Observatório Alviverde

04/02/2015

POR QUE O PALMEIRAS NÃO VIROU UMA PORTUGUESA!



 
O distintivo já estava pronto"

Não fosse a LEAL torcida verde, imensa, gigante, pujante e onipresente, e o Palmeiras, de há muito, estaria, inapelavelmente, destruído e transformado pela mídia em uma nova Portuguesa de Desportos. 

Mas não era, exatamente, assim que agourava  -segundo Valdívia, opinião do Mago-, o decadente Milton Neves, em seguidas e intermináveis advertências irônicas, pelo ar, dirigidas ao Verdão e sua torcida? 

Voltar atrás e pedir desculpas à galera palmeirense por difamação, injúria e perseguição ao microfone, ele, - profissionalmente presunçoso e proprietário da verdade-, nunca o fará! 

Se, até hoje, MN não engoliu o que disse, onde é que vai enfiar as suas mordazes e intempestivas palavras disparadas contra o Palmeiras? 

Acho que sei onde ele vai enfiar e você, que me lê, e é inteligente, decerto, sabe, também!

Por isso, sou convicto de que o abominável homem das Neves já está torcendo, de corpo e alma, contra o Verdão, a fim de que as suas profecias se realizem em plenitude! 

A maior parte da mídia, quase a unanimidade, também é assim, age assim ou tende a ser assim!

E o que pensar do que declarou o palmeirense PVC (palmeirense?hahahahaha...), que por seu antipalmeirismo escancarado e exposto, tanto e quanto pelas iniciais abreviadas de seu nome artístico, deveria compor a gangue da RGT, a inimiga número um da SE Palmeiras?

Esse histrião teve a petulância de afirmar em rádio e TV, que a maior rivalidade do futebol paulista, reside no confronto Bambis X Gambás!

Ao expor a falsa tese em programa televisivo, no qual entrevistava Vampeta foi, de pronto, retrucado , corrigido e repreendido pelo entrevistado, que, na qualidade de ex-protagonista, conhece o assunto, melhor do que ele ou qualquer um. 

Com todas as palavras e com a ênfase superlativa que a impropriedade verbal merecia, o ex-volante gambá afirmou, categoricamente, sem medo algum de ferir susceptibilidades, que a maior rivalidade do futebol de São Paulo nunca foi entre São Paulo e Curintia, mas, entre Palmeiras e Curintia. 

Não é à toa que os dois clubes fazem, segundo o imortal Tomas Mazzoni, o "derby paulistano", isto é, o maior acontecimento esportivo da cidade e do estado.

Aquele que pensa que sabe tudo, fique, então, também, sabendo que o Palmeiras é protagonista, também, da segunda maior rivalidade do futebol paulista, definida por Mazzoni como "choque-rei", contra os Bambis, jogo esse que, não sem motivos, muitos chamam de "clássico do ódio".

Felizmente, -isso é o que importa-, apesar dos times fracassados montados, há anos, por dirigentes espertalhões ou incompetentes ...

Apesar dos sucessivos resultados negativos...

Apesar das repetidas temporadas infrutíferas...

Apesar dos sonhos estiolados e frustrados por tantos anos sem título... 

Apesar da perseguição implacável dos tribunais e das arbitragens facciosas, ano a ano, temporada a temporada...

Apesar das campanhas tipo moto-contínuo da mídia gambambi...

Apesar das circunstâncias e apesar de tudo, a  torcida palmeirense continua se multiplicando, em proporções geométricas, do Oiapoque ao Chui, do Rio Moa ao Pontão do Seixas, e, constatadamente, ainda é a terceira maior do país.

Além de tudo isso, a LEAL, por suas marcantes influência e personalidade, conseguiu transferir de forma contagiante, o seu palmeirismo às novas gerações de torcedores, aumentando, oxigenando e renovando a torcida verde em São Paulo, capital e interior e em todos os quadrantes do território brasileiro. 

Alguém tem dúvida de que a torcida palmeirense é  a melhor, a mais escolarizada, a mais esclarecida, a mais rica e a mais bonita torcida do Brasil?

Conquanto a maior parte da mídia trabalhe tanto e tão acintosamente contra o Verdão, agindo de todas as formas possíveis e imagináveis, no sentido de diminuí-lo e de apequená-lo e apesar das largas estiagens de títulos e conquistas, a torcida do Palmeiras logrou transmitir suas emoções e ideais a indiferentes, a amigos, a consanguíneos, sucessores, e a simpatizantes de nossas cores.

Há algum tempo, JukaGambá, diretor-presidente, porta-voz oficial da Curintia-Press e mestre de Chico Lang, anunciou, publicamente, que, na década de 60, de acordo com pesquisas da revista que ele ajudou a matar e sepultar, a torcida do Palmeiras "chegou a ameaçar a liderança do Cu-ríntia".

 À época da pesquisa, porém, ele guardou, escondeu e omitiu, completamente, a informação. 

Só a veiculou após 50 anos, com o objetivo único, claro e específico de denegrir a imagem do Palmeiras, durante um comentário, procurando estigmatizá-lo como um clube em declínio, decadente e que estava perdendo, completamente, a torcida. 

Eu não sei como é que um indivíduo desse naipe pode ser considerado por alguns colegas como um paradigma de classe, como uma referência, como um modelo a ser seguido... Não dá para acreditar!

Da mesma forma também não sei, pois foge do âmbito de minha compreensão e entendimento, constatar que semelhante profissional tem coragem de ir a público, bater no peito e declarar-se neutro, independente e isento no exercício da função jornalística.

E, pior do que isso, arvorar-se em palmatória do mundo, e criticar tudo e a todos, se esquecendo de que ele, tão somente ele, é a causa primeva, isto é, a causa fundamental, a causa das causas, da maioria das mazelas que infelicitam, hoje, o futebol brasileiro. 

Foi ele "o puto que pariu a lei Pelé"! É preciso dizer o que, mais? Ou, mais o que?

Quando um gambazão fanático, notório, finório, e assumido, anuncia que o Palmeiras "chegou a ameaçar o Curintia", é porque o Palmeiras, de fato, reunia um contingente de torcedores muito maior do que o adversário!

Esses dados, por conveniência pessoal e particular dele, cronista-torcedor, jamais foram divulgados.

Hoje, quando constato, através de números frios, concretos e reais, que o Palmeiras ultrapassa a marca dos 90 mil sócio-torcedores e que está no encalço do Inter, a fim de arrebatar-lhe o laurel de clube campeão do segmento, sinto-me redimido do  sofrimento que as circunstâncias e o ambiente do futebol impuseram ao Palmeiras todos esses anos.

Vivemos, neste instante, um momento único, especial e sem precedentes em nossa história. 

Através dele podemos provar, comprovar, ratificar e mostrar, a qualquer que venha a nos ironizar, criticar ou queira nos desafiar, a força e a grandeza da terceira torcida do país e convalidar a nossa real grandeza nos cenários esportivos do Brasil e do exterior.

Enquanto isso, o desinformado diretor da RGT, Marcelo Campos Pinto, imagina, certamente, que o Palmeiras ainda vive o tempo da foto abaixo. 


 Acorda, Marcelo!

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA


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