Observatório Alviverde

06/05/2015

NOBRE NÃO PODE CONTINUAR OMISSSO DIANTE DE TÃO GRAVES FATOS QUE VITIMARAM O PALMEIRAS!


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Lastimo que, conquanto reconheça as inegáveis virtudes Nobre como administrador, ele não possua um perfil de liderança, apenas de chefia.

A sociologia explica bem a diferença entre líder e chefe, tanto e quanto a psicologia estabelece as diferenças de caracteres entre os seres humanos dotados ou não desses traços, à frente das instituições.

Exigir que Nobre, grande e incontestável chefe, seja, também, grande líder seria o mesmo que exigir que Eurico Miranda, grande líder, fosse um grande chefe.

O ideal seria encontrar-se um ser humano completo, portador de ambos os caracteres, mas isso, raramente, se encontra.

Assim, nem Eurico, per si, vai acertar as contas e a contabilidade do Vasco, tanto e quanto Paulo Nobre, por formação e personalidade, levará o Palmeiras a qualquer contexto de liderança no cenário esportivo.

"Ipso facto", diante de uma situação imutável, inexorável e irreversível, só me resta levantar o assunto motivador da postagem deste blog, hoje, sabendo, antecipadamente, que será restrito à esfera de uma perspectiva abstrata.

Nobre, pelo que os acontecimentos nos revelam, sequer, vai tentar, algo contra a FPF, pois, está provado, não é de sua têmpera.

Tivesse ele a determinação de um palestrino da velha guarda, já teria protestado com força, estardalhaço, veemência e promovido um escândalo, um verdadeiro carnaval contra a FPF  em face do esbulho perpetrado, domingo passado pelo torcedor santista que apitou e definiu o jogo para o time de sua simpatia.

Entretanto, seguindo o mau exemplo da maior parte dos presidentes que o antecederam, Nobre optou por, simbolicamente, tomar em pé igual vaca e quieto que nem filme mudo. Tomou! Até quando os nossos presidentes continuarão quietos e tomarão no cu com dignidade?

Nobre, que já havia se omitido de criar caso quando da indicação de Ceretta, (denunciado por este e por outros blogs da mídia palestrina como suspeito), pela segunda vez, se omitiu.

Mesmo sem estar presente às reuniões do pós jogo, que, certamente existiram, envolvendo Nobre, Mattos, Cícero e Oswaldo, sou convicto de uma coisa:

O presidente foi aconselhado por seus pares a ficar quieto, a não reagir e a não se manifestar em face de todas as armações, prejuízos e ignomínias das quais o Palmeiras foi vitima, sob a alegação de que o clube poderia, ainda, ser mais prejudicado no Campeonato Nacional.

Se ocorreu, nada mais covarde poderia ter sido sugerido ou aconselhado, haja vista que campeonatos e competições estaduais nada têm a ver com campeonatos e competições nacionais. A estrutura, às vezes, se comunica, mas é bem raro!

Tenho certeza de que os convenientes auxiliares de Nobre, diante do salário que ganham, muito acima do mercado, optaram por não brigar. Por que haveriam de brigar?

Para eles é muito mais interessante evitar a inconsequência das crises, que podem colocar seus empregos em risco, nem que, para isso, tenham de estabelecer uma utópica e pretensa política da boa vizinhança.

O Palmeiras, que não se manifestou tempestivamente em relação aos prejuízos incalculáveis de que foi vítima, tem que fazê-lo, de uma forma ou de outra, imediatamente, a fim de demarcar o território de sua influência no futebol de São Paulo.

Para tal, deveria ir com tudo para cima do presidente da FPF e, mais do que, simplesmente, reivindicar, exigir de Reinaldo Carneiro Bastos o pronto afastamento do abominável Coronel Marinho há anos, indevidamente, colocado como o plenipotenciário da arbitragem paulista, posto que ele não é do ramo.

Se não encontrar ressonância em sua solicitação, iniciar, imediatamente, um movimento político opositor, de abrangência estadual visando à presidência da  entidade.

Mas, sabem quando Nobre vai assumir essa atitude? No dia em que o sargento Garcia soltar o zorro. Primeiro, terá de prendê-lo!

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