Observatório Alviverde

21/11/2020

GOIÁS 1X0 PALMEIRAS: VERDÃO NÃO FOGE DO HÁBITO E PERDE OUTRA AO FINAL DO JOGO!

O Palmeiras, para ser Palmeiras tem de perder sempre, como dizia o eterno Fiori Gigliotti, "no apagar das luzes". 

Ontem não foi diferente! O Goiás chegou à vitória com um "gol achado" nos instantes finais do acréscimo de 4 minutos concedido pelo árbitro.

Infelizmente essa de tomar gol em cima da hora é uma das marcas inglórias da história palmeirense. 

Acompanho o futebol desde a década de 50 e desconheço um clube que sofra mais gols em cima da hora de encerramento dos jogos do que o Verdão. É preciso acabar com isso!

Em relação ao jogo de ontem não tenho críticas ao técnico português que fez o possível e o impossível para escalar um time de um elenco que tinha mais de vinte contundidos.

Vejam que mesmo tendo em mãos um número reduzido de jogadores, ele mostrou inventividade e capacidade até para variações táticas e montou o time com três zagueiros.

Ele só não poderia imaginar que duas das peças principais do esquema, o lateral esquerdo, coincidentemente o adaptado Mayke e Luiz Adriano deixariam o jogo precocemente.

Luiz Adriano, logo aos 21 do primeiro tempo por contusão e Mayke  por prática de jogo mais imprudente do que violento, ao solar um adversário.

A estúpida contusão e a infantil expulsão, acabaram com o Palmeiras que teve de abdicar do domínio do jogo para poder guarnecer a defesa.

Até então, com um time diferente, com uma tática diferente, movimentando-se de forma diferente  e enfrentando um time desesperado pelos três pontos que atuava com muita aplicação e força de vontade, o Palmeiras jogava melhor e se impunha no campo de jogo.

Após a saída de Adriano, Fabrício ocupou a posição e sua manutenção até o final do jogo foi um equívoco de Abel, posto que esse jogador, tão eficiente nas categorias de base, jamais conseguiu ganhar dos beques na corrida e, tampouco, jamais cabeceou ou arrematou ao gol do Goiás.

Cada cabeça uma sentença, eu, de minha parte, manteria o mais veloz dos jogadores palmeirenses para a função de puxador de contra-ataque, isto é, Marcelinho.

Conquanto, até então, a presença desse jovem houvesse sido puramente burocrática sou convicto de que exigido em bolas compridas e não no jogo tabelado, tenho plena certeza de que esse garoto teria rendido mais e teria sido muitíssimo mais útil.

Para encerrar quero dizer que a indesejada derrota chegou num momento menos ruim em que existem muitas alternativas para explica-la ou até para justificá-la.

Que sirva de alerta para os próximos jogos, mormente os da Libertadores e da Copa do Brasil e coloque o elenco em guarda, com a coincidente recuperação da maioria dos que foram acometidos pelo vírus covídico.

Atribuindo nota aos jogadores:

Weverton (a bola do gol era defensável) Nota 5

Emerson Santos (muito exigido, saiu-se mais bem do que mal. Nota 6.

Renan (voltou a jogar bem) Nota 6,5.

Marcos Rocha (apoiou pouco e ficou mais. Obedeceu ordens?) Nota 6.

Mayke (incauto no lance da expulsão, prejudicou o time. Nota 2.

Ramirez (lutou mas não é mais jogador para o Palmeiras. Nota 5.

Lucas Lima (Melhorou mas está longe de ser o ideal) Ontem, Nota 3. 

Gabriel Menino (Sério que ele é de Seleção?) Ontem, Nota 4.

Marcelinho (Jogo seria melhor pra ele do que pra Fabricio. Nota 4.

Esteves (só entrou em campo, não jogou bem) Nota 4.

Luiz Adriano (Não deu liga no Palmeiras. Vive machucado. Nota 4.

Luan (Entrou no fim. O time levou o empate e ele o gol de empate. Nota 4.

Fabrício (Erro de Abel mantê-lo no time ontem pois é lento). Nota 4.

DESTAQUES DO VERDÃO

Patrick (Por cansaço falhou no gol e deixou de ser o craque do jogo). Nota 6,5.

Gomez (Jogadoraço, o melhor palmeirense de ontem). Nota 7.

Abel Ferreira (Lida com a pandemia e ainda não conhece o elenco). Nota 6.

COMENTE COMENTE COMENTE