PALMEIRAS 4 x 0 AMÉRICA MINEIRO . NINGUÉM SEGURA MAIS (espero) O VERDÃO, UM GRANDE CAMPEÃO!!
Apesar da goleada de 4 x 0, aplicada sobre o América Mineiro, o esperado grito "É Campeão", "É Campeão", "É Campeão", foi adiado para domingo no Rio de Janeiro contra o Vasco!
O PRIMEIRO TEMPO (Comentário escrito no intervalo do jogo)
Apesar de minha discordância em relação ao não aproveitamento de Felipe Melo, o novo time de Felipão foi muito bem.
Não que tenha jogado um futebol de excepcional, mas, ainda que sem jogar o que pode e sabe, dominou completamente as ações e esteve a pique de abrir o marcador diversas vezes.
O novo velho ou, com queira,, o velho novo time de Scolari, de um modo geral, melhorou em relação ao segundo tempo do jogo contra o Paraná, na medida em que teve muito mais posse de bola, tomou as iniciativas e criou N situações para marcar.
Tivesse o Verdão um centroavante superior ao limitado Borja e um meia que se apresentasse mais (até tem, Scarpa, suspenso) e o jogo já teria sido definido o confronto ainda neste 1º tempo.
Tiago Santos, que substituiu Felipe Melo, ao contrário do que se imaginava quando foi anunciado como titular, não cumpre as mesmas funções de Melo.
Joga como um líbero, às vezes à frente e outras atrás da zaga, como se fosse um terceiro zagueiro, muito mais preocupado em marcar do que em apoiar.
O mesmo comportamento teve Bruno Henrique embora atue um pouco mais à frente e de quando em vez arrisque e se apresente para o apoio e o arremate.
Lucas Lima, embora individualmente não esteja comprometendo e não esteja sendo tão omisso quanto no domingo contra o Paraná é um jogador que me faz ter saudades de Scarpa, igualmente técnico e categorizado, mas muito efetivo e objetivo.
Apesar, segundo a TV, de o Verdão ter chutado 14 vezes ao gol do América neste 1º tempo, contra nhum do adversário, Palmeiras não fez um grande jogo neste primeiro tempo.
É óbvio que o time sente bastante falta da presença do líder em campo Felipe Melo, que além de colocar ordem na defesa, habilita os atacantes em lances de bola comprida.
Para o 2º tempo, eu sacaria Borja e colocaria Deyverson.
Em relação ao jogo creio que vai ser difícil, mas creio, firmemente, que o Palmeiras vai chegar lá...(AD)
O SEGUNDO TEMPO
Felipão, ontem iluminado, começou a ganhar o jogo a partir da saída de Borja, cuja atuação esteve abaixo do razoável.
Em condições normais ele retiraria o colombiano após mais dez ou doze minutos de bola rolando, como de costume.
Tenho certeza, porém, de que gol perdido por Borja aos 45 do 1º tempo, foi a razão detonadora da antecipação da alteração para o intervalo. Via de regra, Scolari só mexe no time aos dez ou quinze minutos do 2º tempo.
A entrada de Deyverson no lugar de Borja, deu muito mais dinâmica ofensiva ao Palmeiras que começou a aproximar-se mais da área e a criar situações de arremate a gol, levando muito perigo à meta americana.
Ouso afirmar que com as seguidas deslocações e a volta constante para ajudar na marcação , Deyverson, impôs a sua correria e confundiu defesa americana tirando o sossego dos defensores fazendo tudo o que Borja não conseguiu fazer, até gol..
Sua enorme mobilidade passou a perturbar os zagueiros americanos e desfez completamente a até então incólume retranca de Givanildo.
O Palmeiras sem Borja e com Deyvrerson abriu o marcador logo aos 13
minutos do segundo tempo.
Foi um lance em que Lucas Lima recebeu pela esquerda e cruzou ao rés do chão. Na
tentativa de afastar, Messias chutou, mas a bola tocou em Luan e só parou dentro no gol. Verdão 1 x 0.
Os jogadores americanos, inconformados com a validação do lance, botaram a boca no mundo e exigiam que fosse marcado o impedimento de Deyverson,
Mas como a arbitragem poderia apenar o Palmeiras se a bola, antes, chegou aos pés de Luan tocada por um zagueiro americano?
