PALAIA PÕE A MÃO NO BOLSO E AJUDA A PAGAR OUTRA PARTE DOS ATRASADOS…
Falo, sistematicamente, após cada jogo do Verdão, com meu irmão em Pederneiras.
Palmeirense da gema, daqueles que, como eu, jamais aceitou ou assumiu o estúpido apelido de "porco", trocamos idéias a respeito de cada jogo, de cada jogador, de cada notícia.
Uma vez ou outra (poucas) ele posta neste OAV de forma discretíssima, na razão inversa do seu imenso palmeirismo. Outro dia ele dizia, com muita propriedade:
"- O Palmeiras é paixão pura e verdadeira. Qual clube no Brasil tem gente como o grupo dos eternos palestrinos que enfia mão no bolso e ajuda tanto o seu clube? Palaia, que faz parte desse seleto grupo, com tudo e apesar de tudo, é um dos mais apaixonados torcedores do Palmeiras e tem tudo pára ser um grande presidente!"
Filosofando, posteriormente, sobre o tema eu me perguntei:
- Esse "bem" não acaba se transformando em um mal, na medida em que, quem colabora economicamente, também quer ter voz ativa nas grandes decisões que envolvem o clube? O significado da presença de um grupo de apoio não seria sinônimo de falta de estrutura profissional?
Nem todos colaboram desinteressadamente. Muitos querem ter retorno e não abrem mão de lucratividade sobre os seus investimentos. Lembram-se da "cesta de atletas"?
Não seria por isso que tantos grupos, alas e grupelhos se estabelecem no Palmeiras, e se envolvem, constantemente, em lutas desleais e fratricidas pelo poder?
Colaborar na necessidade, cobrando, não deixa de ser nobre. Colaborar, sem cobrar, é nobilíssimo. Palaia tem sido assim!
De minha parte, eu preferia o Palmeiras uno, forte, auto-suficiente, bem administrado, estruturado e sem dependência a quem quer que fosse, seguindo os seus próprios caminhos no futebol brasileiro e mundial.
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(comente também a mudança do mando de nossos jogos do Pacaembu para Barueri na postagem abaixo. Palmeiras x Avaí, amanhã, ainda será no Pacaembu)