Observatório Alviverde

27/04/2015

FAÇAM CHEGAR ESTE RECADO A OSWALDO! É PREMENTE E URGENTE!


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 Digam, por favor, a Oswaldo que não tenho nenhuma vocação pra "Gato-Mestre"!

Mas não me custa nada alertar Oswaldo!
Se é que ele, ainda, não atentou para o que vou dizer!


Antes que o Oswaldo me mande a qualquer lugar muito ruim, para o qual eu não quero ir, (todos os técnicos que conheci, e com os quais convivi, exceto João Avelino odiavam ouvir palpites ou informações de torcedores) peço ao nosso insigne técnico que, antes de me xingar, tenha humildade e sapiência para conferir o que vou dizer na análise do tape do jogo, pois a desatenção em relação a esse lance pode, até,  custar-nos o título .

Eu, que já houvera assistido a essa jogada do ataque santista em outros jogos deste paulistão, imaginei, a princípio, que se tratasse, de mera coincidência.

Mas, ontem, novamente, por três vezes o Santos repetiu o lance e, em razão disso, constatei que se trata de jogada ensaiada, aparentemente sem maiores consequências, mas que se reveste de um perigo enorme para as defesas.

A jogada ensaiada se desenha assim:

1) Ricardo Oliveira fica, p-r-o-p-o-s-i-t-a-d-a-m-e-n-t-e, centralizado, mas atrás dos beques, em clara e provocativa posição de impedimento.

2) O lançador, vindo de trás, enfia-lhe a bola. 

3)A defesa, sabendo que ele está em posição irregular, pára, esperando pela marcação do impedimento, de olho no bandeira, no árbitro e nele.

4) Mas o lançamento não é para Ricardo, que volta sem olhar para a bola porque vai desistir de participar da jogada.

5) Na realidade, o lançamento, aparentemente para Ricardo, não é para ele, mas para os meias ou para os laterais do Santos, estrategicamente colocados, que vão partir de trás, entrando, em diagonal, da direita ou da esquerda no costado dos beques.

5) Os beques têm dificuldades para ler o lance, porque estão com a atenção voltada exclusivamente a Ricardo Oliveira esperando pelo apito do árbitro.

6) Acontece que o apito não vai ser trilado porque Ricardo desiste da jogada e os jogadores santistas que partem de trás já sabem que não será marcado o impedimento.
  
Aí é que mora o perigo. Ontem, estivemos à pique de levar o gol em algumas jogadas dessa natureza.

Toda a atenção de nossa defesa será pouco, muito pouco mesmo!

Mas, de repente, quem sabe, o Palmeiras não se apropria da jogada e faz o mesmo usando Leandro Pereira, fazendo o feitiço virar contra o feiticeiro?

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PS - O Palmeiras deveria lavrar um protesto contra a desastrosa arbitragem de ontem, e, entregá-lo, urgentemente, à FPF.

Ao mesmo tempo, em vez de esconder, dar divulgação e denunciar que quarto árbitro Sereta (torcedor do Santos) tentou agredir Valdívia, a confirmar-se, oficialmente,  o que alguns sites denunciaram nesta segunda-feira.

Se o Palmeiras mantiver-se calado em relação ao esbulho sofrido, ontem, em sua própria casa, vai ser operado (sem direito a anestesia) domingo que vem na Vila Belmiro.(AD)

PALMEIRAS 1 X 0 SANTOS. ESTA IMPORTANTÍSSIMA VITÓRIA NÃO PODE SER TRANSFORMADA EM DERROTA MORAL!

OTIMISMO, GENTE, O PALMEIRAS VENCEU!
VAMOS PARA A DECISÃO DE BRAÇOS COM A VANTAGEM!

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O que era para ser um passeio no parque, virou uma sofrida caminhada na montanha de nossas limitações.

Que a macérrima vitória, não nos faça transitar pela areia da praia de nossos erros e, sobretudo, que não termine no pátio da vila de nossas frustrações. 

