Observatório Alviverde

27/08/2011

O PALMEIRAS JAMAIS PERDEU PARA OS GAMBÁS QUANDO JOGOU EM PRUDENTE!

 

O Palmeiras volta ao interior e enfrenta o Corinthians em Prudente às 16 horas deste domingo.

Eu sempre disse (repito) que qualquer clássico jogado no interior coloca o Palmeiras em vantagem.

Além de ter, frequentemente, a maior torcida presente, o time parece que se solta mais, que joga mais, que rende mais.

Mas a vantagem maior reside em retirar os árbitros da capital, onde eles sofrem terríveis pressões dos dirigentes adversários e, principalmente, da mídia paulistana amestrada pelos bambis e pelos gambás, aquela que detesta o Palmeiras.

É óbvio que, ainda que o jogo seja em Prudente ou em qualquer outra cidade interiorana, a pressão também existe, embora de forma mais difusa e mais branda.

Vocês se lembram deste árbitro? .FLÁVIO RODRIGUES GUERRA.

Flávio é um árbitro que, em um Palmeiras x Bambis, realizado em Ribeirão Preto, ousou marcar dois pênaltis contra os nossos inimigos.

Pergunta boba, tola, idiota, mas absolutamente necessária.

Fosse aquele Palmeiras X Bambis em São Paulo,  Flávio teria ousado apontar os dois tiros-de-rigor contra a bambizada influente e arrogante?

A diretoria do Palmeiras ainda não aprendeu que, nas atuais circunstâncias do futebol paulista, em que o Palmeiras sofre críticas mordazes (ainda que sem motivo) e sucessivas campanhas de descrédito e esvaziamento por parte da mídia paulistana, jogar os clássicos regionais no interior, garante faturamento alto e aumenta a perspectiva dos três pontos?

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VERDÃO INVICTO CONTRA OS GAMBÁS

Como já disse inúmeras vezes. não creio, definitivamente, que as retrospectivas numéricas históricas pesem ou exerçam influência sobre qualquer clássico.

Para que não me chamem de teimoso, com boa-vontade eu concordaria que um tabu, às vezes, pode interferir, levemente, no psicológico de um ou outro jogador mais supersticioso ou imaturo. Nada mais. No grupo todo, jamais!

Via de regra essas coincidências de resultados, hoje em dia, são construídas por grupos diferentes de jogadores, em função da velocidade com que os times se modificam e da enorme rotatividade de atletas.

Antigamente os clubes mantinham seus jogadores por muito mais tempo, em razão, sobretudo, da existência do passe, então um patrimônio do clube, que vinculava os boleiros por longas temporadas aos clubes detentores de seus atestados liberatórios.

É por isso que não atribuo valor técnico às retrospectivas e nem as considero fator de favoritismo, ainda que respeitando quem as aprecia.

Vou citar “en-passant” o resumo dos resultados dos clássicos do Palmeiras em Prudente, simplesmente para que todos os que por aqui postam e a nossa diretoria, sintam como o Palmeiras  é outro time quando atua no interior

Em seis confrontos contra os gambás, o Palmeiras obteve três vitórias e três empates. Contra os bambis, foram dois jogos e duas vitórias, e diante do Santos, um jogo e uma vitória.

Ampliando-se o leque estatístico para Rio Preto, Ribeirão, Araraquara e outras cidades que já receberam os nossos clássicos, notar-se-a que a vantagem é nossa, também por larga margem.

A conclusão a que se chega é a aludida tranqüilidade que toma conta do time quando atuamos na hinterlândia paulista.

Via de regra, temos sempre um público maior, uma cobrança menor (a torcida interiorana não vaia, só incentiva) e, repito, ficamos menos susceptíveis às cobranças, aos deboches  e ao ‘bullying” por parte da mídia paulistana, a pior do Brasil.

Quem gosta dos números e os aprecia entre no site oficial onde há um magnifico trabalho sobre o tema:

http://www.palmeiras.com.br/noticias/2011/08/27/10h01-id5481-palmeiras+jamais+perdeu+para+o+corinthians+atuando+em+prudente+.shtml

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CICINHO, UMA AUSÊNCIA SENTIDA

Os cartões tiraram do “derby” um de nossos principais jogadores, Cicinho.

Sem ele perdemos um ótimo defensor, mas, principalmente, um ala ofensivo categorizado, como poucos do atual futebol brasileiro.

Sua capacidade de drible, seu poder de infiltração, seus ótimos cruzamentos e o seu fôlego de gato farão muita falta esta tarde.

Duvido que Felipão entre com Paulo Henrique e, acredito, deve entrar com Márcio Araújo improvisado.

João Vitor corre por fora na disputa pela posição.

Do outro lado do campo Gérley também não joga, mas será que ele jogaria considerando-se a volta de Gabriel Silva da Seleção Sub-20?

Contra o Vasco quando também não tínhamos Gérley, Gabriel entrou direto e, ao meu sentir, injustamente.

Rivaldo, que havia feito um partidaço  no “choque-rei” e, pela primeira vez desde que chegou ao Palmeiras foi elogiado, por mera questão de justiça deveria ter continuado na condição de titular.

Marcos hoje, é o goleiro, ponto. Deola vai esperar!

Thiago e Henrique, dupla arretada de boa, garante o miolo de zaga.

