Observatório Alviverde

17/05/2012

UM ÓTIMO EMPATE EM CURITIBA!

 

Por um problema pessoal não tive como assistir ao Atlético Pr X Palmeiras

É constrangedor você esperar o jogo de seu time por uma semana e  ser impedido, na hora H de assistir a ele.

A consequência é que não posso falar do jogo em si, mas, simplesmente, analisar o resultado, alguns lances que vi na TV  e repercussões.

Outra vez, fomos prejudicados!

O segundo gol do Atlético nasceu de uma jogada irregular ocorrida às barbas do auxiliar que fez vistas grossas..

Para não fugir ao script comum de tantos anos, duas penalidades máximas a nosso favor, não marcadas.

Vi, nos melhores momentos exibidos pela TV, que o pênalti reivindicado pelo time paranaense não existiu.

Foi lance típico de bola na mão  e não de mão na bola.

Após o cruzamento forte pelo lado esquerdo, a bola bateu na coxa de Maurício Ramos e “ricocheteou” em seu braço.

Em lance tão rápido como é que ele poderia ter a intenção de colocar a mão na bola?

Um dos lances de pênalti em favor do Palmeiras, vi, claramente, na TV, ocorreu sobre Mazinho que penetrou livre e foi “chargeaado” por trás.

O outro foi muito mais claro e o árbitro catarinense Paulo Henrique Godoy Bezerra só não assinalou porque não quis. Também, com esse nome, Godoy o que poderia ocorrer de diferente?

Também tive a oportunidade de acompanhar na jogada tomada em primeiro plano e no “replay” da TV , o pênalti escandaloso, claríssimo, sobre Cicinho, que levou um pescoção, sendo violentamente empurrado na pequena área.

Depois, em lance de cobrança de falta, um dos componentes da barreira atleticana saltou com os braços estendidos e deteve a passagem da bola. Pênalti!

Aliás, muitos pênaltis dessa natureza têm sido cometidos contra o Palmeiras, mas, até hoje, não vi nenhum ser marcado.

Existe um termo da regra que isenta o infrator quando ele coloca a mão para defender o rosto ou a região genital.

Não é o caso desses lances que ocorrem de forma recorrente contra o Palmeiras em que os zagueiros defendem, não o rosto, mas evitam, com o uso irregular das mãos, a passagem da bola.

Então, não foram dois, mas três os pênaltis não marcados.

No que tange ao resultado, foi excelente sob vários aspectos.

Primeiro porque, a esta altura a competição, os jogos vão se tornando cada vez mais difíceis.

Não há mais moleza para ninguém posto que foram filtradas as melhores equipes do campeonato. O Atlético havia eliminado o Cruzeiro dentro de Belo Horizonte.

Segundo porque o Palmeiras fez dois gols fora de casa que podem pesar bastante no instante final da decisão.

Sob esse aspecto, a partir de agora o Palmeiras só não pode perder o jogo de volta nem empatar por três ou mais gols.

Outro aspecto que marca a excelência do resultado foi o fato de o Palmeiras ter jogado sob chuva forte e intensa, condição essa que sempre prejudica o time de melhores condição técnica e toque de bola.

Ademais, o fato de atuar na casa atual do adversário, o velho Estádio Durival de Brito, cujo gramado aparenta dimensões reduzidas, em que a torcida adversária fica muito próxima do campo de jogo, valoriza o ótimo empate palmeirense.

O Palmeiras esteve muito mais próximo da vitória, pelo jogo que exibiu no segundo tempo.

Só não chegou lá em face dos pênaltis não assinalados e da arbitragem que tolerou o jogo pesado e violento dos paranaenses.

No jogo de ontem foi retomada a temporada de caça a Valdívia.

Outra vez 50% das faltas sobre o chileno não foram marcadas e o árbitro permitiu que a defesa paranaense batesse no mago o tempo todo, economizando na aplicação dos cartões de advertência.

Enfim, o resultado pode ser considerado excelente também porque enfrentamos um adversário que, embora rebaixado à segundona, é sempre um time forte, organizado. bem estruturado que se renova a cada ano.

Tudo isso tem de ser pesado, mensurado e considerado, para que, ao invés de criticar, possamos valorizar um resultado expressivo obtido fora de nossos pagos

O jogo de ontem sinalizou nitidamente a dureza que nos espera no jogo de volta, quarta-feira que vem em Barueri.

Apesar de tudo, a não ser que venha ocorrer um terremoto, um tsunami  ou qualquer outro tipo de hecatombe, creio que o Palmeiras irá se classificar.

O Verdão, técnica e individualmente, tem mais time, melhores valores individuais e conta com Valdívia em ascensão, inquestionavelmente o jogador que pode fazer (certamente o fará) a diferença no jogo de volta.

Lamentavelmente não poderemos contar com Barcos que recebeu o terceiro amarelo, mas, mesmo sem essa importante referência ofensiva, temos tudo para vencer e esperar o vencedor entre Grêmio e Bahia.

Noves fora a hipótese mais provável de vitória, assim esperamos, o Palmeiras pode empatar por 0 x 0 e 1 x 1.

Esses dois placares, juntamente com o 1 X 0 são os resultados mais comuns em qualquer jogo de futebol entre equipes equilibradas.

A tendência é qualquer desses resultados acontecer com a ressalva de que  podemos ganhar, mas, jamais, tomar o 1 x 0.

COMO EU NÃO ASSISTI AO JOGO, GOSTARIA QUE VOCÊS FIZESSEM POR MIM A  ANALISE DESSE EMPATE!

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