Observatório Alviverde

26/07/2014

CURINTIA X PALMEIRAS: UM JOGO EXTREMAMENTE PERIGOSO FORA E DENTRO DE CAMPO!


 

Pela primeira vez o Palmeiras atuará no Itaquerão e, coincidentemente, fará nesse estádio aquele que é o mais importante entre todos os seus jogos a esta altura do Brasileirão, o "derby".

Digo sempre Itaquerão, sim, porque recuso-me a ficar pronunciando a toda hora o palavrão (presente de) grego que empresta o nome ao nosso maior adversário associado ao nome do estádio, como deseja a mídia. Todo palmeirense que se preza, é óbvio que age assim. Tem de ser assim!

Esse estádio, edificado com o suado dinheiro do povo, concebido de maneira oportunista para que a sua construção fosse justificada pela realização de uma Copa, foi levantado, exclusivamente, propositadamente, já de caso pensado, previamente, para ser doado ao clube pelo qual diz que torce, ao mesmo tempo em que dele se serve o abominável Sr. Luis "Inaço". 

É inadmissível que um clube extremamente devedor, sabidamente no vermelho por descumprir até as suas obrigações legais, principalmente aquelas perante o fisco, possa receber semelhante beneficio, simplesmente por atender às demandas eleitoreiras de um pária social e sua laia, político profissional, inconsequente domador e donatário da consciência de idiotas,  analfabetos e incautos! 

Lula, amigo pessoalíssimo de FHC, seu guru e conselheiro (eles se merecem) irresponsavelmente brigou por uma copa intempestiva e letal para a economia brasileira, simplesmente para poder doar um estádio ao Cu-ríntia! 

Quando falo dessa dobradinha, estejam convictos de que não estou exagerando ou falando nenhum disparate! Quem tem olhos para ver, veja!

Ironicamente, enquanto o Cu-rintia recebe como premio pelo puxasaquismo explícito e pelo beija-mão ao (des) governo um patrimônio de muitos milhões de dólares, a Santa Casa da maior cidade da América do Sul e uma das cinco maiores do planeta, fecha o atendimento à população por falta absoluta de recursos! Que país, o nosso!

É necessário acrescentar algo a tudo o que foi dito? Com tudo e apesar de tudo, Lula não fica nem vermelho e continua a sua saga ignominiosa e impagável de estadista do populacho!

Entretanto, faço questão de acrescentar algo, agora, voltando ao futebol e me reportando ao jogo de amanhã:

O Esmolão, como foi batizado o Itaquerão pela nossa amiga Tânia Clorofila, em meu entendimento, poderá se tornar um problema muito sério neste domingo, fora e, principalmente, dentro do gramado em face do que se chama de padrão Fifa.

Fora, pelo largo percurso que a torcida do Palmeiras, de ônibus, terá de percorrer em um local ermo, coalhado de Cu-rintianus, ou, pior, via metrô, conforme anunciaram as nossas uniformizadas. 

Provavelmente, os palmeirenses terão de enfrentar muitas armadilhas, surpresas e ciladas, antes, e, principalmente, depois do jogo, na volta para casa.

Mas o problema maior ocorrerá, certamente, dentro do estádio, com perspectivas de interferência no próprio andamento do jogo, em face da inexistência do alambrado separador e  protetor.

A ausência desse dispositivo torna a segurança do jogo de amanhã extremamente tênue e débil, em face da presença de mais de dois mil palmeirenses ao jogo, em perspectiva de confrontação com muito mais de trinta mil cu-rintianus. 

Terá o aparelho de segurança do estadio, -leia-se, apenas, PM, pois os seguranças adversários também são inimigos- condições suficientes para conter uma situação de conflito generalizado que gere uma briga de grandes proporções entre as torcidas? Creio que não! Quem se responsabiliza por isso?

Em campo, como hão de sentir-se os jogadores do Palmeiras, diante da ameaça iminente e constante de invasão de campo por parte  torcida adversária, perspectiva essa concreta, possível e factível ?

E o árbitro, em face desse ambiente e de tudo isso tudo, terá peito e culhões, por exemplo, para apitar pênaltis contra o Curintia, diante da ameaça de uma invasão geral com perspectivas iminentes de agressão que pode se tornar um conflito global, generalizado? 

E quando qualquer jogador cu-rintiano cair em  nossa área, terá a arbitragem destemor, desassombro e coragem suficiente para deixar de marcar o penal? 

E os impedimentos que os bandeirinhas vão marcar logo à frente da horda de torcedores, serão assinalados para as duas equipes com isenção e critério?

Vejam que haverá uma pressão contínua e constante sobre os jogadores palmeirenses e contra os homens da arbitragem, ameaças essas que perdurarão por todo o jogo,  em face da situação criada pela Fifa e não resolvida a tempo pela CBF.

O Curíntia, diante disso, ampliou a pressão e a coerção sobre todos os adversários, mas não houve, ao menos, um único clube que protestasse. Como são amadores os nossos dirigentes!

A mídia, convenientemente, ficou quieta, muda e calada, sem dar atenção à relevância do tema. Certamente, permanecerá assim!

A conclusão a que se chega é a de que, além das vantagens que, tradicionalmente, são proporcionadas ao CU-rintia, a partir de agora, mais do que nunca, tais vantagens se multiplicarão em proporções geométricas a fim de beneficiar ainda mais esse clube que aprendeu e se acostumou a ganhar tudo na base da pressão, da mão grande, dos erros de arbitragem, da coerção aos adversários, da ajuda de parte ponderável da mídia e da imposição da lei do mais forte.

Neste momento, reforçado por Lula e pela turma do PT, o Curintia é o time mais forte do Brasil. O Palmeiras, que se cuide!

COMENTE COMENTE COMENTE