PALMEIRAS X SERTÃOZINHO; CLEITON XAVIER E O TÉCNICO DO SERTÃOZINHO SALVARAM A NOSSA BANDA!
O Sertãozinho, quem diria, virou mar e despejou um tsunami em cima do Palmeiras que, por pouco, não se afogou.
Nós que, ultimamente, sucumbimos a qualquer marola, vimos de perto o touro vestido de zebra quase tirar-nos, precocemente, da luta pelo Paulistão 2010.
Tradicionalmente, time mais fracos tipo o Sertãozinho, se agigantam e se superam quando jogam com o Verdão. Fazem sempre o jogo da vida e, não raro, surrupiam-nos preciosos pontos!
Interessante é que as equipes menores, têm comportamento e atitudes muito diferentes ao enfrentarem Bambis, Gambás e Sereias, clubes contra os quais se apequenam, se inferiorizam e dão o pescoço ao abate.
O Sertãozinho confirmou, outra vez, a regra, e, por pouco, o Palmeiras não bancou novamente o Robin Hood da noite em um jogo repleto de emoções.
Há algumas perguntas importantíssimas a serem feitas, a propósito das relações de jogo entre as equipes, denominadas pequenas, e o Palmeiras.
São elas que se agigantam, ou o Palmeiras que se apequena?
A força delas é a nossa fraqueza?
Ou a nossa fraqueza é que é a força delas?
O Palmeiras X Sertãozinho estampou claramente essa faceta indesmentível do atual momento de nosso clube.
O Verdão iniciou o jogo psicologicamente abalado, incerto, indeciso, sem autoconfiança errando passes em demasia...
Entretanto, com passar do tempo e com o gol de Lenny, readquiriu o equilíbrio emocional, mas, ainda assim, constatou-se que esse não era o único problema.
O que faltava, então?
Simplesmente o mais importante, bola!
De fato, numa análise fria, sem fanatismos ou paixão, nota-se, claramente, que falta capacidade técnica ao time palmeirense.
Com os jogadores do atual elenco, temos condições de armar uma boa defesa e, até, um ótimo meio de campo, mas, definitivamente, não temos ataque.
Nosso ataque é uma lástima no conjunto e nas individualidades.
Então, como fazer gols? Sem gols não se pode ganhar... É a lei do futebol...
Eu fico triste quando o Lenny faz gol porque ele continua no time e o Palmeiras se acomoda imaginando que Lenny é a solução.
Em oito jogos neste paulistão fez dois gols e grande parte da torcida e da diretoria o consideram ótimo, um craque.
O jogo de ontem contra o Sertãozinho realçou novamente o que todo mundo já sabia.
Temos um time excessivamente leve que, mesmo leve, não consegue ter velocidade.
Sem força e sem velocidade não se ganha de ninguém.
Não temos uma coisa, nem outra e, talvez, seja essa a explicação de porquê perdemos tanto.
Falta-nos imposição no meio de campo, personalidade no toque de bola, sentido de profundidade ofensiva, agudeza, picardia e poder de arremate.
Isso sem contarmos também com a necessidade da definição imediata de uma espinha dorsal e da introdução de líderes atuantes e maduros nas posições-chaves.
Do ponto de vista tático, a previsibilidade é a nossa marca registrada exceto em alguns raríssimos momentos quando Diego ou Cleiton conseguem improvisar, esbanjar talento e fazer a diferença.
Continuamos sem chutadores para perto ou longe do gol.
Não temos bons cobradores de faltas a qualquer distância.
Sequer dispomos de homens suficientes para os cruzamentos em escanteios ou para municiar o jogo aéreo e criar problemas às defesas adversárias.
Vejam que contra o Sertãozinho escapamos da derrota com três gols no abafa, mormente os dois gols finais, jogando à Muricy, não à Antonio Carlos.
Sublinhe-se que viramos e ganhamos com os lapsos de genialidade de um jogador chamado Cleiton Xavier, a expressão superlativa do jogo, a quem devemos, certamente, esta vitória.
Nossa tarefa, ontem, foi facilitada pelo recuo exagerado do Sertãozinho que, estabelecida a vantagem de virada, 2 a 1, abdicou de atacar.
O Sertãozinho sempre muito perigoso nos contrataques, ao virar o placar, permaneceu atrás da linha da bola, de sua intermediária para trás, e passou só a se defender.
O grande pecado do time interiorano, foi o de se apequenar diante do Palmeiras fiando-se em um resultado mínimo e enganoso, perfeitamente superável em decorrência do vasto tempo que ainda seria jogado, da melhor qualidade técnica e do peso do adversário.
Com essa atitude defensivista, o Sertãozinho forneceu a senha para que o Palmeiras não se preocupasse mais com a defesa, adiantasse os alas, os beques e os volantes e que o sufocasse dentro de seu próprio campo.
Apenas e tão sòmente por esse aspecto estratégico equivocado de nosso adversário, encontramos condições favoráveis para virar um jogo tenso, nervoso, sofrido em que estávamos psicologicamente, mais do que abatidos, arrasados.
Há que se reconhecer, entretanto, o grande empenho e o jogo de entrega e superação do time palmeirense, não obstante a modéstia e a indigência de seu ataque.