Não quero exagerar nas apreciações ou nas depreciações à equipe, mas é preciso salientar que o Palmeiras, o de ontem, não passou de um time comunitário, esforçado, mediano, com alguns laivos de eficiência e zero de genialidade.

Um time, enfim, -pode-se dizer- pro gasto, mas que, em função de seu notório "esprit de corps", isto é, de seu coletivo, tem condições de beber o champagne da vitória no caneco do Paulistão 2015!

A econômica vitória palmeirense, decorreu, muito, de um futebol também econômico, mas, principalmente, de sua reduzida e limitada criatividade ofensiva.

Nem a entrada forçada Cleyton Xavier, mais criativo e ofensivo do que Arouca, teve o dom ou o poder de alterar o panorama vigente nos primeiros movimentos de um jogo amarrado, estático e de tão pouca fluência ofensiva, com o primeiro chute gol acontecendo apenas aos 20 do primeiro tempo...

Foi assim, até o final, com a nítida supremacia das defesas sobre os dois ataques, salvo poucas exceções.

Apesar de tudo, poderia ter sido menos problemática e mais elástica, a vitória palmeirense, mas o time revelou-se excessivamente cauteloso.

Esperava-se, a exemplo do que ocorrera na dilatada vitória contra os bambis que o Palmeiras assumisse, de cara, as iniciativas do jogo e partisse para o abafa, resoluto, ciente e consciente de que tem um time superior ao adversário, ressalvadas algumas individualidades santistas.

Esse deveria ser o espírito a nortear o time do Palmeiras e a balizar-lhe a atuação, a exemplo do que fizera, com amplo sucesso, contra o SPFC, time muito mais maduro e cascudo do que o jovem SFC.

Para impor respeito e mostrar, de imediato quem era e do que era capaz de fazer como o dono da casa, se fazia necessário que o Palmeiras apresentasse, de imediato, as suas credenciais. 

Para isso, repito, nada melhor do que uma formidável blitz inicial em que o Verdão impusesse, definitivamente, o fator mando, inerente a quem joga uma decisão em casa precisando fazer caixa para o jogo subsequente. Infelizmente, não rolou, não aconteceu!

O time, enfim, foi, por demais, carente de iniciativa, confiança e  ousadia, tendo atuado com reduzido espírito de competição e, exclusivamente, de maneira burocrática, respeitando demais o adversário, muito além dos limites, sobrevalorizando-o.

Apesar de tudo, o Palmeiras esteve perto de estabelecer um resultado de folga para a decisão, e só não o fez porque esbarrou, como de hábito, em múltiplos erros de arbitragem.

Não houvesse o fraquíssimo e despreparado (mas, seria só isso?) soprador de apito Vinicius Forlan, deixado de assinalar um indecoroso pênalti sobre Rafael Marques, derrubado dentro da área santista na hora do arremate e não houvesse Dudu desperdiçado um pênalti corretamente marcado pelo bandeirinha e a vantagem para o título estaria ampliada, reduzindo, ainda mais as perspectivas das sereias.

Verdade seja dita, o Palmeiras esteve perto da ampliação do placar...

Porém, o time, não se sabe porquê, conseguiu se apequenar quando o adversário ficou reduzido a dez jogadores em decorrência da expulsão de Paulo Ricardo. 

Lembrei-me, então, do clássico na Allianz Arena contra o Cu-rintia, em que o Palmeiras, mesmo com a expulsão do goleiro Cássio, não conseguiu tirar proveito da vantagem numérica e acabou perdendo o jogo. 

Ontem, menos mal, o Palmeiras, ao menos, venceu! Venceu, porém esteve longe de convencer, atuando de forma ataboalhoada e muito previsível, sujeitando-se a contra-ataques de um adversário que, mesmo quando fez uso das alterações, optou, inteligentemente, por jogadores ofensivos...

