PALMEIRAS 0 X 0 SANTOS
Local: Allianz Parque, São Paulo (SP)
Data: 20/02/2016, sábado
Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Bruno Salgado Rizzo (SP)
Palmeiras: Fernando Prass; Lucas, Roger Carvalho, Vitor Hugo e Zé Roberto; Thiago Santos, Matheus Sales e Jean; Robinho, Dudu e Alecsandro
Técnico: Marcelo Oliveira
Santos: Vanderlei, Victor Ferraz, Gustavo Henrique, Lucas Veríssimo e Zeca; Renato, Thiago Maia e Lucas Lima; Paulinho, Gabriel e Ricardo Oliveira
Técnico: Dorival Júnior
Gosto da escalação que dá firmeza à defesa, não obstante ZR que destoa pela falta de condições de acompanhar o ritmo do jogo.
O meio de campo teoricamente é sólido para marcar e bom para chegar, embora essa composição exclua o agudo Gabriel Jesus da partida..
Thiago Santos e Matheus Sales formam a melhor dupla de contenção possível hoje no Palmeiras.
Robinho vai jogar solto para tentar armar o jogo. Se estiver em uma boa tarde pode fazer a diferença desde que desobrigado de ficar correndo o tempo todo atrás dos beques como disse MO antes do jogo
Dudu e Alecsandro têm tudo para arrebentar.
O time foi bem escalado. Eu acredito nesse time. Tem tudo para fazer um bom jogo.
Se vai vencer, é outra história.
A RESPEITO DO PRIMEIRO TEMPO.
Palmeiras chegou a se impor nos 10 ou 15 primeiros minutos, depois diminuiu o gás e o Santos ficou mais com a bola.
Faltou ao Palmeiras a força das laterais. Como eu disse outro dia, Zé Roberto sabe mas não pode e Leandro pode mas não sabe.
Quem joga com centroavante de referência tem de ter o concurso dos laterais no apoio.
Se não tiver fica difícil chegar à área adversária, quanto mais ao gol. O Palmeiras foi assim.
Ademais os volantes palmeirenses, que defenderam bem, não fizeram, jamais, a aproximação.
O 0x0 é justo porque o Santos, a exemplo do Palmeiras, também não jogou nada.
O árbitro Rafael Clauss, disciplinarmente, foi horrível.
Por sua omissão Ricardo Oliveira, aos 27 minutos já houvera cometido 1,2,3,4 faltas.
Aos 42 minutos, 1,2,3,4,5 faltas e Rafael Clauss, nada...
Aos 45 a sexta falta dura agora sobre Thiago Santos, por trás, a única que o árbitro não viu.
Cadê o cartão? Será que Ricardo Oliveira vai continuar impune?
O melhor jogador da defesa do Palmeiras, Róger Carvalho.
Apesar de eu ter elogiado antecipadamente a escalação de MO, quero dizer que para o tipo de jogo que o Palmeiras propõe e pratica, o contra-ataque com bola comprida, muito melhor teria sido se houvesse entrado com Gabriel Jesus ou com Eric, conforme sugeri outro dia.
Apesar da melhora apresentada, neste primeiro tempo o time continua deixando a desejar no quesito toque de bola.
=============================================
ANÁLISE FINAL:
Quero que me desculpem pela demora na análise final do clássico. É que só agora, meia noite e meia, já na verdadeira hora do Brasil, estou conseguindo abrir meu computador.
Não pude fazê-lo antes em razão de ter tido o prazer de receber em minha casa a visita de um amigo atleticano e respectiva família que só há pouco foram embora.
Desculpas apresentadas, dizer o que em relação ao Palmeiras x Santos no segundo tempo?
Que o Santos esteve mal e não jogou nada? Que o time do Palmeiras conseguiu ser (ainda) pior do que o Santos? Foi exatamente isso o que aconteceu, sem tirar nem por em um clássico que, como previ, seria novamente catimbado e disputado palmo a palmo mesmo sendo quase um amistoso!
De qualquer forma, noves fora o crônico e recorrente mau desempenho do Palmeiras - o time continua disperso sem toque de bola e sem entrosamento, sem profundidade ofensiva, com reduzida força de ataque - algumas peças individuais se destacaram, apresentaram um bom rendimento e merecem destaque.
