Observatório Alviverde

21/08/2012

O CHINELINHO VERDE!




Fui buscar no Dicionário Informal o significado da palavra “chinelinho”, aplicada à gíria do futebol.

É um termo recente da crônica esportiva atual, e, certamente, nasceu da criatividade dos jogadores, dentro dos clubes e das concentrações, sem um autor identificado.

Daí foi parar nas páginas dos jornais, nas ondas do rádio e nos programas esportivos e mesas redondas e quadradas da televisão.
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Chinelinho talvez seja o bordão mais recente da atual geração de cronistas esportivos.

Tanto e quanto os termos “emblemático”, “a nível de”, “de repente”,  “então” (este usado para ganhar tempo quando se quer pensar mais antes de responder uma questão) colocado sem motivo no início das frases, a palavra chinelinho, enquanto gíria futebolística veio para ficar.

Chinelo calça quem está tranquilo, folgado, descansado, livre e descompromissado.

Um atleta, quando não quer nada com o trabalho, alega dor aqui, dor alí, ou acolá, principalmente as famosas “dores lombares ou musculares” que em 80% das vezes não passam de simulações.

Aí calça o indefectível chinelinho e passeia pelo departamento médico fingindo tratar-se através de duchas e massagens ou de um longo banho de piscina.

A palavra chinelinho, ao contrário das expressões populares mencionadas acima, algumas com incorreções gramaticais e que se agregaram indevidamente ao linguajar em uso no Brasil, é pertinente, definidora  e inteligente. 

Apesar de ser um termo relativamente novo, curiosamente eu o ouvi pela primeira vez, através do veterano Paulo César Vasconcelos, quando ele ainda fazia parte da equipe esportiva da ESPN Brasil.

Sem mais delongas, quero dizer que o vocábulo chinelinho, aplicado ao futebol, é assim definido pelo Dicionário Informal:

“Jogador de futebol que faz corpo mole, simulando estar contundido”.

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A GRANDE PERGUNTA NO PALMEIRAS É ESTA:

“ Valdívia deve ser considerado um “chinelinho”?

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Vou manifestar claramente o meu ponto de vista, respeitando todas as manifestações contrárias.

Não, Valdívia não está inserido nessa classe e nem pode ser comparado aos “Roger(s)” da vida.
Sei que ele vive no Departamento Médico e que tem ficado muito mais fora do que participado, efetivamente, dos jogos, mas há razões para isso.

Temos de considerar vários aspectos nessa problemática.

1) Felipão quer um grupo de gladiadores, não de jogadores de futebol.
A consequencia disso é a epidemia de contusões musculares que vem ocorrendo no elenco,
A maior vítima tem sido o próprio Mago, jogador franzino que qualquer leigo como eu sabe, deveria ser trabalhado de forma diferenciada, com menor carga física em relação aos demais.

2)  Exigências sobre-humanas de que os jogadores corram e marquem durante os 90 minutos de cada jogo.
Valdívia,  obrigado correr e a marcar o tempo todo, saída de bola, inclusive, fica correndo atrás dos beques se desgastando em funções que ele, por mais que tente ou se esforce, não sabe exercer.

Consequencia: Valdívia fica sem forças, sem pernas, exaurido e esbaforido, dominado pelo cansaço, completamente sem fôlego a partir da metade do segundo tempo dos jogos, sem conseguir render em suas melhores características, que são o  jogo pensado e a criatividade.

Felipão é o grande responsável pelo maior desperdício de talento que se verifica hoje entre todos os clubes do futebol brasileiro.

Valdívia e outros jogadores têm sido sacrificados de forma extrema, obrigados a jogar fora de suas reais características.

Scolari, jamais, poderia colocar um craque refinado como Valdívia, na vala dos jogadores comuns e dos chamados operários.

Vejam se, no Galo, time líder e que exibe o melhor futebol deste Brasileirão, Ronaldinho Gaúcho corre e desperdiça tanto fôlego e energia, marcando os zagueiros adversários o jogo inteiro, o tempo todo!

Isto não existe no esquema de Cuca que, além de ser flexível, respeita as características e as individualidades de cada jogador.

