Observatório Alviverde

28/07/2014

CONFESSO QUE CANSE!



 


Amigos, confesso que cansei!

O Palmeiras transita pelos mesmos descaminhos que levaram o América Mineiro ao esvaziamento, no final da década de 60, quando a  quase a totalidade de sua torcida migrou para o Cruzeiro, então a terceira força do futebol mineiro, e, hoje, sem qualquer dúvida, a maior, a primeira.

Culpa de uma Sociedade Esportiva a um só tempo vaidosa e inepta, marcada pelo egocentrismo e pela arrogância de seus componentes, ressalvadas mínimas exceções, e caracterizada pela incompetência crônica e histórica de seus mandatários, conforme se atesta de biênio em biênio, a cada nova eleição de diretoria que se sucede.

O que se mais se tem visto no Palmeiras, dos anos 60s aos dias de hoje, é dirigentes demodês, superados, paupérrimos em ideias, à frente de um clube superado, carcomido, corroído e roto, moralmente, que, de há muito, não se respeita e nem se faz respeitar, imerso em dívidas que vão bem além de sua real capacidade de liquidez. 

Sei, também, que há outros clubes ainda mais endividados do que o Palmeiras, mas a diferença dos endividamentos reside no fato de que os outros clubes, ao contrário do nosso, montaram grandes equipes, mantiveram um bom nível em campo, contrataram grandes jogadores e conquistaram títulos.

Já o Palmeiras se endividou muito, mas pouco ou nada ganhou. É preciso dizer mais o que a propósito de tanta incompetência?

Para que não se vá tão longe, quero apresentar aqui uma sugestão:

"por que, em respeito aos 20 milhões de palmeirenses espalhados pelo Brasil, a nossa elitizada Sociedade Esportiva, que tanto rejeita o futebol e fiscaliza invejosamente os salários dos jogadores, não arrenda ou aluga o time e a marca Palmeiras?"

Seria a solução que atenderia todas as demandas, a fim de que outras cabeças, muito mais abertas e privilegiadas do que aquelas que, desditosamente, estão, hoje, à frente de nosso time, pudessem empreender um trabalho de reabilitação de marca e da recuperação do time de futebol! 

Seria algo mais ou menos assim, parafraseando a antiga citação yanke: "o Palmeiras para os palmeirenses". Entre todas as saídas e alternativas, esta seria, sem qualquer dúvida, a melhor!

Seria -posso garantir- a panacéia, o remédio para todos os males que afligem e atravancam o caminhar de um time cada vez mais decadente e de uma Sociedade Esportiva outrora limpa e genuína, porém, hoje, obnubilada pela presença de intrusos e alienígenas em nossos quadros sociais. 

Essa gente nada tem a ver com as nossas cores, com as nossas tradições, com a nossa bandeira e com a nossa sacratíssima preferência e, muitos deles, parecem prestar serviços aos nossos concorrentes, passando-lhes informações privilegiadas a respeito de nossos planos e ações.

Se o clube social recebesse uma injeção financeira mensal decorrente de aluguel ou arrendamento da marca Palmeiras, não apenas sobreviveria com dignidade, mas teria perspectivas de investimento para um up-grade e investimento na estrutura material do clube e, até, nos esportes olímpicos, aspectos esses que o colocariam na vanguarda entre todos os clubes sócio-esportivos de São Paulo e do Brasil.

Paralelamente o futebol teria condições de sair do sufoco e do marasmo em que se encontra com condições de progredir,  mediante uma gestão essencialmente profissional sob a égide de cabeças mais inteligentes, privilegiadas, e, principalmente, mais atualizadas do que aquelas que o Palmeiras apresenta a cada dois anos, com mínimas ressalvas. 

Com o respaldo de um investimento forte e com o apoio da terceira maior torcida do país a esse Palmeiras de meus sonhos, quem ficasse com o futebol teria tudo para recolocar o Palmeiras, novamente, em posição de vanguarda e liderança entre todos os clubes de futebol do país.

Sabem quando tudo isso irá acontecer?

No dia de São Nunca!

Enquanto isso, continuamos apresentando times ridículos, sem a menor força ofensiva, dignos de dó e da piedade irônicos de nossos adversários. (AD).