Há que se notar entretanto que os destaques individuais do Palmeiras restringiram-se, exclusivamente, ao goleiro, aos homens de defesa e de meio de campo, apesar do esforço e dedicação dos atacantes do princípio ao final do jogo.
Prass (como sempre) esteve entre os melhores e somados os dois tempos, salvou a pátria palmeirense minimamente umas cinco vezes.
E o fez quer em lances de perigo iminente -cara a cara três vezes com duas defesas decisivas e um fechamento de ângulo na hora H), tanto e quanto em outros, antecipativos, em que com sua visão. lucidez, experiência e iniciativa e seu respeitado comando de voz orientando a defesa, os abortou. Se tais lances tivessem tido sequências normais poderiam, perfeitamente, ter redundado em gol.
Vitor Hugo mais uma vez foi um portento e ajudou a garantir o bicho com uma atuação firme e segura, em que pese a (única) falha que cometeu no segundo tempo e que poderia ter comprometido o resultado. Não comprometeu. Isso é do jogo e para ser bom e preciso, também, ter sorte. Vitor Hugo tem!
Conforme antecipei há vários dias, a melhor dupla de meio campo com que poderia contar o Palmeiras no momento foi a escalada para começar o clássico de ontem: Thiago Santos e Matheus Sales. Deu certo e pode melhorar!
Se Marcelo Oliveira desfizer a dupla para insistir com outros jogadores só porque têm mais nome e marketing não será uma atitude sensata. Espero que MO tenha juízo!
É preciso treinar bastante essa dupla e a partir dela compor um novo setor de meio campo designando alguém para a armação.
Do jeito que está o Palmeiras, com esse elenco cada vez mais inchado, desequilibrado e descontente, não vai chegar a lugar algum. Abra o olho, Paulo Nobre e contenha os arroubos de investimento de seu diretor de futebol!
A propósito quero dizer de passagem que o tal do Mattos tá vendo que o time não tem um armador de ofício (o que tinha, o melhor jogador da Copa América e campeão da competição ele, infantilmente, dispensou) e mesmo sem um especialista para exercer a função, entra na briga pela inútil aquisição do atacante Cleyton do Figueirense.
Cleyton entraria no lugar de quem? De Robinho? De Dudu? De Gabriel Jesus? De Eric? Na posição, melhores do que ele o Palmeiras tem muitos no elenco. Dá pra entender? Dá pra engolir?
Outro problema crônico do Palmeiras reside nas laterais. Lucas, de há muito, deveria ter ido para o banco por deficiência técnica, tanto e quanto Zé Roberto por limitações físicas.
Zé Roberto, ontem, até que não foi de todo mal considerando-se a sua idade, mas o problema em relação ao Palmeiras transcende a situação e a personagem.
Um time que se propõe a ser de ponta e quer brigar por todos os títulos não pode ter laterais limitados que sejam escalados simplesmente porque são amigos ou da confiança do treinador.
Zé Roberto, definitivamente, não pode mais ser o lateral titular do Palmeiras e o que vou dizer agora você não lê, não vê e nem ouve na mídia, porque a mídia em relação ao Verdão quer mais, mais e muito mais...
Quer mais que o Palmeiras se f..., afunde, se arrebente e conceda a condição de segunda força popular do futebol paulista aos bambis.
Então vou dizer sem medo de errar. Com Zé Roberto no time titular o Palmeiras não terá (nunca, jamais e em tempo algum) um time suficientemente forte "para ir pras cabeças", pois estará sempre jogando com 10 ou, no máximo 10,5 jogadores.
Se Marcelo continuar subjugado aos encantos de Zé Roberto ele vai soçobrar, se é que já não soçobrou.
Outra coisa que a mídia também não divulga;
"o ataque do Palmeiras não é fraco simplesmente porque não tem um armador. É fraco porque não tem a passagem dos laterais, as bolas alçadas e os cruzamentos provindos da linha de fundo em diagonal visando à penetração dos atacantes.
Viram com e quanto quanto correu Alecsandro? Viram quanto se esforçou Dudu? E Robinho, então, como se doou? Da mesma forma, pode-se dizer, Gabriel Jesus. Sentiram o esforço deles?
Mas como podem render se a bola não chega até eles ou se chega só chega sob a forma de um dado plástico ou de uma caixa de sapatos e - detalhe importante - só através de bolas curtas entregues a partir de quando encostam os homens de meio de campo. sem a visão aguda e diferenciada dos armadores?
