Observatório Alviverde

13/09/2019

OS PROGRAMAS TELEVISIVOS CONTINUAM TRATANDO O PALMEIRAS COMO UM TIME DE SEGUNDA DIVISÃO!!!


Irrita-me, profundamente, assistir aos programas esportivos televisivos de hoje. 

Os de rádio, de há muito não os ouço, mas, quando os ouvia, há dez anos, também já haviam perdido a qualidade.

Em relação aos programas de TV, fique bem claro, não estou censurando ou considerando o "modus faciendi", isto é, a forma dos mesmos.

A maioria deles, reconheço, são desagradáveis, mas, o que me tira do sério são os seus respectivos conteúdos, absolutamente intoleráveis.

Senão, vejam: 

Há tempos não assisto, por exemplo, aos programas do Sportv. 

Causam-me asco, entre tantos apresentadores, uns poucos bons, alguns razoáveis e a maioria bem abaixo da crítica, o excesso de comentários e opiniões parciais em detrimento da notícia. 

É muita conversa pra boi dormir e blá-blá-blá "demaaaais" para o meu (des)gosto!

Entre todos os "sportvistas", dois em particular tiram-me do sério, não apenas pela má qualidade vocal, mas, pela antipatia pessoal, pelo clubismo que adotam, e, sobretudo, pelo irritante anti-palmeirismo que deixam transparecer nos pronunciamentos e fazem questão absoluta de cultivar e fomentar.

Refiro-me a Marcelo Barreto, mais conhecido como"filho do Didi", irônico demais para o meu gosto e, da mesma forma, ao curicano assumido que há tantos anos trabalha à frentes das luzes e câmeras do Sportv contra o Palmeiras, o tal Rizek.

Na realidade só acompanho os jogos do Palmeiras no Sportv pela inexorabilidade de ter de sintoniza-lo ou à Globo, detentores exclusivos que são dos direitos das transmissões televisivas da maior parte dos eventos esportivos realizados no Brasil.

E, se mal pergunto ao CADE ou a quem de direito por que a lei anti-truste  vigente no país não é cumprida em sua integridade?
 
Em relação à ESPN, deixei de assistir aos programas dessa rede americana, pouco tempo depois que iniciou as suas atividades no Brasil.

E o fiz, de pronto, ao tomar conhecimento de que seria comandada por dois dos mais arrogantes, prepotentes e incompetentes jornalistas que conheci em mais de 50 anos de militância midiática, José Trajano e Juca Kfoury. 

Amigos diletos dos irmãos siameses Lula e FHC, aqueles que fingiam-se inimigos e simulavam digladiar-se para alcançar e dividir os poderes, desisti da ESPN. E não foi sem tempo!

A ESPN chegou e entrou no Brasil adotando uma filosofia antipatriótica e entreguista, segundo a qual tudo o que é ou vinha de fora era melhor, sobretudo o futebol. 

Essa filosofia, lesiva aos interesses do país foi sendo -logo- adotada por brasileiros complexados, justamente aqueles que colocam nosso país muito abaixo de qualquer "republiqueta" estrangeira.

Pode-se dizer, então, que a ESPN mudou o foco e a preferência das novas gerações e da própria mídia em relação à importância do futebol brasileiro, tido, até então, como o melhor do mundo, passando a cultuar (muito mais) os ídolos estrangeiros. 

Parafraseando Nelson Rodrigues, a filosofia da televisão egressa da Disney fez com que grande parte dos brasileiros reassumisse o seu "complexo de vira-latas"!

No que respeita aos programas dessa rede "yankee", quero dizer que só os vi uma ou outra vez, esporadicamente ou um ou outro dia alternado, sem n-u-n-c-a estabelecer qualquer fidelidade de audiência! É assim até hoje!

Ainda bem, pois não perdi o meu precioso tempo com os canalhas (cognome de um arremedo de apresentador que existe por lá) da vida, ou com tantos outros esquerdinhas-festivos que misturavam política com futebol a fim de tirar proveito para os seus projetos particulares.

Sei que a ESPN tem realizado, ultimamente, uma profilaxia estrutural e humana naquela rede, mas como desacostumei-me de assistir a ela há muitos anos, não consigo mais motivar-me a sintonizá-la.

Como assistir a um canal televisivo cuja "maior estrela"  é outro vermelho de ocasião, metido a intelectual e a influente, curicano integrado, conhecido e identificado com a Lei Pelé e tudo de pior que tem este país?

Como se dizia em meu tempo de menino nas ocasiões em que alguém estava prestes a vomitar, "só chamando o juca", mesmo! Após tanto asco, foi isto o que eu fiz! Estou fora!