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NA TV
 

Assisti ao jogo pelo "pay per view" com Jota Júnior, Vilaron, Felipe Diniz e o ex-zagueiro curintiano William.

Falta profissionalismo e sentimento classista aos cabeçudos e insensíveis diretores da Globo, que insistem com os redundantes e parcialíssimos ex-jogadores nas transmissões. 

O tal William só atrapalhou o Vilaron, em outro caso em que o ex-jogador rouba a cena em função, exclusivamente, de seu nome e reduz o jornalista e o jornalismo a uma posição secundária de vassalagem e submissão! 

O critério para que ex-jogadores sejam chamados tem sido aquele, único, de que tenham atuado no Flamengo, nos bambis ou, sobretudo, no Curíntia.

Quantos ex jogadores do Palmeiras foram chamados, até hoje, para comentar? 

Ou são, apenas, os ex-jogadores de Flamengo, Bambis e CU-ríntia, conforme o burro e faccioso critério global, que têm nome e "sabem" comentar? 

O melhor, mesmo, seria que os comentários fossem feitos exclusivamente por jornalistas, muito menos prosáicos, muito mais esclarecidos, didáticos e providos de um português de melhor qualidade!

Com todo o respeito ao Jota Júnior (reserva moral da classe), do ponto de vista profissional, ontem, ele esteve extremamente parcial, assumindo a camisa global, isto é, a camisa curintiana!

Teria sido orientado nesse sentido, já que é notória a tendência da Globo em fazer média com o Cu-rintia?

Nada contra o relato do jogo, excelente, por sinal, embora com um pouco mais de "cacos" do que de costume, em prejuízo da transmissão.

Ocorre que, nesses cacos, coincidentemente, Jota só falou em Cu-ríntia o tempo todo e a toda hora! É incrível, mas ele só destacou o Cu-rintia o tempo todo. Que ele veja o tape, se julgar que estou exagerando na crítica ou falando com o coração.

Parecia que Jota relatava, apenas, um treino curintiano e que o Cu-rintia não jogava contra outro time, só treinava. Foi irritante! 

Após o Palmeiras sofrer o gol, Jota repetiu "trocentas" vezes que o Curintia ia para a vice liderança e que o Palmeiras ia completar cinco jogos sem ganhar no Brasileirão e que há N anos não ganhava do adversário. É muito duro suportar essa cantilena repetitiva o tempo todo do relato!

Dá pra aguentar, após as bolas que bateram acidentalmente no braço dos jogadores do Palmeiras dentro da área (numa delas Wendel estava de costas) Jota ficar dizendo a toda hora que a torcida do Cu-rintia estava reclamado dos lances? Não bastava uma única vez?

Por que ele deixou tudo no ar e sem resposta, na qualidade de comandante da transmissão? 

Por que, com o microfone à mão, omitia-se em dizer que as reclamações eram improcedentes e injustas e nem chamava o Vilaron para esclarecer? Aliás, ele fez isso "en pasant", de forma rápida e apenas uma vez embora houvesse citado a situação por várias vezes.

Da mesma forma, quando foi que ele, ao menos, citou que a torcida do Palmeiras reclamou de algum lance? 

Durante o jogo a Globo focou muito raramente os dois mil palmeirenses (uma ou duas vezes) que pouquíssimas vezes foram citados durante os 90 minutos.

E sobre o emblema do Palmeiras que não foi colocado no placar, alguma menção do Jota? Simplesmente, n-e-n-h-u-m-a!

Os profissionais, mesmo os mais experientes, quando narram os jogos do Cu-rintia, perdem-se, completamente na vassalagem ao time de massa.

A maior parte, naturalmente,  por medo de ameças ou de agressões. Era assim no Pacaembu. mas, agora, será muito pior no Itaquerão estádio que por sua localização em região erma, definitivamente, vai calar a boca da mídia em relação aos fatos negativos do CU-rintia!

Interessante é que todos fazem média sem se dar conta de que o público anticurintiano é muito maior do que aquele que eles imaginam ser predominante e tentam conquistar, levando-se em consideração a soma das torcidas contrárias, unanimemente inimigas dos arrogantes e agressivos cu-rintianus! 

Esse é, também, o grande equívoco global, embora eu imagine que por trás disso esteja aquele dedo que Lula, um dia, perdeu! (AD)