Assim, ficamos, todos nós palmeirenses, reclamando e reivindicando um meia-armador, que, de fato, necessitamos.
Porém é preciso ressaltar que outra razão importantíssima da falta de força e da inoperância do ataque do Palmeiras é a ausência de jogadas de fundo de campo que o time, há muito tempo, não tem!
A grande e grata surpresa individual do Palmeiras ontem contra o Santos foi Róger Carvalho que, discretamente, vem, aos poucos, tomando conta da zaga central.
Mesmo muito exigido em razão de o Santos ter forçado sempre o jogo pelo seu setor (no costado de Lucas) ele foi uma das melhores peças do time do Palmeiras e, em meu modo de entender, o melhor homem em campo.
Parece que o Palmeiras, finalmente, conseguiu encontrar a melhor solução para a zaga central.
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NA TV
Os indivíduos que decidem quais jogos a Rede Câncer, digo, a Rede Globo vai transmitir e colocar no pay-per-view, (diretores executivos e produtores) são uns autênticos pangarés para que não os chamemos de asnos (han-han, han-han, han-han)
Pior é que os clubes ficam obrigados a submeter-se a esses estúpidos zurradores midiáticos que colocam o clássico Palmeiras x Santos numa tarde de sábado e no "pay-per-view", com a finalidade de exibir hoje, no horário nobre, um reles jogo do Curica desprovido de qualquer motivação a ser jogado em Araraquara.
Aí esses mesmos globais ao verificar que o clássico não lotou o estádio, abrem manchetes e discussões em seus programas esportivos a semana inteira para abordar o problema e "explicar" a questão.
Sem fazer jamais um "mea culpa" ou reconhecer os próprios erros, ficam criticando os clubes e as federações e até os companheiros, procurando encontrar culpados para a crise técnico-financeira pela qual passa o futebol brasileiro, sem, entretanto, olhar para o próprio rabo. Como são dissimulados, como são convenientes, como são calhordas, como são bossais...
Porque os globais não criam um campeonato de janeiro a dezembro com a cobertura dos jogos entre Curica e Bambi e Curica e Flamengo jogando de domingo a domingo, de janeiro a dezembro?
=============================================
A transmissão de Palmeiras e Santos, ontem, em face do mau tempo, não foi perfeita e o telespectador perdeu muitos lances porque houve queda do sinal de três a quatro vezes, decorrente do mau tempo reinante na capital paulista, como diriam os locutores de rádio de antigamente.
Transmitiu o clássico pelo pay-per-view o veterano Jota Júnior, de maneira normal, tranquila e sem maiores incidentes ou sobressaltos.
Comentou Maurício Noriega, cuja atuação, a julgar-se pelas retaliações dos blogueiros ao seu trabalho, não agradou à torcida do Palmeiras.
Aliás, fosse eu o Noriega pediria para não ser escalado em jogos do Verdão, nos quais ele sempre se perde na análise da atuação da arbitragem.
Nori é um comentarista e analista de primeiríssima linha em qualquer jogo, exceto os que envolvem o Palmeiras.
Do ponto de vista pura e estritamente técnico eu, particularmente, não tenho nenhuma restrição ao trabalho dele, a quem reputo um grande conhecedor de futebol.
Por isto, comentando o jogo em si, conquanto nem sempre concorde com as suas teses e opiniões, eu o considero um dos melhores da tv, talvez o melhor.
Entretanto, conforme já comentei e tantos já destacaram reiteradas vezes, outra vez ficou bem claro que nos lances de arbitragem ele se perde completamente quando comenta os jogos do Palmeiras.
É incrível que Nori (coincidentemente) continue cravando sempre contra o time para o qual diz torcer em relação a q-u-a-l-q-u-e-r lance de arbitragem.
Por sua distorção absurda e sistemática na citação e análise dos lances de arbitragem, sempre em detrimento do Palmeiras, de há muito não o considero mais um profissional imparcial!
