Observatório Alviverde

01/05/2015

NOBRE DEU UM CHEQUE EM BRANCO À FPF, AO CORONEL MARINHO E AO ÁRBITRO QUE VAI APITAR O CLÁSSICO. EU NÃO DARIA! ESPERO QUE ELE ESTEJA MUITO CERTO E CONSCIENTE DO QUE ESTÁ FAZENDO!


NÃO ACREDITO NESTE ÁRBITRO!

Preferia Ceretta assim, em um camarote da Vila.


Foi estranho, muito estranho mesmo, o fato de o Palmeiras não ter enviado um representante ao sorteio dos árbitros e bandeiras que vão trabalhar domingo na Vila, quando da decisão do Paulistão 2015.

Dou tratos à bola a ponto de fundir a "cachola" e, honestamente, não consigo posicionar-me em relação à exótica situação, às raias do absurdo.

Constato, boquiaberto e surpreso, que, pela primeira vez na história do futebol mundial, um clube deixa de comparecer ao sorteio que vai definir a arbitragem de um jogo decisivo.

O Palmeiras quer dar uma de superior em relação ao árbitro e aos auxiliares que, muitas vezes, acabam se tornando mais importante do que os próprios jogadores, mormente em uma partida que vale um título.

Das duas, uma. Ou Nobre, Mattos e Cícero são cabações mesmo e não sabem nadica de nada em matéria de bastidores, ou espertos demais para a minha ingênua e humilde filosofia existencial.

Teriam, Nobre e Mattos, confiança plena na FPF como parecem demonstrar, a ponto de confiar-lhes, simbolicamente, esse autêntico cheque em branco? 

Eles podem, até, ter, mas eu lhes asseguro que não tenho, tanto e quanto não confio não Coronel Marinho e em seus assessores do Departamento de Árbitros quando o assunto arbitragem envolve o Palmeiras. 

Gato escaldado em água quente tem medo de água fria. Eu temo que o Palmeiras possa entrar em outra inolvidável fria! Tomara que não!

O sorteio da FPF (quem assistiu a ele?) indicou Guilherme Ceretta de Lima, sobre quem pesam inúmeras acusações de antipalmeirismo explícito, sendo que, paralelamente, corre a informação de que ele seria um assumidíssimo torcedor santista.

Sei, perfeitamente, que qualquer pessoa que presta serviços ao futebol, torce por um clube e isso é, absolutamente, normal.
 

O que não é normal é árbitro soltar mensagens nas redes sociais tripudiando sobre a derrota de qualquer clube, conforme publicou, de forma probatória e indesmentível em seu blog a torcedora número um do Palmeiras, a minha amiga Tânia Clorofila, em relação ao soprador da decisão.

Embora eu não seja dirigente do Palmeiras, na qualidade de torcedor, deixo claro tenho o Sr. Guilherme Ceretta como suspeito. 

Primeiro porque não creio que fosse ele o árbitro mais indicado para apitar essa final, que, em meu entendimento, deveria ter sido confiada a um árbitro estrangeiro isento, afeito e acostumado aos grandes jogos.

Depois porque as minhas suspeições estão ampliadas em razão de sua desastrosa atuação como quarto árbitro, domingo passado no Palestra.

Descendo ao rés do chão em relação a sua autoridade, chegou a discutir após o jogo com vários jogadores que estavam no banco do Palmeiras, inseridos ou não, no contexto do jogo.

Observem que ele atritou-se com vários jogadores palmeirenses, mas solicitou que fosse citado, exclusivamente, o nome de Valdívia, talvez imaginando que houvesse tempo hábil para que o chileno fosse julgado, suspenso e não pudesse participar da final.

Com Ceretta no apito, ele que deixou transparecer ira e mágoa em relação ao chileno (dizem que os dois estiveram a pique de um desforço físico), sou convicto de que Valdívia, se entrar em campo na final, corre severos riscos de expulsão "por dá cá aquela palha" ou por qualquer motivo de somenos importância.  

Não sei se a omissão palmeirense em relação ao sorteio de ontem foi pensada ,pro-ativa,  calculada, ou não...

Será que o Palmeiras quis mostrar à FPF e ao próprio árbitro que confia, plenamente, que ele e seus auxiliares vão desincumbir-se bem de seus respectivos papéis na decisão de amanhã?

Se o Palmeiras vencer, muitos dirão que a jogada de Nobre foi genial. Ai dele, porém, se o time perder ou se a atuação de Cereta de Lima e seus auxiliares for desastrosa e vier a retirar o título do Palmeiras.

Repito, vejo a situação como, simbolicamente, um cheque em branco que Nobre está entregando à FPF, entidade que não merece, absolutamente, nenhum crédito, principalmente quando o assunto é Palmeiras.

Criticar Nobre, Mattos e Companhia, depois do fato ocorrido, será cômodo e fácil. Por isso emito, antecipadamente, a minha opinião de discordância em relação à política de Nobre, torcendo, honestamente, para que o errado seja eu e o Palmeiras seja campeão. 

Independentemente da conquista do título, que pode ser conquistado, sim, apesar do árbitro (há situações em que ele não pode fazer nada), a atuação de Guilherme Ceretta de Lima vai mostrar se  Nobre e Mattos estavam com a razão! 

VOCÊ ACHA QUE NOBRE AGIU CORRETAMENTE E QUE SUA ATITUDE TÊM EM MIRA DIMINUIR A TENSÃO DA DECISÃO?

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