O técnico do Santos, muito bom, não teve medo e parece bem ciente de que a melhor defesa em futebol, continua sendo um bom ataque. Quando será que o Palmeiras adotará essa filosofia?

Faltou ao Verdão, além de um toque de bola mais refinado, envolvente e eficiente a gana pelo gol que sempre buscou de forma tímida e tíbia! 

Decididamente, definitivamente, apesar de alguns progressos, o Palmeiras não consegue mesmo ter um time vocacionado ao ataque e aos gols. Isto não é bom!

Apesar de alguns sustos, o time apresentou uma segura performance defensiva, a começar pelo paredão, Prass, e malgrado a saída prematura de Arouca. 

A dupla de Vítores, ao meu sentir, consolidou-se como a titular, e, de fato, foi a que melhor se houve, entre todas experimentadas e escaladas,  desde a chegada de Oswaldo a hoje.

Ramos foi bem, mas Hugo esteve entre os melhores em campo, tanto e quanto Lúcio, o melhor entre todos e expressão superlativa do jogo.

Zé Roberto, contando com a boa cobertura de Gabriel e, principalmente, de Vitor Hugo, pôde exercer a sua função de ala, mas, como de hábito esteve melhor no apoio do que na marcação.

Arouca correu muito enquanto esteve em campo, mas foi substituído, prematuramente, por Cleyton Xavier, que, atuando mais à frente, deu um pouco mais de flexibilidade, ginga e mobilidade ofensiva ao time, embora muito longe do que se poderia chamar de movimentação ideal.

Gabriel, de uma dedicação tática impressionante, esteve, onipresente, transitando por todos os setores da defesa, procurando, mais, guarnecer o setor e cobrir os companheiros que avançavam, do que, propriamente, atacar.  Trata-se de um jogador essencialmente tático, tanto e quanto Rafael Marques.

Robinho esteve bem, mas sem o destaque, o brilho fulgurante e a iluminação que caracterizaram as suas primeiras atuações com a camisa do verdão. Parece que a chegada de Cleyton Xavier não fez muito bem ao paranaense que passou a jogar sob pressão, tendo sido substituído várias vezes.

Rafa Marques, como sempre, discreto e bom, jogou para o time com muita entrega e aplicação, mostrando, a cada jogo deixa claro que ele tem de ser titular.

Dudu esteve melhor no primeiro do que no segundo tempo e a perda do pênalti o abateu profundamente. 

Por isto, entendo como necessário que haja uma preparação psicológica especial e individual para Dudu, que será uma peça chave no jogo dois, domingo, na Vila, porque o Palmeiras, certamente, vai jogar na espera e exercer os contra-ataques, especialidade desse atacante de extrema velocidade.

Eu disse, várias vezes, neste espaço, que a melhor alternativa ofensiva do Palmeiras, sem qualquer dúvida é Leandro Pereira. 

O que está faltando para que esse jogador estoure a banca, é, apenas, mais jogo, mais competição, mais entrosamento. O Palmeiras perdeu muito tempo com o meia-boca Cristaldo e outras improvisações, quando a solução estava tão perto.

A torcida precisa fazer sua parte e colaborar a fim de que o jovem jogador possa sentir-se à vontade para render tudo o que sabe e pode. O único reparo que faço a Leandro Pereira é que ele se exime, ao máximo, de ajudar na marcação.

Considerei tardia a entrada de Kelvin, jogador que pareceu-me categorizado e habilidoso, no lugar de Robinho, tanto e quanto pareceu-me prematura e errada a entrada de Gabriel Jesus no lugar de Leandro Pereira.

Não que Pereira tenha cumprido uma performance extraordinária, mas pelo perigo constante que representava para a defesa santista, principalmente em face da insistência do jogo cruzado para a área adversária utilizado pelo Palmeiras.

Finalizando, faltaram ao Palmeiras, ousadia, envolvimento e magia, mas, sobretudo, a disposição para jogar com a determinação e a ousadia de campeão.