Deixei por último a FOX que poderia ser (até, em parte, reconheço, é) um pedaço diferente da TV Brasileira, mas, infelizmente, não o é "in totum, mas apenas em parte!

É muito comentário, isto é, muito "bostejo" para pouca notícia. (royalties para o finado Loureiro Júnior, um dos maiores comentaristas da história do rádio e da tv neste país)

De passagem: 

Como comparar entre os de hoje, um único profissional da Globo, do Sportv, da ESPN, da FOX ou de qualquer outro canal ao seu talento, Louro? Nenhum deles, sequer, chega-lhe aos pés... 

Quem o conheceu, Loureiro, quem o ouviu ou quem com você tenha convivido, sabe, perfeitamente, que falo tão somente a verdade e que não estou exagerando!

Dá asco assistir ao FOX SPORTS RÀDIO, cópia grosseira, mal elaborada e desprovida de qualquer senso jornalístico, do programa esportivo da  Rádio Gazeta da década de 70, denominado "Disparada no Esporte".

O Disparada foi um programa radiofônico-esportivo marcante, que tinha como analistas o Lemos, o José Silveira (Silveira mesmo), o Barbosa Filho, o José Italiano, o Peirão de Castro, o Roberto Petri e teve até o Milton Neves, que começava trabalhar em São Paulo. 

Nenhum deles, porém, melhor e mais inteligente do que o comandante do programa, o extraordinário Milton Primo Pierini Peruzzi ou, simplesmente, Milton Peruzzi, o maior palmeirense da crônica esportiva brasileira em todos os tempos, que jamais negou a preferência por seu time de coração em pleno ar.

Nos tempos do Disparada da Rádio Gazeta AM-820, a cidade de São Paulo, literalmente, parava de 11 às 14 horas para acompanhar o programa das notícias em primeira mão, dos comentários inteligentes e até do humorismo irreverente em que José Italiano imitava Vicente Matheus e tantas personalidades esportivas daquela época. . 

O FOX rádio de hoje, na TV, que Benjamim Back e seus amigos imaginam ser igual ao Disparada é tão fraco que sequer permite qualquer comparação ou analogia em relação ao antigo programa radiofônico.  

Além da indigência jornalística, das piadas sem a menor graça e de trocadilhos mais velhos do que a soma da idade de todos os participantes, das insinuações de palavrões que levam o imaturo Benjamim Back ao delírio e o colocam como uma espécie de Bocage da TV, isso tudo, para a maioria dos telespectadores, não têm o menor significado prático.

É de lascar ver e ouvir o insignificante, prescindível e dispensável Flavinho vomitar tantas asneiras e seu anti-palmeirismo cronificado. Eita cara chato...

Pior, ainda, é tolerar o clubismo exacerbado do santista Sormani e do curicano Mano, totalmente despreparados para o exercício da profissão, posto que, antes de tudo, são torcedores fanáticos, promotores e relações públicas de seus clubes de coração. Pode?

O pior de tudo, porém, é constatar a completa falta de comando do "âncora" Benjamim em um programa no qual só existem dois profissionais isentos: o profissionalíssimo Osvaldo Pascoal e o perseguido Felipe Fancincani, vítima do bullying constante do pretenso âncora e de toda a bancada do FOX SPORTS Rádio.

Voltando ao Sormani (o indivíduo mais antipático da TV Brasileira), assim que começa o noticiário do Palmeiras, ele, ou fica mudo ou espera uma chance para encaminhar a mudança do assunto.

Ele adora encerrar antecipadamente o noticiário do Palmeiras que, invariavelmente, prefere encaminhar para o noticiário do Curica, do Fla, dos Bambis, ou, preferentemente, do Santos FC, no que é assessorado por seu igual, o tal Flavinho, réu confesso em seu ódio mortal contra o Verdão.  

Seriam essas a postura e a linha de conduta de verdadeiros jornalistas? É claro que não!

Eu apreciaria muitíssimo que vocês que participam deste OAV aferissem os programas esportivos, entre aqueles que analisei e outros que não analisei porque não os vejo, e os criticassem, para o bem ou para o mal.

Você considera que os programas esportivos de TV têm sido prejudiciais para o Verdão?

Enumere-os, todos, elogie o que tem de ser elogiado e  critique aqueles que têm de ser criticados.

Sei que deixei fora muitos deles, mas os três que mencionei servem de ponto de partida ou sugestão para que vocês abordem e analisem programas que de há muito não vejo como o do Neto, como outros do ESPN, do Sportv (como o "Bem amigos) com os, da Globo, da Band, da Gazeta ou de qualquer outro canal.

COMENTE COMENTE COMENTE