Andre Hernan, o repórter, como de hábito, esteve muito bem. Não posso condená-lo como muitos o fazem por ele ser diferente e ter coragem de perguntar aos jogadores, técnicos e dirigentes o que os outros repórteres não perguntam, como, por exemplo, a sua colega Joana de Assis, mais fraca em futebol, do que caldo de chuchu. (AD)
Data: 20/02/2016, sábado
Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Bruno Salgado Rizzo (SP)
Palmeiras: Fernando Prass; Lucas, Roger Carvalho, Vitor Hugo e Zé Roberto; Thiago Santos, Matheus Sales e Jean; Robinho, Dudu e Alecsandro
Técnico: Marcelo Oliveira
Santos: Vanderlei, Victor Ferraz, Gustavo Henrique, Lucas Veríssimo e Zeca; Renato, Thiago Maia e Lucas Lima; Paulinho, Gabriel e Ricardo Oliveira
Técnico: Dorival Júnior
Gosto da escalação que dá firmeza à defesa, não obstante ZR que destoa pela falta de condições de acompanhar o ritmo do jogo.
O meio de campo teoricamente é sólido para marcar e bom para chegar, embora essa composição exclua o agudo Gabriel Jesus da partida..
Thiago Santos e Matheus Sales formam a melhor dupla de contenção possível hoje no Palmeiras.
Robinho vai jogar solto para tentar armar o jogo. Se estiver em uma boa tarde pode fazer a diferença desde que desobrigado de ficar correndo o tempo todo atrás dos beques como disse MO antes do jogo
Dudu e Alecsandro têm tudo para arrebentar.
O time foi bem escalado. Eu acredito nesse time. Tem tudo para fazer um bom jogo.
Se vai vencer, é outra história.
A RESPEITO DO PRIMEIRO TEMPO.
Palmeiras chegou a se impor nos 10 ou 15 primeiros minutos, depois diminuiu o gás e o Santos ficou mais com a bola.
Faltou ao Palmeiras a força das laterais. Como eu disse outro dia, Zé Roberto sabe mas não pode e Leandro pode mas não sabe.
Quem joga com centroavante de referência tem de ter o concurso dos laterais no apoio.
Se não tiver fica difícil chegar à área adversária, quanto mais ao gol. O Palmeiras foi assim.
Ademais os volantes palmeirenses, que defenderam bem, não fizeram, jamais, a aproximação.
O 0x0 é justo porque o Santos, a exemplo do Palmeiras, também não jogou nada.
O árbitro Rafael Clauss, disciplinarmente, foi horrível.
Por sua omissão Ricardo Oliveira, aos 27 minutos já houvera cometido 1,2,3,4 faltas.
Aos 42 minutos, 1,2,3,4,5 faltas e Rafael Clauss, nada...
Aos 45 a sexta falta dura agora sobre Thiago Santos, por trás, a única que o árbitro não viu.
Cadê o cartão? Será que Ricardo Oliveira vai continuar impune?
O melhor jogador da defesa do Palmeiras, Róger Carvalho.
Apesar de eu ter elogiado antecipadamente a escalação de MO, quero dizer que para o tipo de jogo que o Palmeiras propõe e pratica, o contra-ataque com bola comprida, muito melhor teria sido se houvesse entrado com Gabriel Jesus ou com Eric, conforme sugeri outro dia.
Apesar da melhora apresentada, neste primeiro tempo o time continua deixando a desejar no quesito toque de bola.
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ANÁLISE FINAL:
Quero que me desculpem pela demora na análise final do clássico. É que só agora, meia noite e meia, já na verdadeira hora do Brasil, estou conseguindo abrir meu computador.
Não pude fazê-lo antes em razão de ter tido o prazer de receber em minha casa a visita de um amigo atleticano e respectiva família que só há pouco foram embora.
Desculpas apresentadas, dizer o que em relação ao Palmeiras x Santos no segundo tempo?
Que o Santos esteve mal e não jogou nada? Que o time do Palmeiras conseguiu ser (ainda) pior do que o Santos? Foi exatamente isso o que aconteceu, sem tirar nem por em um clássico que, como previ, seria novamente catimbado e disputado palmo a palmo mesmo sendo quase um amistoso!
De qualquer forma, noves fora o crônico e recorrente mau desempenho do Palmeiras - o time continua disperso sem toque de bola e sem entrosamento, sem profundidade ofensiva, com reduzida força de ataque - algumas peças individuais se destacaram, apresentaram um bom rendimento e merecem destaque.
Há que se notar entretanto que os destaques individuais do Palmeiras restringiram-se, exclusivamente, ao goleiro, aos homens de defesa e de meio de campo, apesar do esforço e dedicação dos atacantes do princípio ao final do jogo.