Gaúcho apenas “faz sombra” em sua faixa de terreno, lado esquerdo do ataque, onde tem o respaldo de dois jogadores jovens e de invejável condição aeróbica, Berrnard e Júnior César.

Com isso, Ronaldinho está sempre em condições de, ao receber a bola, encarar o corpo a corpo com qualquer zagueiro, de criar as assistências ou ele próprio mandar a bola para as redes.

Valdívia deveria, a exemplo de Ronaldinho Gaúcho, ter uma função semelhante no Palmeiras, mas quem é que vai colocar isto na cabeça de Felipão?

3) A perseguição constante da maioria da mídia
Mesmo sendo um craque, Valdívia é rejeitado pela maioria dos homens da mídia, simplesmente pelo fato de atuar no Palmeiras.

Os fanáticos idólatras midiáticos de Ganso e de outros pseudocraques, sejam eles do Santos, do Bambi e do CU-ríntia, malham incessantemente Valdívia, sem dó ou piedade, mesmo que ele jogue um bolão e tenha ótimas atuações.

Partem sempre do velho princípio que o Palmeiras não pode, nunca, ter craques e ainda que venha a ter eles sempre dirão que não tem.

Isso já virou dógma e está inserido indelevelmente na cartilha da maior parte da crônica esportiva paulistana, a pior do Brasil.

A campanha para que Valdívia não seja qualificado como craque é uma realidade indesmentível.

Os cronistas paulistanos só falam em problemas e defeitos do atleta e cultivam não reverenciá-lo, evitando mencionar as suas inegáveis qualidades de craque, ou, va lá, se acham que exagero, de um jogador refinado, muito acima da média geral do futebol brasileiro.

Interessante é que eles acabam escorregando na própria maldade e se desdizem quando se esquecem que criticaram Valdívia e comentam que “ o Palmeiras sem Valdívia é um e, com ele, é outro, muito melhor”!  Quanta incoerência!

4) A perseguição dos árbitros e a leniência dos mesmos em relação ao jogo violento sobre o chileno.

Arnaldo e Godoy “especialistas” em arbitragem, batizaram Valdívia de cai-cai, sem coragem suficiente para rotular Neymar, o “cai-cai” principal do futebol brasileiro.

Valdívia, de longe, é, estatisticamente, o jogador mais caçado do futebol brasileiro

Os árbitros, com solitárias exceções, permitem que ele apanhe à vontade de seus marcadores.

Tudo é consequencia da imagem negativa que Arnaldo e Godoy e seus seguidores da mídia imputaram criminosamente ao palmeirense.

A crônica, de um modo geral, ouviu, gostou e adotou o mentiroso “mantran” que, de tanto ser repetido, acabou virando verdade "verdadeira".

A consequencia dessa irresponsável maldade é que toda a vez que Valdívia sofre falta, parte ponderável da mídia,  a maioria narradores, comentaristas e repórteres da Globo, Sportv ESPN, Band, Fox e Premiere disparam esta anedota:

“ O árbitro não marcou a falta porque valdívia simulou. Ele é um “cai-cai”.

Interessante é que se ele, de fato, está simulando o “cai-cai” por que os homens da mídia nunca cobram dos árbitros a medida disciplinar correspondente, o cartão amarelo?

Da mesma forma, por que os árbitros não tomam as medidas cabíveis se, de fato, julgam que ele esteja simulando?

O que ocorre, simplesmente, é que tanto os homens da mídia quanto os árbitros reconhecem, subliminarmente, que mentem, respectivamente, nas avaliações e nas decisões.

Como o propósito é apenas o de desestabilizar emocionalmente Valdívia, nem é preciso cobrar dos árbitros o cartão pela pretensa  “simulação”.

A partir do momento em que a falta não é marcada ou quando o Mago recebe o cartão por reclamar da jogada, eles já atingiram os seus maquiavélicos objetivos.

Precisa mais?

Seria cômico se não fosse trágico!”

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Qualquer jogador diferenciado é marcado implacavelmente e sofre muitas faltas. Valdívia não seria a exceção. 

