Observatório Alviverde

10/03/2012

PALMEIRAS X BOTAFOGO EM RIBEIRÃO. VAMOS JOGAR PARA VENCER OU APENAS PARA MANTER A SÉRIE INVICTA?


O Palmeiras precisa vencer para tentar chegar aos primeiros postos deste Paulistão. É imperioso que isto ocorra e explico porquê!

Apesar do regulamento estúpido, mantido, teimosamente, pela FPF há anos, ditando que chegar à frente na fase classificatória vale muito pouco, entendo que esse pouco pode ser um fator decisivo e determinante na hora da briga pelo título.

Reitero, porém, sem medo de errar,  que o campeonato é ruim, mal elaborado, de um regulamento esdrúxulo e inconcebível.

Juca & seguidores, além dos cronistas desavisados que execram as rivalidades regionais são gratos à FPF.

A entidade lhes permite continuar criticando a competição regional e defender, criminosamente, um inadmissível Campeonato Brasileiro de oito meses, embasados no fracasso já anunciado de público e renda de uma competição burra e mal elaborada.Culpa da FPF e dos próprios clubes!

A elitização, defendida por essa gente, decretou a falência técnica do futebol brasileiro, outrora paradigma mundial, que morreu junto com os clubes das cidades de médio porte do Brasil, decorrendo disso que  não temos mais quantidade de jogadores para tirar qualidade. Mas este é um outro assunto.            

Apesar de tudo, nada a reclamar do Paulistão 2012!.

Por quê?

Simplesmente porque o Palmeiras também é signatário do documento do conselho arbitral da FPF que aprovou o monstrengo, â imagem e semelhança dos dirigentes de clubes e da Federação Paulista de Futebol, todos incompetentes.. 

Diga-se, de passagem, que a FPF e os clubes de São Paulo, jamais tiveram qualquer inventividade ou criatividade para elaborar torneios e campeonatos interessantes, motivados e rentáveis, como fazem, por exemplo, os cariocas. Isso é antigo e recorrente! Uma vergonha!

De qualquer forma, como a melhor posição entre os oito classificados vale, como únicas e exclusivas vantagens, o mando e a escolha do local do jogo, será muito conveniente que fiquemos com ambas.

Já imaginaram termos de jogar outra decisão contra os bambis em pleno Morumbi?

Os árbitros que apitam jogos deles la no Panetone costumam borrar pelas pernas abaixo com medo da diretoria bambi, dos seguranças truculentos e do próprio ambiente, principalmente em jogos decisivos..

Em decorrência disso, distorcem, completamente, as regras, assinalam pênaltis inexistentes e conduzem as decisões para favorecer sempre os bambis. Isso é histórico. É preciso evitar qualquer decisão no Morumbi!

Nessa hipótese, quem desconhece isso,  teríamos de enfrentar, além  do facciosismo da arbitragem, o velho e conhecido trabalho de sapa nos bastidores engendrado pela diretoria bambi que tem, também, tradicionalmente, o poder de estumar a maior parte da mídia contra o Palmeiras.

Jogar contra o Santos em seus pagos também é difócil, embora um pouco mais suave.

Mesmo em se tratando de a Vila Belmiro ser um estádio antigo, acanhado, de gramado ruim (será que melhorou?) e ainda cercado por alambrado, é menos dificultoso do que atuar no Morumbi

De qualquer forma, a empreitada também é difícil, mormente quando enfrentamos o Santos em jogos decisivos, oportunidades em que eles se agigantam e, inexplicavelmente, nos apequenamos

Será muito perigoso ter de decidir classificação ou título com o Santos na casa deles.

Além da torcida vibrante que o empurra, o “time praiano´” fortíssimo, é, atualmente, um dos melhores do país. 

Mais do que isso e do que tudo,  tem um fator desequilibrante chamado Neymar!

Tanto ou quanto jogar no Morumbi ou na Vila, é extremamente difícil jogar em qualquer estádio do interior, seja ele qual for, mas em se tratando de Moisés Lucarelli ou Brinco de Ouro em Campinas, a tarefa ainda é muito mais dificultosa e problemática.

O único time que, teoricamente, poderia chegar a nossa frente e não nos causar tantos transtornos, por incrível que pareça, seria o Corinthians. 

De antemão, sabe-se que as galinhas vão realizar todos os jogos do octogonal no Pacaembu, assim como a SE Palmeiras. 

O Corinthians, se chegar à nossa frente, apenas nos retira a vantagem do mando que, segundo apurei, é da Federação.

A dúvida que fica é esta: se o mandante do jogo terã direito a ficar com 90% dos ingressos ou se os “tickets” serão distribuídos, equitativamente, entre os dois clubes;

Na primeira hipótese perderíamos o fator torcida.