O mais difícil era a abertura do placar. um objetivo que tardou, mas não falhou, embora tenha trazido muito desgaste ao time e intenso nervosismo e preocupação à torcida alviverde
O gol de abertura veio só se materializou após 60 (repito, por extenso, s-e-s-s-s-e-n-t-a) expectantes, angustiantes e sofridos minutos em que o Palmeiras atacava, arrematava, concluía e insistia o tempo todo mas a bola não entrava.
O mais difícil era a abertura do placar. um objetivo que tardou, mas não falhou, embora tenha trazido muito desgaste ao time e intenso nervosismo e preocupação à torcida alviverde
O gol de abertura veio só se materializou após 60 (repito, por extenso, s-e-s-s-s-e-n-t-a) expectantes, angustiantes e sofridos minutos em que o Palmeiras atacava, arrematava, concluía e insistia o tempo todo mas a bola não entrava.
Como se diz no interior, em cerca que passa um boi passa a boiada, e, foi a partir daí que virou cacos a defesa americana constantemente fustigada pelo ataque palmeirense.
Ainda assim, há que se registrar que o America manteve o jogo aberto por outro quarto de hora, visto que o Verdão só voltou a pontuar aos 30 do 2º tempo.
Após suportar várias incursões ofensivas palmeirenses e de ter visto Willian perder uma boa chance cara a cara com João Ricardo, o América acabou sofrendo o segundo gol.
Após suportar várias incursões ofensivas palmeirenses e de ter visto Willian perder uma boa chance cara a cara com João Ricardo, o América acabou sofrendo o segundo gol.
Foi uma jogada em que Dudu, após
cruzamento de Mayke pela borda direita, apanhou um rebote dentro da área e tocou na medida para finalização precisa de William que redimiu-se da perda do gol a que nos referimos ocorrida alguns minutos antes.
Convicta da vitória, a torcida "que canta e vibra" iniciou uma festa no Allianz, indo ao êxtase os 32 minutos, quando Bruno
Henrique lançou Dudu em profundidade e ele, partindo do meio de campo avançou tão velozmente que ao chegar na área americana constatou que nenhum companheiro o acompanhara.
Então, em vez de seguir para aproximar-se do gol, ele parou, viu a posição do goleiro e disparou um petardo no ângulo esquerdo do goleiro americano carimbando a pule da vitória. Verdão 3 x 0.
Àquela altura a torcida ainda que sem o registro justo, isento e merecido das câmeras globais (como eles são parciais e mesquinhos) fazia uma festa de imensas proporções e até gritava o "É campeão!"
A festa foi coroada em grande estilo quando Mayke cruzou da direita e Deyverson fechou o placar com uma cabeçada
certeira e fez o coelho a cair de quatro. (AD)
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FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 4 X 0 AMÉRICA-MG
Local: Allianz Parque, São Paulo (SP) em 21/11/18
Árbitro: Paulo Roberto Alves Junior (PR)
Assistentes: Luciano Roggenbaum (PR) e Luiz H Souza Santos Renesto (PR)
NOTA 8 para o trio
Público: 39.429 torcedores Renda: R$ 2.615.582,46
Cartões amarelos:
América-MG: Ademir, Ricardo Silva, Norberto, Christian, Matheus Ferraz e Leandro Donizete
GOLS: (Todos no 2º tempo)
PALMEIRAS:
Luan, aos 13, Willian, aos 30, Dudu, aos 32, e Deyverson, aos 36 minutos.
TIMES:
AMÉRICA-MG:
João Ricardo; Norberto, Messias, Matheus
Ferraz e Carlinhos;
Christian, Juninho (Gerson Magrão), e Matheusinho
(Robinho);
Ademir (Leandro Donizete), Luan e Rafael Moura
Weverton: Não foi exigido. Soube sair jogando e comandar a defesa. NOTA 7,5
Mayke - Defendendo ou atacando, regularíssimo. Um dos melhores em campo. NOTA 8.
Luan - Pouca técnica, muita disposição. avançou quando pôde e até fez gol. NOTA 7,5.
Gustavo Gómez - Apareceu pouco para a torcida mas foi um esteio para o time. NOTA 7,5.
Victor Luis: Cumpriu função tática, defendendo muito e atacando pouco. NOTA 7,5.
(Moisés): Entrou no fim só para que Tiago Santos fosse ovacionado pela massa. SEM NOTA.
Bruno Henrique: Além de ajudar a defesa, foi o único volante que apoiou. NOTA 7,5.
Lucas Lima: Surpreendentemente, bem. Com Scarpa teria sido mais fácil. NOTA 7.
