Observatório Alviverde

29/09/2019

O VAR PROTEGE O FLAMENGO IMPEDINDO QUE O INTER X PALMEIRAS DE ONTEM FOSSE O JOGO DA APROXIMAÇÃO!!!


Vou definir o primeiro tempo do Palmeiras contra o Inter usando uma expressão do antigo narrador da Rádio Tupi, um dos melhores de todos os tempos, Haroldo Fernandes: " o primeiro tempo do Verdão foi ridículo, grotesco e estapafúrdio". Alguém consegue descrever melhor?

Não sei como o time pôde cair tanto de produção e apresentar rendimento tão pífio quanto no primeiro tempo de ontem...

Culpa, sim, do novo técnico Mano Menezes que até acertou ao conceber a entrada de William Bigode para o 2º tempo, quando o adversário estivesse cansado, mas que errou rotundamente na escolha do substituto, ao colocar em campo o (ainda) fraco Hyoran.

Sabemos que o recém operado William ainda se recupera de cirurgia e, da mesma forma, sabemos também que a excessivamente vigorosa, violenta mesmo, zaga colorada, estaria um pouco mais cansada e muito menos disposta na etapa complementar, o que facilitaria o trabalho de William.

O que não se podia imaginar e nem se pode conceber é que em um elenco tão amplo, Mano viesse a optar por um dos jogadores mais fracos do elenco, que o "jênio" com jota de jeca, Mattos foi buscar, não se sabe a título de que, na Chapecoense. Alguém pode explicar? Ou só Al Capone explica?

Sem querer culpar quem não tem culpa de nada, isto é, o jogador, transfiro toda a culpa a Mano que sabia, perfeitamente, que o Palmeiras iria enfrentar o time de jogo mais forte, mais pegado, mais viril  e mais pesado do Brasileiro.

Nessa circunstância ele teria que por em campo atacantes que aguentassem o tranco, as divididas e, sobretudo, suportassem o emocional do jogo. Ao colocar um jogador franzino, jovem e ainda sem a suficiente autoconfiança, Mano atirou contra o próprio pé.

Com o time concentrado em marcar e jogar sempre pelo lado esquerdo, o Palmeiras deixou livre o lado esquerdo do Inter que explorava o isolamento de Marcos Rocha, às vezes condenado a marcar três adversários em um só lance. Houvesse o Inter explorado mais o setor e teria vencido o jogo logo no primeiro tempo, em decorrência da vulnerabilidade total do time palmeirense pelo setor.

 Mesmo assim o Inter, que jogava sempre pelos lados do campo, criou muitas jogadas pelo setor canhoto de seu ataque e foi justamente por já que chegou ao gol, muito embora ele tenha nascido pela ponta direita num cruzamento de Nico Lopes que driblou Felipe Melo e cruzou sob medida para a cabeçada de Patrick em lance no qual, em meu entendimento, falharam Melo, Rocha e Gomes.

Melo porque em vez de fechar o ângulo de chute do adversário marcando-lhe o pé do chute, o esquerdo, marcou o pé direito que Nico só usa para pegar o trem. Foi um erro flagrante de nosso comandante em campo, ele que não costuma cometer erros dessa natureza.

O erro de Rocha foi o de não antecipar Patrick e o de Gomes foi aquele de deixar um jogador de estatura baixa vigiar um dos principais atacantes do Inter e muito bom cabeceador, Patrick.

O 1º tempo foi para que o palmeirense lamentasse, se esquecesse e torcesse para que Mano sacasse o improdutivo Hyoran, mudasse o esquema de jogo e colocasse em campo alguém mais experiente, mais lúcido e produtivo, preferencialmente  William Bigode.

Tudo isso aconteceu no intervalo do jogo e serviu para demonstrar que Mano errou, mas teve sensibilidade e atitude para corrigir o erro e melhorar consideravelmente o time no segundo tempo.

O Palmeiras, já sem Hyoran e muito mais lúcido, entrosado e participativo entrou em campo disposto e dando tudo, assustando o Internacional.

De cara e de maneira sucessiva em menos de dois minutos, levou perigo ao gol do colorado duas vezes através de Scarpa,  enchendo de esperança a galera palmeirense.

Perdeu um gol feito com William Bigode que talvez não tenha acreditado que estava tão livre na entrada da pequena área e finalizou fraco para a defesa de Lomba.