Se prevalecer a segunda hipótese não haverá vantagens ou desvantagens entre Palmeiras e Corinthians em  um jogo decisivo valendo o título, haja vista que o mando  passaria a ter um caráter essencialmente formal.

Posto tudo isso, creio que todos sentiram o quanto é importante que nos classifiquemos nos primeiros postos, preferentemente o primeiro, porquanto o octogonal será decidido em um jogo só, sem alternância de mando ou campo, quer na fase de habilitação quer no jogo final..

Conclusão: Quem detiver o mando e puder escolher o local do jogo, pode, sem qualquer dúvida, levar uma enorme vantagem.

Em razão de tudo o que foi colocado, espero um Palmeiras muito disposto e motivado hoje em Ribeirão Preto.

Confesso-lhes, porém, que uma ponta de desconfiança toma conta de mil quanto espio a relação dos 19 que vão para o jogo.

Mais uma vez, não vejo Carmona. O que aconteceu com esse jogador? Por que aumentaram-lhe o salário se nem no banco ele fica mais?

Por que Tinga está relacionado se, até hoje, ele não disse a que veio no Palmeiras? Ele, assim como Gabriel Solva, está na vitrine para ser vendido?

Por que o estéril e inofensivo Ricardo Bueno figura na lista se o contrato desse jogador está prestes a expirar? Ou Felipão quer que Bueno fique?

Mas, se mal pergunto, o que seria pior para o banco do Palmeiras? Escalar Bueno ou Vinicius, o cintura dura e arquiteto do óbvio?

Quanto ao time titular, tem duas dúvidas, Cicinho ou Artur e Valdívia ou Daniel Carvalho. A definição ocorrerá nos vestiários!

Entendo que se o nosso treinador fosse menos turrão, poderia tentar contra o Botafogo a fórmula Valdívia-Daniel, ao menos a título de experiência, sacando, evidentemente, Marcos Assunção.

Entretanto, sou convicto, isso ele não vai fazer. Nunca!

Felipão é um profissional medroso e conservador, que, se não se reciclar, vai cair na vala comum dos treinadores ultrapassados e démodés do futebol brasileiro.

Em minha opinião ele permanece com Cicinho na lateral e mantém Valdívia no miolo.

Daniel Carvalho é um ótimo jogador, mas está longe de ser um Valdívia. Então, como tirar Valdívia?

Mas com Felipão e suas idiossincrasias, tudo pode acontecer! Até essa asneira! 

Em meu entendimento, o time mais provável para enfrentar o Botinha, outrora conhecido como “Pantera da Mogiana”, é este:

Deola, Cicinho, Leandro Amaro, Henrique e Juninho. Marcio Araújo, João Vitor, Marcos Assunção e Valdívia. Maikon Leite e Barcos.

Será que hoje vou acertar a escalação?

SOMOS OS FAVORITOS?

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NA ERA DOS TRÊS PONTOS, TIMES QUE MUITO EMPATAM NÃO GANHAM TÍTULOS!

 

O Palmeiras segue sendo, entre os grandes, o rei do empate.

Essa doença crônica, fatal, agrava-se com Felipão que cultiva e consagra a covarde filosofia do antes empatar do que arriscar para vencer.

A vitória tem sido, tradicionalmente, um objetivo secundário na vida do Palmeiras, sob Felipão.

Este é o motivo determinante de tantos fracassos e de tantas viradas que outros clubes nos impõem.

Quantas vezes em jogos, praticamente, ganhos, recuamos e entregamos o resultado ao sofrermos gols que acontecem no fim dos jogos ou nos acréscimos!

Vencer por goleada, então, nem pensar. Quando foi, mesmo, a nossa última goleada de quatro gols ou mais gols, com folga, alguém se lembra?

É só estabelecermos uma diferença de um ou dois gols, o time senta no resultado e para de jogar. Não foi isso o que aconteceu contra o Linense?

A partir de um dois a zero é, sempre, a mesma coisa: embromação e enrolação de um time que se acomoda com o placar e fica tocando a bola infrutiferamente para os lados a fim de que o tempo passe e que idiotas, nas arquibancadas, gritem olé.

A nossa vocação pela contratação de zagueiros e meio-campistas,  em detrimento de atacantes é antiga e revela que a filosofia vigente no clube sempre foi, é, e será, exclusivamente, defensivista.

Causa-me profunda irritação quando ouço expressões derrotistas cunhadas pela mídia e repetidas pela nossa torcida, como a tal “defesa que ninguém passa” ou “a maior e melhor escola de goleiros do Brasil”.

Essas expressões, interpretadas ao pé da letra, significam debilidade, fraqueza e, principalmente, conformismo!

Em última análise contem uma mensagem suliminar de que os outros nos atacam e nós, apenas, nos defendemos.

