Observatório Alviverde

04/04/2011

KLEBER, SIMPLESMENTE, FOI O MELHOR! DENTRO E FORA DO CAMPO!

 

Aqui em Belo Horizonte só a Band transmitiu Santos X Palmeiras. O pay-per-view não passou o jogo para esta praça;

Obriguei-me, assim, a assistir ao clássico pela Band.

Nem sei se a Globo exibiu o Santos x Palmeiras. Tendo outra alternativa, por pior que seja, ignoro a Globo. Nem passo por lá.

Fico muito feliz por não ter de aturar Kléber Machado, Arnaldo, Casagrande, Marsiglia e tantos outros desafetos do Palmeiras.

Luciano e Neto, desta vez, conduziram-se profissionalmente, tentando, o mais possível, ser imparciais.

Quase conseguiram, mas como o vício de perseguir o Palmeiras está cronificado, escorregaram umas duas ou três vezes.

De qualquer forma, deu para que se acompanhasse o jogo sem problemas, ainda que, quando da análise dos dois gols anulados, um para cada time, usaram de dois pesos e duas medidas, claro, em detrimento do Palmeiras.

Para eles, o lance do Santos suscitva dúvidas (não suscitava nada) e o do Palmeiras havia sido de impedimento claro (e foi mesmo). Ambos os auxiliares acertaram em dois lances extremamente difíceis.

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Não, não foi um belo jogo, mas foi um grande jogo, uma disputa interessante entre dois gigantes do futebol de São Paulo, O time de melhor ataque, o Santos e o de melhor defesa, a S E Palmeiras.

Vencemos “à Felipão”, com muitos medos, sofrimentos e aumento da freqüência cardíaca,  mas o importante é que vencemos, somamos mais três pontos importantíssimos e dependemos apenas de nós próprios para qualificar ao máximo a classificação visando ao octogonal.

Restam-nos, agora, apenas dois jogos.

Um em casa contra o Prudente, em vias de cair para a série A2 e que decide o seu destino para a temporada 2012, justamente contra o Palmeiras. Não será tão fácil vencê-los porque, certamente, vão fazer o chamado “jogo da vida”, mas temos tudo para vencer.

O outro, em Campinas, contra a perigosíssima Ponte, que precisa, neste momento, de somar apenas um ponto para confirmar matematicamente a sua presença no octogonal.

A depender dos resultados da próxima rodada, o time campineiro talvez nem precise mais desse pontinho, mas, certamente, enfrentará o Palmeiras com a conhecida motivação de detonar um grande e, de quebra,  qualificar melhor a sua classificação.

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Eu disse na postagem de ontem que Felipão não iria mandar marcar, individualmente, Neymar, mas que o faria em relação a Ganso, e que disponibilizaria Márcio Araújo para a missão.

Não deu outra. Cicinho apoiou menos e guarneceu o setor direito da defesa, contando com a cobertura de Danilo. Neymar, quase anulado, irritou-se com o assédio de Cicinho e com o jogo duro de Danilo.Só não foi expulso pela frouxidão do árbitro que todos estão elogiando, mas que prejudicou bastante o Palmeiras.

Eu só sei que Márcio Araújo anulou Ganso! Completamente!

Em vez de enaltecerem a estupenda atuação de Araújo, simplesmente perfeita do ponto de vista defensivo, os homens da mídia preferem teorizar as suas constatações fictícias e dizer que Ganso não jogou bem e que ainda não voltou à velha forma.

Nunca é o jogador do Palmeiras que joga bem, mas o adverrsário que deixa de jogar bem ou desaprende. Contem outra!

Ganso foi completamente anulado e triturado pela marcação perfeita desse estupendo jogador maranhense, Márcio Araújo, a quem a torcida não faz justiça por melhores que sejam as suas atuações.

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Agora quero que não me levem a mal pela sinceridade.

Com tudo e por tudo, se o Santos vencesse não seria injusto.

Aliás, Felipão também disse isso na entrevista final.

Portanto, fiquemos alegres, sim,  com a vitória, mas não nos deixemos levar pelo arrebatamento do fanatismo cego e considerar que já ganhamos este Paulistão. Muito longe disso!

Ganhamos, sim, e vamos nos orgulhar por isso, mais um clássico em plena Vila Belmiro, mas é só!

Se encontrarmos, novamente, o Santos no octogonal estejam todos certos e cientes de que teremos pela frente um adversário extremamente competitivo e difícil de ser batido.

Não obstante a vitória de ontem, não seremos os favoritos!

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Lincoln merece um capítulo à parte.

Hoje, veterano, Lincoln não é tudo o que muitos imaginam e está muito longe das expectativas douradas da “leal” torcida.

Eu seria um insano se lhe negasse as virtudes técnicas, mas, no futebol de hoje, as virtudes técnicas por si não bastam. Têm de acompanhá-las, sempre as virtudes físicas, sem as quais ninguém pode mais praticar  o futebol de competição.

Procurei com um binóculo o Lincoln dentro de campo e não o consegui encontrar. Felipão fez muito bem em substituí-lo e o fez tardiamente.

Se ele conseguisse chegar ao pico físico dos integrantes do grupo, certamente seria um jogador decisivo. Mas Lincoln não consegue, sequer, igualar-se ao precário nível físico do veterano Assunção.

Aliás, se conseguisse, continuaria na Europa!

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Hoje não dá para criticar Rivaldo. Ele jogou, surpreendentemente, bem.

Ao seu melhor estilo, correu, lutou, marcou, se empenhou, tocou de primeira errando pouco os passes. Fez algumas jogadas de linha de fundo, chegando a arriscar um arremate a gol.