Ontem, ao encerrar o "post", imaginando que Valdívia fosse atuar (chegou a ser anunciado) eu usei uma frase definidora a respeito do time, com ele, e, o time, sem ele. Repito-a:

"Marcelo Fernandes ficou sem saber como preparar o time, se para enfrentar um Palmeiras normal e previsível, sem Valdívia, ou o Palmeiras turbinado e desconcertante pela presença de seu jogador mais cerebral, agudo e desequilibrante".

O Palmeiras de ontem, sem Valdívia, foi, como de hábito, um time normal, trivial, e, absolutamente previsível.

Não, não estou questionando a condição de o Palmeiras ser um time focado, interessado, aplicado, vontadoso, lutador, e, enfim, um time operário que vai à luta disposto a construir o resultado... 

A verdade é que o time não conseguir passar disto no contexto de um jogo que requeria algo mais do que elã e empenho. 

Mas, com tudo e apesar de tudo,  da arbitragem desastrosa e da sentida ausência de Valdívia, tem de ficar bem claro, o seguinte:

ESTA IMPORTANTÍSSIMA VITÓRIA NÃO PODE SER TRANSFORMADA EM DERROTA MORAL!

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I-M-P-O-R-T-A-N-T-Í-S-S-I-M-O

Aos desavisados, aos que ainda acreditam na sinceridade da mídia em relação a Valdívia e àqueles que gostam mais da mancha e torcem mais por ela do que pelo Palmeiras, acessem:

http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2015/04/palmeiras/dorival-alega-que-palmeiras-so-esta-na-serie-a-por-causa-de-valdivia.html

NA TV

Excelente a transmissão de Jota Júnior, realizando um audiovisual isento, quase perfeito, digno de um Luís Noriega.

Ontem, finalmente, Jota passou a responsabilidade da opinião em relação ao jogo e à arbitragem, exclusivamente, aos comentaristas, no que agiu muito bem. 

Para que o narrador se "queimar" junto à torcida, ele que fica exposto durante os mais de 90 minutos da narração, se há quem possa elucidar os lances com atenção e concentração totais? 

Os narradores, na maioria das vezes, vêm os lances en passant ou de relance, estando, por isso, muito mais sujeito a erros e distorções. Muito melhor deixar que o comentem os especialistas, que estão nas transmissões com essa finalidade.

Maurício Noriega, ontem, incorreu num erro palmar, de não reconhecer a penalidade mais explícita deste ano, cometida por  Paulo Ricardo sobre Leandro Pereira que até o anti-palmeirense Belletti conseguiu divisar. 

No primeiro tempo, na entrada da área do Palmeiras, o soprador de apitos não houvera marcado uma falta de Vitor Hugo nas mesmas condições?
Se, fora da área foi pênalti, por que, não, dentro da área? 

A melhor visão daquele lance quem tinha era o bandeirinha, que, aliás, assinalou, sem pestanejos ou dúvidas, a penalidade.

Ele desfrutava de visão frontal, à curta distância em relação ao duelo dos braços fortes entre o zagueiro e o atacante, duelo esse iniciado pelo santista que houvera ficado para trás e em desvantagem na hora do pique...

Em razão disso, usou o recurso de enganchar o braço direito no braço do palmeirense a quem interessava, unicamente, desvencilhar-se do adversário e partir para mais um gol.
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Observação Geral:

Muitos cronistas acreditam que para manterem a aura de imparcialidade é necessário, sempre que possível, emitir posições contrárias ao time de coração! Os cronistas palmeirenses são mestres nessa matéria!

Da mesma forma, cultivam dosar as opiniões, distribuí-las, equitativamente, e serem simpáticos, ora a esta, ora àquela torcida. É o que mais se vê nas transmissões televisivas!

Que falta fazem, hoje, um Mário Vianna ou um Amilcar Ferreira! (AD)