É preciso que aprendamos o valor das palavras, do marketing e, até, da neurolinguística. Mas,  o que esperar de uma torcida que adotou e adora o epíteto de porco?

O futebol moderno está aí, a exigir que um time, mais do que uma ótima defesa, tenha sempre um ataque forte e realizador que fustigue os adversários e que procure incessantemente o caminho do gol.

À época em que os campeonatos concediam dois pontos para as vitórias e um para os empates, os resultados iguais eram interessantes e, muitas vezes, levavam as equipes à disputa de títulos.

Hoje, quando as vitórias valem três pontos, tudo ficou diferente e o empate tornou-se menos útil, pois, antes de ajudar, na maior parte das vezes prejudica.

Que o diga o Palmeiras de 2011, o time que mais empatou e que teve de lutar muito para fugir da degola.

Vamos exemplificar!

Um clube que faz três jogos, ganha um e perde dois, totaliza os mesmos três pontos de outro que empate três vezes, mas fica em melhor situação.

Como o número de vitórias é o primeiro critério de desempate na classificação ou decisão dos campeonatos, o time que empatou três vezes fica em desvantagem neste quesito, em relação ao que venceu uma e perdeu duas.

Isto também se verifica em relação ao segundo critério, o saldo de gols, isto é, a diferença entre o número de gols marcados e o de gols sofridos.

O time que empata as três, marca passo, pois não aumenta o seu saldo. Já  o time que ganha um jogo em três se ganhar por ums bos diferença, também aumenta a vantagem em relação ao outro.

O critério seguinte é o número de gols marcados que decide posições e em outras circunstâncias já determinou rebaixamentos, vagas em competições como a Libertadores e decidiu, até, campeonatos.

Nossa invencibilidade, a única, agora, deste paulistão, fruto de inúmeros empates, não pode ser colocada como fator causal de melhora do time. Melhoramos, sim, mas muito pouco para que se confie completamente na equipe.

Sei que tudo o que escrevi tem pouco valor em se tratando do Campeonato Paulista, competição curta com fase classificatória para oito clubes que disputarão o caneco e quatro que serão condenados ao descenso.

Os critérios de desempate, que fazem parte do artigo 17 da competição, mostram que as vitórias são importantes e que os empates excessivos podem levar os times à frustração, pois tem pouco peso na “hora de a onça beber água”.

DO CRITÉRIO DE DESEMPATE
Art. 17
- Ocorrendo igualdade em pontos ganhos entre 02 (dois) ou mais Clubes aplicam-se sucessivamente, na primeira fase, os seguintes critérios técnicos de desempate:
a) Maior número de vitórias;
b) Maior saldo de gols;
c) Maior número de gols marcados;
d) Menor número de cartões vermelhos recebidos;
e) Menor número de cartões amarelos recebidos;
f) Sorteio público na sede da FPF.
§ 1º - No caso de haver empate na fase de quartas de final e semifinal da Competição, bem como nos grupos A e B do Troféu "Campeão do Interior", a partida será decidida através de disputa de pênaltis, conforme procedimento estabelecido nas regras do jogo de futebol, tal como definidas pela International Football Association Board - IFAB.
§ 2º - Aplicam-se, no caso de igualdade por pontos ganhos na fase final da Competição, bem como no grupo C do Troféu "Campeão do Interior", os critérios do caput deste artigo, até a alínea "b", somente na fase em questão. Persistindo a igualdade a partida do returno será decidida através de disputa de pênaltis, conforme procedimento estabelecido nas regras do jogo de futebol, tal como definidas pela International Football Association Board - IFAB.
§ 3º - Entende-se por melhor campanha, o maior número de pontos ganhos acumulado pelo Clube, seguindo, se necessário, a ordem de critérios de desempate prevista no caput deste artigo, considerando-se todas as fases da Competição.

QUE ALGUÉM QUE GOSTE DO PALMEIRAS APRESENTE A FELIPÃO AO MENOS ESTE ÍTEM DO REGULAMENTO QUE ELE PARECE DESCONHECER. ASSIM, QUEM SABE, ELE MUDA!

RECUAR E JOGAR RETRANCADO CONTRA TIMES DE BAIXO ORÇAMENTO, MEROS COADJUVANTES DE OUTRO PAULISTÃO, ULTRAPASSA AS RAIAS DA RAZÃO E DO BOM-SENSO.

SERÁ QUE VAMOS, NOVAMENTE, DEFENDER A SÉRIE INVICTA  ENCASTELADOS NA DEFESA E JOGANDO QUE NEM TIME PEQUENO DIANTE DO “PODEROSÍSSIMO” BOTAFOGO DE RIBEIRÃO PRETO.

COMO BOTAFOGO COMEÇA COM A LETRA B, FELIPÃO TALVEZ ESTEJA PENSANDO QUE SE TRATE DO BARCELONA!

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