Prass (como sempre) esteve entre os melhores e somados os dois tempos, salvou a pátria palmeirense minimamente umas cinco vezes.
E o fez quer em lances de perigo iminente -cara a cara três vezes com duas defesas decisivas e um fechamento de ângulo na hora H), tanto e quanto em outros, antecipativos, em que com sua visão. lucidez, experiência e iniciativa e seu respeitado comando de voz orientando a defesa, os abortou. Se tais lances tivessem tido sequências normais poderiam, perfeitamente, ter redundado em gol.
Vitor Hugo mais uma vez foi um portento e ajudou a garantir o bicho com uma atuação firme e segura, em que pese a (única) falha que cometeu no segundo tempo e que poderia ter comprometido o resultado. Não comprometeu. Isso é do jogo e para ser bom e preciso, também, ter sorte. Vitor Hugo tem!
Conforme antecipei há vários dias, a melhor dupla de meio campo com que poderia contar o Palmeiras no momento foi a escalada para começar o clássico de ontem: Thiago Santos e Matheus Sales. Deu certo e pode melhorar!
Se Marcelo Oliveira desfizer a dupla para insistir com outros jogadores só porque têm mais nome e marketing não será uma atitude sensata. Espero que MO tenha juízo!
É preciso treinar bastante essa dupla e a partir dela compor um novo setor de meio campo designando alguém para a armação.
Do jeito que está o Palmeiras, com esse elenco cada vez mais inchado, desequilibrado e descontente, não vai chegar a lugar algum. Abra o olho, Paulo Nobre e contenha os arroubos de investimento de seu diretor de futebol!
A propósito quero dizer de passagem que o tal do Mattos tá vendo que o time não tem um armador de ofício (o que tinha, o melhor jogador da Copa América e campeão da competição ele, infantilmente, dispensou) e mesmo sem um especialista para exercer a função, entra na briga pela inútil aquisição do atacante Cleyton do Figueirense.
Cleyton entraria no lugar de quem? De Robinho? De Dudu? De Gabriel Jesus? De Eric? Na posição, melhores do que ele o Palmeiras tem muitos no elenco. Dá pra entender? Dá pra engolir?
Outro problema crônico do Palmeiras reside nas laterais. Lucas, de há muito, deveria ter ido para o banco por deficiência técnica, tanto e quanto Zé Roberto por limitações físicas.
Zé Roberto, ontem, até que não foi de todo mal considerando-se a sua idade, mas o problema em relação ao Palmeiras transcende a situação e a personagem.
Um time que se propõe a ser de ponta e quer brigar por todos os títulos não pode ter laterais limitados que sejam escalados simplesmente porque são amigos ou da confiança do treinador.
Zé Roberto, definitivamente, não pode mais ser o lateral titular do Palmeiras e o que vou dizer agora você não lê, não vê e nem ouve na mídia, porque a mídia em relação ao Verdão quer mais, mais e muito mais...
Quer mais que o Palmeiras se f..., afunde, se arrebente e conceda a condição de segunda força popular do futebol paulista aos bambis.
Então vou dizer sem medo de errar. Com Zé Roberto no time titular o Palmeiras não terá (nunca, jamais e em tempo algum) um time suficientemente forte "para ir pras cabeças", pois estará sempre jogando com 10 ou, no máximo 10,5 jogadores.
Se Marcelo continuar subjugado aos encantos de Zé Roberto ele vai soçobrar, se é que já não soçobrou.
Outra coisa que a mídia também não divulga;
"o ataque do Palmeiras não é fraco simplesmente porque não tem um armador. É fraco porque não tem a passagem dos laterais, as bolas alçadas e os cruzamentos provindos da linha de fundo em diagonal visando à penetração dos atacantes.
Viram com e quanto quanto correu Alecsandro? Viram quanto se esforçou Dudu? E Robinho, então, como se doou? Da mesma forma, pode-se dizer, Gabriel Jesus. Sentiram o esforço deles?
Mas como podem render se a bola não chega até eles ou se chega só chega sob a forma de um dado plástico ou de uma caixa de sapatos e - detalhe importante - só através de bolas curtas entregues a partir de quando encostam os homens de meio de campo. sem a visão aguda e diferenciada dos armadores?
