Observatório Alviverde

26/04/2017

PEÑAROL 2X3 PALMEIRAS; NELSINHO BATISTA VIRA O JOGO!



Veja Peñarol x Palmeiras pela Fox com o palmeirense Nivaldo Prieto, o melhor narrador da atualidade no Brasil.

Comente o jogo durante o andamento do mesmo até que fique pronta a postagem final.

Toda a felicidade possível ao Verdão!
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FIM DO PRIMEIRO TEMPO
PEÑAROL 2 X 0 PALMEIRAS  

Eduardo Batista, simplesmente, confirma tudo o que este blogueiro pensava a seu respeito, isto é, trata-se de um técnico ainda imaturo para dirigir um  clube da grandeza do Palmeiras.

Foi um primeiro tempo ridículo do Verdão em que o time foi vergonhosamente escalado apenas para defender e acabou dominado técnica, física e espiritualmente pelos uruguaios.

O Palmeiras jogou o primeiro tempo todinho recuado e encastelado na defesa, como se fosse um time pequeno, sem a menor capacidade para o toque de bola e pode-se dizer que foi humilhado pelo Peñarol.

Apesar da irregularidade  no lance do primeiro gol uruguaio (falta em Mina) e da arbitragem sempre contrária aos interesses palmeirenses, o placar é justo porque premia o (disparadamente) melhor time em campo, sem qualquer dúvida o aurinegro uruguaio.

A atuação do time de EB neste primeiro tempo foi uma lástima e a saída de um zagueiro ou, até, de Guerra (jogador entregue que só jogou com a bola no pé) para a entrada de Tchê já no intervalo, tanto e quanto a mudança na postura tática do time(razão precípua da vergonha) podem melhorar a equipe.

0 x 2 é o resultado no qual vi mais reações em todos os anos em que acompanho futebol. Ainda que considere pouco provável uma reação, não a descarto se o time, após mexido, crescer espiritualmente em campo!

(comentário escrito no intervalo)
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COMENTÁRIO FINAL:

O Palmeiras, conforme a minha intuição manifesta e escrita com a devida antecedência (acima) no intervalo, virou o jogo em cima do Peñarol e venceu o maior campeão uruguaio e da Libertadores em seu próprio estádio por 2 x 3.

Fica claro que quase tudo aquilo que eu coloquei como condição "sine qua non" para que o Palmeiras reagisse e virasse o marcador acabou ocorrendo. 

A vitória em si foi mera consequência das melhorias táticas, técnicas e, sobretudo, de atitude do grupo.

Para início de conversa, da mesma forma como bati forte em Eduardo Baptista pela péssima performance da equipe no 1º tempo contra o Peñarol, por questão de justiça tenho de elogiá-lo pela reação da equipe tanto e quanto pelas alterações que processou no intervalo, acertadíssimas, mudando, completamente, a tática, o time, a filosofia de jogo, o modo de jogar e, o mais importante, o placar.

A grande crítica que faço ao treinador palmeirense foi a sua visível inação durante todo o 1º tempo quando o Palmeiras tomava um baile do Peñarol, perdia por 0 x 2 e estava prestes a levar outros gols. 

EB, infelizmente, perdeu tempo e não teve coragem suficiente para mexer  de imediato na equipe a fim de tentar mudar o panorama do jogo completamente desfavorável. 

De qualquer forma EB conseguiu reagir no intervalo do jogo e levar o time à vitória mudando algumas peças e alterando a forma de jogar da equipe até então exageradamente defensivista.

A vitória proporciona uma sobrevida a EB no comando do Palmeiras e como eu disse outro dia, esse é um assunto que não somos nós torcedores que iremos decidir.

A diretoria que já havia sinalizado que não está nem aí para as nossas opiniões e palpites ratificou ontem (nem poderia ser diferente) que vai continuar prestigiando o treinador.

A vitória palmeirense de ontem sobre o Peñarol, nas circunstâncias em que foi  obtida, representa o carimbo do passaporte de EB para -no mínimo- mais um razoável lapso de tempo à frente do time do Palmeiras, quer queiram ou não tantos torcedores.

Aliás, a partir da vitória de virada de ontem, tanto e quanto da boa (mas longe ser excepcional) exibição do 2º tempo, sou convicto de que EB emplacará e iniciará o Brasileiro como técnico do Palmeiras.

Apesar do esperneio e do protesto de tantos, parece claro que, em circunstâncias normais, não haverá mudança no comando técnico alviverde até o início do Brasileirão/17.

