Observatório Alviverde

30/08/2018

PALMEIRAS X CERRO PORTEÑO!


Foi um primeiro tempo atípico em face da irresponsabilidade de Felipe Melo que, sem o menor motivo, agrediu um adversário e foi expulso precocemente.

Um jogo teoricamente fácil, por culpa única e exclusiva de um atleta psicologicamente despreparado para jogar futebol, num repente transformou-se em um jogo extremamente difícil.

Não fosse a má qualidade técnica do adversário (só teve domínio de bola e tocou o tempo todo sem maiores consequências) e o jogo poderia ter sido outro, muito outro, em detrimento do Verdão.

No entanto, estrategicamente armado para defender com todos os jogadores correndo e marcando forte (exceto um) em posicionamento retrancado, pode-se dizer que, ao menos no primeiro tempo o Palmeiras esteve melhor. 

Embora com um homem a menos, o Verdão criou, no primeiro tempo, as melhores chances de marcar.

Quem não correu nada e, sequer, interessou-se por marcar foi Borja, inquestionavelmente o jogador mais fraco do Palmeiras nesta primeira fase. 

A grande pergunta, então, é esta: 

Borges não se empenhou em marcar por ordem de Felipão, a fim de ter fôlego nos contra-ataques ou por ter se recusado a exercer a função?

Numa defesa impecável e em um meio de campo batalhador em que todos se empenharam, se sacrificaram e jogaram muito bem,  Diogo Barbosa, com estupenda atuação, foi, em meu entendimento o melhor palmeirense.

O pior, ou vá lá, o menos bom foi Borja curiosamente mantido por Felipão apesar da má atuação apresentada no primeiro tempo.

RESUMO FINAL: VERDÃO CLASSIFICADO!

Com Felipão é sempre assim, no sofrimento! 

Mas, outra vez, chegamos...

No cômputo geral o melhor em campo foi Antonio Carlos.

Depois dele, Dudu, o craque do time.

Jogaram muito bem Dracena, Diogo, Bruno Henrique e Moisés.

Jogaram bem Mayke, Willian e até o goleiro Weverton malgrado a sua falha no gol do Cerro.

Todos que entraram (Tiago Santos, Deyverson e Jean) entraram bem e no espírito que o jogo exigiu.

O melhor de todos os palmeirenses foi Felipão, por ter conseguido manter o moral dos jogadores em alta o tempo todo e efetuado as substituições possíveis com discernimento e conhecimento de causa.

O menos bom entre todos foi Borja que Felipão manteve em campo um pouco além do que deveria.

Pior do que Borja apenas o inconsequente Felipe Melo e, pior do que a o árbitro uruguaio que parece ter vindo de encomenda para prejudicar o Verdão no jogo de hoje.

Além de não ter assinalado um pênalti sobre Moisés (visibilíssimo) apitou flagrantemente contra o Palmeiras, exagerando na expulsão de Felipe Melo (voltou atrás e aplicou o cartão vermelho após ter dado o cartão amarelo) tanto e quanto expulsou covardemente Deyverson que sofreu uma falta e foi agredido sem revidar por jogadores do Cerro.

Nota mil ao time pelo empenho, pela raça, pela força, pela superação, e, sobretudo, pela união da equipe dentro de campo, aspectos dignos de um time que mostrou claramente que tem credenciais e gabarito para lutar pelo título da Libertadores/18.

Mas que será sofrido, creiam, efetivamente o será!

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