Assim, ficamos, todos nós palmeirenses, reclamando e reivindicando um meia-armador, que, de fato, necessitamos.
Porém é preciso ressaltar que outra razão importantíssima da falta de força e da inoperância do ataque do Palmeiras é a ausência de jogadas de fundo de campo que o time, há muito tempo, não tem!
A grande e grata surpresa individual do Palmeiras ontem contra o Santos foi Róger Carvalho que, discretamente, vem, aos poucos, tomando conta da zaga central.
Mesmo muito exigido em razão de o Santos ter forçado sempre o jogo pelo seu setor (no costado de Lucas) ele foi uma das melhores peças do time do Palmeiras e, em meu modo de entender, o melhor homem em campo.
Parece que o Palmeiras, finalmente, conseguiu encontrar a melhor solução para a zaga central.
COMENTE COMENTE COMENTE
NA TV
Os indivíduos que decidem quais jogos a Rede Câncer, digo, a Rede Globo vai transmitir e colocar no pay-per-view, (diretores executivos e produtores) são uns autênticos pangarés para que não os chamemos de asnos (han-han, han-han, han-han)
Pior é que os clubes ficam obrigados a submeter-se a esses estúpidos zurradores midiáticos que colocam o clássico Palmeiras x Santos numa tarde de sábado e no "pay-per-view", com a finalidade de exibir hoje, no horário nobre, um reles jogo do Curica desprovido de qualquer motivação a ser jogado em Araraquara.
Aí esses mesmos globais ao verificar que o clássico não lotou o estádio, abrem manchetes e discussões em seus programas esportivos a semana inteira para abordar o problema e "explicar" a questão.
Sem fazer jamais um "mea culpa" ou reconhecer os próprios erros, ficam criticando os clubes e as federações e até os companheiros, procurando encontrar culpados para a crise técnico-financeira pela qual passa o futebol brasileiro, sem, entretanto, olhar para o próprio rabo. Como são dissimulados, como são convenientes, como são calhordas, como são bossais...
Porque os globais não criam um campeonato de janeiro a dezembro com a cobertura dos jogos entre Curica e Bambi e Curica e Flamengo jogando de domingo a domingo, de janeiro a dezembro?
=============================================
A transmissão de Palmeiras e Santos, ontem, em face do mau tempo, não foi perfeita e o telespectador perdeu muitos lances porque houve queda do sinal de três a quatro vezes, decorrente do mau tempo reinante na capital paulista, como diriam os locutores de rádio de antigamente.
Transmitiu o clássico pelo pay-per-view o veterano Jota Júnior, de maneira normal, tranquila e sem maiores incidentes ou sobressaltos.
Comentou Maurício Noriega, cuja atuação, a julgar-se pelas retaliações dos blogueiros ao seu trabalho, não agradou à torcida do Palmeiras.
Aliás, fosse eu o Noriega pediria para não ser escalado em jogos do Verdão, nos quais ele sempre se perde na análise da atuação da arbitragem.
Nori é um comentarista e analista de primeiríssima linha em qualquer jogo, exceto os que envolvem o Palmeiras.
Do ponto de vista pura e estritamente técnico eu, particularmente, não tenho nenhuma restrição ao trabalho dele, a quem reputo um grande conhecedor de futebol.
Por isto, comentando o jogo em si, conquanto nem sempre concorde com as suas teses e opiniões, eu o considero um dos melhores da tv, talvez o melhor.
Entretanto, conforme já comentei e tantos já destacaram reiteradas vezes, outra vez ficou bem claro que nos lances de arbitragem ele se perde completamente quando comenta os jogos do Palmeiras.
É incrível que Nori (coincidentemente) continue cravando sempre contra o time para o qual diz torcer em relação a q-u-a-l-q-u-e-r lance de arbitragem.
Por sua distorção absurda e sistemática na citação e análise dos lances de arbitragem, sempre em detrimento do Palmeiras, de há muito não o considero mais um profissional imparcial!
Andre Hernan, o repórter, como de hábito, esteve muito bem. Não posso condená-lo como muitos o fazem por ele ser diferente e ter coragem de perguntar aos jogadores, técnicos e dirigentes o que os outros repórteres não perguntam, como, por exemplo, a sua colega Joana de Assis, mais fraca em futebol, do que caldo de chuchu. (AD)