Observatório Alviverde

05/04/2012

CHORA MÍDIA! VERDÃO FEZ, COM SOBRA, A LIÇÃO DE CASA, FORA DE CASA!

 

O que vou dizer é recorrente e previsível!.

É só o Palmeiras jogar contra qualquer equipe de menor expressão pela Copa do Brasil, e pronto.

A mídia ressuscita o mesmo fantasma que já cansou de aparecer e dar o ar de sua sem graça: a desclassificação do Palmeiras para o Asa de Arapiraca.

E, no entanto, decorreram dez anos daquele acidente de percurso na vida do clube mais vencedor do futebol brasileiro.

A recíproca não ocorre com o CU-rintia que perdeu para o “Asa de Arapiraca da América do Sul”, o TOLIMA, e foi vergonhosamente defenestrado da Libertadores/2011.

A mídia, conivente e protetora, omite descaradamente o fato, ocorrido ainda no ano passado.

Por quê?

Os jornalistas fazem questão de não perturbar a paz do time das galinhas.

Por isso é proibido mencionar a vergonhosa derrota para o TOLIMA, com Gordonaldo e tudo.

O time predileto da mídia não pode ser perturbado por tão incômoda e intranqüilizante lembrança. Jamais!

Os homens que ficam à frente das câmeras, dos mícrofones e dos CPUs fazem questão absoluta de ajudar ou mesmo de livrar as “galinhas do parque” de quaisquer  fatos negativos, com a leniente omissão e ampla cumplicidade!.

Quando não é possível ajudar, tratam de não atrapalhar.

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Alguém ouviu falar no desfecho do caso Dualib?

Alguém pode informar em que resultou o processo da Polícia Federal contra Kia Joorabchian e a MSI por lavagem de dinheiro?

Alguém da imprensa, naquela época, mencionava que a diretoria do CU-rintia estava envolvida nessa questão até a raiz dos cabelos?

Enquanto isso, no decorrer da semana que antecedeu ao jogo contra o Mirassol a banda clubística e covarde da mídia divulgava um suposto ciúme dos jogadores do Palmeiras com relação a Wesley e seu salário,

Da mesma forma anunciavam uma hipotética lista de dispensas e um pretenso interesse imediato do Palmeiras por Dorival Júnior o técnico do Internacional em plena Libertadores. Uma barbaridade!

Alguns cronistas de uma forma bem desonesta denunciaram, inclusive, um suposto desentendimento entre Valdívia e Wesley que jamais ocorreu. Que mídia!

Foi preciso que César Sampaio viesse a público em uma coletiva para desmentir todas essas ondas que não têm outro objetivo senão aquele de desestabilizar Felipão e o grupo de jogadores. É muita desfaçatez!

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A omissão para o esquecimento rápido é a estratégia adotada pela mídia paulistana, a pior do Brasil, para abafar as crises dos outros clubes, CU-rintia, Bambis e Sardinhas.

Com o Palmeiras, é diferente!

Usam o sensacionalismo, o estardalhaço e a ironia para a reprise de notícias negativas que deveriam estar sepultadas pelo tempo, como essa derrota para o Asa, ocorrido há dez anos ou mais!

Quem não vê que essa gente tem como objetivo a desmoralização e o apequenamento do clube, escancarando a divulgação  dos vexames antigos do Verdão, que por norma, têm de ser sempre lembrados.

A operação abafa, com relação à atualíssima denúncia do árbitro Gutemberg de Paula Fonseca que acusou o presidente da comissão brasileira de arbitragem de insinuar-lhe que deveria apitar para favorecer o CU-rintia, segue o seu curso.

Ninguém da imprensa toca mais no assunto. Parece que não existiu!

Impressionante como as coisas negativas que envolvem os galinhas pretas jamais repercutem como deveriam e são esquecidas tão rapidamente!

A situação política interna do SPFC é insustentável com brigas judiciais intermináveis, mas ninguém da mídia solta um pio. Alguém viu ou ouviu alguém da oposição dos Bambis?

Parece até que eles estão navegando mares de tranqüilidade, mas não é bem assim! A realidade é outra, muito diferente!

Os jornalistas, porém, preferem falar do excesso de faltas cometidas sobre o garoto Lucas, da mesma forma como falam do excesso de faltas sobre Neymar.

Mas, das faltas cometias sobre Valdívia, sempre duras e desclassificantes, ninguém fala nada. Preferem chamá-lo de “cai-cai” e de simulador, simplesmente porque ele joga no Palmeiras.

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Palmeiras 3 x 1 Horizonte, de virada. Foi muito mais gostoso!

CHORA, MÍDIA! CHUPA, MÍDIA!

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Menos pelo resultado positivo, muito mais pela atitude, Felipão e o time merecem encômios e elogios pela jornada de ontem.

O time foi ofensivo, agressivo e, no primeiro tempo, deteve 70% da posse de bola, imprimindo um domínio avassalador sobre o adversário.

Não há como se criticar o nosso treinador que, ontem, colocou o time à frente, e até arriscou uma escalação ousada, com Daniel Carvalho jogando enfiado.

Mas, ao meu sentir, a melhor alternativa seria Maicon Leite que provou isso quando entrou aos 13 do segundo tempo, acabando com o jogo!.

Além de jogar muita bola, infernizando a defesa do Horizonte, ele assinalou, com muita categoria, o gol que carimbou o passaporte verde para a seqüencia da Copa do Brasil.

