Observatório Alviverde

05/08/2015

ATÉ EM SORTEIO OS BAMBIS LEVAM VANTAGEM, QUANDO SE TRATA DA CBF!



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 Tive vergonha do sorteio da Copa do Brasil!

Assistindo, ontem, pela Fox, ao sorteio definidor da tabela das oitavas de final da Copa do Brasil tive dúvidas acerca da lisura do evento. Explico porquê!

Vi uma das modelos retirar de um dos potes a bolinha do Vasco para um dos enfrentamentos.

Outra modelo, simultaneamente, recolheu a bolinha do outro pote, mas quando ia apresentá-la, refugou, ao ouvir um grito, verdadeira ordem de comando, egresso da plateia, "Mexe direitinho aí"!  Coloquei as minhas barbas de molho!

A modelo número dois então, reiniciou o procedimento iniciado, enfiou, novamente a mão no pote, voltou a mexer nas bolinhas (eram, apenas duas) e, coincidentemente, apanhou a outra com o número do Flamengo. O jogo escolhido passou a ser Vasco x Fla e o protesto foi geral.

Soou como se alguém ordenasse que aquele Vasco x Flamengo tinha de acontecer, na mesma medida em que o clássico paulista, Curintia x Santos, a fim de diminuir o número de participantes do Rio e de São Paulo, nas quartas de final, para que o torneio não viesse a se transformar em um mini Torneio Rio/São Paulo.

Enxerguei e percebi, em seguida, outros lances que aguçaram-me os sentidos e aumentaram-me as suspeitas de que algo dirigido estivesse acontecendo. 

Em determinado momento, uma das modelos mantinha uma bola na mão e emitia sinais com a outra, como que querendo desviar a atenção dos telespectadores em relação ao movimento principal.

Nessa  ínterim, eu pedi à minha mulher que passava por ali, que prestasse a atenção no que acontecia lhe dizendo, de chofre: "aí tem!"

Como ela não notasse nada de anormal, repreendeu-me respondendo: 
"-você é tão fanático pelo Palmeiras que enxerga até o que não existe e não perde o costume de julgar e censurar as  pessoas que estão, apenas, trabalhando". 

Redargui de imediato: 

"- minha filha, isto é futebol, vai além da vida real e do mundo certinho e colorido que você conhece".

Só sei dizer que era compreensível a minha desconfiança, porque havia precedentes! 

Quem não conhece a expressão "entrar numa fria", que significa ser prejudicado, ou, em outras palavras, "entrar pelo cano"?

Para quem não sabe a frase foi concebida quando a CBF se chamava CBD, época em que os cariocas jamais perdiam um único sorteio.

Eles deixavam dentro da geladeira a bolinha a ser retirada (ou desprezada) e os times paulistas e de outros estados não conseguiam -nunca- ganhar um único sorteio, com uma ou outra exceção pontual e proposital, em situações menos importantes, apenas para "legitimar" e justificar a patifaria.

A respeito do sorteio de ontem, o que eu não poderia imaginar é que tantas outras pessoas percebessem e vissem o mesmo que vi, em consonância com tantas mensagens divulgadas na Internet

A modelo em questão, ao ser cobrada na mídia, definiu a situação como um momento de nervosismo. Pode, até, ter ocorrido. Tomara que sim, mas é insuficiente para afastar as minhas suspeitas.

Nervosismo às favas, o fato é que aquilo que os palmeirenses esperavam e ao que já estão acostumados, coincidentemente voltou a ocorrer: 

além da confrontação forte, difícil e imediata com um dos maiores times brasileiros, uma verdadeira guerra, o Verdão, em sorteio posterior, viu-se condenado, digo, sorteado (novamente) a decidir a vaga na casa do adversário. 

Mas não foi isso o que o Marco adiantou, "cantou" e apostou que ocorreria, muito antes do sorteio dos mandos? Em razão disso, recusei-me a assistir ao segundo sorteio. Para que perder tempo!

Não ouso afirmar que houve fraude ou coisa assim, mas foi muita coincidência o encaminhamento de dois clássicos locais, (Fla x Vasco e Curintia x Santos), dois clássicos regionais (Grêmio x Coritiba e  Palmeiras X Cruzeiro), e os demais, jogos entre clubes de maior força e tradição contra clubes de muito menor expressão (Atlético x Figueira, Internacional x Ituano, Fluminense x Paissandu  e São Paulo x Ceará).

Como (eterna coincidência) continuam com sorte (HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA) os dois tricolores mais queridos, não do povão, mas da Confederação!

Aliás, para que tanta exibição, ostentação e desordem na elaboração de uma tabela trivial que qualquer cidadão dotado de inteligência mediana, sentado por cinco minutos no vaso sanitário após o almoço, elaboraria com muito mais propriedade, eficiência, rapidez, justiça e, certamente, sem promover desconfianças e sem nenhuma confusão.

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MATTOS, finalmente, É A ESTRELA NÚMERO UM DA COMPANHIA!


