiras, mas a péssima arbitragem do goiano pode fazer o diferencial e levar o Santos à vitória.

A arbitragem esteve péssima, sempre em detrimento do Verdão. Na dúvida foi tudo do Santos.

O time, neste primeiro tempo, esteve fraco no ataque e excelente na marcação. É preciso manter a pegada.

Jogaram bem: todos os defensores e quase todos os meio-campistas. Não estiveram tecnicamente à altura Dudu, Eric e Lucas Barrios, embora não se possa dizer que tenham atuado mal.

Cuca, que já fez duas alterações, não vai mexer no time na virada do tempo pois tem de guardar a alteração para qualquer eventualidade.

Apesar das saídas de Moisés e de Mina, o meu temor maior é o árbitro Wilton Sampaio dar o serviço.
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PALMEIRAS 1 X 1 SANTOS

Não disse que o árbitro iria dar o serviço? Deu!

Foram dois pênaltis não assinalados em toques de mão que só são assinalados contra o Palmeiras! Na dúvida, o árbitro decidiu sempre contra o Palmeiras como já ocorrera no primeiro tempo.

Mattos e Nobre continuarão quietos, aceitando passivamente os mesmos árbitros e os mesmos erros sem reclamar ou protestar?
 

O grande equívoco de Cuca foi a titularidade de Barrios, jogador lento, para ser abastecido, incompatível para um time que se propõe a contra-atacar.

Desfalcado de seus jogadores mais rápidos, Gabriel Jesus e Róger Guedes, o ataque palmeirense criou muito pouco, embora, por incrível que pareça, tenha criado mais do que o Santos.

Outro erro palmeirense tem sido aquele de Prass sair sempre jogando à base do chutão, mas parece-me que o procedimento é ordenado por Cuca, em face da insistência com que acontece.

Em suma: desfigurado e sem seus principais jogadores o Palmeiras deixou muito a desejar pois perde aquela que tem sido a sua principal característica de jogo, a profundidade ofensiva.

Personagem do jogo: Zé Roberto. Com preparo físico (ele tem demonstrado isso a cada jogo) e com cobertura em seu setor ele -pelo que vem mostrando e apresentando e se continuar a apresentar-se assim- pode continuar titular.

Craque do jogo: ninguém fez jus a essa menção.

O resultado do jogo não foi, ao todo, ruim pois propicia ao Palmeiras a condição de estabelecer a liderança isolada no Brasileiro.

40 mil e 35 torcedores no Allianz proporcionaram uma renda de 2 milhões 847 mil reais e estabeleceram o recorde de público no estádio, da mesma forma que conduziram o Palmeiras à maior média de público deste Brasileirão.

IMPORTANTE: Cuca acaba de dizer na Fox que ele tem carências no elenco e deixou claro que precisa de um apoiador. Até quando (até rima) Nobre fará "ouvidos de mercador"!   
  
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PS: Matéria escrita às pressas em CPU de favor e sem copy-desk!