Observatório Alviverde

01/11/2018

AGORA É AGARRAR COM UNHAS E DENTES A PERSPECTIVA DE VENCER O BRASILEIRO!



Meus prezados amigos palmeirenses e frequentadores deste espaço.

Eu quero lhes dizer, antes de tudo, que "os jogos são jogados e os campeonatos, conquistados".

O Palmeiras, apesar do esforço, não conquistou a Libertadores. Desta vez não deu!

De qualquer forma temos (todos nós) de ter "fair-play" e aplaudir Felipão e o elenco que conseguiram ir além das nossas expectativas e de nossas possibilidades.

Reconhecer e aplaudir não significa, entretanto, que tenhamos de aguentar todo esse grupo de jogadores para o ano que vem, e que estejamos sugerindo que continuem (todos) para 2019.

Significa, isto sim, dar moral aos jogadores e à comissão técnica para que o Verdão não perca o ano e possa, ao menos, ganhar o título brasileiro, na qualidade atual de líder e de favorito maior da competição.

Na verdade, o grupo palmeirense vem sendo exaltado em prosa, verso, elogios e loas pela crônica esportiva que (no fundo, no fundo) tem conhecimento de que se trata de um elenco com alguns expoentes, mas totalmente desequilibrado em termos de posições e de individualidades, exatamente como deseja a maioria dos jornalistas que torcem contra o Verdão.

A bem da verdade convém que se diga, justamente no epílogo da Libertadores, que o Palmeiras não mereceu ser campeão, tanto quanto o próprio Grêmio não mereceu.

Resta o lenitivo de que o Verdão conseguiu chegar às semifinais da competição e o consolo de que somos o terceiro melhor time das Américas.

Aliás, nós, brasileiros, tivemos, outra vez, de nos curvar diante da massacrante superioridade do futebol argentino, novamente soberano nas Américas.

Este ano eles chegaram em primeira e segunda instâncias, pois a decisão da Libertadores irá  ocorrer entre dois times portenhos, coincidentemente as duas maiores camisas de lá, Boca x River, como se fosse uma espécie de Palmeiras x Corinthians.

Claro que todos nós que amamos o Palmeiras, sentimos na própria alma o dissabor de outra derrota, o que, diga-se de passagem, ao menos para mim, estava na cara que seria inevitável.

No entanto quero deixar claro que não será por isto que vou me entregar ou me sentir um derrotado, mas perfeitamente motivado para pensar agora de maneira exclusiva, no último título em disputa desta temporada , o Brasileirão.

Hoje, neste OAV vou fazer um trabalho diferente e publicar tudo o que me vier à cabeça sem uma ordem racional ou cronológica.

Em primeiro lugar quero dizer que sou favorável a que Felipão continue à frente do Verdão em 2019, mas que promova uma dispensa massiva de atletas desse elenco que já não servem mais,  (alguns jamais serviram) montando um grupo apenas com jogadores de sua confiança. 

Mas isto só pode ser tratado, mensurado e realizado após o término do Brasileiro.

O Palmeiras tem de restringir o número de jogadores mais velhos e abrir espaço majoritariamente para jogadores da base ou jovens jogadores.

O Palmeiras precisa parar de adquirir jogadores de pequena estatura (ainda que bons de bola) haja vista que o futebol de hoje não comporta mais tantos baixotes, a não ser aqueles acima da média, como Dudu. Um ou outro, tudo bem.

O Palmeiras não pode deixar o Mattos contratar livremente pois nem sempre o pensamento dele é compatível com as filosofias e com as táticas dos treinadores que chegam.

O JOGO DE ONTEM:

Lembram-se do time que sugeri?
Prass Mayke, Antonio Carlos, Dracena e Barbosa. Melo, Moisés, Bruno Henrique e Scarpa (Lucas Lima) William e Dudu..  
PS - Time sem centro-avante mas de velocidade, criatividade e de toque de bola.


Felipão preferiu este time, muito pior:
Weverton; 
Mayke, Luan, Gustavo Gómez e Diogo Barbosa; 
Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima; 
Willian, Dudu e Deyverson

Lembram-se do que eu disse e sugeri no intervalo do jogo?  

Isto:

Não gosto do futebol de Luan, inferior a Antonio Carlos de quem a torcida não gosta.

Edu Dracena jamais poderia estar no banco. É o melhor entre todos os zagueiros.

Felipão, na teoria, esteve certo ao colocar Lucas Lima e Deyverson porquanto ele não abre mão do "jeito Felipão de jogar.

Na prática não funcionou, mas não se pode criticar Felipão que, desta vez, ao menos, tentou um time mais ofensivo.

Lucas Lima (culpado novamente no lance que redundou no gol do Boca ao perder outra uma bola infantil como a que ocorreu contra o Fla) é o pior em campo e já deveria ter sido sacado há muito tempo.

PS - Lucas Lima viria a melhorar no 2º tempo, mas, infelizmente é um jogador bem aquém das necessidades do Verdão. Não condeno Mattos porque eu também me enganei com Lucas Lima.
 

Deyverson só lutou! Na prática, ficou apenas no esforço.

EM RELAÇÃO AO QUE FAZER E COMO FAZER EU DISSE:

O time só tem duas alternativas para fazer algo (ainda) no jogo.

Primeiro: fazer mais jogadas de fundo e cruzar para a área, passando a explorar também o lado esquerdo do campo. Se Dudu não está dando tão certo pela direita por que não procurou, também, o jogo pelo lado esquerdo?

Segundo:  realizar mais jogadas individuais com dribles na entrada da área para tentar provocar faltas perigosas ou quem sabe pênaltis. Dudu, Willian, Lucas Lima, Deyverson e até Scarpa, se entrar no segundo tempo, sabem fazer isso.

Outra perspectiva é o chute de média e larga distância em que eu não vejo muito futuro porque nossos volantes são treinados muito mais para defender e não são de arriscar chutes ao gol adversário.

 

Com um time como o que que sugeri, o Palmeiras teria todas essas alternativas que coloquei como necessário para tentar furar o ferrolho do Boca.

Se houvéssemos entrado com um time sem jogadores fracos e amarelões,  não teríamos tido o dissabor de:

assistir à falha clamorosa de Weverton no lance do segundo gol argentino...

De ver Deyverson e Borja apenas fazendo número, com pífias atuações...

De se irrritar com as más atuações de Luan, Diego Barbosa, Bruno Henrique, Lucas Lima e Willian...

De ver Felipe Melo esfalfado, arrebentado e completamente sem condições físicas, parar no lance e deixar Benedetto livre para o chute  em que o Boca fez o segundo gol, e definiu a saída do Palmeiras da Libertadores/18....

De ver Felipão demorar demais para realizar as substituições, tanto e quanto para colocar Scarpa  em campo... 

De constatar a sua teimosa insistência com o nulo Lucas Lima que deveria ter sido sacado do time logo no intervalo do primeiro para o segundo tempo. 

Em meu entendimento apenas Mayke, Dudu, Moisés e Gustavo Gomez conseguiram render algo positivo e produtivo!

Que venha, agora, o Santos de Cuca, jogo chave para a conquista do Brasileiro e a esperança derradeira para que o Palmeiras não tenha outro ano  de jejum de títulos.

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