Em lance espetacular de triangulação com Juninho e Ricardo Bueno, Maicon Leite penetrou na corrida e fuzilou, em um dos gols mais bonitos desta temporada,

Foi, simplesmente, uma pintura!

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Com Leandro Amaro de volta a zaga melhorou, em que pese Amaro ter entrado no time com uma certa hesitação, falhando em vários lances.

Depois recompôs-se, firmou-se e fez dois golaços, constituindo-se em protagonista da grande vitória palmeirense

Deola foi pouco exigido e quase levou um frangaço. Não sei porquê, mas. ainda, não consigo confiar cem por cento em nosso goleiro!

Cicinho voltou muito bem e deu um show de bola, apoiando bastante o ataque, mas sempre voltando para a recomposição, marcação e cobertura.

Henrique foi bem sem ser brilhante e Juninho, além de marcar com eficiência, foi importantíssimo no apoio, voltando a apresentar o belíssimo futebol que o trouxe para o Palmeiras..

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Nosso meio de campo aplicou-se muito. desdobrou-se e multiplicou-se em campo, dominando completamente o setor, mormente no primeiro tempo. ]

A queda observada na etapa de complemento tem tudo a ver com  a falta de condição física de Daniel Carvalho, cansado, exausto e esbaforido, que nem conseguia mais correr .

Daniel comprometeu o rendimento do setor já que era uma figura decorativa, só conseguindo jogar com a bola nos pés.

A demora na retirada de Daniel foi o grande erro de Felipão que só colocou Pedro Carmona em campo aos 35 do segundo tempo.

Daniel Carvalho já houvera perdido, completamente, o gás na etapa inicial e deveria ter sido o primeiro jogador palmeirense a ser substituído, já no intervalo.

Isso, talvez, explique a lentidão do Palmeiras na etapa complementar que só foi superada a partir das entradas de Carmona, Ricardo Bueno.e, principalmente, Maikon Leite.

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O Palmeiras abusou de perder gols na etapa inicial.

Foram muitas oportunidades desperdiçadas, fato que enervou bastante a equipe que mostrou grande ansiedade e impaciência em muitos momentos da partida.

Embora tocasse bem a bola e envolvesse o adversário, a equipe  errava sempre no hora do passe final ou do arremate.

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Outra vez a bola parada de mestre Assunção definiu e decidiu.

Foram dois lances em que a perfeição dos cruzamentos dele permitiram a Leandro Amaro decretar a virada do marcador para o Verdão com um gol em cada tempo.

Acompanhei o jogo pela Band e não concordo com as palavras do Neto, que Leandro Amaro houvera sido culpado do gol acidental do Horizonte.

Cercado e acuado por vários adversários, em lance de puro reflexo, ele limpou a a pequena área e tocou para a frente.

Como não houvesse ninguém do Palmeiras para a chamada segunda bola, Matheus fez o gol de abertura.

Registre-se que no nascedouro do lance houve impedimento, mas, como sempre ocorre, não foi assinalado.

Como já dissemos, Maicon Leite colocou uma pá de cal nas pretensões do Horizonte de realizar um segundo jogo em Sampa, faceta do regulamento que já não vai mais vigorar a partir das oitavas de final da Copa.

Maicon Leite também sofreu um pênalti, ao ser empurrado pelas costas justamente quando penetrava na área do Horizonte. Para variar, o árbitro não marcou!

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Quero falar sobre Barcos.

Será que está sem tesão, desmotivado?

Meu irmão, com quem falei ao telefone após o jogo, levantou essa tese.

É possível porque do jeito que o esquema está montado, a bola não chega até Barcos.

Para obter a posse de bola e participar do jogo, o argentino é obrigado a sair a área, porque este é um espaço no qual a bola chega muito raramente.

Ademais essa exigência constante de ele ter que ficar correndo atrás dos beques deve estar incomodando-o. Bastante!

Quando deixou o campo, substituído por Ricardo Bueno, aos 15 do segundo tempo, Barcos estava com o cenho franzido, a cara fechada como se dissesse a Felipão que não houvera gostado da substituição.

É preciso, urgentemente, que Felipão encontre uma forma de colocar Barcos no jogo, a fim de que ele possa ser aproveitado em sua melhor condição de finalizador e matador.

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Wesley, sem ritmo de jogo, está longe de ser o jogador que eu imaginava, daqueles que chegam e resolvem.

Mas, paulatinamente, vai adquirindo a sua melhor condição.

Ontem pareceu-me um pouco mais lúcido e mais bem situado em campo, mas vai precisar jogar mais para chegar ao ponto ideal.

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Marcos Assunção cumpriu uma soberba atuação e foi, sem qualquer dúvida, nosso  melhor jogador e o craque do jogo.

Não, não estamos, exclusivamente, elogiando Assunção pelos dois lances de bola parada perfeitos e importantíssimo que redundaram nos dois gols da virada.

Se isso foi importante, muito mais importante foi a atuação desse jogador no desarme, na marcação, na retomada de bola, na recomposição da marcação defensiva, na saída de bola, nos lançamentos de média e longa distância, nas viradas inteligentes de jogo, e, sobretudo, no comando e liderança que exerce sobre o elenco. Que continue assim!

Foi outra atuação esplêndida de Assunção que merece os nossos aplausos e felicitações,

Interessante é que a gente só sente falta de Assunção quando ele está fora do time!

Contra o Mirassol havia sido assim!

Com Horizonte, ontem, também foi assim!

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