Observatório Alviverde

09/08/2020

PALMEIRAS LEVANTA A TAÇA E FAZ O PAULISTINHA VIRAR PAULISTÃO!

O PALMEIRAS É CAMPEÃO! Campeão justo, líquido, incontestável, insuperável, insofismável! O adversário queria o quarto título consecutivo, mas sem a arbitragem redentora de outros anos, sucumbiu. 

O empate só ocorreu em função das alterações medrosas de Luxa e sua insistência com "mortos"! Mas, nas circunstâncias em que o Palmeiras levantou esse título, acabou sendo até mais saboroso. 

 Claro que eu queria uma vitória fácil com direito a um banho de bola desmoralizante e "olé"! Infelizmente não foi possível, mas o que me alegrou mesmo foi a multiplicação da tristeza e da frustração da gambazada que, certamente, imaginou que obtendo o empate ao final do jogo, Cássio garantiria o título na disputa por pênaltis.

 Está dando para imaginar o tamanho do vazio, verdadeiro buraco negro no ego hipertrofiado dessa gente? Já pensaram a frustração da mídia, que continua falando, muito mais, na "raça" deles do que no principal que é o título?

 Sei que com o apoio da mídia afirmando que o time deles é f... que é valente, corajoso e aquelas besteiras que tantos repetem e consagram, permanecerá indelével a imagem de que só se pode dizer que o time deles perdeu, após o apito final. 

E se querem saber mesmo, até eu, com toda a minha experiência imaginei, mesmo quando vencíamos por 1 x 0 que viesse a ocorrer. Todavia, não ocorreu e aqueles que foram ver Cássio acabaram vendo Ewerton que, pela primeira vez, me fez esquecer Prass. 

Meus amigos, para encerrar, porque o que eu quero mesmo é festejar, coloco Weverton como o craque do jogo, não pelo jogo em si mas para a hora decisiva dos pênaltis. A personagem do derby foi Felipe Melo, o grande líder do time. 

Os dois laterais estiveram bem mas, ontem, Rocha apoiou menos por injunções táticas. Viña apoiou mais e cruzou a bola do gol  Sorte a do Palmeiras que o Corinthians jogou pouco pelo lado direito. 

No miolo de zaga Melo e Gomes foram absolutos até a hora do pênalti infantil e desnecessário que a vitória nos pênaltis resgatou Ramirez esteve bem mas desperdiçou a chance de ouro do primeiro tempo. 

Suas maiores virtudes estiveram na combatividade, marcação e ocupação constante de espaços. Ainda está fora de forma física e sem o ritmo ideal de jogo o que deve adquirir durante o Brasileirão. Foi substituído por Roni, teoricamente o puxador de contra-ataques, mas estem apesar da correria, pouco produziu. 

Ficou, também, no esforço, na luta e na marcação. Patrick de Paula pouco se aventurou ofensivamente mas foi o esteio da defesa e quem decidiu nos pênaltis. Segundo Luxa o próprio Patrick pediu para bater o penal decisivo. Jogou com a segurança e a personalidade de um veterano. 

Também coloco Patrick na condição de craque de jogo ao lado de Weverton porque se atribuí esse conceito a quem garantiu a vitória defendendo, tenho, por dever de justiça, reconhecer quem decidiu ofensivamente o jogo. 

Gabriel Menino foi, apenas, esforçado, substituído no intervalo por Bruno Henrique que esteve longe do rendimento que dele se esperava, sobretudo ofensivamente. Mas ficou claro que cumpria ordens para ajudar na marcação. Foi melhor do que Gabriel Menino. 

Zé Rafael impediu que o lado direito do Corinthians funcionasse e jogou só para o time enquanto esteve em campo. Só entendo sua substituição em caso de cansaço, pois era um dos jogadores mais aplicados do Palmeiras. 

Rafael Veiga, ao menos correu, lutou, se esforçou e cumpriu bem sua missão de bater o pênalti mas só mostrou disposição. Bola mesmo, deixou a desejar.

Luiz Adriano fez um gol de oportunismo que só quem conhece a posição sabe fazer, mas, fora disso só lutou sem grandes êxitos as duras batalhas de atrito e imposição com a alta e forte zaga curicana. Foi substuído por Scarpa que pouco ou nada fez nos vinte minutos que jogou, senão tocar para os lados. 

Willian também correu muito, batalhou muito, contribuiu taticamente, mas de um ponto de vista prático, esteve longe do jogador talentoso que é e pode render dentro de campo. Foi substituído desnecessariamente por Lucas Lima aos 39 do segundo tempo em alteração desprovida de senso e lógica pois quem não sabe que a combatividade e o auxílio na marcação não pontos fortes de Lucas Lima. De qualquer forma, LL foi útil e converteu um dos pênaltis que levaram o Palmeiras ao título. 

Em relação a Luxa, em minha opinião ele esteve bem na escolha dos jogadores que iniciaram o jogo, acertou na definição tática e na forma de jogar da equipe mas foi precipitado nas substituições que processou e, em razão disso, esteve a pique de perder o título. 

 COMENTE COMENTE COMENTE 

 Nota Final: peço desculpas a todos por não estar postando como antes. Ocorre que o Blogger mudou da noite para o dia o formato das postagens e ainda não consegui entender como funciona.