Porém nenhum deles, nem Neymar é tão caçado, tão insultado, tão chutado, tão agrediddo, tão desrespeitado e tão injustiçado quanto o chileno.

Até chute no saco ele levou, sem que a falta fosse assinalada ou o agresssor punido.

Quem, em sã consciência, conseguiria manter o equilíbrio em campo, sofrendo tanta pancada e tantas faltas desleais sem que os árbitros tomem nenhuma providência?

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Valdívia, e, por extensão, o Palmeiras, estão enfrentando uma campanha destrutiva demolidora e uma perseguição implacável por parte da maioria dos componentes da classe de árbitros brasileira.

Quase todos os apitadores revelam impaciência e tolerância zero na relação com os jogadores e com o próprio técnico palmeirense.

Todos os jogadores estão, constantemente, na berlinda, amarelados ou expulsos dos jogos por minúcias que, coincidentemente, são sempre relevadas nas transgressões dos técnicos e jogadores de outras equipes.

Fora do campo a perseguição é muito maior em função das ações injustas de quem deveria fazer justiça, mas que, quando se trata especificamente do Palmeiras, só promove a injustiça, o STJD

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Outro dia Valdívia ia entregar a bola para que o adversário batesse um lateral.

Fez menção de fazê-lo, refugou, mas, em seguida, um segundo após, entregou a bola diretamente nas mãos do adversário.

A brincadeira custou-lhe um injusto e inexplicável cartão amarelo, em lance flagrante de exagero e excesso de autoridade que determinou, posteriormente, a sua expulsão.

A mídia convenientemente silenciou e não comentou absolutamente nada a respeito, como sói sempre acontecer.

Preferiu, na sequencia, apenas, afirmar que Valdívia é indisciplinado!

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Meus amigos, ia parar por aqui, mas é obrigatório que eu acresça outras coisas muito importantes.

Vistam por uns instantes a pele do Mago e vejam se é possível que ele conviva com uma situação conflitante como essa que tem vivenciado em um país estranho, de outros costumes.

Ainda mais longe da esposa, dos filhos e da própria família, todos estigmatizados por um sequestro intempestivo, covarde e brutal que, com certeza, deve te-lo marcado, emocionamente, para o resto da vida.

Interessante é que muita gente insinuou que Valdívia forjara o próprio sequesto a fim de provocar a quebra de seu contrato com o Palmeiras.

Foi necessário que a polícia viesse a público e esclarecesse oficialmente os fatos, devidamente munida das imagens produzidas pelas câmeras dos estabelecimentos pelos quais Valdívia e esposa perambularam sob a mira ameaçadora de um revólver empunhado por um facínora.

O fato de Valdívia ter procurado a diretoria naquela ocasião propondo deixar o clube era uma situação absolutamente normal e ele não pode ser criticado por isso.

Quem não o faria, que atire a primeira pedra!

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Outro fato:

Valdívia estava contundido e ainda não houvera cumprido a sétima partida pelo brasileiro.

A mídia inimiga, de repente, do nada, lançou um factóide, verdadeiro torpedo, e começou a insinuar que ele estaria simulando contusões a fim de se transferir para os bambis ou para o Flamengo.

Coincidiu que o Flamengo, sempre o maldito Flamengo, a exemplo do que fizera em 2011 com Kléber, investia para tentar contratar o Mago, embora, desta vez, tenha sido pelo caminho da ética e do respeito ao co-irmão, ao telefonar para Tirone.

O próprio Valdívia encarregou-se de negar e desmentir a sua transferência para o clube carioca ao afirmar, categoricamente, que não deixaria o Palmeiras em nenhuma hipótese, para jogar em nenhum outro clube brasileiro.

Em seguida, completou os sete jogos regulamentares, que o impediam, também do ponto de vista legal, de transferir-se para qualquer clube brasileiro da Série A.

É preciso dizer mais sobre a correção de Valdívia em face do Palmeiras?

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Todavia, nem essas duas atitudes firmes e fortes foram suficientes para estancar a onda de críticas e de insinuações maldosas.

