Observatório Alviverde

16/12/2018

TIME SUB-20 CAMPEÃO NO SUL QUASE MATA O "VÉIO"!


Meus amigos

Vocês não sabem a imensurável felicidade que me dominou a partir da conquista do título da Copa Rio Grande do Sul pelo time sub-20, ontem em Porto Alegre .

Eu, que nunca fui de dar vazão completa aos meus sentimentos, surpreendi-me, e constatei que virei um torcedor daqueles fanáticos, a partir da conquista do importantíssimo torneio gaúcho.

Verti sentidas lágrimas que brotaram-me dos olhos, lavei minha face com elas e, quando menos esperava, senti que lavasse a própria alma. A perda do mesmo título, no ano passado, para os próprios Bambis, pareceu-me, então, que não  houvera acontecido.

Foi, creiam, ao menos para este velho palestino, hoje, também, um palestino velho,  um turbilhão de emoções daquelas às quais chamamos de  emoções dos velhos...

São emoções inenarráveis que a gente vive com a intensidade e o medo de quem não sabe quantas delas ainda viverá, mas tem consciência e sabe, perfeitamente, que não serão tantas assim.

Tudo isso, a um só tempo e em um tempo no qual tudo parece dar certo, levou-me à uma séria reflexão, seguida da inevitável pergunta: Afinal, quem mudou? Mudou o Palmeiras, ou, quem mudou fui Eu?

O Palmeiras eu sei, perfeitamente, que mudou. Mudou, sim, muito, muitíssimo, e para melhor, colocando-se situação de transcendência, em relação aos concorrentes e à frente dos tempos que vivemos e (graças a Deus), na contramão de minhas mais otimistas expectativas.


Não que eu não acreditasse no potencial imensurável do Verdão, mas duvidava da capacidade dos homens que o dirigem em fazer o time retornar à cumeeira do futebol brasileiro.

Como diz vetusta música do Nelson Gonçalves, "com todos os erros, pecados e vícios", daqueles vistos, observados e criticados, àqueles não vistos, não observados, e, consequentemente, não criticados (não existe a administração perfeita), os saldos contábeis, técnicos e financeiros estratosféricos das últimas administrações palmeirenses conduziram o clube à condição de "maior potência econômica do futebol do Brasil".

Quando a este velho escriba, mediante a inevitável chegada da idade, ELE, que, em última análise e ao final de contas, sou EU, só agora, por incrível que pareça, começa a entender mais a transitoriedade da vida material, quando cisma acerca de quantos títulos do Verdão ainda haverá de assistir a eles e desfrutar deles nesta e nas próximas temporadas.

Hoje, o hino alviverde, que a tchurma do Sportv ainda que contrariada, obrigou-se a colocar  no ar, creiam, arrepiou-me da cabeça aos pés. Foi inevitável que a emoção tomasse (inteiramente) conta de meu corpo todo, de maneira emocionante e adrenalizante.

Parabéns aos dirigentes alviverdes e a toda a garotada que faz parte de nossa base pela dedicação, pelo esforço além da conta e pelo respeito às nossas cores na conquista do título do importante torneio gaúcho.

Parabenizo, por extensão, a toda a diretoria do Verdão, ao presidente Gagliotte e toda a equipe.

Agora, necessário se torna que o presidente converse com Felipão e tente (procure) aproveitar compulsoriamente ao menos vinte por cento da garotada da base, a fim de que, paralelamente às novas contratações, o Palmeiras possa ir processando, as necessárias renovações.

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