Observatório Alviverde

29/06/2015

NO SPORTV O SÃO PAULO PERDEU, MAS O PALMEIRAS NÃO GANHOU!


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São assim os comentaristas da Globo e do Sportv!


Se existe transmissão de pensamento -creio que exista- o bloguista Edson antecipou, ontem, a minha manchete. 

A ele, porém, concedo os royalties e créditos pela primazia e pela antecipação.

De fato, ontem, no programa do Sportv após o jogo, fiquei sabendo que o São Paulo perdeu. 

Só não consegui saber para quem os bambis perderam.

O apresentador e os "comentaristas" não mencionavam  contra quem os bambis haviam jogado e nem para quem perderam? Por acaso, teria sido para o Palmeiras? 

Decepcionados, humilhados e, até, irados, mudavam, estrategicamente, o rumo da conversa sem pronunciar a palavra Palmeiras. 

Como são parvos, como são obscuros, como são parciais, como são tendenciosos...  

Uma vergonha, diria Boris Casoy...

Uma SACANAGEM, digo eu e toda a terceira maior torcida do futebol brasileiro, a que eles insistem em desconsiderar, subestimar, e a inventar pesquisas para dizer que é a quarta.

Em vez de falar sobre os méritos do Palmeiras e sobre o fato de os bambis, outra vez, caírem de quatro, os analistas de p... nenhuma, mais uma vez, preferiram, como sempre acontece, justificar a derrota dos bambis.

É por isso que o Sportv já perdeu, completamente, a audiência em programas esportivos para a Fox! 

O reconhecimento disto é que os globais continuam impedindo que a Fox apareça nos pacotes básicos da TV a cabo.

Sabem por quê?

Eles sabem que, se a Fox Sports vier a aparecer, a-d-e-u-s e adeus, até à reduzida margem de audiência que lhes restou.

Lamentavelmente a Fox, impedida de atuar no Brasileirão, repassa a essa maldita rede televisiva os direitos de transmitir a Libertadores. 

A Fox deveria deixá-la restrita ao pão e água do brasileiro e dos regionais até que abdicassem da exclusividade.

A audiência nas transmissões do Brasileiro é o que ainda lhes resta e só existe em função, apenas, da exclusividade.  

Fosse dado ao brasileiro o direito de escolher e a Globo, Sportv, filiadas e afilhadas, de há muito estavam no ostracismo.

Houvesse um pingo de amor-próprio e dignidade nas ações dos dirigentes globais, e Edinho, ex-jogador, fraquíssimo como comentarista, tanto e quanto faccioso e parcial, de há muito estaria fora das transmissões. 

Aliás seria mais pertinente afirmar-se que Edinho não deveria, sequer, jamais, ter entrado em TV, tanto ele ou qualquer outro ex jogador, mas à Globo parecem não interessar o nível cultural e a ética do jornalismo e dos jornalistas, mas, apenas, os $$$. 

Essa abominável Rede Globo tem de ir para os quintos infernos e levar -com muitas exceções, ainda bem- com ela profissionais (?)  que fazem do criminoso facismo, digo, facciosismo, as suas linhas de conduta no exercício da profissão.

A cara irônica (sei que ninguém tem culpa por nascer assim, mas o tem -toda- quando age assim) do filho de Didi, um chato de galocha, presunçoso e sarcástico, é o retrato personificante do Sportv e da Globo em relação ao desprezo que nutrem pelo Palmeiras.

E o Palmeiras o que esta fazendo ou vai fazer em relação a isso?

Ontem foi demaaaaaaaaiiiiiiiissss!

Sob outro viés, aproveito o advérbio que vira interjeição para referir-me, agora, ao Palmeiras dentro do campo.

E começo por dizer que ontem, finalmente, o time do Palmeiras encarou o verdadeiro espírito palestrino de jogar bola, vibrante e guerreiro, como de há muito não se via.

