Observatório Alviverde

07/07/2015

ENFIEM O DEDO NA BOCA E RASGUEM!


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Rasguem "de" com força!

Há pouco tempo, li e publiquei neste OAV, uma tardia e extemporânea manifestação de Juca Gambá, aquele...

Aquele da Lei Pelé, (sandice? burrice? ou, ambas as coisas?) o coveiro do futebol brasileiro?

Aquele (quem não se lembra?) da copa e cozinha de FHC?

Aquele que a exemplo do chefe subentendeu e decretou: "esqueçam o que escrevi!" (E o que falei, é evidente)?

Aquele que por ambição ministeriável, saltou pela janela do edifício do oportunismo político e caiu, exatamente, no sofá da sala de visitas do lulopetismo?

Aquele que posou como um petista de primeira hora que nunca foi, não é, e, somente o será, enquanto o partido estiver no poder?

É desfaçatez demais, é muita cara de pau, ainda que se saiba que Lula e FHC sejam ucas da mesma pipa. 

Duvidam?  Acham que exagero?

Perguntem, então, ao maior jornalista vivo deste país, Hélio Fernandes (aquele que os militares confinaram em Corumbá e Noronha) que denunciou a adesão covarde de FHC à primeira eleição do molusco. 

Detalhe: 

Digam, porém, todos, o que quiserem de Lula e Dilma (vou concordar e aplaudir -quase- tudo), mas o simples fato de terem rejeitado o "cumpanhero" oportunista como ministro, os faz credores de aplausos, ao menos de minha parte.

Com a maior desfaçatez, Juca afirmou, enfaticamente, que, nas décadas de 60 e 70, pelas pesquisas encomendadas pela revista na qual era o editor, o Palmeiras, chegou a ameaçar o Curintia em tamanho de torcida.

O interessante é que tendo a única mídia escrita de integração nacional daquela época sob o seu comando, ele, "o paladino da ética, da moral, da dignidade, dos bons costumes e do bom jornalismo", não divulgou uma única ou isolada linha acerca do ocorrido, episódio, aliás, de imensas relevância, importância e repercussão jornalísticas.

Guardou -convenientemente- apenas e exclusivamente para si a informação e só a divulgou largos e longos anos, trinta (ou mais) depois.

Não bastasse a inaceitável e aética omissão, usou, o que é pior, de maneira pejorativa aquele fato, em oportunísticos comentários recentes que objetivavam denegrir a imagem do Palmeiras. 

Esse, constatem, é o verdadeiro perfil daquele que se julga acima do bem e do mal e a própria palmatória da imprensa! Acredite nele quem puder ou quiser. Eu, não!

A parcela da imprensa esportiva, que o tem como ídolo e referência, jamais nutriu simpatias pelo Palmeiras...

Pelo contrário, sempre trabalhou contra os interesses do clube, cultivando a imagem postiça e irreal de que os bambis têm mais torcida do que Verdão, transformando-a em dogma.

Por consequência, sustentou outra inominável farsa ao garantir -mentirosamente- que os bambis representavam e representam a segunda força do futebol bandeirante. 

Hoje, não obstante serem contrariados à cada jogo do Palmeiras, na Arena, no interior ou em qualquer cidade brasileira visitada pelo Verdão, os homens da mídia continuam "bostejando", cada vez mais...

Repetem, inconsequentemente, a impropriedade, fieis ao nazi-ensino de Goebbels, segundo o qual "uma mentira, repetida mil vezes torna-se uma verdade" !

O mito que diz que o São Paulo tem mais torcida do que o Palmeiras, não foi mencionado mil vezes, mais muitos milhões de vezes... Eles não param de mencioná-lo!

Nem por isso a impropriedade verbal conseguiu criar limo, se consagrar ou se estabelecer como verdade verdadeira, factual, absoluta e incontestável, malgrado o imenso lobbie que a move e promove!

Esquecem-se os ladinos e convenientes energúmenos midiáticos de que o Palmeiras é um clube cuja existência remonta 1914.

Os bambis só se criaram muito depois, quando o Palmeiras já era grande, em meados da década de 30,século passado.

Ainda assim, tiveram de contar com a ajuda inestimável do Curíntia e do próprio Verdão, que, juntos, pariram o monstro ingrato e faminto, que desde lá aos dias de hoje, ainda os tenta devorar.

Esquecem-se, também, os "jênios" da mídia, com jota de Jeca ou de Juca, de que o Verdão tem as suas raízes fincadas no segundo conglomerado migratório deste país, o italiano.

E eles não sabem, ou, se sabem, fingem desconhecer que, entre todos, o imigrante italiano sempre foi aquele que mais preservou suas origens, costumes, tradições...

Que, da mesma forma, preservou sua culinária, sua música e sua religião, tanto e quanto o amor pelo trabalho, o gosto pelos estudos, o zelo pela construção do futuro e o sacratíssimo amor por seus imutáveis valores familiares.

Quem desconhece que o imigrante egresso da "velha bota" foi aquele que mais conseguiu introjetar e passar as suas escolhas e preferências aos filhos, netos e às proles futuras. O Palmeiras é o bendito fruto de tudo isto! 