Cleiton Xavier e o técnico do Sertãozinho, desta vez, salvaram a nossa banda!
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Nós que, ultimamente, sucumbimos a qualquer marola, vimos de perto o touro vestido de zebra quase tirar-nos, precocemente, da luta pelo Paulistão 2010.
Tradicionalmente, time mais fracos tipo o Sertãozinho, se agigantam e se superam quando jogam com o Verdão. Fazem sempre o jogo da vida e, não raro, surrupiam-nos preciosos pontos!
Interessante é que as equipes menores, têm comportamento e atitudes muito diferentes ao enfrentarem Bambis, Gambás e Sereias, clubes contra os quais se apequenam, se inferiorizam e dão o pescoço ao abate.
O Sertãozinho confirmou, outra vez, a regra, e, por pouco, o Palmeiras não bancou novamente o Robin Hood da noite em um jogo repleto de emoções.
Há algumas perguntas importantíssimas a serem feitas, a propósito das relações de jogo entre as equipes, denominadas pequenas, e o Palmeiras.
São elas que se agigantam, ou o Palmeiras que se apequena?
A força delas é a nossa fraqueza?
Ou a nossa fraqueza é que é a força delas?
O Palmeiras X Sertãozinho estampou claramente essa faceta indesmentível do atual momento de nosso clube.
O Verdão iniciou o jogo psicologicamente abalado, incerto, indeciso, sem autoconfiança errando passes em demasia...
Entretanto, com passar do tempo e com o gol de Lenny, readquiriu o equilíbrio emocional, mas, ainda assim, constatou-se que esse não era o único problema.
O que faltava, então?
Simplesmente o mais importante, bola!
De fato, numa análise fria, sem fanatismos ou paixão, nota-se, claramente, que falta capacidade técnica ao time palmeirense.
Com os jogadores do atual elenco, temos condições de armar uma boa defesa e, até, um ótimo meio de campo, mas, definitivamente, não temos ataque.
Nosso ataque é uma lástima no conjunto e nas individualidades.
Então, como fazer gols? Sem gols não se pode ganhar... É a lei do futebol...
Eu fico triste quando o Lenny faz gol porque ele continua no time e o Palmeiras se acomoda imaginando que Lenny é a solução.
Em oito jogos neste paulistão fez dois gols e grande parte da torcida e da diretoria o consideram ótimo, um craque.
O jogo de ontem contra o Sertãozinho realçou novamente o que todo mundo já sabia.
Temos um time excessivamente leve que, mesmo leve, não consegue ter velocidade.
Sem força e sem velocidade não se ganha de ninguém.
Não temos uma coisa, nem outra e, talvez, seja essa a explicação de porquê perdemos tanto.
Falta-nos imposição no meio de campo, personalidade no toque de bola, sentido de profundidade ofensiva, agudeza, picardia e poder de arremate.
Isso sem contarmos também com a necessidade da definição imediata de uma espinha dorsal e da introdução de líderes atuantes e maduros nas posições-chaves.
Do ponto de vista tático, a previsibilidade é a nossa marca registrada exceto em alguns raríssimos momentos quando Diego ou Cleiton conseguem improvisar, esbanjar talento e fazer a diferença.
Continuamos sem chutadores para perto ou longe do gol.
Não temos bons cobradores de faltas a qualquer distância.
Sequer dispomos de homens suficientes para os cruzamentos em escanteios ou para municiar o jogo aéreo e criar problemas às defesas adversárias.
Vejam que contra o Sertãozinho escapamos da derrota com três gols no abafa, mormente os dois gols finais, jogando à Muricy, não à Antonio Carlos.
Sublinhe-se que viramos e ganhamos com os lapsos de genialidade de um jogador chamado Cleiton Xavier, a expressão superlativa do jogo, a quem devemos, certamente, esta vitória.
Nossa tarefa, ontem, foi facilitada pelo recuo exagerado do Sertãozinho que, estabelecida a vantagem de virada, 2 a 1, abdicou de atacar.
O Sertãozinho sempre muito perigoso nos contrataques, ao virar o placar, permaneceu atrás da linha da bola, de sua intermediária para trás, e passou só a se defender.
O grande pecado do time interiorano, foi o de se apequenar diante do Palmeiras fiando-se em um resultado mínimo e enganoso, perfeitamente superável em decorrência do vasto tempo que ainda seria jogado, da melhor qualidade técnica e do peso do adversário.
Com essa atitude defensivista, o Sertãozinho forneceu a senha para que o Palmeiras não se preocupasse mais com a defesa, adiantasse os alas, os beques e os volantes e que o sufocasse dentro de seu próprio campo.
Apenas e tão sòmente por esse aspecto estratégico equivocado de nosso adversário, encontramos condições favoráveis para virar um jogo tenso, nervoso, sofrido em que estávamos psicologicamente, mais do que abatidos, arrasados.
Há que se reconhecer, entretanto, o grande empenho e o jogo de entrega e superação do time palmeirense, não obstante a modéstia e a indigência de seu ataque.
Cleiton Xavier e o técnico do Sertãozinho, desta vez, salvaram a nossa banda!
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