Observatório Alviverde

04/12/2018

FALTOU O MELHOR JOGADOR DO BRASILEIRÃO ENTRE OS QUE GANHARAM A BOLA DE PRATA!


 A chamada Seleção Bola de Prata do último Brasileiro foi esta:

1) Goleiro: Weverton (Palmeiras)
2) Lateral-direito: Mayke (Palmeiras)
3) Zagueiro: Pedro Geromel (Grêmio)
4) Zagueiro: Victor Cuesta (Inter)
5) Lateral-esquerdo: Renê (Flamengo)
6) Volante: Bruno Henrique (Palmeiras)
7) Volante: Rodrigo Dourado (Inter) 

8) Meia: Lucas Paquetá (Flamengo)
9)Atacante: Gabriel (Santos)
10)Meia: Dudu (Palmeiras)
11)Atacante: (Everton (Grêmio)

O dono da Bola de Ouro não poderia ser outro, senão Dudu.

Da mesma forma o técnico só poderia ser Felipão.

Analisando os eleitos e comparando-os aos palmeirenses.

1) Weverton, do próprio Palmeiras, esteve bem, mas, verdade seja dita, esteve longe de ser o melhor goleiro da competição.

2) A escolha de Mayke como o melhor lateral direito, foi justíssima, mas, para mim, constituiu-se em uma grata surpresa.

3) No miolo de zaga o Verdão não teve destaques com capacidade suficiente para ser colocados como os melhores da competição, até porque o rodízio de escalações influiu e impediu.

4) Na lateral esquerda, posição mais carente da equipe, idem.

5) A escolha de Bruno Henrique se impôs pela excelência de suas atuações, pela regularidade e, por ser um volante moderno, que se apresenta no ataque e faz gols. Fez nove (9) neste Brasileirão!

6) Entre os volantes de contenção o melhor "d-i-s-p-a-r-a-d-a-m-e-n-t-e" entre todos era do Palmeiras, mas não foi escolhido. Falarei sobre ele no fecho desta análise.

7) Entre os meias, o difícil seria escolher quem estaria ao lado de Dudu, o bola de ouro, que reinou absoluto entre todos e foi "o craque do Brasileiro"! Paquetá, com justiça, foi o escolhido!

8) Entre os atacantes, quem não sabia que o escolhido seria Gabriel, o Gabigol, artilheiro do certame com a expressiva marca de dezoito(18) gols. Bastariam apenas os números para a justiça da escolha!

9) Embora respeite algumas boas performances de Everton Cebolinha, do Grêmio, há que se ressaltar que ele passou boa parte do Brasileiro esquentando o banco e entrando apenas no segundo tempo. Como, então, poderia ele ser o melhor?
Por isto, estou persuadido de que ele não representou para o Grêmio (4º colocado), nem de longe, o que representou William Bigode para o Verdão campeão. 
Jogador de grupo, mais efetivo, mais lúcido, consciente, assistente e definidor esteve anos luz à frente do gaúcho. 
Numa frase: Além de tudo isto, William foi muito mais importante não só em termos de Palmeiras mas do próprio Campeonato! 
Na comparação William/Cebolinha, basta que se diga que ambos marcaram dez (10) gols, com a diferença de que os gols de Willam conduziram seu time ao título! 
O que foi feito com William tem nome e se chama injustiça!

A INJUSTIÇA MAIOR DA PREMIAÇÃO
Entre qualquer das injustiças que se possa apontar da premiação global, nenhuma foi mais insana, mais forte e em minha opinião propositadamente dirigida do que a ausência de Felipe Melo da premiação, preterido por um mediano.

Como puderam os votantes ter a deslavada, a cínica e descarada "cara-de-pau" de excluir da premiação o melhor jogador deste Brasileiro, arrimo, apoio e sustento da melhor defesa da competição?

Teria sido pelo atrevimento constante de um atleta que quebra paradigmas de comportamento e postura?

Rodrigo Dourado, o ungido, por acaso jogou mais bola do que Melo?

Ou, para que não se vá tão longe, teria sido ele preterido em razão do apoio declarado nas eleições, ao então candidato e agora eleito à presidência do Brasil Jair Bolsonaro?

En passant:

Domingo passado, outra vez ficou provado, comprovado, ratificado, autenticado, verificado e sacramentado que a Rede Globo já iniciou o seu processo de oposição a um governo que sequer tomou posse, o governo Bolsonaro.

Seu canal alternativo Premiere evitou o quanto pôde focalizar a imagem do novo presidente na festa palmeirense, tanto e quanto se omitiu de mostrar o evento para todo o Brasil.

Preferiu, estupidamente, optar por jogos mambembes, insignificantes e desprovidos de importância em detrimento do jogo do Palmeiras sob a eterna desculpa de que a torcida do Verdão é menor do que a dos Bambis e a do Curica. Mera e inverídica desculpa, a desses caras!

Ouso afirmar, eu que morei ou estive muitas vezes em todos os lugares que vou mencionar, que,  computados os interiores de São Paulo, Paraná, Goiás, Santa Catarina, os dois Matos-Grossos, o Sul de Minas, o Triângulo Mineiro e boa parte do nordeste, o Palmeiras tem torcida -no mínimo- tão numerosa quanto o seu maior rival.

A tudo isso a gente chamava antigamente de vergonha, mas nos dias em que vivemos sente-se que esta palavra já não vale mais, não existe mais.

Foi suprimida dos dicionários atuais por decretos indecentes de alguns desavergonhados homens de toga, com o fito exclusivo de legalizar a ilegalidade, de coonestar o erro, libertar criminosos e "liberar geral" a imoralidade, a indignidade, a indecência, a corrupção e a desonestidade .

Voltando ao futebol, Felipe Melo, quer queiram ou não os idiotas globais, foi o melhor jogador deste Brasileiro porque Dudu, o craque, jogou tanto, tanto e tanto que, na qualidade de "fora-de-série", não pode e nem deve ser incluído em qualquer comparação! (AD)