O Inter ficou surpreso e acuado ao perceber que o Palmeiras voltou diferente, mas mesmo assim de vez em quando contra-atacava e criava algumas situações embaraçosas para a defesa do Verdão que, entretanto, ia contornando a situação.

Em campo, o Palmeiras sobrava e foi criando outras inúmeras situações de gol.

Aos 11 minutos, num cruzamento de Scarpa William bateu de primeira com imenso perigo mas Lomba defendeu.

Aos 12 o gol de empate, a partir de um cruzamento de Marcos Rocha rebatido pela defesa gaúcha, com a bola sobrando para William detonar e empatar 1 x 1.

Por volta dos 15 minutos, precisando aumentar a pressão sobre o adversário, Mano tirou Scarpa e colocou Lucas Lima, melhorando, incrivelmente, o toque de bola, a qualidade do passe e o envolvimento ao adversário.

O Palmeiras esteve a pique de marcar o segundo gol aos 21 minutos, após cobrança de falta de Bruno Henrique e cabeceada por Vitor Hugo, quando Lomba fez outra excepcional defesa.

Por volta dos 30 minutos Mano retirou Marcos Adriano que pareceu-me sair de campo visivelmente irritado e com cara de poucos amigos, quando Mano colocou Borja no jogo.

Mano, outra vez teve ótima intenção, mas sem resultados práticos. Há que se considerar, porém, que Marcos Adriano, fisicamente, estava esgotado e a alteração era pertinente.

Aos 41 minutos o Palmeiras fez o gol que seria da vitória e festejou muito, mas  a decepção não tardou a chegar com a anulação pelo VAR . Esperar o que do goiano Wilton Pereira Sampaio, useiro e vezeiro em prejudicar o Palmeiras? Por que o Palmeiras ainda não vetou esse soprador de apitos, certamente curicano?

O VAR alegou um toque de mão de William (não existiu)  que disputava a jogada e fora derrubado pelo zagueiro do Inter que além de aterrar o palmeirense, antecipou-se e colocou, (ele sim) a mão na bola antes que ela batesse no queixo de William.

Quando o árbitro (?) catarinense da Fifa (pode?) o fraco e despersonalizado Bráulio da Silva Machado aceitou a sugestão, digo, a imposição do VAR para a verificação do lance, que palmeirense já não sabia que o gol iria ser anulado?

Da mesma forma, quem desconhecia que o antipalmeirense Sandro Meira Ricci, na Central do Apito da Globo diria que haveria irregularidade?

Aconteceu de novo e continuará acontecendo (lembram-se que antecipei ontem?) até pela inexistência de uma política de resistência dos dirigentes palmeirenses a esse tipo de abuso, que, como dizia o grande comentarista Sérgio Cunha, levam na "tarraqueta" com dignidade e não reagem. Há quantos anos é assim?

De qualquer forma há que se ressaltar que depois de um primeiro tempo nota 4 e um segundo tempo nota 8, a média do time do time do Palmeiras, ao menos para mim, foi 6 (seis)!

DADOS TÉCNICOS FINAIS:

INTER X PALMEIRAS
Data: 29/09/2019, domingo
Horário: 16h
Local: Beira-Rio, em Porto Alegre-RS
Árbitro: Braulio da Silva Machado (RS) Péssimo. NOTA 3.
Assistentes: Helton Nunes e Thiaggo Americano Labes (ambos do SC) NOTA 6.

VAR: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Por que essa múmia é escalada em jogos do Palmeiras até hoje e a diretoria aceita passivamente?
Já contabilizaram quantos erros esse cara já cometeu contra o Palmeiras e o prejuízo que já causou ao clube?. Aposto que ele é um curicano fanático, doidivanas e assumido. NOTA ZERO.
PS - Acabo de saber que até Simon criticou fortemente a decisão do VAR.
Mas a diretoria, desta vez, vai reclamar ou, outra vez, mais uma vez, deixar barato e colocar o galho dentro?

FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 1 x 1 PALMEIRAS
Data: 29 de setembro de 2019, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre-RS
Árbitro: Braulio da Silva Machado (RS)
Assistentes: Helton Nunes e Thiaggo Americano Labes (ambos do SC)
VAR: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Cartões amarelos: Rafael Sobis, Patrick (INT); Lucas Lima (PAL)
Gols:
INTERNACIONAL: Patrick, aos 27 minutos do 1º Tempo
PALMEIRAS: Willian, aos 12 minutos do 2º Tempo
INTERNACIONAL: Marcelo Lomba; Heitor, Bruno Fuchs (Klaus), Victor Cuesta e Uendel; Rodrigo Lindoso, Edenílson, Patrick e Nonato (Wellington Silva); Nico Lopez e Rafael Sobis (Pedro Lucas)
Técnico: Odair Hellmann

PALMEIRAS: 
Weverton: Não foi culpado do gol. Boas defesas. Foi bem. NOTA 7 
Marcos Rocha: Falhou no gol. Jogo aéreo não é seu forte, Bom 2º tempo. NOTA 6.
Gustavo Gomez: Longe das excelentes atuações anteriores . NOTA 6.
Vitor Hugo: Levou o drible de Nico que redundou no gol, No mais, bem. NOTA 6.
Diogo Barbosa: Inter concentrou os ataques pela direita e ele pôde apoiar pouco NOTA 6.
Felipe Melo: Hoje não foi dia de Felipe. Péssimo 1º tempo, razoável 2º tempo, NOTA 6.
B.Henrique: Não cobriu o lado direito, Sobrecarregou Rocha e fez razoável 2º tempo. NOTA 5.
G.Scarpa: Razoável. Podia ter rendido mais. Ao menos tentou. NOTA 6.
(Lucas Lima): Bem. Ajudou mudar a cara do jogo mas recisa ganhar mais ritmo NOTA 7. 
Dudu: Sem inspiração. Não ajudou na marcação como em outras vezes. NOTA 6,
Hyoran: Sua escalação foi um erro crasso de Mano. NOTA 4
Luiz Adriano: Jogou isolado o tempo todo. Quando o time melhorou foi sacado. NOTA 6.
(Borja) Por que entrou? Entrou por que? Pelo esforço,  NOTA 5.

O CRAQUE DO JOGO
(Willian) A intenção de Mano em preservar seu melhor atacante seria louvável, não fosse a necessidade premente do Palmeiras de diminuir a diferença de pontos para o Fla. Com William em campo no 1ºtempo certamente a história do jogo seria outra. 
Em um jogo em que o time teve poucos destaques ele foi o craque pelo trabalho que deu à defesa do Inter, pela mobilidade que deu ao ataque do Palmeiras, pelos arremates ao gol, pela bela feitura do gol de empate e pela participação no lance do segundo gol em que a juizada sem vergonha e pundonor, anulou com o auxílio indevido do VAR. NOTA 8

Técnico: Mano Menezes
Apesar da boa intenção em poupar William, falhou, grostescamente, quando escalou Hyoran no lugar de William.
Se não foi isso, Hyoran deve ter treinado de maneira irrepreensível, a ponto de retirar a titularidade de William, atualmente o melhor atacante palmeirense.
Mas, se pergunto mal me perdoem, será que Mano desconhece aquela expressão "leão de treino" que caracteriza jogadores que são verdadeiros craques nos treinamentos mas que se inibem quando vão a campo para o jogo oficial?
Será que Mano nunca soube de outra frase lapidar do maior meio campista brasileiro de 55 a 65, o legendário Didi que dizia: "treino é treino, jogo é jogo"!?
A escalação de Hyoran foi um autêntico tiro no pé e, se Mano tiver juízo, não entrará mais logo de cara, com o jovem jogador em partidas com o grau de responsabilidade da de hoje.
Pela má performance, o time pouco ou nada rendeu na primeira fase e só mediante a saída de Hyoran no intervalo e a entrada de jogadores mais experientes e mais  técnicos como William e Lucas Lima foi que pôde igualar e até superar o jogo de um adversário muito perigoso e que atuava dentro de sua própria casa.
Para que se tenha ideia do domínio completo do Inter, o Palmeiras esteve vulnerável na defesa durante todo o primeiro tempo e só chutou ao gol do Inter pela primeira vez por volta de 32 minutos com Dudu. Foi só.
O mérito de Mano foi o de ter reconhecido o erro de definição do time que ele mesmo cometera e sacar Hyoran no intervalo do jogo e acertar o time, embora, em meu entendimento, esse procedimento tenha sido um pouco tardio. NOTA 6 .  (AD)


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