Conservador que é, pouco dado a alterações, sou convicto de que Felipão manterá o mesmo meio de campo que enfrentou o Vasco, com Chico, Assunção, Valdívia e Luan.

Maicon Leite e Kléber vão compor o nosso ataque e o esquema será o velho e surrado 1-4-2-4..

Sob o aspecto tático, louvando-me nas idiossincrasias de Felipão, estou convencido de que vamos jogar, muito mais, defendendo do que atacando.

Só vamos atacar de forma comedida se tivermos a posse de bola e, ainda assim, sempre com três jogadores na sobra, normalmente os dois zagueiros e o lateral alternativo, pois quando um vai o outro fica.

Mais uma vez teremos Kléber isolado e, como um peixe fora d’água deverá ficar posicionado em um espaço entre dois gigantes da zaga gambática, Chicão e Ralf.

Nessa circunstância, como vem ocorrendo há tempos, Kléber será obngado a fazer constantemente o trabalho de pivô para receber a bola, e só ousará os lances mais agudos ou os arremates,  se conseguir alguma bola limpa na área ou em suas imediações.

Luan, que jogou um pouco mais avançado contra o Vasco, amanhã,  certamente, atuará de forma mais cautelosa.

Maicon Leite ficará à espreita de um lançamento perfeito para arrancar e contra-atacar de forma aguda, Seu trabalho, mais uma vez, será o de deslocar-se continuamente à frente da área adversária.

Aliás, não ficarei nem um pouco surpreso se Scolari entrar, de cara, com Patrik, fechando ainda mais o nosso leque ofensivo.

Entendo que um único jogador tem capacidade para desatar esses nós e mudar os paradigmas do jogo, Valdívia!

Vamos depender muito do desempenho do Mago no que tange à criatividade. Se ele estiver em um dia de inspiração, poderá fazer a diferença e dar aquele “it” ofensivo de que tanto precisamos para vencer mais este “derby”.

Tenho receio, porém, que Scolari o obrigue a marcar e a correr o tempo todo, levando-o ao cansaço e à exaustão precoce.

Se isso acontecer vamos encontrar grandes dificuldades para derrotar o líder do campeonato, um adversário de preparação física privilegiada, difícil de ser batido em qualquer circunstância, mesmo que o jogo seja na cidade talismã do Palmeiras, Presidente Prudente.

QUAL SERIA O TIME IDEAL PARA HOJE À TARDE?

SEM CICINHO VAI FICAR MAIS DIFÍCIL?

VC CONCORDA QUE DEPENDEREMOS MUITO DE VALDÍVIA?

QUAIS SÃO AS NOSSAS CHANCES DE VENCER O DERBY?

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ODE AO PALMEIRAS! O AOV SAÚDA O TIME VERDE MAIS IMPORTANTE DO PLANETA PELOS SEUS 97 ANOS!

 

Meu Verdão, tens o viço das palmeiras altaneiras que te deram este nome.

Eu te quero lá no alto, bem acima dos planaltos, das verdes matas, das flores, da morada dos periquitos que te emprestaram as cores.

Eu te quero para sempre, na alegria ou na dor, na vitória ou na derrota, no Brasil, na “velha bota” ou em qualquer dimensão.

Eu te quero eternamente, no silêncio, na conversa porque és, amado Palestra, um legado de meus ancestrais.

Meu verde, te quero verde, mandando a bola pra rede em jornadas magistrais.

Te idolatro em teu passado, te adoro em meu presente, te desejo em meu futuro.

E, juro, sem furo, no duro, com uma paixão crescente, perdidamente doente, contagiosa e incontida.

Te amei, te amo e te amarei, meu Verdão, e será por toda a vida…

Ontem, na nostalgia, hoje, na tristeza ou na alegria, e até no porvir do amanhã que nos enche de esperanças no afã de vitórias e glórias..

Quero-te sempre assim, meu Palmeiras, altaneiro, otimista, sem nunca perder de vista a história de tuas conquistas que, sei, são nossas, também.

Que perdure eternamente no topo do mundo da bola, a força de nossa escola, a eterna Academia. 

Que paire no ar, sombranceiro, o pavilhão esmeraldino, meu amor desde menino, razão de nossa paixão.

Palmeiras, por mais que te odeiem, te batam, te cuspam, te humilhem, por mais que te infernizem e que te rasguem a camisa, a LEAL torcida avisa que não vai te abandonar… Nunca!

Apesar do jogo bruto, sais da lida absoluto, desse jogo infernal, acima das crises criadas por dirigentes sem alma, acima das crises plantadas pela mídia desleal.

Maior do que todas as crises, maior do que os grandes deslises, maior do que os interesses da cartolagem ambiciosa, maior do que todas as críticas, muito acima das futricas da vil política interna, se pode dizer, afinal: 

Palmeiras como és grande, és ciclópico, gigantesco, és colossal, um portento, és mesmo um monumento, imensurável, imortal …

Eu te amo, meu Palmeiras, muito mais do que a mim ou a minha própria vida.(AD)

PARABÉNS, VERDÃO, PELOS SEUS 97 ANOS DE EXISTÊNCIA!

OBRIGADO, PALMEIRAS, POR VOCÊ EXISTIR! (bh.27/08/11)