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 Mattos, finalmente, é a estrela um da companhia!


Nunca falei com Valdívia a quem não conheço pessoalmente. 

Aliás, sequer trombei com ele em qualquer aeroporto, na rua, à porta de um hotel ou no estádio, a caminho do vestiário. 

Só o vi mesmo à distância, duas ou três vezes, das cabines de rádio ou das arquibancadas do Mineirão e do Independência, dentro do campo de jogo. 

Na realidade, muito mais vezes o vi pela TV, mídia impressa ou Internet, isto é, virtualmente.

Por isto, sinto-me à vontade para elogiá-lo ou criticá-lo quando quiser, sem a interferência do fator amizade, altamente anti-profissional, que permeia boa parte das relações entre muitos da mídia e os profissionais do futebol.

No blog de ontem alguém participou de forma anônima (não deletei, como prometi, porque aceito o contraditório e foi escrito de forma civilizada) e afirmou que só este espaço, em toda a Internet, sustenta que Valdívia é o melhor jogador das Américas.

A crítica (embutida claramente na mensagem e dirigida a este bloguista e muitos participantes), vou, respeitosamente, devolvê-la afirmando que não sou eu e nem é este blog ou seus habitues que, solitariamente, ou, gratuitamente, afirmam isto.

Teria o ilustríssimo anônimo assistido aos jogos da Copa América? Teria, ele, conhecimento de que o Chile, sob a batuta de Valdívia, foi campeão? 

Ou estaria, o amigo anônimo, nesse interregno, se divertindo na Disneylândia, viajando pela Europa, orando na Índia, comprando em Hong-Kong, surfando em Sidney, dando um rolé em Marte ou flutuando na abstração do mundo de seus devaneios? 

Sem conhecê-lo, sou convicto de que o ilustre partícipe está perfeitamente identificado com Mattos (o grande equívoco da era Nobre) e deve acompanhar o futebol e o Palmeiras influenciado e contaminado pelas opiniões nefastas da inimicíssima mídia gambambi.

Da mesma forma afirmo que, ele, se não fizer parte da Mancha (gênese de quase todos os males no Palmeiras mas que ninguém ligado ao clube tem o topete para denunciar e peitar), deve ter parentes por lá e grande apreço, admiração e identificação por aqueles que amam a violência, vivem da mesma e, para o bem ou para o mal, agem sempre em função dela.

Muitos hão de alegar que Nobre rompeu com a facção, mas, em verdade em verdade, há que se dizer que teoricamente, teoricamente, só teoricamente. 

Ou vocês acham que Mattos, que tinha, segundo apurei, um estreito relacionamento com a Máfia Azul e outras organizadas violentas do Cruzeiro não anda fazendo esse meio de campo objetivando um reatamento?

Aliás, quero antecipar que não sou contra esse reatamento, pois, a turma da Máfia, em que pesem os excessos, torce "de com força" pelas nossas cores e, se disciplinada e submetida a um controle de impulsos pode ajudar, e muito a equipe. 

O que não pode é continuar fazendo (in) justiça com as próprias mãos, perseguir implacavelmente os jogadores, ameaçá-los ou agredi-los fisicamente. 

Para que não se vá tão longe, tomara não se repitam fatos lamentáveis como aqueles que ocorreram em relação a Vagner Love, a João Vitor, a Diego Souza, Wanderley Luxemburgo e, principalmente, Valdívia, todos ameaçados ou agredidos fisicamente pela horda. 

A Mancha não tem o direito, sequer, de tomar satisfações com ninguém do elenco, posto que além de não ser proprietária do Palmeiras, não paga os salários e os encargos da CLT de ninguém.

Pressionar verbalmente a diretoria, o diretor de futebol  e o presidente (com ênfase e força, se for preciso) por quaisquer reivindicações ou demandas em relação ao time, sim. O que não pode, definitivamente, é agredir. Quem parte para a agressão, em qualquer circunstância, perde a razão!

Voltando à demissão de Valdívia, Mattos, como se diz aqui em Minas, deve estar se sentindo "o rei da cocada", ou como se diz em Sampa, a primeira bolacha do pacote.

A dispensa sumária do melhor jogador das América, deseducada, deselegante e melancólica, sem que fossem dadas quaisquer explicações ou satisfações ao jogador e à torcida, denuncia o estrelismo barato, a mineirice extremada e a falta de educação e de profissionalismo do cabacíssimo e pretensioso Mattos.

Da mesma forma,  repercute em Nobre, um presidente que fazia jus, até então, ao nobilitante sobrenome que carrega, a quem eu já não vejo mais com os mesmos olhos de antigamente, em razão da forma como conduziu a negociação com a maior estrela da companhia.

Num momento em que Mattos, finalmente, "limpa e higieniza o elenco", como ele deve estar afirmando "bravatamente" nos corredores do Allianz, fica bem claro e explícito de que, de fato, afastado o grande nome do elenco, ele, finalmente, poderá ser,  a partir de agora, a estrela número um da companhia.

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