Ninguém discute que Gabriel, individualmente, é melhor, mas na química do estilo Felipão ele parece um reagente melhor e mais apropriado.

Poucos sabem que Rivaldo é meia e tem atuado como lateral-ala para colaborar com Felipão e com o grupo.

Tem faltado confiança Rivaldo e torço para que ele faça logo um gol que poderia ter o poder de adaptá-lo definitivamente ao Palmeiras.

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Kléber, o gladiador, foi, disparadamente, o melhor do clássico. Dentro e fora das quatro linhas.

Com uma atuação bem ao seu estilo, de muita garra, esforço, luta empenho e disposição, acreditando em todas as bolas, chamando para si a responsabilidade, ele, simplesmente, decidiu o clássico.

Fez um gol com a frieza dos grandes matadores, desequilibrou emocionalmente a zaga santista atraindo as faltas e a violência dos adversários que se encheram de cartões. Só não houve expulsões pela frouxidão da arbitragem.

Depois de brilhar no clássico, Kléber também foi muito feliz nas entrevistas, após o jogo.

Cercado por uma multidão de repórteres e falando a dezenas de emissoras de rádio e de tv Kléber falou claramente, explicitamente, algumas verdades que, certamente, não agradaram a turma da imprensa.

Falou da badalação às contratações de Adriano e Luiz Fabiano e disse em alto e bom tom que a imprensa despreza o Palmeiras e nunca admite que seus jogadores têm qualidade.

Disse que não existe o reconhecimento ao trabalho da equipe e que quando o campeonato começou o Palmeiras era tratado de forma desprezível como a quarta força do futebol paulista.

Ele disse mais que mesmo na liderança do campeonato há várias rodadas, o time continua sendo esquecido pela mídia, mas que isso não o incomoda, nem ao grupo, porque o sucesso do Palmeiras é fruto de um trabalho intenso e dedicado sob o comando de Felipão.

Quem sabe, a partir das declarações firmes de Kléber e de outros jogadores, da reação massiva e indignada da mídia palestrina, esse incômodo quadro possa mudar.

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O PIOR DO JOGO?

Alguém tem dúvida de que foi o Keirrison?

No auge do domínio territorial do adversário colocaram-no para jogar,

Eu pensei com os meus botões: “pronto, vamos sair do sufoco porque a partir de agora eles vão jogar só com dez. E saimos mesmo”!

Poderia ser diferente?

Ou voces acham porque que é que alguns setores da crônica insistiam semana passada que o Palmeiras queria o retorno de Keirrison.

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

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RECADO A JOHNNY SAAD

Meu caro Johnny, como é que você pôde deixar o maior e melhor prefixo de esportes do Rádio Brasileiro, por onde passaram os maiores expoentes do Rádio esportivo em todos os tempos, chegar ao ponto em que chegou?

Faça um exame de consciência e veja se há cabimento quando Milton Neves e outros fanfarrões transformam a NOSSA gloriosa Rádio Bandeirantes em um autêntico picadeiro de um circo mambembe de quinta categoria.

O pior, meu caro Johnny é que o circo foi armado também dentro da TV Bandeirantes e é palhaçada do começo ao fim do abominável “Terceiro Tempo” que tinha tudo, aliás, para ser o melhor programa do gênero na TV brasileira.

Quem liga o rádio ou a TV não está interessado nem um pouco nas discussões infantis ou nas brigas de vedetismo ou de imposição de egos e personalidades como as que acontecem rotineiramente, sobretudo entre Milton Neves e Neto.

Tampouco estamos interessados se o Edmundo tem um escritório suntuoso no Rio de Janeiro ou se o Dr. Osmar está com uma gravata bonita.

Menos ainda queremos saber se o diretor de marketing fulano de tal foi aluno do Milton Neves ou trabalhou com ele

A roça de Muzambinho toma conta de dois dos maiores meios de comunicação do país e os ouvintes e telespectadores pedem socorro.

Não, não queremos a demissão de ninguém, muito menos do Milton Neves, um comunicador de excelência, mas que se perde nos desvãos das piadinhas idiotas, grotescas e irritantes. Como humorista ele é ridículo, como apresentador é gráu dez, mas insiste e teima em ser humorista. Quanto desperdício de tempo e de talento.

Aliás, em razão dessa forma de atuar, Milton perdeu, completamente, a enorme credibilidade de que desfrutava antigamente perante os seus ouvintes, telespectadores e o público em geral.

Ele chegou a um ponto em que ninguém consegue mais discernir se ele está falando com seriedade ou se está brincando. Isso é perigoso pra o profissional, mas, principalmente, para o veículo de comunicação.

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Aliás, foi por uma postura de galhofa e de falta de seriedade do Milton, ontem, na Rádio Bandeirantes que meu irmão, que retornava de viagem de São José dos Campos para Pederneiras tirou a sintonia da Band e a transferiu para a nossa inimiga declarada, a sãopaulina Jovem Pan.

Quem estava comentando na Pan? Outro inimigo, um dos piores que o Palmeiras tem na crônica paulistana, Flávio Prado.

Justamente naquele momento Prado criticava o árbitro Vinicius Furlan por não ter expulso Neymar, opinião, aliás, que também é a minha, 

Nem é preciso dizer que meu irmão deixou de ouvir seu narrador favorito, José Silvério, e passou a ouvir a Jovem-Pan, cuja transmissão tinha três ingredientes que o público adora: comedimento, sobriedade e seriedade.

Será que os caras estão mudando?

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