Willian - Tático, versátil, inteligente, moderno, fez até gol. NOTA 8.
(Felipe Melo) - Só entrou para que também Dudu fosse aplaudido. SEM NOTA
Borja - Lutador, responsável, empenhado, interessado, esforçado, mas pouca bola. NOTA 5.
(Deyverson) - Deu nova dimensão ao time e ao ataque e até fez gol. NOTA 7,5.
PERSONAGEM DO JOGO:
Thiago Santos - NOTA 8,5.
Sem a obrigação de atacar, mas, apenas de defender, foi Thiago quem deu equilíbrio e estabilidade à defesa e, (viram?) liberdade para que Luan se transformasse em elemento surpresa e atacasse em muitos momentos do jogo.
Pode-se dizer que Thiago encarnou a garra palmeirense e, sem qualquer dúvida foi o jogador que mais lutou e se esforçou em campo, sem jamais se omitir.
Sua entrada alterou bastante a forma de jogar da equipe, que, antes, com Felipe Melo, se utilizava dos lançamentos longos e das viradas de jogo.
Com Thiago que não tem como ponto forte o lançamento longo, mas o toque curto, o time foi obrigado a sair de trás à base do toque de bola.
Como eu disse outro dia, por sua capacidade física acima da média e por sua versatilidade, Tiago provou novamente que é o reserva mais importante deste Campeonato Brasileiro.
O CRAQUE DO JOGO:
DUDU - NOTA 9
Só não leva um dez em decorrência de ter demorado um pouco para assimilar as nuances táticas do jogo e começar rendendo o que pode e sabe..
A partir do momento em que se acalmou e esqueceu da ansiedade, arrebentou com o jogo.
Dudu, disparadamente, foi o melhor em campo e para coroar a sua extraordinária atuação marcou um dos gols mais bonitos deste brasileiro, disparando um petardo, à média distância, no ângulo esquerdo do goleiro João Ricardo.
Nenhum jogador, neste brasileiro, jogou melhor do que Dudu que, se não prevalecerem a politicalha, o clubismo ou qualquer outro fator alheio ao futebol na escolha dos melhores, ele será entronizado como "o craque do Brasileirão/2018.
TÉCNICO: LUIZ FELIPE SCOLARI - NOTA 8,5
Critiquei, antecipadamente, Scolari pelas novas mudanças introduzidas no time, mas, desta vez, ele acertou e eu errei.
PS
A partir da vitória de ontem, o Palmeiras, agora, só precisa de dois dos seis pontos que irá disputar para conquistar o Campeonato Brasileiro de 2018.
A goleada aplicada no América-MG (4 a 0) embora não definisse matematicamente o desfecho da competição, propiciou ao Verdão dar outro passo
decisivo rumo ao título.
O resultado manteve o Palmeiras com 5 pontos a mais do que o Fla que derrotou o Grêmio no Maracanã, mas eliminou definitivamente o Inter da rota da conquista pelo fato de o time gaúcho ter perdido em casa para o Galo.
Totalizando, agora, 74 pontos na tabela, o Palmeiras, que com os 4 x 0 sobre o América sustentou a liderança isolada da competição, sabe que, nessas duas rodadas que restam e que antecedem o fim do Brasileiro, só pode ser alcançado pelo
Flamengo que tem 69.
Entretanto, para que o Verdão perdesse o título, seria necessário que perdesse para o Vasco, domingo que vem em São Januário e, para o Vitória na rodada final, em jogo a ser travado no Allianz Park.
Paralelamente o Fla teria a obrigação de vencer (não pode sequer pensar em empatar) os seus dois últimos adversários, respectivamente o Cruzeiro em Belo Horizonte e o Atlético Paranaense em Curitiba.
Em hipótese ruim para o Verdão, se o Flamengo vencer os seus dois jogos derradeiros e o Palmeiras empatar um jogo e perder o outro, Fla e Verdão alcançariam 75 pontos, mas o título seria do Fla pelo critério de desempate do número de vitórias: Fla 22 x Palmeiras 21.
Se o Palmeiras empatar com o Vasco e com o Vitória, isto é, somar dois pontos ou vencer apenas um desses dois jogos, e somar 3 pontos, ficará com a Taça.
Embora eu saiba que tudo é possível no mundo do futebol, não creio, h-o-n-e-s-t-a-m-e-n-t-e, que os cariocas consigam sequer reverter as posições, quanto mais inverte-las como tanto precisam. (AD)