Como não tinham mais argumentos para perturbar a órdem no Palmeiras, os homens da mídia atacaram em outra frente.

Garantiam, agora, que Valdívia estava sendo negociado com o exterior, apesar dos desmentidos seguidos, da diretoria, do jogador e do maior investidor.

Uma outra leva de ataques destrutivos ocorreria quando Valdívia, contundido de forma crônica, ficou recolhido ao Departamento Médico e deixou de treinar por alguns dias.

Isso gerou uma série de acusações, entre as quais aquela que dá título a este post, segundo a qual, além de indisciplinado e podre, Valdívia era um “chinelinho”.

Muitos dos nossos torcedores entraram nessa barca furada e fizeram coro com os inimigos do Palmeiras, instando o jogador a deixar o clube.

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Em decorrência da demora exagerada na recuperação de Valdívia, o Palmeiras tomou uma iniciativa corretíssima, embora tardia, que deveria ter tomado há tempos, tão logo o Mago recidivou nas contusões.

Como todos se recordam o Palmeiras mandou fazer uma biópsia das fibras musculares do chileno e ficou constatado que ele tinha fibras pouco adequadas à atividade aeróbica.

Por consequência, a sua condição requeria, em caso de contusões musculares, muito mais tempo de recuperação do que os demais jogadores, entre uma atividade mais intensa e outra.

Isto, diziam, explicava o elevado número de lesões sofridas pelo jogador.

À época se especulava que tudo seria consequente do ritmo forte do futebol brasileiro e do calendário apertado que previa dois jogos semanais.

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Valdívia submeteu-se humildemente à biópsia sem qualquer relutância ou reclamação, quase que espontaneamente, embora fosse alertado que o procedimento, além de extremamente doloroso, poderia prejudicá-lo na carreira com a divulgação de um resultado desfavorável.

Apesar de tudo Valdívia topou o desafio e permitiu até a divulgação pública do exame.

O resultado foi bastante desfavorável e a permissão da divulgação do mesmo, foi uma tentativa de liquidar com os factóides, especulações maldosas  e com as notícias negativas a seu respeito.

Não conseguiu!

Sabem por que?

Porque o alvo não é Valdivia, mas a S.E. Palmeiras.

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Vejam o que disse, entre tantas outras coisas, o jornalista”(?) Neto a respeito de Valdívia:
(SIC)
“.. não passou nem um mês do título e o migué recomeçou. Sentiu uma lesão na coxa meio estranha e não vem atuando no Brasileirão”
“Soube que o Felipão já perdeu a paciência. Pelo treinador o chileno poderia ser negociado rapidinho. Ainda mais porque o comportamento dele está contaminando o ambiente do clube. Muitos jogadores são contrários a pernamência do gringo. Isso é fato. Não é invenção.”
“ …gostaria de dizer que apesar de adorar uma cerveja enquanto jogava (já parei de beber há mais de 10 anos), nunca cheguei atrasado ou faltei a um treino. Tinha gana por jogar todas as partidas. Não fugia da arena. Por isso, graças ao bom Deus, sempre tive o reconhecimento da torcida. Já o atual camisa 10 do Verdão não pode dizer a mesma coisa. Precisa definir o que realmente quer da vida”.

ALGUMAS RESPOSTAS DE VALDÍVIA A NETO
Estou cansado de ser questionado das minhas contusões como se eu fosse o primeiro e último a se machucar. Cansei de não ser reconhecido mesmo quando eu não podia jogar e dei o sinal de positivo para o treinador",
“ "Mercenário eu não sou, porque já estou cansado de falar que deixei de ganhar dinheiro para vir e ficar aqui, mesmo com o problema sofrido e longe da minha família".
“ "O apresentador e senhor Neto mente em cada uma das suas palavras. Ele coloca em dúvida o trabalho sério do nosso departamento médico ao se referir a minha lesão como se fosse estranha. Se ele quer falar da minha lesão, faça questão de entrar em contato com o nosso médico e perguntar da dimensão da minha lesão".
“ Outra grande mentira é onde ele diz que o treinador Felipão perdeu a paciência comigo. O próprio fala publicamente das minhas qualidades. Em momento nenhum ele pediu a minha venda com urgência para a diretoria".
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Meus amigos, um que tem a coragem e o destemor de responder publicamente ao principal comentarista da segunda rede de televisão do país da forma como Valdívia respondeu, não pode ser um mentiroso ou um dissimulado.