Atuando com seriedade, taticamente aplicado, tanto e quanto pilhado, motivado e perfeitamente identificado com seu estádio e com sua torcida, fosse, ontem, o Barcelona, o Bayern, o Manchester ou qualquer desses times idolatrados ou canonizados pela submissão cultural da mídia brasileira e o Palmeiras não perderia .

Entretanto, nos comentário de após jogo, a imprensa, de um modo geral, só destaca que os bambis exerceram o domínio amplo do jogo e retiveram a bola por muito mais tempo que o Verdão. 

Pois eu quero que o Palmeiras não tenha nunca o domínio (no sentido que eles imaginam) do jogo e que retenha menos a bola, mas que seja, como ontem, o time mais macho, mais objetivo e impositivo marcando muitos gols. 

A vitória palmeirense, ontem, foi, sem qualquer dúvida, justa, absoluta ou, como se dizia em meu tempo, lídima, insofismável, incontestável e irretorquível. 

Os doutos dirão que foi uma aula de futebol, mas, para todos, foi, simplesmente, um banho de bola.

Vou deixar a análise tática e técnica do jogo para vocês, mas quero declinar, antes, os meus destaques individuais, começando pelo técnico estreante, Marcelo Oliveira.

Depois de Marcelo, destaco Prass, Lucas, Ramos, Vitor Hugo, Egídio, Gabriel, Arouca, Rafael Marques, Robinho, Dudu e Leandro Pereira.

Ops, acabei citando o time inteiro, mas, de fato, todo mundo jogou bem. 

Entre os reservas, Cristaldo, que fez um gol de quem sabe ler o jogo foi o destaque maior. 

Gabriel de Jesus, ontem, jogou pouco, mas caminha, a passos largos, para a titularidade.

Cleyton Xavier atuou burocraticamente entrando quando tudo já estava, mais do que definido, resolvido e liquidado.

Num jogo em que todo mundo -fato raro, raríssimo-  jogou bem, destaco, na defesa, Ramos, pela boa postura e pela eficiência no jogo aéreo tanto defensivo quanto ofensivo.

Da mesma forma, realço a atuação de Rafael Marques, pela combatividade, pelo comando do time em campo e pelo belo gol (mais um) que assinala em clássico.

Mas o craque do jogo, sem qualquer dúvida, foi Egídio, autor de três das assistências para os quatro gols do Verdão.

Convém destacar que, independentemente de sua magnífica atuação individual, Egídio deve muito desse laurel ao sacrifício pessoal de Dudu, ontem um jogador chave, do ponto de vista tático, nessa irretratável vitória alviverde.

Mas e o árbitro Anderson Daronco? 

Confirmando as nossas expectativas, esteve fraco e tendencioso. 

Em minha opinião não ajudou a decidir o jogo para os bambis porque não foi possível.
 

O Palmeiras tem de ficar esperto cada vez que esse árbitro for escalado para os seus jogos.

Cadê que ele advertiu (cabia expulsão) Luis Fabiano pelo pegada maldosa e indesculpável no tornozelo de Lucas.

Cadê que ele expulsou Souza pelo toque de mão proposital no lance do gol de Leandro Pereira?

Cadê que ele advertiu (cabia expulsão) Souza, pela pegada em Prass.

E as inversões seguidas de faltas, sempre em detrimento do Verdão?

A diretoria e os torcedores palmeirenses não podem se deixar levar pela emoção da vitória e esquecer os prejuízos decorrentes de arbitragens parciais. Ontem, outra vez, ocorreu!

Da mesma forma os jogadores não podem se deixar levar, como em tantas outras vezes, pelo resultado do clássico e achar que, em face da goleada, são superiores aos demais adversários, sobretudo os pequenos.

O que ficou provado é que temos time suficientemente forte para derrotar qualquer adversário neste brasileirão, embora a maior parte dos parlapatões da Globo nos subestime e continue garantindo que não!

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