Em razão disso quero fazer uma sugestão à torcida palmeirense plenamente justificada em razão das iniciativas e atitudes de EB em relação ao jogo de hoje (ontem) 

Ficou claro que tudo o que ele fez melhorou consideravelmente o time, alterou o curso de um jogo decisivo contra o Peñarol e levou o Palmeiras à classificação para a próxima fase do maior campeonato de clubes das Américas. Ou os seus detratores seguirão dizendo que foram os jogadores que fizeram as alterações?

Sugiro que em razão dessa vitória em que houve a influência direta do dedo do treinador (não há como negar) e que trouxe ao Palmeiras a almejada classificação, se dê uma trégua, isto é, um pouco mais de tempo a EB que, afinal de contas, bem ou mal, com erros ou acertos e até com sacrifícios desnecessários como ontem, chegou onde a maior parte dos treinadores que dirigiram o Palmeiras no curso de sua história não conseguiram chegar.

A vitória sobre o Peñarol, nas circunstâncias em que foi obtida, certamente propicia mais amadurecimento ao jovem treinador que tem qualidades, sim, mas ainda pouca experiência e pequeno "know-how para liderar um time da responsabilidade e da grandeza do Palmeiras tanto e quanto do elenco de cobras criadas de que o clube dispõe.

Batistinha hoje (ontem) aprendeu, por exemplo, que o Palmeiras, enquanto instituição, é grande e que na qualidade de time de primeira grandeza do futebol mundial, não pode nunca, jamais e em tempo algum ser defensivista ou retrancado, mas, sob quaisquer circunstâncias, um time sempre ofensivo e ousado e sempre o proponente das melhores iniciativas de ordem tática. 

Gostei muito das declarações e manifestações de Eduardo Batista na coletiva após o jogo, em que ele falou grosso e "peitou" os seus detratores da mídia. Evidencia que ele é portador de algo muito importante para o exercício de sua profissão, personalidade!
 
O PALMEIRAS SÓ JOGOU E EXISTIU NO 2º TEMPO! 
Ao tirar o time da defesa na etapa complementar, EB libertou-o das algemas táticas que o prendiam à defesa e os onze que jogaram o segundo tempo puderam atuar com o mesmo espírito ofensivo que  levou o Verdão aos títulos na temporada passada.

Agora analiso o time e os jogadores apenas em relação ao segundo tempo:

Prass, como sempree, esteve irrepreensível e muito bem.
Jean, espetacular! Basta dizer que os três gols surgiram de seu apoio e passes.
Mina, uma espécie de Luiz Pereira de 2017, foi o grande líder técnico do Palmeiras,
Edu Dracena, firmou-se no 2º tempo e esteve firme sem ser brilhante.
Michel Bastos, seu lugar é na lateral esquerda onde o Verdão não tem jogadores à altura de suas necessidades.
Felipe Melo, jogou com raça, consciência, personalidade e esteve muito bem
Tchê: o pedi no time no 2º tempo. Ele correspondeu às minhas expectativas e mudou a face do jogo.
Guerra: péssimo no 1º tempo (pedi até para que saísse). Foi um dos melhores do 2º tempo.
Róger Guedes: sacrificado taticamente no 1º tempo melhorou no 2º sem jogar o que pode e sabe.
Borja: Sem inspiração limitou-se em correr e lutar.
Keno: Entrou muito no fim e não teve tempo para nada.
Egídio: Continua provando que não é lateral para o Palmeiras.
Victor Hugo: Cumpriu função tática sem render o que sabe e pode. 

Willian: Um dos melhores do time, no mesmo nível de Jean e Tchê.

EDUARDO BATISTA:

Primeiro tempo: Zero
Segundo tempo: Dez
TOTAL: Dez

Dez divididos por dois: cinco
Com cinco, EB passou de fase e continua na Libertadores!  
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CONTINUA O AMADORISMO NO PALMEIRAS!



Conquanto se saiba que o Palmeiras tem um time muito melhor e mais forte do que o Peñarol, que ninguém espere moleza esta noite em Montevidéu.

Além da dificuldade natural de derrotar um adversário uruguaio em seus próprios pagos, o Verdão que temos visto ultimamente parece um time sem ânimo, sem motivação, sem rumo, sem lenço e sem documento.

O que se nota claramente é que já existem arestas entre os jogadores, decorrentes, claro, da falta de comando, cada vez mais clara, mais sentida e mais explícita.