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Que a crônica faça onda, critique e perturbe, é natural e, até, compreensível.
A maior parte dos jornalistas sobrevive de críticas e de polêmicas.

O que causa estranheza é que muitos de nossa torcida se rendam aos argumentos de nossos inimigos midiáticos, os mesmos que fazem questão de argumentar e anunciar todos os dias que Valdívia não é craque, desvalorizando o nosso patrimônio.

A esses palmeirenses submissos aos formadores de opinião e proselitismo da cronica esportiva eu quero perguntar:

Voces se lembram o que esses mesmos jornalistas disseram quando os bambis tentaram contratar o Mago, antes que ele retornasse ao Palmeiras?

Foram unânimes em dizer, entusiasmados, que era uma “baita” aquisição porque Valdívia era um jogadoraço, muito acima da média e um dos grandes expoentes do futebol sul-americano.

Eles esperavam a contratação para proclamar, posteriormente, que Valdívia era um craque.

Bastou o Palmeiras recontratar Valdívia e, imediatamente, o rebaixaram â condição de um jogador comum e passaram a tratar como se ele fosse apenas um simples operário da bola.

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Sobre o chileno, fala-se muito, agora, em relação ao seu custo-benefício para o Palmeiras.

Os eternos detratores de  Valdívia, da mídia ou da torcida, levantam agora essa bandeira.

Afirmam que como Valdívia não pode atuar em 100% dos jogos, torna-se um jogador extremamente caro para o orçamento do clube.

A partir daí entram com a lorota da necessidade de dimuição de salário como se essa ação fosse legalmente respaldada pela CLT.

Discordo dessa tese e vou radicalizar afirmando que sem a atuação espetacular de Valdívia no primeiro jogo final da Copa do Brasil, não teríamos estabelecido a diferença de dois gols sobre o Coritiba e dificilmente teríamos sido campeões.

Mesmo que até o final de seu contrato Valdívia jogue um número menor de partidas, o Mago vale cada centavo nele investido e todos os salários que tem a receber de hoje ao final de seu contrato, pelo título e pela vaga na Libertadores,

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Vejam como as coisas são tratadas de maneira diferente lá no CU-rintia e aqui no Palmeiras.

Adriano, o tal imperador que está assinando um contrato de risco com o Flamengo, ganhava uma fortuna no time das galinhas sem levar a sério a profissão e o seu vínculo empregatício.

Assim, encostou o corpo, treinou pouco, bebeu muito, não compareceu regularmente às seções de fisioterapia, chegou sempre atrasado às atividades e atuou pouquíssimas vezes, sempre gordo e fora de forma.

Por tantos problemas disciplinares Adriano teve seu contrato rescindido e nem poderia ser diferente.

Mas nem por isso a diretoria, o técnico ou a própria torcida de nossos adversários criticaram o jogador em sua saída.

Muito menos falaram ou tocaram no assunto do tal custo benefício que, materialmente, foi uma tragédia para eles e representou um considerável rombo no cofre galináceo.

Todos, por lá, dizem que Adriano valeu cada centavo investido porque assinalou contra o Galo Mineiro o gol que encaminhou o CU-rintia ao título brasileiro.

Quem ficou, como eles 23 anos em jejum, sabe que um título não tem preço.  Eles sabem mesmo!

Valdivia fez pelo Palmeiras, infinitamente mais do que Adriano fez pelos gambás-galinhas e a nossa torcida ainda está falando em custo-benefício, como se o dinheiro investido houvesse saido de seus bolsos.

Quando é que vamos entender e aprender, também, essa lição?

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Mas a pergunta do OAV é outra

VOCE CONSIDERA VALDÍVIA UM CHINELINHO?
DIGA SIM OU NÃO.

SÓ NÃO FIQUE EM CIMA DO MURO!

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