O Verdão, malgrado os desmandos administrativos que sofreu através dos anos, ainda consegue ser grande, muito grande, gigantesco, descomunal... 

Isso, quem não sabe, machuca os adversários, enchendo-os de inveja, mágoa e despeito! Essas reações, em parte, explicam as intermináveis agressões e perseguições das quais o clube é vítima.

Está fora de dúvida, porém, que, apesar de tudo e apesar dos pesares, o Palmeiras ainda é dono de uma das maiores torcidas deste país, independentemente das mesquinhas campanhas de esvaziamento detonadas por tantos inimigos midiáticos.

Para mim, morador fixo que fui em vários estados do Brasil e em quase todas as regiões, não está se constituindo em nenhuma surpresa, a explosão demográfico-clubística do Palmeiras.

Ela se manifesta, claramente, através do fenômeno da bilheteria campeã deste Brasileiro, uma liderança de caráter oficial, inegável, incontestável, irretocável e  irretorquível. 

Como é que os detratores palmeirenses vão, agora, poder negar o óbvio, sem correr o risco da desmoralização? 

Certamente, porém, vai existir quem o fará, sem se preocupar com a execração pública, tamanho é o ódio que muitos jornalistas nutrem pelo Palestra.

Eu sempre disse neste OAV, que o Palmeiras, tem uma torcida federal, tão grande ou maior que a do Curintia, malgrado os desmandos administrativos e as campanhas de esvaziamento supra citadas, que tanto contribuíram para destruir a imagem e a popularidade do clube.

Aliás, que outro clube brasileiro resistiria a semelhante castigo mas mantendo a sua força latente, se sofresse semelhante campanha de terrorismo e tentativa de implosão? Só o Palmeiras, mesmo!

Talvez, nem os gambás resistissem, eles, cuja torcida, (ressalvada -em média- a gritante diferença intelectual), é -reconheça-se- semelhante à nossa em termos de paixão,  sentimento e de amor por seu clube! 

A RGT e a Band sabem de tudo disso, mas, nas raras vezes em que o Palmeiras tem seus jogos transmitidos ao vivo, a Leal é escondida, desprezada e preterida, em detrimento da torcida curintiana, invariavelmente, colocada na condição de protagonista!

Tenho poucas razões para admirar ou gostar da Mancha, da Tup ou de qualquer outra organizada palmeirense. 

Reconheço, porém, que "organizada" alguma, de qualquer clube do país, enfeita melhor um estádio e nem realiza coreografias mais bonitas do que elas. 

Mas, onde está o reconhecimento correto e proporcional, ao menos, dos narradores de Televisão em face da beleza artístico-coreográfica da torcida do Palmeiras? 

Ao contrário do que ocorre quando discorrem ou comentam sobre a torcida curintiana, eles não criam absolutamente nada no sentido de enaltecer a torcida palmeirense.

O máximo que fazem é limitar-se a repetir burocraticamente o castigado bordão retirado do hino "torcida que canta e vibra", nada mais!

É impressionante como eles preferem "leiterar", a  tal fiel, a independente, a raça rubro-negra e outras da mesma laia! (As iniciais minúsculas são o sinal de meu protesto) 

Não, não sou mitômano, mentiroso, irresponsável e, menos ainda, um sonhador, mas, simplesmente, um torcedor muito realista. 

Por isso lhes digo que, aqui em BH, o Palmeiras tem torcida própria, muito grande, como o tem, também, na maioria das cidades do país. Se querem saber, infinitamente maior que a dos gambás. 

Aqui na capital mineira é muito comum deparar-se todos os dias com torcedores trajando as indefectíveis camisas  verdes do Palmeiras, desfilando pelas ruas e principais logradouros da cidade, e, raríssimas vezes, as de outros clubes, o Flamengo, inclusive!

Em termos Gerais, com o apoio da torcida do Galo, o Palmeiras é, entre os times de outros estados o detentor de maior simpatia e da imagem mais positiva. 

Interessante é que a torcida do Cruzeiro, com raras exceções, não tem nenhuma identidade ou simpatia pelo Verdão, ainda que, em tempos remotos, os dois palestras fossem irmanados, unidos, e um cedesse jogadores ao outro quando dos torneios mais importantes e amistosos internacionais. 

Amanhã, contra o Avaí, o Palmeiras dará outra mostra da grandeza e da lealdade de sua torcida paulistana, haja vista que mais de 30 mil ingressos foram vendidos de forma antecipada. 

A tendência, outra vez, é de casa cheia no Allianz e de mais um recorde de arrecadação.

Em razão disso, a maior parte da mídia paulistana anda alvoroçada, incomodada, perturbada, visivelmente frustrada e, sobretudo, desesperada.

Sabem, os caras, que suas teorias "goelbbianas" há tanto tempo lançadas, estão sendo desmentidas (para mim já foram, há muito tempo) contundentemente a cada jogo em que o Palmeiras lota a Allianz Arena e vence os adversários.

A esses, ao grande chefe Juca e seus bovinos e ruminantes seguidores eu, com todo o respeito que me merecem, tenho uma expressão bem "drummondiana" a dizer-lhes em face de tanta patifaria dirigida a um único, exclusivo e sofrido clube:

"Enfiem o dedo na boca e rasguem"!

 ***Só se for agora!***

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