Tenho ouvido falar muito em "vantagens" do SPFC em seus confrontos contra o Palmeiras nas últimas oito vezes em que os dois clubes mediram forças pela Libertadores.
Na prática, os Bambis derrotaram o Palmeiras seis vezes, empataram duas e não perderam qualquer dos oito jogos.
Aliás, nem é preciso falar da imensa rivalidade Palmeiras/São Paulo qualquer que seja a circunstância em que os times se encontram e, para que não se vá tão longe, falemos apenas sob o prisma desses oito confrontos que valeram pela Libertadores.
Nessas competições no maior torneio de clubes das Américas, o Palmeiras nunca teve suficiência para superar o adversário, embora as arbitragens sempre tenham sido o maior empecilho encontrado pelo Verdão para obter as vitórias.
Lamentavelmente, a fraqueza palmeirense (eu prefiro dizer omissão) nos bastidores tem sido o fator determinante desse retrospecto tão negativo.
Como se não bastassem todos esses aspectos ruins, registre-se outro, justamente aquele que diz respeito ao fato de o técnico Abel Ferreira apesar dos títulos conquistados até agora, não ter ainda conseguido derrotar o rival. Do ponto de vista psicológico, esse não é um bom sinal!
Um aspecto, porém, pode favorecer o Palmeiras na definição do time que passa para as semifinais da Libertadores/21...
Refiro-me à perspectiva de o Verdão, que atua em casa e em seu gramado artificial pessoalíssimo, poder se classificar mediante um 0x0 e ficar com a vaga, em face do gol marcado na casa do adversário, um dos chamados critérios de desempate.
Sob essa perspectiva a classificação é extremamente difícil mas, do ponto de vista prático, é boa, favorável e, perfeitamente, factível!
Sei que cada torcedor alimenta um tipo de expectativa ou de esperança em relação a esse Palmeiras x Bambis e eu, de minha parte, creio firmemente que "se a arbitragem não atrapalhar, como acontece habitualmente, o Palmeiras, que tem mais time, mais elenco e mais entrosamento, ganha o jogo e passa às semifinais da Libertadores/21.
Não sei qual a escalação com que o Palmeiras enfrentará os Bambis logo mais às 21,30H, mas, em meu entendimento, o time, do ponto de vista tático, entrará em campo esperando o adversário e jogando sempre de maneira menos propositiva e muito mais reativa.
De acordo com o noticiário, o time do Palmeiras mais provável deve ser este:
Ewerton, Marcos Rocha (Menino), Luan, Gustavo Gomes e Piquirez (Renan). Danilo, Patrick De Paula, Zé Rafael e Scarpa. Wesley (Rôny) e William.
Fosse eu, porém, o treinador, e o meu time teria algumas alterações e começaria o jogo assim:
Ewerton, Marcos Rocha, Luan, Gustavo Gomes e Piquerez. Felipe Melo, Danilo, Patrick e Zé Rafael. William (Wesley) e Deyverson.
Por que Piquirez?
Porque me agradou demais no jogo passado contra os próprios Bambis.
Por que Felipe Melo?
Porque o Palmeiras não tem ninguém tecnicamente melhor que ele. É só cuidar para que não fique nunca como o último homem da defesa. O jogo, hoje, tá nos moldes de Melo!
Por que eu escalaria Deyverson?
Pra acabar com a vida boa dos zagueiros sãopaulinos, cujas médias de altura são elevadas e que se sentem à vontade quando atuam contra atacantes de tão baixa estatura como os nossos.
Em suma, em resumo, estou cultivando dentro em mim um grande otimismo e, sinceramente, acredito que o Palmeiras tem bala na agulha suficiente para, desta vez, se impor ao incômodo adversário, derrotá-lo e partir para as semifinais da Libertadores/21.
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