Ontem, por exemplo, a Globo divulgou uma desinteligência entre Felipe Melo e Róger Guedes ocorrida no próprio campo de treinamento, que culminou com a bronca forte do zagueiro, muito mais experiente, sobre o jovem atacante catarinense. 

Tudo, (como negar?) está ligado ao lamentável episódio do castigo que o elenco impôs ao próprio Róger Guedes por ter se evadido da concentração ao tomar conhecimento de que ficaria no banco de reservas.

Os dois episódios evidenciam, realçam e mostram, claramente, que as coisas não andam boas nas entranhas do elenco e que algo podre já existe no reino palmeirense. Não há como negar!

Antes de tudo e com a franqueza que me caracteriza, faço questão de criticar a comissão técnica, a diretoria e o técnico palmeirenses (leia-se: Mattos, Cícero, Gagliotte e, principalmente, Eduardo Batista) pelo erro infantil que cometeram ao permitir que a "punição" do elenco a Guedes fosse filmada, documentada e exibida na TV. Fosse feita em "off" e seria producente.

Entretanto, foi contraproducente -verdadeiro tiro no pé- na medida em que rebaixou e humilhou publicamente o jogador apenado em relação ao grupo! Não pela punição em si, mas, pela divulgação de algo que deveria ter ficado exclusivamente entre os atletas.

Falando francamente, não dá para entender como nossos dirigentes puderam dar tanta munição à mídia... 

É inadmissível que esses fatos ridículos continuem ocorrendo em um futebol que se jacta como profissional.

É interessante que depois de um erro dessa magnitude esses mesmos dirigentes reclamam que a imprensa só fala mal, censura e crítica. Mas queriam o que após perpetrarem uma infantilidade como essa e municiar a imprensa com farto material para críticas? É muita falta de visão!

O ocorrido, ao meu sentir, é, simplesmente, o termômetro que registra a alta temperatura, estratosférica mesmo, vivenciada pelo elenco e que só baixará a níveis suportáveis em caso de (no mínimo) um empate esta noite contra o aurinegro oriental. Mas, do jeito que as coisas andam será que chegaremos lá?

Para que fique bem clara a minha posição em relação ao momento atual vivido pelo Palmeiras, quero deixar claro que EU, particularmente, não engrosso o coro daqueles que, por estarem reivindicando e em muitos casos exigindo a saída de Eduardo Batista, estão torcendo para que o time tropece e perca para o Peñarol esta noite em Montevidéu.

O argumento de muitos segundo o qual um resultado favorável, isto é, no mínimo um empate e, no máximo, uma vitória terá o poder de fixar Eduardo Batista por mais rodadas no comando do time, com repercussões negativas nos próximos meses até o resto do ano, a mim não me serve.

É óbvio que torço para que o Palmeiras contrate alguém muito melhor, mais gabaritado e mais experiente do que EB, mas se a diretoria que, afinal, é quem manda no clube decidir pela permanência dele, eu jamais vou torcer contra o Verdão, hipótese impossível em minha vida. 

Muitos, no entanto, torcem mais por sí, para seus egos, pelo amor-próprio e para que prevaleçam sempre as suas opiniões. É lamentável! Jamais farei isso e espero o mesmo dos torcedores mais lúcidos e que, de fato, amam o Palmeiras!

A RGT, o esgoto a céu aberto da comunicação brasileira, está anunciando que o Peñarol x Palmeiras só será exibido ao vivo para São Paulo Capital e outras poucas praças: interior de São Paulo, região de Varginha MG e RS. 

Mais do que uma vergonha um enorme desrespeito a um time que os globais tanto insistem em destruir.

Mas a Rede Globo, hoje, vai se dar muito mal na audiência pois terá de enfrentar uma concorrente de muito maior classe, competência e gabarito, a Fox Sports.

A Fox transmitirá Peñarol x Palmeiras integralmente e para todo o Brasil e o fará através de seu melhor narrador, Nivaldo Prieto, o melhor do Brasil, infinitas vezes superior e anos-luz à frente do monocórdico secador, quero dizer, narrador-comentarista (ou seria comentarista-narrador?) Cléber Machado, com a substancial vantagem de Prieto ser torcedor do Palmeiras.

Em relação ao time, que não terá Dudu, eu o escalaria assim:

Prass, Jean, Mina, Dracena e Vitor Hugo (Michel Bastos).
Tchê, Felipe Melo, Guerra e Michel Bastos (Willian).
Róger Guedes e Borja!  

COM QUE TIME VOCÊ INICIARIA O JOGO?

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